segunda-feira, abril 30, 2012

Ainda dá?


Um dos confrontos mais esperados nesse início de Playoffs era, sem dúvidas, o jogo entre New York Knicks e Miami Heat. O Heat vem com toda a pressão de conquistar o 1º título para LeBron James. Já o Knicks vem mal classifcado, mas é uma das equipes com mais potencial no Leste. O Knicks também vinha de uma série interessante de jogos, com a volta de Stoudemire e um Carmelo Anthony comendo a bola. Jogo duro e série disputadíssima, certo? Bem, pelo o que foi o 1º jogo da série. Nada disso.

O New York Knicks simplesmente não viu a cor da bola. Na Flórida, só entrou em quadra um time. E este time foi o Miami Heat. Se todos os olhares estão voltados para como LeBron irá jogar nos Playoffs, a primeira impressão do, provável, MVP da temporada foi excelente. James anotou 32 pontos e dominou completamente a equipe de Nova York.

Mas mais que a atuação de LeBron e do Miami, surpreendente mesmo foi ver a patética atuação do Knicks. Os titulares não passaram de 30 pontos. LeBron James teve mais pontos que todo o quinteto principal de New York. A estrela da companhia, Carmelo Anthony, acertou apenas 3 de 15 arremessos de quadra. Com tudo isto que está jogou o Miami e o que não jogou o Knicks, dá para dizer que acabou?

Que seria uma série extremamente complicada para o time de Manhattan, todos sabiam. Miami é um time encaixado e que conta com dois dos principais jogadores da NBA. Previu-se uma série parelha pelo momento que ambos os times viviam. O Knicks bem e um Miami oscilante. Só não contavam com a vontade que Miami entrou em quadra, no dia 28.

Os números do New York Knicks assustam também. Stoudemire teve apenas 2 arremessos, durante 32 minutos que esteve em quadra. Foram 24 turnovers o jogo todo. No 2º quarto o Miami fez 30 pontos, enquanto o Knicks fez apenas 13.

Só é possível imaginar, hoje, um New York Knicks vencendo com atuações soberbas de Carmelo. Chandler precisa voltar urgentemente. Amar'e também não pode se esconder. O Knicks tem de ser menos passivo e jogar de igual para igual com Miami. A lesão de Shumpert é bem sentida, já que o jovem era quem melhor marcava por lá. A volta de Lin deve acontecer somente na próxima temporada. Landry Fields precisa se esconder menos e J.R. Smith ser menos forçado a criar, e sim, passar mais.

O jogo 4 entre as duas equipes acontece no domingo. Se Nova York quiser ter alguma chance até lá, vai precisar mudar muito. Caso contrário, arrisca ser varrido por LeBron e cia.

sexta-feira, abril 27, 2012

NBA Playoffs


Assim ficou o desenho dos Playoffs da NBA.

Palpites de Semifinais: Spurs x Clippers, Lakers x Thunder, Bulls x Celtics e Pacers x Heat

quinta-feira, abril 26, 2012

Balanço Geral


Chega ao fim hoje a temporada da NBA. Se pararmos pra pensar, olharmos lá atrás, uma temporada que quase não aconteceu. Divergências entre donos das equipes e jogadores. Um acordo que não saía de jeito nenhum. Que levou a temporada deste ano não ter 82 jogos, mas sim, 66 confrontos. Temporada que como todas as outras contou com bons e maus momentos.

Temporada que teve a volta do San Antonio Spurs e o Boston Celtics como uns dos melhores times da Liga. Ambas equipes cresceram muito após o All Star Game. Boston, desde o Jogo das Estrelas, teve o melhor retrospecto da NBA. Já o Spurs conquistou o Oeste quando não se esperava mais nada de um time envelhecido. Tony Parker hoje vive seu melhor momento em anos de carreira. Tim Duncan, agora coadjuvante, é extremamente consistente, e o elenco mostra força, já que mesmo na ausência de Manu Ginobili, esteve lá e garantiu o topo do Oeste. Quem iria dizer no início da temporada que o Spurs sobrepujaria a juventude e qualidade do Thunder?

A temporada também contou com as boas participações de Miami e Chicago que lideraram o Leste do início ao fim. O Bulls teve que lidar sem o principal jogador, Derrick Rose, que passou boa parte do tempo lesionado. Apareceram pro jogo Luol Deng e Carlos Boozer e estes deram conta do recado.

Pelo lado do Miami, a missão era se recuperar do baque pós-final da temporada passada. Derrota para o Dallas Mavericks com atuação abaixo da média. LeBron amarelando e perdendo a chance de gritar "É campeão!" pela 1ª vez na carreira. Miami  se recuperou e foi dominante. Também jogou sem Dwyane Wade muitos jogos. LeBron foi o MVP da temporada. Tá certo que nada disso valeu, caso o título não venha, mas as coisas parecem estar no caminho certo.

Já o Thunder é há alguns anos a promessa da NBA. Todo ano parece que vai. Será que 2012 é o ano de deixar de ser promessa e virar realidade? Com início irrepreensível, mas final oscilante, ainda não dá para saber. Kevin Durant continua impecável. É hoje o melhor jogador da NBA, mas Westbrook... Anda chutando mais que o próprio Durant. Não encaixa como armador. Tem velocidade, mas prende demais o jogo. Pode ser um risco para Oklahoma.

