quinta-feira, dezembro 29, 2011

O que vem por aí


E a NFL chega ao fim de sua temporada regular no domingo. Excelente temporada, muitas surpresas e decepções. Os Playoffs já estão batendo na porta. Já em janeiro os melhores times se enfrentam para decidir o SuperBowl em fevereiro. Mas antes disso tudo, o domingo nos guarda a última semana.

Nos EUA, esta semana, só se falou em três tópicos. Tony Romo, Tim Tebow e o Indianapolis Colts. Vamos dar uma rápida passada por estes três assuntos que dominam a reta final da NFL.

Primeiramente Tony Romo. A NFC East será decidida no confronto direto Dallas Cowboys x New York Giants. Jogo no Giants Stadium. De um lado um Giants que já há dois jogos não vem muito bem. De outro o Dallas e o tão falado Tony Romo. Contestado por muitos, mas sempre com a confiança de seus treinadores e do chefão da franquia, Jerry Jones, Romo tem mais uma chance na carreira para provar seu talento como quarterback. O problema é seu histórico em jogos decisivos. Nada positivo.

A pressão é enorme. Romo representa o time de maior torcida na NFL e com umas das melhores linhagens de quarterback de todas as franquias. O último grande deles, Troy Aikman. Duas vezes vencedor do SuperBowl. Romo tem o jogo que pode definir sua carreira. Perder pode significar deixar o Dallas e cravar de vez o rótulo de jogador que não decide quando é preciso decidir. Vencer leva Dallas aos Playoffs e o quarterback do Texas terá mais uma chance de mostrar que pode sim ser grande em Dallas.

Outro assunto mais comentado pela terra do Tio Sam é Tim Tebow. O jovem quarterback, amado por muitos e odiados por tantos outros precisa levar o Broncos a vitória contra o Kansas City Chiefs. Chiefs que quebraram a invencibilidade dos Packers e perderam em jogo apertado na semana passada contra os Raiders. Para aumentar a gelada em que Tebow está, o quarterback de Kansas City nada mais é que Kyle Orton. Sim, o quarterback dispensado por Denver para dar lugar a Tebow. Orton pode conseguir a vingança e eliminar a chance de Denver voltar aos Playoffs. E ainda por cima colocar dúvidas sobre o jogo de Tebow. O quarterback não é unanimidade em Denver. Longe disso. Em pesquisa no maior jornal de Denver, 50% acreditam em Tim. Outros 50% não.

Tim Tebow deixou para trás Tom Brady, Aaron Rodgers, Drew Brees e cia. Não em qualidade ou técnica. Mas essa temporada só se falou na Tebowmania. É inegável que Tebow dá o que falar. Brilhantes e espetaculares viradas nos 4º quartos. Jogador especialista no crunch time. Mas também jogador considerado por muitos incapaz de jogar na NFL. A deficiência de Tim Tebow passando é inegável. E não dá para vencer no futebol americano profissional apenas correndo com a bola oval. Será que ele conseguirá levar os Broncos à pós-temporada ou o carma vai pegar Denver?

Para terminar, a polêmica do Indianapolis Colts. Pior campanha da liga, os Colts com uma derrota asseguram a 1ª escolha do Draft na próxima temporada. Andrew Luck é o jogador a ser escolhido. O quarterback é tido como a maior esperança. O Draft 2012-13 é o mais esperado da última década. Mas e aí? Indianapolis joga para perder? Por mais que não queira Andrew Luck, a 1ª escolha geral garantiria uma excelente moeda de troca para os Colts. Mas existe isso de jogar para perder? O defensor Robert Mathis, do Indianapolis Colts, já disse "Aqui jogamos para vencer". Jogador na NFL é competitivo. Não gosta de perder. Entregar o jogo então nem pensar. Mas pensando a longo prazo. Sim. Uma derrota de Indianapolis seria assegurar melhores temporadas e uma renovação no já envelhecido plantel. O que fazer?

Domingo as curtinas se fecham e todas as perguntas serão respondidas. Aguentar até lá é o maior problema.

domingo, dezembro 25, 2011

Rodada de Natal


Dia 25 de dezembro. Natal. Mas por que não também dia de basquete?

Começou a NBA! Após uma longa espera, a bola finalmente subiu. Em uma rodada com 5 jogos, tivemos alguns destaques, bons jogos, uma lavada e craques se destacando. Na reedição da final do ano passado, Miami passou o carro e ainda deu ré pra cima de Dallas. A diferença chegou a bater na casa dos 35 pontos. Só não foi mais porque tirou o pé. LeBron, mordido, jogou como o All Star que é. Nem de perto lembrou o irreconhecível jogador das finais em junho. 37 pontos, 10 rebotes e 6 assistências. Wade também não ficou atrás. O armados contabilizou 28 pontos, 8 rebotes e 6 assistências. Jogando assim, tem time pra bater o Heat?

