quarta-feira, fevereiro 29, 2012

O Desabafo de Bynum


"Para mim não importa. Eu não leio os jornais. Há um banco em cada cidade e eu vou jogar basquete, independente da cidada que eu estiver". Assim cravou Andrew Bynum, perguntado sobre os rumores que poderia estar envolvido em uma mega-troca com o Orlando Magic. O pivô do Lakers está certo ou errado ou fazer uma declaração tão forte?

Já não é a primeira vez que Bynum vê seu nome e a palavra "troca" em uma mesma frase. O Lakers desde a troca vetada pela NBA, que traria Chris Paul, pensa em se livrar de Andrew Bynum. Inegável o talento do jovem pivô. Facilmente com potencial para ser um dos melhores hoje no jogo. Já há quem o considere. Chris Webber e Shaq pensam assim. O problema com Bynum é o seu custo/ benefício. É muita grana e muita insegurança. Como desenbolsar a farta quantia de U$16 milhões e não poder contar com um jogador totalmente recuperado de suas lesões?

Bynum teria motivo então para declarar o que declarou. Um jogador nunca vai gostar de ser preterido pelo seu atual clube. Se o Lakers o envolve em uma troca, para Bynum, em outras palavras significa claramente "Você não serve mais aqui". Como se concetrar, focar e estar confiante quando o seu próprio chefe tenta empurrar você goela abaixo para meia-dúzia de times?

Só que ao mesmo tempo, a frase de Bynum é extremamente polêmica. Quando Bynum diz que "Há um banco em toda cidade", o pivô desconsidera o carinho de Los Angeles que o acolheu tão bem. Passa-se também uma impressão de desleixo e profissionalismo levado às últimas consequências. Desleixo porque ao falar isso, Bynum mostra que pouco importa onde jogue, o que vale é ser pago. Já o profissionalismo em excesso não é positivo.

Ao dizer que jogará onde for, portanto que receba seu salário, Bynum desconstrói o amor e paixão por uma equipe. Sentimento hoje quase impossível entre time e jogador, mas que com certeza contribui na produção de um atleta. Um jogador motivado e jogando por paixão tende a jogar muito mais que um jogador que joga basquete apenas para ser pago.

Vale lembrar também como Gasol está este ano. Após milhares de especulações e boatos, o espanhol se vê em uma temporada sofrível. Caminho natural para um jogador sem confiança alguma.

Bynum está errado? Não. Falou o que pensa e passa na sua cabeça. Mas que suas declarações caem como uma bomba no vestiário do Lakers. Ah, isso caem.

Obs: A troca envolvendo D12 no LAkers emperraram e parece ser boato mesmo. Aguardar para ver.

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

D12 no Lakers


O Oeste venceu o Leste no All Star Game da NBA, realizado em Orlando. 152x149, com Kevin Durant sendo o MVP da partida. Mas o que realmente agitou o domingo não foi o jogo, as excelentes performances de craques como o próprio Durant, LeBron, Wade, Rose ou a fratura no nariz de Kobe. O Orlando Sentinel, jornal da cidade de Orlando, cravou que Dwight Howard deixará a Flórida e jogará no Los Angeles Lakers, a partir da quinta-feira.

A troca envolveria o Magic e o Lakers. O time californiano abriria mão do seu garrafão e daria Pau Gasol e Andrew Bynum por Dwight Howard, Jameer Nelson e Hedo Turkoglu. Ainda é provável que o Toronto Raptors se junte a esta troca e ceda Calderón ao Orlando, mas a reportagem do Orlando Sentinel não soube dizer todos os jogadores que seriam negociados.

Com a confirmação desta troca, o Lakers dá todo o seu garrafão em troca de Dwight Howard. Melhor pivô hoje na NBA e três vezes consecutivas escolhido como jogador defensivo da NBA. Inegável que o Howard é um reforço extremamente importante para o Lakers, mas será que é o jogador que o Lakers realmente precisava?

O garrafão do Lakers era extremamente talentoso. Gasol chegou a Los Angeles com status de estrela e formou com Kobe uma dominante dupla que levou a dois títulos seguidos. Bynum é um pivô que muitos dizem ter extremo talento. Shaq mesmo o considera melhor que o próprio Howard. Andrew Bynum também é tão grande quanto D12 e talvez só esteja abaixo do superpivô no quesito defesa.