Ainda no Oeste, o Lakers teve uma temporada de reconstrução. Após anos de Phil Jackson, Mike Brown deu lugar ao Mr.Zen. Kobe, mesmo em sua 16ª temporada e com 33 anos, mostrou ainda ter gás no tanque. Tornou-se o 5º maior pontuador da história da NBA. O novo gerenciamento da equipe de Los Angeles também causou problemas. Ninguém gostou de ver Lamar Odom deixar o time por alguns milhões de dólares. Fisher também deixou a equipe, mas Gasol e Bynum foram mantidos. Bynum não se sabe até quando, já que declarou guerra ao técnico Mike Brown, após muitas divergências ao longo do ano.

Também em Los Angeles, o Clippers deixou de ser o Clippers. O time vai aos Playoffs mais forte como nunca. Créditos a Chris Paul que transformou o time. De uma das piores equipes da NBA, levou o time a ser um dos favoritos ao caneco. Some isto a um Blake Griffin mais maduro e aí está o ex-primo pobre de Los Angeles.

Voltando ao Leste, Orlando manteve Dwight Howard. Howard consolida, cada vez mais, seu nome como grande ídolo do Magic. Mas o pivô terá de passar por uma cirurgia nas costas e volta apenas ano que vem. A certeza é que a equipe da Flórida não terá mais o técnico Stan Van Gundy. A corda vai arrebentar o lado mais fraco e o Orlando terá novo técnico, após a briga entre Howard e Van Gundy.

Agora nada na NBA foi tão bom de se ver como a Linsanity. O fenônemo global causado pelo asiático Jeremy Lin foi, sem dúvida alguma, o melhor da temporada 2011-12. Talvez não a maior febre do esporte mundial, porque também lá nos EUA tivemos a Tebowmania. Como em um conto de fadas, Jeremy Lin saiu de uma Liga secundária, não foi draftado, passou por dois times e entrou em uma fria enorme. Ser armador do New York Knicks. Com um simples detalhe: Em plena crise. Todos adoram torcer pelo improváel e com Lin não foi diferente.

Com um palco como a cidade de Nova York, Jeremy Lin foi incrível. Conseguiu suportar a pressão. Levou o Knicks de volta às vitórias, mesmo sem Amar'e Stoudemire e Carmelo Anthony. Uma pena que tão rápida como a ascensão meteórica, também foi a lesão que lhe custou toda a temporada regular. O mundo viu o rosto de Jeremy Lin. Fosse no jornal, revista, TV, internet.... Só deu Jeremy Lin. Sensação global. Uma pena que não tivemos a chance de ver como o conto de fadas terminaria. Se com um final feliz ou não. Isso se, de fato, terminaria...

A NBA 2011-12 foi, basicamente, isso. Foi muito bom acompanhar o melhor basquete do mundo e agora a tendência é só melhorar. Playoffs e Finais. Mais perguntas virão. A principal é se LeBron conseguirá, enfim, vencer o tão sonhado anel. Será? A certeza é uma só. Ainda bem que a NBA existe.


terça-feira, abril 24, 2012

Outra Mancha?


E a coisa não anda nada boa lá pela Louisiana. Não bastasse o sistema que recompensava jogadores por lesionar adversários, o New Orleans Saints se vê agora em outro problema. A denúncia da vez agora é uma possível escuta instalada na sala do GM Mickey Loomis, no Superdome, que permitia o GM dos Saints escutar o rádio do time rival, entre os anos 2002 e 2004

A NFL não sabia de nada, até ontem, quando a notícia foi revelada pela ESPN americana. A Liga ainda não se posicionou, já que o FBI e a polícia da Louisiana investigam o caso, mas o Washington Post afirmou que a o comissário Roger Goodell deve tomar fortes providências, em caso de a acusação provar ser verdadeira.

Apesar da acusação, Roger Goodell disse não acreditar na acusação, já que segundo o comissário, a tecnologia da Liga não permitiria que o rádio fosse grampeado. Já o principal acusado, Mickey Loomis negou todas as acusações. "A história é completamente falsa. Tenho um monitor que mostra as estatísticas do jogo, uma pequena televisão com a transmissão e um fone de ouvido que uso para escutar o rádio. Isso nunca aconteceu", afirmou o GM.

Já o técnico interino em coletiva também repudiou qualquer acusação contra o New Orleans Saints. Joe Vitt classificou a acusação como irresponsável "Não acredito que seja verdade. É completamente ridículo. É impossível", disse o treinador.

A situação do Saints a cada dia vai ficando pior. De time queridinho da NFL, em virtude de tudo que a cidade passou, passa a ser agora um time visto como equipe que joga sujo. Durante o tempo que a escuta possivelmente esteve instalada, o Saints venceu 12 jogos e perdeu outros 12. As fontes que informaram a ESPN sobre as escutas, disseram que durante o drama do furacão Katrina, a escuta foi retirada.

Vale lembrar que em 2007, o New England Patriots foi multado em 250 mil dólares e o técnico Bill Belichek em 500 mil dólares, por filmar treinos do New York Jets, no que foi conhecido como Spygate.