Outra boa partida do natal aconteceu em Los Angeles. Um desfigurado Lakers pegou a boa equipe do Bulls. E Rose mostrou porque é o MVP. O Lakers tinha o jogo na mão. Um ponto de vantagem, posse de bola e 20 segundos no relógio. Só que o, até então, irretocável Kobe perdeu a bola. O 24 de Los Angeles deu a bola para Rose marcar um espetacular jumpshot a 5 segundos do cronômetro estourar. Com a chance de redenção, Kobe não foi Kobe e desperdiçou o arremesso.

O Lakers até surpreendeu. Jogou de igual pra igual e chegou a ter 10 pontos de vantagem no 4º quarto. Mostrou uma defesa eficiente em muitos momentos. Gasol foi mais vibrante. E Kobe parece realmente jogar até melhor quando está machucado. Mas não dá para sonhar com o atual elenco de apoio. O Lakers chegou por alguns instantes ter como quinteto Steve Blake, Andrew Goudelock, Metta World Peace (ex-Ron Artest), Troy Murphy e Josh McRoberts. Sim, senhoras e senhores. O terrão do Lakers. E bota terrão nisso. O Lakers agora encara mais 2 jogos seguidos. Um atrás do outro. O elenco é envelhecido. E o time que poderia ter a sua primeira vitória logo de cara contra um poderoso adversário, saiu frustrado de quadra.

Já pelo Chicago, Rose parece ter melhorado a sua maior deficiência. Isso se podemos ver deficiência em jogador tão completo como Derrick. O armador de Chicago estava com a mão calibrada para a linha de 3 pontos. Já Hamilton, peça vital para o encaixe dos Bulls, esteve médio. Ainda é muito cedo para cravar. Mas por esse jogo, Hamilton não é o cara que ajudará Chicago na posição 2.

Já em Orlando x Oklahoma, massacre de Durant e cia. Howard foi pífio. Será que o time não ajuda ou o Superman está com a cabeça já em New Jersey ou Los Angeles? Para mim, ambos.

sábado, dezembro 24, 2011

Nuvem negra


"When it rains, it pours". Ou em português, desgraça pouca é bobagem. A temporada da NBA nem começou, mas já promete ser uma das piores para o astro Kobe Bryant. Dono de 5 anéis, 13 vezes All Star pelo Lakers e MVP das Finais por duas vezes, o camisa 24 vive um verdadeiro inferno astral.

Para começar as mudanças em Los Angeles. Quem dá as cartas por lá agora é o jovem Buss. Dirigente que todos sabem não é o maior fã de Kobe. Não acredita em um futuro Los Angeles com Kobe liderando a franquia. E a maior prova disso foi a contratação de Mike Brown. Não bastasse a árdua tarefa de substituir o Mr. Zen, Phil Jackson, Brown, Brown não é o nome preferido de Kobe. O técnico foi contratado sem a consulta da estrela californiana.

As mudanças no roster do Lakers também não agradaram nem um pouco Kobe. A saída de Lamar até hoje mexe com a cabeça de Bryant. Odom era o cara do vestiário. Amado por todo o plantel. Um dos que brincavam na hora de brincar, mas que também chamava a responsabilidade. Um verdadeiro líder do lockeroom. O Lakers não possui mais essa figura. E apesar de toda a experiência, Kobe não é esse cara, como o próprio já declarou.

Mas como já dito no início, desgraça pouca é bobagem. E bota desgraça nisso. Kobe recentemente teve problemas pessoais. Mais uma vez, problemas conjugais. Sua mulher Vanessa pediu o divórcio e a guarda das duas filhas. Kobe já se viu em situação semelhante em 2005. Acusado de estupro por uma camareira. Mas tudo deu certo na época.

Para piorar tudo, em seu primeiro jogo de pré-temporada, Kobe se machucou. Lesão no pulso. Os torcedores do Lakers que já tinham todos os motivos pra ficarem de cabelo em pé, ganharam mais um. Diz-se que a lesão de Kobe tem recuperação de 3 a 4 semanas. Mas Kobe entra em quadra amanhã contra os Bulls. O Lakers encara 3 jogos seguidos. Tudo o que a lesão de Kobe não precisava. Nem o Lakers. Ainda em formação e sem Bynum por 4 jogos.