O grande problema enfrentado pelo Lakers é a motivação. Desde o ano passado, deixou de ser o time que nos acostumamos a ver. Gasol estava cada vez mais soft. Muito frouxo na marcação e pouco vibrante. Bynum é um excelente jogador. Sem dúvidas. Mas sempre está cercado de incertezas sobre a sua saúde. Nas últimas temporadas, vimos Bynum mais tempo no estaleiro do que em quadra.

Engana-se também quem acha que o problema do Lakers está somente no garrafão. Há anos Los Angeles vive um problema crônico na armação. A situação hoje é ainda mais difícil com um Derek Fischer visivelmente em fim de carreira e um Steve Blake longe demais das expectativas criadas em torno dele. Há também quem diga que Bynum e Gasol são preteridos por Kobe. O Black Mamba estaria querendo decidir tudo sozinho sem dar espaço para o garrafão poder brilhar.

A chegada de Dwight Howard no Lakers mexe e agita a NBA, sem dúvidas. O Lakers, esquecido esse ano pelas medíocres atuações e ofuscado pelo ex-primo pobre Clippers, volta a ser um dos centros de atenção no basquete americano. Em termos de mídia e marketing, o Lakers acertou em cheio. Todo mundo vai querer ver Kobe e Dwight jogando juntos. Já em termos de bola é preciso esperar.

Mas se o torcedor do Lakers estava desanimado, agora tem um grande e novo motivo para comemorar.

sexta-feira, fevereiro 24, 2012

A Carruagem Virou Abóbora?


E o Knicks de Jeremy Lin encarou o Heat de LeBron e Wade. Resultado: O Heat bateu o Knicks de forma incontestável. 102x88. O time mais assisitido e badalado hoje da Liga viu um Miami contundente e que não deu chance para New York. Mas o que foi notícia não foram as boas atuações do trio de Miami ou a confirmação de que o Heat é o melhor time do Leste e possivelmente da NBA. O destaque da noite de ontem foi Jeremy Lin. Novamente. Só que desta vez, Lin foi o destaque negativo.

A sensação mundial taiwanesa esteve bem longe do que fez nos seus primeiros 10 jogos como titular do Knicks. Lin teve péssimo aproveitamento dos arremessos de quadra. Converteu apenas 1 em 11 tentados. Não foi efetivo na transição. Parecia acanhado de ir para cima e driblar seus marcadores. Mario Chalmers, quem diria, colocou Jeremy Lin no bolso. Uma das marcas registradas do seu jogo também apareceu. Mas ontem teve mais notoriedade, afinal, o Knicks perdeu. Lin sempre foi um jogador que comete muitos turnovers. Desta vez não foi diferente. Foram 8.

Fim da Linsanity? As falhas no jogo do armador foram expostas? É o que se pergunta hoje nos EUA. Mas ainda é cedo. Diria eu, muito cedo para apontarmos isso. É preciso lembrar que Jeremy Lin mal começou a jogar na NBA. É um segundanista, mas basicamente é calouro. Não teve chances em seu 1º ano de NBA. Como qualquer calouro, Lin vai sofrer com oscilações. Nem os craques conseguem manter o nível de jogo. Sempre existirão as noites que nada vai dar certo. E Lin elevou o nível e expectativa de forma estratosférica em torno de sua figura.

Também é de se considerar que New York pegou o Hawks uma noite antes. Também é preciso dizer que Lin fez seu melhor jogo como armador contra o Atlanta Hawks, liderando o time. Nunca é fácil jogar noite atrás de noite. Some isto a encarar a melhor defesa e time da NBA. Parada duríssima.

Altos e baixos na vida de um calouro é absolutamente normal. Então calma. A Linsanity está longe de terminar. Bem longe, eu diria.

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Novo Drama


Quando chegou ao fim a temporada para o Denver Broncos e para Tim Tebow, o General Manager e lenda dos Broncos, John Elway, cravou "Tebow será nosso quarterback". Bem, não é o que parece. Fontes em Denver afirmam que Elway e o técnico, John Fox, planejam trazer mais dois quarterbacks para o plantel de Denver.