Ainda é preciso investigar, mas o New Orleans Saints vive um momento negro na história da sua franquia.

segunda-feira, abril 23, 2012

O Potencial do Knicks


Com a vaga assegurada nos Playoffs,  resta saber se o New York Knicks encara o Chicago Bulls ou o Miami Heat. Independente de quem seja, é uma pedreira. Bulls e Heats são duas das melhores equipes da NBA. Uma bucha enorme para o Knicks. O que nos leva a uma pergunta: Até onde pode chegar a equipe nova iorquina nos Playoffs?

Os números não ajudam em nada o Knicks. Na temporada regular, são 14 vitórias e 20 derrotas contra times com mais vitórias que derrotas. Já jogando fora de casa, o Knicks tem 13 vitórias e 19 derrotas, o que significa o pior retrospecto jogando fora por um time classificado para os Playoffs no Leste. Números que assustam. O Knicks nos Playoffs vão encarar times que mais vencem do que perdem. Também enfrentará times que será preciso vencer fora de casa.

Se os números não são favoráveis, o que vemos em quadra é um pouco diferente. Apesar de ser a maior montanha-russa da NBA, em 2011-12, o momento vivido hoje é muito bom. Mike Woodsen caiu de paraquedas como treinador interino por lá e parece ter se encaixado muito bem. Deu poder defensivo a um time que não marcava ninguém há 3 anos. Carmelo vive um momento mágico na carreira. Ontem mesmo foram 39 pontos e 10 rebotes contra o Atlanta Hawks. Também contra o Hawks apareceu Amar'e Stoudemire. Com uma exibição consistente e longe de levantar suspeitas sobre sua condição física, Stat anotou 22 pontos e pegou 12 rebotes.

A grande dúvida quando to elenco do Knicks é o que acontece com Jeremy Lin. Uma lesão no joelho parou a sensação da NBA. Já são 2 meses fora, o que não é costume para uma lesão como ele teve. Não há notícias sobre sua recuperação e há quem diga que ele pode, inclusive, perder os Playoffs. Apesar dos turnovers, a adição de Lin viria a cair como uma luva. Além de movimentar a NBA, traria mais uma força ao ataque rápido do New York Knicks, já que Baron Davis não anda muito bem como armdor principal da equipe do Madison Square Garden.

O New York Knicks é sem dúvida uma das equipes com maior potencial no Leste. Talvez seja de toda a NBA. Mas potencial não ganha jogo. Potencial é indicativo de que você ainda não ganhou nada. Pegar Miami ou Chicago não será nada fácil, mas o torcedor pode sonhar.

sexta-feira, abril 20, 2012

As Estrelas de Volta. E agora?


Três times e três desfalques. Chicago Bulls, New York Knicks e Los Angeles Lakers jogam sem as principais estrelas, no momento. Lakers e Bulls principalmente. Em Nova York, a estrela da companhia ainda é Carmelo. Mas não dá para negar a falta que Amar'e faz. Já Los Angeles e Chicago vão se virando como dá sem Kobe e Rose.

Mas por incrível que pareça, as duas equipes parecem estar melhores do que quando contavam com seus All Stars. O Lakers então nem se fala. Gasol e Bynum vivem ótimos momentos. Finalmente começaram a  ser temidos. Porque nenhum time no mundo conta com dois jogadores no garrafão tão talentosos como o Lakers. E o que falar de Ron Artest com 16 pontos por jogo? 

A equipe do Lakers é outra sem Kobe. Mas ele volta hoje contra o Spurs. E o que esperar? Kobe voltará dando chance aos big men de Los Angeles ou voltará chutando 30 bolas por jogo? O Mamba não é bobo e sabe que não se deve mudar o que está dando certo. É óbvio que Kobe terá mais tempo e arremessos e, consequentemente, a produção de Gasol e Bynum deve diminuir. Mas dá para conciliar o seu ímpeto ofensivo com os outros jogadores.

Já em Nova York, Amar'e está de volta. E o torcedor do Knicks deve agradecer. E muito. Ter Stoudemire de volta ao time é ter mais opção ofensiva e mais uma ameaça para a defesa adversária. É verdade também que o Knicks vem muito bem. Garantiu a ida aos Playoffs e Carmelo joga, talvez, o melhor basquete de sua vida. Mas ter um jogador do calibre de Amar'e de volta é sempre bem vindo. Isso sem contar com Jeremy Lin. Sim. A sensação da NBA deve voltar contra Miami.

Já em Chicago, Rose não volta hoje, mas deve jogar nos próximos dias. Um Rose 100% todos sabemos do que é capaz. Mas o Bulls está montadinho sem ele. Encarou equipes rivais do Leste e Oeste sem o MVP e não fez feio. Pelo contrário. Ganhou seus jogos e se tornou o número 1 do Leste, mesmo sem a estrela. Rose dá mais velocidade e energia ao time, mas o ataque do Bulls fica mais centralizado em suas mãos.