Kobe tem pelo menos 3 temporadas jogando em alto nível. Essa temporada deve ser difícil. Muitos jogos em pouquíssimo tempo. Kobe jogará tudo o que sabe e será, mais do que nunca, o dono do time. Como na época em que o craque olhava pro lado e via Smush Parker. Acontece é que não dá para se vencer a liga assim. Ou o Lakers se mexe, ou teremos uma temporada frustrante para os lagoanos. E não esperem Kobe quieto por muito tempo. A conferir.

terça-feira, dezembro 20, 2011

O último invicto caiu


Como já dizia a antiga máxima, "ninguém é perfeito". Nem o Packers. A grande sensação da NFL até aqui, enfim, conheceu seu primeiro revés. A derrota veio após um ano enfileirando vitória atrás de vitória. Os responsáveis por tirar a chance de Green Bay conseguir a temporada perfeita foram os Chiefs.

A grande questão é o que a derrota dos cabeças de queijo pode acarretar. Por um lado, a derrota pode vir a ser positiva. Sim, uma derrota nunca é positiva. Afinal, quem gosta de perder? Mas perder agora pode dar um choque de realidade nos Packers. Ser derrotado por um time tido como inferior pode recompor o time. Mostrar que não há time imbatível. Mesmo com um incrível quarterback vivendo espetacular fase.

O lado negativo da derrota é minar a moral da equipe É sonho de qualquer jogador da NFL triunfar 16 vezes na temporada regular. É colocar o nome na história da liga mais vista e comentada dos EUA. Será que os Packers sentirão a derrota?

Green Bay pode não ter conseguido a tal temporada perfeita. Mas antes uma derrota agora do que em janeiro, quando perder significa voltar pra casa. De mãos vazias. Também não é uma derrota que tira toda a confiança de um time. Sem dúvidas, o Green Bay Packers ainda é o time a ser batido.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Agora vai?


"Os Clippers são sérios candidatos para vencer a Conferência Oeste com Chris Paul 3". Assim Magic Johnson definiu o antigo primo pobre de Los Angeles. Antigo porque o Clippers parece ter finalmente tornado uma potência no Oeste. Quem diria que o Clippers faria frente ao Lakers? E talvez tornar-se até superior.

A chegada de Chris Paul em Los Angeles balança não só o Clippers, mas também o Lakers. Se os lagoanos já estavam ameaçados frente a Conferência, o perigo agora vem da própria cidade. A hegemonia amarela e roxa pode estar finalmente chegando ao fim. A troca deve ser positiva para os dois times. O Clippers obviamente por adicionar um all star no seu plantel. O Lakers por se ver na obrigação de se mexer para conseguir reforços de peso.

Chris Paul e Blake Griffin só vão faltar fazer chover essa temporada. Isso se o já conhecido azar da franquia ajudar. O Clippers é conhecido por enfileirar lesões e zicas. Uma atrás da outra. Por ora, o que se sabe é que a nova dupla vai dar trabalho. It's Showtime! Só que agora o show vem de outro lado.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

As tranqueiras


Seguem as transferências na NBA. E também seguem as tentativas do Lakers de se livrar de praticamente toda a sua frontline. Lamar Odom já foi. Por uma simples escolha de 2ª rodada de Dallas e mais U$9 milhões. 2ª escolha essa que não traz ninguém que realmente faça a diferença. Dallas é hoje o atual campeão. Muito se contestou. Lamar é o atual 6º homem da liga e era peça chave de Los Angeles.

O que não se sabe é que Odom vinha de alguns problemas pessoais. Reapresentou-se no training camp de Los Angeles muito mal. Acima do peso. Lamar parece estar mais interessado no reality show ao lado de sua esposa, do que com a ética de trabalho. Recentemente também atropelou um pedestre, que veio a falecer, posteriormente, no hospital. Após saber que estaria envolvido em uma troca por CP3, pediu a troca. O Lakers, de mãos atadas, teve de aceitar. Lamar foi importante na temporada passada. Indiscutível. Mas as perspectivas para 2011-12 não eram lá tão boas.

Com as trocas vetadas, o Lakers também manteve Gasol e Bynum. O primeiro ainda tem mais 3 anos de contrato. U$57 milhões garantidos. Isso para um jogador que já tem 31 anos. E a idade na NBA pesa. Já Bynum, ainda é muito jovem. Mas é perseguidos por lesões. Uma atrás da outra. Seus joelhos ainda são os mesmos? Não se sabe se algum dia ele será o pivô que imaginou que seria. A certeza que se tem é que Bynum leva U$15 milhões essa temporada e mais U$16 milhões na última.