Assim como antes do início da temporada 2011-12, foi dito a Tebow que ele teria o papel de liderar o Broncos. Mal começou a temporada e Tebow logo perdeu este posto. Tim Tebow chegou a ser a 4ª opção como quarterback nos Broncos. Quando teve sua chance, o quarterback de 24 anos provou todos errados e venceu seus 7 primeiros jogos em 8 partidas. 5 viradas no 4º período e uma vitória espetacular sobre Pittsburgh, nos Playoffs. Teve início a Tebowmania e toda a febre em cima de Tim Tebow.

Mas para Elway e Fox ainda parece pouco. Trazer dois quarterbacks significa dar concorrência a Tebow. Competição sempre é válido, mas ao mesmo tempo, é diminuir os feitos de Tebow e quebrar sua confiança. Tebow pode não ser um quarterback brilhante, mas não dá pra negar que é eficiente e possui o "clutch gene". Pode também não ser o quarterback dos sonhos, mas provou que merece começar a temporada como titular no Denver Broncos.

Trazer concorrência é também assinar o atestado de desconfiança em cima do seu quarterback. Como se portar sabendo que seus chefes não acreditam em você?

A temporada nem começou, e Tim Tebow já está cercado de problemas.

segunda-feira, fevereiro 20, 2012

A Situação de Gasol


E a coisa continua feia em Los Angeles. Não no Clippers. No Lakers mesmo. Quem diria há alguns anos atrás que o Clippers ofuscaria o Lakers na cidade dos anjos? Pois é, acredite ou não, é o que acontece hoje no Lakers. A nova polêmica envolve agora Kobe, a diretoria lagoana e Pau Gasol. Após a derrota de ontem para o Phoenix Suns, Kobe foi direto e mandou uma daquelas suas características críticas à diretoria.

Como grande ídolo que é, Kobe não fez rodeios e criticou abertamente a situação no Lakers. "É difícil para ele (Gasol), por conta de toda essa conversa sobre trocas, investir em si próprio completamente nos jogos quando ele está ouvindo conversas sobre trocas todos os dias. Eu gostaria que a diretoria chegasse e trocasse ele ou não", afirmou Kobe. O astro do Lakers se refere às constantes especulações que envolvem o nome de Gasol.

Já foram boatos de Gasol em Houston e Chicago. O mais novo boato agora aposta em Gasol jogando pelo Minnesota. Kobe aponta isso como a principal razão da péssima temporada de Gasol. O pivô espanhol nunca esteve tão soft. Se a defesa nunca foi seu forte, este ano até a parte ofensiva do espanhol não anda lá essas coisas. É visível um Gasol bem diferente em quadra. Nos acostumamos a ver um pivô vibrante e participativo. Gasol hoje não é nem sombra disso.

Especula-se a saída do espanhol desde a troca que traria Chris Paul ao Lakers, mas vetada por David Stern. Não deve ser nada fácil se concentrar e jogar sabendo que quem gerencia o time não quer mais ver você por lá. Some isto a um jogador que foi crucial nos dois últimos títulos do Los Angeles Lakers. E o desejo de ver Gasol fora do Lakers é imenso. A começar pelo salário que deverá ser pago ao espanhol no alto de seus 34 anos. A bagatela de U$ 19,2 milhões.

E aí está justamente o tamanho da indefinição. Quem quer pegar este Gasol e arcar com este absurdo salário para um jogador já com muita idade nas costas? Se depender de Kobe e do que ele fala, Gasol permanece em Los Angeles e fim de papo. Mas Kobe quer que tudo se desenrole logo. Kobe quer voltar a ver Gasol feliz e vibrante em quadra. Já Gasol, se permanecer em Los Angeles, também quer ver um Kobe que distribua mais o jogo. Talvez aí esteja outra razão para um Pau Gasol tão diferente este ano. A bola chega muito pouco. Não só para ele, mas também para Bynum.

Se o Lakers almeja algo mais, ou busca esta troca logo ou passa a jogar coletivamente. Não acontecendo nem um, nem outro, são grandes candidatos a um vexame nos Playoffs.

sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Nova Ameaça no Leste?


Duas semanas atrás o Knicks tinha um retrospecto bastante negativo. Eram apenas 8 vitórias e 15 vitórias. Hoje a situação é bem diferente. O time está em 8º na Conferência Leste, após 7 vitórias seguidas. AGora são 15 vitórias em 30 jogos. Muito ou quase toda responsabilidade por essa incrível e impressionante melhora pode ser colocada nos ombros de Jeremy Lin. O armador encantou a NBA e o mundo. Lin é fenômeno nos EUA.