Essa é a NBA. A liga em que nem sempre se joga tão bem quando a estrela está dentro de quadra. Longe de achar que Lakers, Bulls e Knicks devem abrir mão de Kobe, Rose e Stoudemire. Estaria louco. Craque é craque e quem não quer ter um craque? Mas vale a constatação.

quinta-feira, abril 19, 2012

Problemas na Flórida


Se antes eram só boatos a briga entre Dwight Howard e o técnico do Orlando Magic, Stan Van Gundy, agora parece que realmente existe um problema na Flórida. Fontes dizem que a estrela de Orlando deu um ultimato. Escolher entre ele ou Van Gundy. O superpivô ameaçou não entrar em quadra no fim da temporada regular e nos Playoffs, caso o técnico seja mantido.

E na NBA, por mais que o jogador esteja errado, em um duelo "Estrela x Técnico" a corda acaba sempre tendendo para o lado do jogador. E não que isto esteja errado. Afinal, quem entra em quadra é o jogador. Ainda mais a estrela. Dwight Howard levantou de volta a franquia do Orlando Magic. Se Orlando hoje construiu uma nova arena e é um time respeitado, deve quase que tudo ao seu pivô. Não fosse ele, as coisas estariam bem diferentes por lá.

Mas também é preciso ver o outro lado. Apesar do jogador ter maior peso, não dá para mitificá-lo. Howard está errado. E muito. Tem contrato com Orlando e deve cumprí-lo, gostando ou não do técnico. Orlando vendeu ingressos, a TV comprou jogos, torcedores gastaram seu dinheiro com camisas e outros itens. Todos esperam ver Howard em quadra. Brigado ou não com Van Gundy. Porque hoje, querendo ou não, Orlando é Dwight Howard.

Não acredito que D12 se recuse a jogar. Seria se queimar com a torcida e mídia, além de ruir a lua de mel que vive, no momento, por lá. Poderia ser uma grande fratura em seu impecável currículo. Howard não é bobo e sabe que, cedo ou tarde, Van Gundy sairá de Orlando. Basta esperar.

quarta-feira, abril 18, 2012

E Quando Kobe Voltar?


Já são quatro vitórias e duas derrotas. Esse é o retrospecto do Los Angeles Lakers sem a estrela Kobe Bryant. A equipe venceu times como San Antonio e Dallas. Mostrou um bom basquete. Gasol e Bynum despertaram e estão em seus melhores momentos na temporada. O Lakers é um time que mostra vontade e comprometimento. Parece querer voltar a ser potência no Oeste que já foi um dia. Mesmo sem Kobe.

Mas Kobe voltará ainda nesta temporada. Sua lesão não é grave e o tempo de recuperação está acabando. Bom período de tempo para recarregar as baterias para os Playoffs de maio. E quando Kobe retornar? Como fica o Los Angeles Lakers? O que esperar da sua volta?

Primeiro é preciso saber que estamos falando de Kobe Bryant. E de Kobe nunca se duvida de nada. Simplesmente pelo Black Mamba ser gênio. Kobe voltará como saiu. Sendo um jogador que mesmo com 16 temporadas na bagagem e 33 anos nas costas, ainda é um dos melhores jogadores da NBA. Jogador que é líder em média de pontos por jogo, com 28, e briga, inclusive, pelo MVP da temporada regular.

Kobe voltará ao time e veremos como irá se adaptar ao novo Lakers. O Lakers sem o camisa 24 teve Andrew Bynum e Pau Gasol extremamente participativos. Dividiram a liderança do time e mostraram o porquê deles formarem a dupla mais temida no garrafão. Antes da lesão, Kobe estava passando pouco para eles e arriscando muitos chutes. Terá de mudar agora.

E Kobe não é orgulhoso para deixar de ver isto. A chance de vitória do Lakers é usando seu trio ofensivo. Kobe não poderá mais chutar 25-30 bolas por jogo. E Kobe muito provavelmente fará isso. Só quando for preciso decidir que ele será o jogador fominho e que coloca a bola debaixo do braço. Até lá, a inteligência do Black Mamba irá mostrar o certo a ser feito. Se for preciso passar e chutar menos para vencer, assim será.

O Lakers tem um final de temporada muito superior ao início. Está com cara de time. A volta de Kobe reforça a equipe. Afinal, estamos falando de Kobe Bryant. Um Kobe participativo significa problemas para a defesa adversária, já que o foco não passa a ser somente ele. A volta da estrela não é esperada só pela equipe e pelos torcedores, mas também por quem quer ver até onde o Los Angeles Lakers pode chegar.

terça-feira, abril 17, 2012

Sanchez + Tebow: Vai?


Os treinamentos da NFL ainda estão longe de começarem, mas se já há algo quase definido por lá é como jogará o New York Jets, na temporada 2012-13. Ainda não está cravado, mas Rex Ryan deve optar por um ataque que alterne entre Tim Tebow e Mark Sanchez. Sim, o técnico do Jets deve usar a mais nova aquisição do New York Jets logo de cara.

A grande questão é: Como fazer que um ataque com dois QBs funcione? A NFL nunca viu um sistema assim que tenha dado resultados. Nunca um time foi campeão jogando como os Jets pretendem jogar. Alternar dois quarterbacks pode representar também um grande problema. O sistema que Rex Ryan quer implantar tem controvérsia na sua essência.