Além da frontline, que tal os contratos de Luke Walton, Steve Blake e Meta World Peace (O ex-Ron Artest) ? U$12 milhões, U$16 milhões e U$21 milhões, respectivamente. A família Buss está louquinha para se livrar das tranqueiras lagoanas. O problema é: Tem quem as queira?

domingo, dezembro 11, 2011

Melou...


Troca vetada. David Stern pôs fim ao sonho do Lakers de contar com Chris Paul. Não só CP3, mas também um time que teria três estrelas. Kobe, Paul e Howard. A troca faria com que o Lakers pudesse adquirir o superpivô.

A pressão em cima de Stern foi grande. O principal motivo do lockout ter se instalado estaria de volta. Times com dinheiro, cada vez mais, monopolizando a liga. E times não expressivos sendo apenas figurantes e se afundando em dívidas e mais dívidas. O comissário geral da NBA alegou "basketball reasons" para vetar a troca. Mas o que se sabe mesmo é que Paul só não vestirá o uniforme do Lakers pela grande pressão dos donos das franquias sobre o chefão da NBA.

Nunca uma troca havia sido vetada. Surgem as famosas teorias da conspiração. A de que Stern quer prejudicar o Lakers. Lamar já deixou Los Angeles. Pegou o avião e embarcou para Dallas por uma simples escolha no Draft. Mark Cuban, dono do Mavericks, dessa vez não chiou. (Fontes dizem que ele foi um dos que mais pressionaram Stern pelo veto). As moedas de troca agora são Bynum e Gasol. O Lakers vai pra cima de Howard. O Magic aceitará um Gasol com 31 anos? O Magic aceitará um Bynum que pouco joga e muito se machuca? A temporada do time da Califórnia torna-se uma incógnita.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Showtime?


Dallas é melhor. Oklahoma idem. Já não é de hoje que o Lakers não é mais a melhor equipe do Oeste. Kobe e cia foram varridos contra o atual campeão. No jogo 4, o Lakers se viu massacrado e entregue. 30 pontos de vantagem. Fora o baile.

Muito se falou sobre o que poderia acontecer com a equipe californiana. Veio o locaute. Tudo se calou. Os boatos de trocas e assinaturas de free agents esfriaram. Falou-se por meses apenas de contratos e reuniões. Tudo acertado, voltam os boatos. E que boatos!

Fontes afirmam que Los Angeles vai pra cima de reforços. Os badalados Dwight Howard e Chris Paul. Não apenas um deles. O objetivo é juntar ao roster do Lakers os dois. Custe o que custar. O único intocável é Kobe Bryant. E aí que está o perigo. Kobe já não gostou da contratação de Mike Brown, como substituto do Mr. Zem, Phil Jackson. Kobe também já manifestou interesse na manutenção de Gasol e Bynum para o garrafão. Disse estar feliz com o time. O Lakers ainda pode ser campeão é o que afirma o camisa 24. Mas pode? O Lakers do ano passsado foi um time sem espírito. Que vivia da promessa que os Playoffs chegariam e tudo mudaria. Que nada. Vitórias apertadas e o varrida para o Mavericks.

Acredito, sim, que uma mexida viria bem. Mas as chegadas de Howard e Paul são improváveis. E então? Entre o pivô mais dominante da Liga e um dos armadores mais talentosos, quem o Lakers deveria pegar? Howard traria a força ofensiva que falta ao garrafão do Lakers. Alguém ainda confia na saúde de Andrew Bynum? Alguém ainda acredita que Gasol pode vir a ser o jogador marcador ou aquele que parta pra cima e imponha respeito ao adversário?

Por outro lado temos Chris Paul. Há quanto tempo não se vê um time do Lakers com um armador que, de fato, desequilibre? É o que falta hoje ao plantel de Los Angeles. Para conseguí-lo, é preciso abrir mão de pelo menos dois dos Big Men. E New Orleands quer Bynum? E Gasol seria o número 5 da equipe californiana? E a falta que Lamar faria?

O Lakers é grande e precisa voltar a vencer. Ainda também acredito que com Odom jogando na posição 3, um Gasol valente e Bynum saudável, o time do Lakers ainda é bastante competitivo. Um dos reforços viria para fortalecer o time de um lado, mas poderia prejudicar de outro. Principalmente se confirmada a vinda de Paul. É aguardar para ver. A NBA volta em 25 de dezembro.