Ms não satisfeito com essa situação e buscando chegar ao título a todo o custo, a diretoria do New York Knicks traz mais um reforço para a sua equipe. Agora, além de Lin, Carmelo e Stoudamire, os Knicks terão o ala/armador J.R. Smith. O Knicks traz Smith após uma breve passagem do jogador pela China.

Smith é explosivo e pode encaixar muito bem na equipe nova iorquina. Smith também não deixa de ser mais uma arma para o veloz ataque de Mike D'antoni. J.R. Smith é capaz de pontuar muito bem, como foi visto em sua passagem no Denver Nuggets. Agora, Lin distribuirá o jogo para três jogadores que notavelmente são ágeis e bons pontuadores.

A adição de J.R. Smith vem na hora certa. No melhor momento da equipe de New York na NBA essa temporada. Ainda é preciso ver como Carmelo encaixará ao lado de Lin. Mas tudo indica que o Knicks só terá a ganhar quando todos os seus jogadores estiverem prontos para o jogo. A chegada de Smith também suscita um novo debate. Os Knicks podem ser considerados como ameaças no Leste?

Ainda é cedo para dizer isso ou temer o New York Knicks. É preciso aguardar ainda. Miami é o melhor time da NBA pelos seus talentos individuais, o Bulls, mesmo sem Derrick Rose, vem ganhando jogo atrás de jogo. Além das duas potências do Leste, dá para dizer que o Philadelphia 76ers também está acima do Knicks. Mas não dá para descartar New York em um futuro breve. Ameaça? Ainda não, mas é bobo quem não observar o Knicks com um pouco mais de atenção, de agora em diante.

quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Mais Incertezas Sobre o Futuro de Peyton


Se na NBA o assunto que domina as manchetes de todos os EUA é do armador do New York Nicks, Jeremy Lin, na NFL, o principal assunto do momento ainda é o incerto futuro de Peyton Manning. O novo capítulo da novela envolvendo o quarterback do Indianapolis Colts é agora uma 4ª cirurgia em seu pescoço não divulgada.

Segundo o site SI.com, Manning passou por um 4º procedimento cirúrgico no pescoço após o dia 23 de maio, data da cirurgia que tirou Peyton de toda a temporada 2011-12 da NFL. O agente do quarterback não quis comentar sobre a possível cirurgia. O SI.com também divulgou que a preocupação em relação ao estado do pescoço de Peyton chegou ao ponto máximo, por parte da diretoria do Indianapolis Colts. Há também o fato de que a condição do pescoço seja genética.

Nos treinamentos em dezembro, a fonte do SI.com disse que Manning lançou passes precisos para o running back Joseph Addai. Só que o mesmo Manning não conseguiu lançar passes para mais de 22 jardas, com a bola constantemente oscilando e não chegando ao recebedor. Também estima-se que a velocidade dos passes não passavam de 80% da velocidade que nos acostumamos ver Peyton lançar.

Além disso, a reportagem do SI.com afirma que Manning quis atuar contra o Jacksonville Jaguars, no último jogo da temporada, mas o neurocirugião Hank Feuer barrou Peyton de qualquer atividade dentro do campo.

Se a permanência de Manning já era difícil, agora a situação parece ter se agravado e a saída deve ser consolidada. Mas não é isso que diz o General Manager dos Colts. Jim Irsay disse na terça que se encontrará com Peyton Manning na semana que vem para decidir o futuro do ídolo de Indianapolis. Irsay diz que se Peyton puder e quiser voltar, o Indianapolis Colts estará de portas abertas. Com uma pequena ressalva. Seu contrato terá de ser reformulado. Que venham os próximos capítulos.

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Jeremy Lin: Muita empolgação?


Não dá para falar de outra coisa. Até porque nos próprios EUA só se fala nisso. Jeremy Lin. Armador que surgiu na ausência de duas estrelas e levou o New York Kicks a 7 vitórias consecutivas. Lin é sensação na NBA e no mundo todo. As conversas sobre ele são muitas e uma, em particular, chama atenção. Há quem diga que Jeremy Lin é bom, mas que seus feitos são superestimados pelo fato de ser um jogador de ascedência asiática.

Quem disse isso foi nada mais nada menos que a lenda do boxe Floyd Mayweather Jr. Sempre polêmico, o boxeador escreveu em seu twitter que negros fazem o que Jeremy Lin faz todas as noites e não recebem metade do reconhecimento. Justo ou errado?