Começa-se o jogo com um QB e logo se tira, quando ele estiver mal. Qual a confiança que o QB substituído terá? E o quarterback na NFL precisa estar confiante. É uma posição que exige precisão cirúrgica. E um jogador desequilibrado ou mal emocionalmente não conseguirá cumprir com eficiência.

Há quem defenda que 2 QBs poderia surpreender as defesas. Mas será mesmo? Todos sabem que com Tebow em campo, você pode esperar corridas. Com Sanchez, o passe. Ou seja, em vez de surpreender, acabaria deixando o trabalho da linha de defesa adversária mais fácil.

Outra questão é: Quem usar em situações decisivas? Tim Tebow, que se acostumou a desafiar o impossível, ou Mark Sanchez, que não tem lá muito histórico em decidir jogos? A resposta mais óbvia seria Tebow, mas assim voltamos à questão da confiança. Que confiança Sanchez teria em seu time e técnico, se no momento em que ele pode brilhar e que o time mais precisa de boas jogadas, ele é sacado?

Outra dúvida é se Rex Ryan realmente acredita em Mark Sanchez. Ryan sempre gostou de dominar o jogo terrestre e apostar que a defesa traga vitórias. Justamente o que Tebow pode oferecer. Quando Sanchez passou a bola, vimos um QB mediano, errando bastante e, graças isso, um motim contra o quarterback, no vestiário dos Jets, liderado por Santonio Holmes. Diem que a situação por lá se acalmou, mas é bobo pensar que tudo voltou a ficar bem tão rapidamente.

Ter 2 QBs e alternar seu uso é uma novidade interessante. Vai chamar atenção de quem for assistir os jogos dos Jets. Vai trazer mais mídia para o New York Jets. Mas existem altas chances de dar errado. Usar ora um, ora outro QB sginifica que seus lançadores têm deficiências e, consequentemente, seu time tem problemas.

Enquanto Rex Ryan decide o que ele acha melhor para seus comandados, o guard Matt Slauton já deu seu recado "É como ser dois times diferentes, mas até onde eu sei, Sanchez é nosso QB titular". Será?

segunda-feira, abril 16, 2012

A Importância de Stoudemire


"Não sei quando ele vai estar de volta, mas espero que seja o quanto antes". Carmelo Anthony foi enfático após a derrota para o Miami Heat. O "ele" da questão é Amar'e Stoudemire. Carmelo ainda completou dizendo que Amar'e é um dos jogadores chaves para o Knicks e que para que apareçam resultados, a sua volta é crucial.

Nennhum exagero aí. A ideia do Knicks, ano passado, ao trazer ambas as peças foi formar uma equipe composta por dois líderes e All Stars em quadra. Carmelo e Amar'e. Um completando o outro. Mas foi justamente na ausência do pivô, que Anthony resolveu brilhar. O mês de abril vem sendo fantástico para o ala. Carmelo é o líder em Nova York e seus números provam isso. 31.7 pontos de média em abril.

Naturalmente, sem os outros pontuadores lesionados, a bola passa mais pela mão de Carmelo. Bom para Carmelo se firmar como estrela da companhia. Mas não se chega a lugar nenhum na NBA com apenas uma estrela. Por mais que ela esteja jogando o fino. Basta comparar com o adversário do fim de semana. Carmelo Anthony foi bravo, brigou e jogou muito, mas quem venceu foi o Miami Heat do trio LeBron, Wade e Bosh.

Vale lembrar que antes do All Star Game, em fevereiro, Carmelo Anthony estava de fora e Amar'e era o cara. Com médias de 26 pontos por jogo. Na temporada, Stoudemire tem médias de 17 pontos e 8 rebotes por jogo. Números medianos, mas para um jogador que não se sabe em que estado jogou, devido às lesões nas costas e joelhos, são números que chamam a atenção.

Um exército de um homem não vence anéis na liga de basquete americano. E Carmelo sabe bem disso. Não é a toa que quer o quanto antes que Amar'e volte às quadras. Apenas com Melo, o Knicks dificilmente passa da 1º semana de maio. Com a dupla jogando, as chances ainda são pequenas, mas elas passam a existir. Com a dupla, ninguém quer ver o Knicks pela frente.

sexta-feira, abril 13, 2012

Melhor sem Rose?


O Chicago Bulls venceu mais uma na NBA. E não foi contra qualquer time. Bateu o Miami Heat de LeBron, Wade e Bosh, mas o assunto da noite foi a péssima atuação de Derrick Rose. O atual MVP teve apenas 2 pontos em todo o jogo. Foram 13 arremessos de quadra e apenas um foi convertido. Pior jogo da carreira de Rose.

Apesar de ser um talento dos mais finos, é inevitávela a pergunta após a noite de ontem. O Chicago Bulls é um melhor time sem a presença de Derrick Rose? Os números apontam uma vantagem para quem defende esta tese. Rose ficou de fora por 23 jogos esta temporada. E o retrospecto de Chicago é de 16-7. Contra Miami, ontem, o time produziu melhor em quadra e anotou mais pontos, quando Rose viu o jogo do banco.

