quinta-feira, outubro 27, 2011

Vale a Pena?


Que o Locaute da NBA continua, todos sabemos. Porém, parece que enfim tudo se encaminha para uma resolução. Muito cedo ainda para falar, mas em breve, é possível que, enfim, tudo se resolva e a NBA volte. Enquanto jogadores, dirigentes e donos de franquias encontram-se sem poder dar declarações, Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, sugeriu uma proposta, no mínimo, curiosa.

O fanfarrão da NBA, dessa vez, propôs uma ressalva ao teto salarial na NBA. Isso mesmo. 30 anos após a política de um piso estipulado para salários e contratações, Cuban tenta revolucionar o esporte americano. O teto salarial continuaria existindo, só que agora, uma franquia poderia, ao pagar uma taxa, ultrapassar os limites desse piso. Fontes dizem que não só Mark Cuban, mas outros três donos de franquias na NBA viram com entusiasmo a nova proposta.

Ainda é muito cedo para se pensar em uma mudança tão brusca na política de salários da NBA. Há muita coisa para se resolver e a discussão sobre o fim ou não do teto salarial para jogadores da NBA é, hoje, pauta secundária para o Comissário David Stern. Sendo o próprio comissário o autor dessa política 30 anos atrás.

A grande questão é: Seria positivo para a NBA? A liga, atualmente, mesmo com o teto salarial estipulado, encontra verdadeiros abismos, tanto técnicos, quanto financeiros, entre algumas franquias. Dar fim a esta política só aumentaria as disparidades. Os times mais ricos tornariam-se hegemônicos e o mais pobres fariam apenas figuração. A NBA correria o risco de tornar-se um pequeno campeonato de 6 a 8 equipes. E, com certeza, David Stern não quer ver isso no momento em que a NBA volta sonhar a ser o 2º esporte norte-americano.

A MLB, diferente da NBA, não possui piso salarial. Times como o New York Yankees, Boston Red Sox e Philadelphia Phillies montam verdadeiros esquadrões, enquanto equipes menos expressivas participam da temporada regular. E só.

Fica a pergunta: O que é melhor? Times repletos de All Stars dominando a liga por seguidos anos ou um campeonato mais equlibrado e competitivo? Por ora, fico com a segunda opção.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Luz no Fim do Túnel?


Sete derrotas consecutivas. Nenhuma vitória. Jogo terrestre ineficiente. Defesa passiva. Quarterbacks que não funcionam. Humilhado após levar 62 pontos, em pleno horário nobre americano.

Há algum tempo atrás esse seria o cenário de times como o Detroit Lions, o Carolina Panthers, o Miami Dolphins. O que ninguém imaginava é que esse retrospecto negativo viria do poderoso Indianapolis Colts. Campeão do Super Bowl XLI, vice do Super Bowl XLIV, dono de um dos melhores elencos da NFL e sempre postulante ao título.

Ok, a equipe não conta com seu principal jogador. Peyton Manning lesionou-se na pré-temporada. Teve de operar o pescoço três vezes. O que antes imaginava-se ser uma lesão que o tiraria por apenas algumas semanas, acabou ceifando toda a sua temporada. Nao só a dele, mas a de todo o Indianapolis Colts.

O pior de tudo é que o time não é ruim. Definitivamente não é time pra brigar nas últimass posições. Conta com um excelente plantel de Receivers. Afinal, ninguém discute a qualidade de Reggie Wayne, Pierre Garçon e Anthony Gonzalez. A defesa tem como líder o bom Robert Mathis. O técnico é discípulo de Tony Dungy, campeão em 2006 pelo próprios Colts.

Mais uma vez, qualquer equipe, seja lá qual for o esporte, sentirá falta da principal estrela da companhia, mas é incrível como o Colts sofre sem Peyton Manning. Enquanto o torcedor chora um ano perdido e sem expectativas, a fatídica temporada 2011/2012 pode abrir os olhos do Indy. Deu pra ver que o time já precisa pensar em uma reposição para Manning.E urgente. O camisa 18 já não é mais nenhum garoto. Mais lesões são inerentes da idade, que com o tempo vai prejudicando tanto a sua forma técnica, quanto física.

O draft do ano que vem é a oportunidade de já projetar a substituição de Manning. Não se sabia que um jogador faria tanta falta a um time. O pescoço do quarterback pode ter feito o Colts perder um ano, mas ganhar muitos outros em um futuro breve.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Até Quando?


Trinta longas horas distribuídas em 3 dias. Muito se conversou entre jogadores, donos das equipes e dirigentes da NBA, mas ainda não há consenso e o basquete norte-americano continua parado por tempo indeterminado.

As duas primeiras semanas da temporada regular e toda a pré-temporada já foram canceladas, o que totaliza um número de mais de 100 jogos. Para piorar, na semana que vem, o comissário geral da NBA, David Stern, deve confirmar a suspensão de mais confrontos. Os tradicionais jogos de Natal já correm risco de não acontecerem e já há quem fale que a NBA pode só voltar na temporada 2012/2013.

Jogadores, donos e dirigentes não admitem ganhar menos dinheiro. É clara a falta de vontade em dialogar. Assim como também é claro que um final feliz está longe de vir. Cada parte joga suas cartas na mesa e não há constrangimento em deixar a situação do jeito que está. Jogadores colocam a culpa no donos, que por sua vez acusam os jogadores.

Enquanto segue a queda de braço nos bastidores da NBA, quem perde com todo esse impasse somos nós, os fãs do melhor basquete do mundo.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Novas caras na sétima rodada da NFL


Por Raphael Martins.


Na NFL três franquias resolveram mudar a cara do ataque, nomeando novos quarter backs nas suas equipes titulares.

O Minnesota Vikings, cansado com as pífias atuações do veterano Donovan McNabb, resolveu dar chance ao novato Christian Ponder eleito o melhor jogador do Senior Bowl de 2011. Ponder tem muito potencial na liderança do Vikings, pois jogava com um esquema de ataque parecido nos (Florida St.) Seminoles.

Carson Palmer, que havia se aposentado pelos Bengals, irá assumir o ataque do Oakland Raiders que perdeu o QB Jason Campbell para o resto da temporada com uma fratura na clavícula.

A terceira franquia a promover uma mudança no seu sistema ofensivo é o Washington Redskins. Após as 4 interceptações de Rex Grossman contra os Eagles no último domingo, a equipe de DC nomeou o veterano John Beck, que disputou a titularidade com Rex durante toda a pré-temporada, como o novo QB titular dos 'Skins.

Veremos se as mudanças surtem efeito já na sétima rodada da liga quando os Vikings enfrentarão os Packers em um clássico da NFC North. Assim como o Oaklan Raiders que também num clássico de divisão pega o KC Chiefs em busca da ponta da AFC West atualmente na mão do San Diego Chargers. Já os Redskins enfrentam o Carolina Panthers da sensação Cam Newton, buscando igualar a campanha do líder da divisão - NY Giants - que não joga nessa semana.