Primeiro é preciso pegar o que Jeremy Lin fez até hoje. O jovem armador apareceu como 4ª opção para um desesperado Mike D'antoni, que já não sabia mais o que fazer com a posição número 1 de seu time. Lin entrou também em um dos maiores caldeirões da NBA. Não é fácil jogar em Nova York. Some isso a atual conjuntura do Knicks.

O New York Knicks vem de um enorme jejum de títulos e começava a se reestruturar com as chegadas de Carmelo Anthony e Amar'e Stoudamire. A pressão por lá é enorme. E não é fácil sair de ligas secundárias, não ser draftado, vestir uma das camisas mais pesadas da Liga e ser dominante como Lin tem sido em seus 7 jogos como titular.

Mas é inegável também que o fator de sua ascendência asiática contribui para que haja mais hype em cima de Jeremy Lin. Não tirando nada dos seus feitos, até aqui, mas há quanto tempo não se via um jogador oriental jogando bem na NBA? Desde Yao Ming pelo Houston Rockets. E isso já tem bastante tempo.

Mas também não dá para descartar os números de Lin. Todo o hype e empolgação em cima dele se justificam por Jeremy Lin ter transformado um time desacreditado e sem muitas pretensões em uma equipe que todo mundo quer ver. Se o Knicks era subestimado e visto sem muito entusiasmo, a situação agora é outra. Já existe quem especule até em finais de conferência. Lin também se aproveita de estar no maior midiático americano.

Mas se existe algum fator que realmente tenha aumentado a animação em cima de Lin é o de um underdog chegar ao sucesso. Afinal, quem não gosta de um underdog? Lin também joga para o grupo. De que adiantaria um jogador colocando números atrás de números se o time fosse incapaz de vencer? Ele joga não só individualmente, mas faz o coletivo jogar.

O início de carreira de Jeremy Lin é fantástico e inquestionável. Sua ascedência contribui para a empolgação em cima do jovem? Sim. Um pouco. Mas não fosse ele estar jogando o que está, ser oriental não iria significar nada. São apenas 7 jogos e Carmelo ainda vem aí. Olho no time de New York.

sábado, fevereiro 11, 2012

All He Does Is LIN!


E surgiu outra meteórica estrela nos EUA. A NFL passou e junto dela a Tebowmania. A nova febre agora na terra do Tio Sam atende por Jeremy Lin. A chamada "LINsanity". Armador do New York Knicks que surgiu graças às muitas lesões que o Knicks vem sofrendo ao longo da temporada e pela improdutividade dos armadores do atual elenco nova-iorquino.

Lin saiu do banco e conseguiu a impressionante marca de 25 pontos, 5 rebotes e 7 assistências, contra o New Jersey Nets. Mero acaso ou o Knicks havia finalmente achado o seu armador? Mike D'antoni o elevou a titularidade no jogo contra o Utah Jazz. E Lin fez bonito, de novo, anotou 28 pontos e passou para 8 assistências. Na partida seguinte, o Knicks pegou o fraco Washington Wizards e Lin voltou a impressionar, anotando seu primeiro duplo-duplo na NBA com 23 pontos e 10 assistências.

Lin quase que instataneamente passou a ser a sensação da NBA. Lógico que sua figura ainda estava cercada por inúmeros questionamentos. E ontem o jovem armador teve seu primeiro teste de fogo. O Knicks pegaria o Los Angeles Lakers, em pleno Madison Square Garden. Time que o Knicks já não vencia há 9 jogos consecutivos. Lin poderia ser testado ao enfrentar uma equipe melhor que New Jersey, Utah e Washington.

Tudo conspirava para que a carruagem de Jeremy Lin virasse abóbora. Ginásio lotado, um imparável Kobe Bryant, cestinha da Liga, mesmo aos 33 anos, uma equipe de peso e uma série de derrotas para um dos maiores rivais. Mas Lin apareceu pro jogo. E como apareceu. Ofuscou a maior estrela da NBA e levou o Knicks a quebrar o tabu em cima do Lakers. Lin anotou 38 pontos e 7 assistências. O New York Knicks venceu o Lakers, em casa, com o armador sendo a principal estrela do jogo. Lin provou seu valor e mostrou que pode ter um grande futuro na NBA.