Mas apesar dos números, Derrick Rose é o MVP do ano passado. Não dá pra esquecer que ele levou o Chicago Bulls até as finais de conferência do Leste. É protagonista e um dos maiores jogadores da NBA hoje. Jogar contra o armador é extremamente desafiador. Rose é explosivo e traz energia para o time. O Chicago Bulls passa a ser uma equipe mais imprevisível e difícil de defender. Não se sabe se Rose parte pra cima ou arremessa.

É bom lembrar também que se Rose é protagonista, já o mesmo não se pode falar de Rip Hamilton, Carlos Boozer ou até mesmo Luol Deng. Estes são jogadores acostumados ao papel de coadjuvantes. O que não quer dizer que sejam fracos, mas não podem ter o papel que Rose tem. Não só não podem, como não conseguiriam cumprir.

Derrick Rose vem de lesão e ninguém sabe como está seu tornozelo. Voltar às quadras não é fácil após tanto tempo fora. Não se pode esperar de um jogador inativo que ele volte comendo a bola e anotando pontos de todas as formas. Seria o ideal, mas isso não existe. Rose, hoje, está longe de ser o MVP ano passado, mas qual torcedor do Bulls quer que ele saia do time? Nem o mais louco.

quinta-feira, abril 12, 2012

Até Onde Vai?


A NBA nunca esteve tão aberta. É impossível, hoje, cravar quem vai levar a melhor e levantar o título em junho. E o Lakers acaba de entrar no mix. Importantíssima a vitória for de casa sobre o San Antonio Spurs. SA vinha como uma das sensações até o momento. 11 vitórias consecutivas. Mas o Lakers foi lá e bateu o time do Texas. Mesmo sem Kobe.

Noite de gala com Andrew Bynum pegando 30 rebotes. O Los Angeles Lakers ontem se credenciou como time que pode, sim, chegar às finais da NBA. É o time que mais tem virórias, atrás apenas do Celtics, após o break do All Star Game. Além disso, Oklahoma não vive um bom momento e o Los Angeles Clippers já perdeu duas vezes para o rival de Los Angeles.

Vale lembrar que o Lakers tem duas coisas que nenhum time da NBA tem. Só o Lakers tem 2 jogadores com mais de 2,10m habilidosos e talentosos como Andrew Bynum e Pau Gasol. Só o Lakers tem um jogador como Kobe Bryant.

Daí pode-se perguntar: O Lakers também tinha este time ano passado e caiu como caiu para Dallas. O time pode até ser bem parecido, mas a postura é outra. Principalmente se olharmos para a defesa. Mike Brown pode ter todos os efeitos, mas é inegável que o time californiano defende com mais gosto agora. Se o fator decisão saiu com Derek Fisher, chegou Ramon Sessions, que mal vestiu o uniforme e já começou a jogar muito.

O fator limitante para o sucesso é o banco. Muito aquém do time principal, dá para dizer que o Lakers chegará até onde seu banco o levar. Já que não se duvida da qualidade dos 5 titulares.

A volta de um Kobe saudável também é fundamental para a equação do sucesso dar certo. Não aquele Kobe que chuta 30 bolas por jogo e tenta decidir tudo sozinho. Mas aquele Kobe que sabe a hora certa de arremessar, de passar e de segurar o jogo. O Kobe 6 vezes campeão da NBA e que está louco para provar que não está velho para ser o antigo Kobe.

O Lakers ainda não é o favorito, mas tem um lineup de respeito. Até onde pode chegar, só os Playoffs dirão, mas um fio de esperança surgiu em Los Angeles. E o fio é dourado.

terça-feira, abril 10, 2012

Peyton no SB?


O recebedor do Denver Broncos, Eric Decker se derreteu de elogios a Peyton Manning. Conhecido na temporada passada por nunca ter dado certo com Tim Tebow, Decker mostrou o efeito Peyton Manning. Em entrevista, confirmou que o quarterback está se sentindo muito bem na nova casa e que está lançando a bola incrivelmente.

Peyton Manning vem de 3 cirurgias no pescoço, mais de um ano fora dos campos e muitos pontos de interrogação sobre sua cabeça. Não se sabe ainda como será a volta dele. O retorno de um Manning 100% do que já foi é extremamente improvável. Mas mesmo um Peyton Manning 80% já é suficiente para levar o Denver Broncos a vitórias. Mas será suficiente para vencer um Super Bowl?

Lógico que tudo depende da saúde de Peyton, mas é notável o fato de que o clima por lá fica diferente. Não é todo dia que se olha no vestiário e você está ao lado de um vencedor de Super Bowl e 4 vezes MVP da NFL. Um futuro Hall of Famer. A admiração e respeito por Manning são imensas e ele será o dono do time sem esforço algum.

Mas Denver ainda precisa de muito. A defesa é frágil. E todos sabem que na NFL não se vence sem defender. O ataque de recebedores com Peyton Manning deve ganhar um novo fôlego. Pegue como exemplo o Indianapolis Colts. Indy sempre esteve nos Playoffs, durante os últimos anos. Foi Manning sair a apenas duas vitórias em 16 jogos. Sim, Peyton Manning é um cara que traz vitórias ao time.