Vale lembrar que o Knicks não contou com suas duas principais estrelas. Carmelo Anthony e Amar'e Stoudemire estão no estaleiro. E Jeremy Lin conseguiu sair de mais um buraco. O todo remendado Knicks conseguiu chegar a sua 4ª vitória consecutiva. Quem precisa agradecer muito ao armador é o técnico Mike D'antoni. Com o emprego em perigo, o teinador do Knicks conseguiu ganhar um pouco mais de tempo na equipe do Madison Square Garden.

Jeremy Lin já contabiliza 89 pontos em três primeiros jogos como titular na Liga. Maior marca de pontos por um jogador em seus três primeiros jogos começando o jogo, desde que a NBA se fundiu com a ABA em 1976-1977. A semana de lin tem incríveis números. São 28.5 pontos e 8 assistências de média por jogo. Além de ser o principal assunto em fóruns, redes sociais e na mídia norte-americana.

Um jogador que não foi draftado, teve que passar por inúmeros times, jogar a Summer League e a D-League para, enfim, ter uma chance e conseguir agarrá-la com unhas e dentes. Se é na NBA, onde o incrível acontece, dá pra dizer que Jeremy Lin encontrou o lugar que merece estar.

sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Smith ou Manning?


"Alex Smith é o nosso cara". Assim respondeu Jim Harbaugh, técnico do San Francisco 49ers e também escolhido técnico do ano, após ser perguntado sobre uma possível chegada de Peyton Manning aos 49ers. Uma resposta que surpreenderia a todos se fosse dada há alguns meses atrás. Mas hoje, a situação é bem diferente. E há quem concorde com Harbaugh.

Peyton vem de 3 cirurgias consecutivas no pescoço e não tem mais clima nenhum para continuar jogando em Indianapolis. Não se sabe ainda como ele volta. O time que optar contratá-lo desenbolsará uma enorme quantia de dinheiro por um quarterback que ninguém sabe como estará para jogar em agosto. Jets, Dolphins e os 49ers foram times que especularam sobre uma possível vinda de Manning. Mas ao que tudo indica, o destino de Peyton passará bem longe de San Francisco.

Não dá para negar a temporada que Alex Smith fez. De quarterback que todos olhavam torto, levou o San Francisco 49ers a 2ª melhor campanha da NFC. E se não fosse por 2 fumbles, poderia ter jogado o Super Bowl contra o New England Patriots. Smith é um jogador que após anos parece ter finalmente entendido o jogo. A confiança também veio e a consequência está na campanha de San Francisco esse ano.

Há quem diga também que o problema dos 49ers passam longe da posição de quarterback. Tirando o tight end Vernon Davis, San Francisco não possui opções de recebedores. Defende-se que o time da Califórnia está a um recebedor top do tão sonhado Super Bowl e não a um quarterback de chegar à máxima glória.

Mas não dá para fechar os olhos para o que Peyton Manning consegue fazer. O quarterback dos Colts alçou ao estrelato na NFL jovens como Austin Collie e Pierre Garçon. Peyton também foi o prinicipal responsável pelas somentes duas vitórias em toda a temporada do Indianapolis Colts. A lesão o tirou do gramado e os Colts viveram a pior temporada da franquia.

Logo, a chegada de Peyton à San Francisco poderia transformar um time. Com a atual defesa e um Peyton Manning saudável, rivalizaria facilmente com os melhores times da NFL. Isso se não se tornasse o melhor de todos os 32 times. Mas Harbaugh quer confiar em Alex Smith. E Harbaugh está com moral. Novato, chegou e como um messias, transformou água em vinho. Botou um time que fazia apenas figuração, até ano passado, a disputar até o último minuto uma vaga no Super Bowl.

Mais que apenas confiança em Alex Smith, Harbaugh é quem chama as jogadas ofensivas de San Francisco. Com Peyton assinando por San Francisco, esse poder dado ao técnico seria dividido com o quarterback. Peyton é conhecido justamente por sua liderança e autonomia com que mexe no seu ataque. E o técnico da temporada 2011-12 não quer que a hierarquia mude por lá.

Daqui algum tempo, veremos se a decisão de não trazer Peyton Manning foi acertada ou não. Mais pra frente talvez vejamos que Alex Smith não era "o cara" como cravou Harbaugh ou que Smith estava mesmo a um grande recebedor de vencer um Super Bowl na NFL.