A questão é mesmo a linha defensiva. Denver levou mais de 40 pontos para times como o Detroit Lions, New England Patriots e Green Bay Packers. Contra os Patriots foram 5 TDs só no 1º tempo. E Denver só não foi pior defensivamente, graças a Tebow, que tornou os Broncos o melhor time correndo com a bola, o que diminuiu o tempo de posse de bola adversária e ,consequentemente, os apuros que a defesa poderia vir a estar.

Denver tem também um dos calendários mais complicados da NFL. A jornada é longa e árdua. Se Petyon Manning pode chegar ao Super Bowl? A resposta provável é não. Mas Peyton vem mordido querendo mostrar que pode ainda jogar. E também não se pode esquecer da máxima: Nunca duvide de um craque.

segunda-feira, abril 09, 2012

Punições Mantidas


Roger Goodell, comissário da NFL, manteve firme sua posição. Segue a punição aos membros do New Orleans Saints envolvidos no escândalo de recompensas. Hoje, em reunião, foram confirmada as punições. Sean Peyton, técnico dos Saints, segue cfora 1 ano da NFL. O GM, Mickey Loomis, está fora de 8 jogos e o assistente técnico e treinador dos linebackers, Joe Vitt, está suspenso por 6 jogos.

Gregg Williams, coordenador defensivo dos Saints na época e mentor do sistema, segue suspenso por tempo indefinido. A decisão já era esperada. A NFL quer se ver livre da imagem que o Saints deixou. Precisava de uma decisão que intimide outros times a nunca mais cometerem o que o Saints fez. Uma punição exemplar. Não quer mais ver o esporte envolvido com um tipo de violência que extrapole a regra do jogo.

E está aí. Puniu o talvez melhor técnico da Liga. Sem pena. Sean Peyton só não será demitido pelo seu brilhante trabalho em New Orleans. Peyton é uma personalidade na comunidade de New Orleans, além de carregar em um dos seus dedos o título do SuperBowl.

As punições confirmadas não devem mais ser revistas. O máximo que pode acontecer agora são as multas em dinheiro serem diminuídas. O New Orleans Saints tem um pepino agora para resolver. Na próxima semana os jogadores voltam a se apresentar para treinos. E quem os comandará? Um técnico interino precisa ser contratado. Bill Parcels, lendário treinador, já demonstrou interesse. Mas é preciso que Goodell dê o aval. E do jeito que as coisas andam, a punição aplicada pelo comissário da NFL busca ser a mais exemplar e implacável possível.

quinta-feira, abril 05, 2012

Fim da Linha?


O que andam colocando na água dos times da NBA? É crise atrás de crise nos vestiários. Bulls, Lakers e o, agora bola da vez, Orlando Magic. O técnico Stan Van Gundy disse abertamente que pode sair do comando da equipe da Flórida. O motivo? Dwight Howard não o quer mais por lá.

O pivô jura ser mentira, especulação ou algo para desestabilizar a equipe. Mas Van Gundy continua seu discurso. Disse que sai quando for decidido. Que não se importa em ir para casa. Dwight Howard diz que o foco está totalmente em vencer jogos. Em se tornar campeão da NBA. Howard também quis saber de onde vazou esta suposta declaração de Van Gundy.

Qual não foi a reação do superpivô, quando foi convencido pelos repórteres, após inúmeras tentativas, de que quem havia proferido isto não era ninguém mais, ninguém menos, que o próprio Stan Van Gundy.

Fontes dizem que uma das condições para a permanência de D12 era ter papel mais ativo nos bastidores da franqua. Dwight Howard daria palpite no comando do atual General Manager, Otis Smith, e do treinador Stan Van Gundy. Ambos teriam seus destinos selados ao fim da temporada, por Howard. E parece que Van Gundy descobriu isso.

Faltando 12 jogos para o fim da temporada regular e já com participação quase garantida, seria loucura demitir o técnico. E não será feito. Já ao fim da temporada... Orlando ser campeão é inimaginável. Mesmo para o torcedor fanático do Magic. Howard pode conseguir a desculpa que queria para o Orlando Magic ter um novo comandante, na temporada 2012-13. Vale lembrar que Orlando teve campanhas com mais de 50 vitórias nos últimos anos. Também vale frisar que o contrato de Van Gundy vence ao fim da temporada.

Perguntado se haveria uma renovação, o GM, Otis Smith, disse que só pensaria nesta conversa em junho. Averdade é que tudo converge para a demissão de Stan Van Gundy.

quarta-feira, abril 04, 2012

O Melhor da Liga?


"Eu sou o melhor quarterback da NFL". É difícil ver alguém se assumir como melhor em algo. Pode-se passar a imagem de arrogante ou prepotente. Mas a frase poderia ser dita por alguns jogadores que hoje jogam pela liga de futebol norte-americano. Drew Brees, Aaron Rodgers, Tom Brady, Eli Manning ou até mesmo Peyton Manning. Mas, acredite se quiser, quem proferiu tais palavras foi o quarterback do Baltimore Ravens, Joe Flacco.

Sim, o jogador dos Ravens colocou a modéstia de lado e se admitiu como melhor lançador da Liga. Ele e seu agente já falaram tal coisa, durante o ano passado. Só que o discurso era de que Flacco fazia parte de um Top 5. Muito já se questionou na época. Seria Flacco um Top 5? Mas a declaração de hoje é completamente desilusional.

O jogador precisa ter confiança e autoestima. Mas isso não significa ficar mentindo para si mesmo. Flacco não está entre os melhores 5 QBs da NFL. Talvez não esteja nem entre os 10. Verdade que ele tem chegado a muitas pós-temporadas, desde que entrou na NFL. Mas também não é preciso conhecer muito para saber que muito mais por méritos defensivos, do que por métritos do time de ataque.

Flacco é um jogador mediano e que não tem decidido quando preciso. Sofre interceptações e nem o time tem confia nele. O episódio em que Ed Reed questionou a habilidade do QB em comandar o time ofensivo foi prova disso.

Flacco ainda tem um ano de contrato. Disse que deseja renovar com Baltimore e espera inicar a temporada 2012-13 de contrato assinado. Diz ele que não é por questão financeira. Ele defende uma renovação pelos méritos e serviços prestados. Em que mundo vive Joe Flacco?

terça-feira, abril 03, 2012

Clima Nada Bom


"Não sei. Não faço parte das conferências. Estou descansando e relaxando". Assim Andrew Bynum respondeu, após ser perguntado o que Kobe disse na conferência do time, depois de desperdiçar 15 arremessos consecutivos. O pivô mostrou um lado extremamente imaturo. Já pelo lado do Lakers, escancarou uma crise que há algum tempo pensávamos já existia. O clima entre o técnico Mike Brown e a equipe californiana não anda nada bom.

Que Bynum foi imaturo, isso é impossível negar. Um jogador profissional e all star como o pivô não pode falar algo assim. O clima pode não estar bom, mas expor isso a público é extremamente prejudicial. Para a imagem do jogador e do time. Bynum já havia mostrado sinais de imaturidade nos últimos jogos. Foi sacado e agiu como um menino mimado no banco. Ficou de cara feia. Apenas olhou o jogo. Não vibrou, reagiu ou comemorou.

Já sobre o clima entre Mike Brown e a equipe, todos sabem que ele nunca foi a opção preferida por lá. Kobe manisfestou isso logo de cara quando Mike Brown foi anunciado. Há uma guerra declarada entre Kobe e Jim Buss, executivo do Lakers. Os dois já trocaram farpas e não se bicam. Buss bancou Brown em LA e Kobe não gostou nada.

Se por um lado Bynum explanou seus sentimentos em relação ao momento vivido no vestiário do Lakers, Kobe fez justamente o contrário quando foi sacado por Mike Brown. Usou sua experiência e mostrou ser veterano. Não criticou abertamente Brown. Era visível que ele não havia gostado nem um pouco de ficar de fora do jogo, mas acatou e não polemizou. Mas apesar disto, Kobe vem dado declarações na mídia apoiando Andrew Bynum.

Já Bynum fez justamente o contrário. Chutou o balde na mídia. Um jovem imaturo ou uma atitute premeditada? Pode Mike Brown sobreviver como técnico do Los Angeles Lakers? Tudo parece caminhar para um motim no Lakers. Uma autosabotagem. Brown terá que ser extremamente habilidoso para voltar a ter o time na mão. Se é que ele já teve um dia...

segunda-feira, abril 02, 2012

Mais Uma Baixa


Algumas semanas atrás cravei aqui que o New York Knicks. Mas as notícias vindo de Nova York não são nada boas. Não bastasse a lesão de Amar'e Stoudemire, mais uma bomba caiu na Big Apple. O armador Jeremy Lin sofreu uma lesão no joelho e terá que passar por uma cirurgia. A expectativa é que Lin fique de fora por 6 semanas. A temporada regular já terá terminado quando Jeremy Lin puder voltar. E agora?

Sem Amar'e, sem Lin = Sem Playoffs? Não. Nem tudo está perdido ainda. Faltam 13 jogos para o Knicks encerrar a participação na temporada regular. Verdade que são 8 jogos contra times com mais de 50% de aproveitamento. Mas New York entra, nesta segunda, com 2 1/2 de vantagem sobre o Milwaukee Bucks. O que joga contra o New York Knicks são os adversários de Milwaukee. 6 dos últimos 14 jogos de Milwaukee são os últimos times em suas respectivas divisões.

New York terá que confiar em Carmelo. O ala precisará mostrar porque é a principal estrela da companhia. E torcer também para a bruxa ir embora. Ou pelo menos deixar o Knicks pr um tempinho. Além de Lin e Stoudemire, Chandler e Baron Davis não estão 100%.

As derrotas no início da temporada nunca foram tão sentidas. Seria um desastre ficar fora dos Playoffs. O time está sendo formado para o ano que vem. Mas ir para a pós-temporada sempre é bom. Traz dinheiro, movimenta a cidade e os fãs. Carmelo volta a ser a figura central. Como gostava de ser em Denver. Tem tudo para provar que o antigo Carmelo ainda está lá, apenas se perdeu por um breve tempo.

A Linsanity por esta temporada chega ao fim. Não o fim que esperávamos. Mas a torcida é que seja apenas uma breve pausa.