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Times Fechados


A NBA anunciou hoje os reservas que irão se juntar aos quintetos titulares no All Star Game, que esse ano ocorre em Orlando.

No Leste se juntos com Derrick Rose, Dwyane Wade, LeBron James, Carmelo Anthony e Dwight Howard estão os seguintes jogadores:

-Chris Bosh
-Andre Iguodala
- Luol Deng
- Roy Hibbert
- Deron Willians
- Paul Pierce
- Joe Johnson

Já no Oeste, os companheiros de Chris Paul, Kobe Bryant, Kevin Durant, Blake Griffin e Andrew Bynum são:

- LaMarcus Aldridge
- Kevin Love
- Steve Nash
- Dirk Nowitzki
- Tony Parker
- Russell Westbrook
- Marc Gasol

quarta-feira, fevereiro 08, 2012

Eli em 2011-12


Ainda sobre Eli Manning, alguns rápidos números após ganahr mais um anel.

- Eli junta-se a outros 10 quarterbacks titulares que venceram mais de um Super Bowl.

- Eli é o 8º quarterback a vencer os dois primeiros Super Bowls que disputou.

- Eli juntou-se a outros 5 quarterbacks com mais de um prêmio de MVP em Super Bowls.

- Eli é o único quarterback dos Giants a vencer mais de um Super Bowl. Ele também é em pós-temporadas líder da franquia em passes tentados, passes completos, TDs lançados e jardas.

- Só Joe Montana e Kurt Warner lançaram mais TDs que Eli em uma única pós-temporada. O quarterback dos Giants lançou 9 TDs.

- Eli teve 15 TDs no 4º quarto, durante a temporada regular. Recorde na NFL.

-Eli lançou para 4993 jardas nos 16 primieros jogos da temporada. 6ª maior marca para um quarterback na história da NFL.

Com todos estes dados a favor de Eli Manning, dá para dizer que ele já é um Hall da Fama?

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Número 5


28599 pontos. Esse é o total de pontos que Kobe Bryant contabiliza até hoje na NBA. Número atingido segunda, contra o Philadelphia 76ers. Número que ultrapassa Shaquille O'Neal. Kobe é hoje o 5º maior cestinha da história da NBA. Mais um número expressivo na carreira de Kobe que vai colecionando recordes atrás de recordes. A marca de 5º maior pontuador da história consolida a brilhante temporada do jogador esta temporada.

Se o Lakers está longe do ideal e briga pelas últimas vagas para classificar aos Playoffs, no Oeste, o mesmo não pode se dizer de Kobe. Mais líder do que nunca, o Mamba hoje tem média de 29,3 pontos por jogo e lidera a NBA neste quesito. Mantendo está média até o fim da temporada regular, totalizaria 29829 pontos. Kobe permaneceria ainda atrás do lendário Wilt Chamberlain, mas estaria muito perto de se tornar o 4º maior pontuador da NBA.

Não é demais também utopia sonhar com Kobe sendo o maior cestinha de todos os tempos. A distância ainda é muito grande. Kareem Abdul-Jabbar tem 38387 pontos. Quase 10 mil a mais que Kobe. Mas imaginando que Kobe continue anotando seus 25 pontos por jogo até 35 anos, ultrapassaria Jordan e estaria 4000 pontos atrás de Jabbar.

Imaginando um pouco mais, Michael Jordan em seus últimos dois anos de carreira, mesmo após 4 anos parado, teve média de 21,2 pontos. Kobe repetindo essa média até 39 anos chegaria ao 1º lugar entre os cestinhas. Sonho demais? Se existe alguém que eu não aposto contra, esse alguém é Kobe Bryant.

Ranking de maiores pontuadores da NBA:

1) Kareem Abdul-Jabbar - 38387 Pontos.
2) Karl Malone - 36928 Pontos.
3) Michael Jordan - 32292 Pontos
4) Wilt Chamberlain - 31419 Pontos.
5) Kobe Bryant - 28599 Pontos.

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Vale Culpar Welker?


Se existe um momento que todo torcedor do New England Patriots vai custar para esquecer é o drop de Wes Welker no 4º quarto do Super Bowl XLVI. Faltavam 4:10 para o fim de jogo e New England tinha a bola na marca de 45 jardas do campo de ataque. Brady acha um livre Wes Welker, líder em recepções este ano na NFL. Mas ele não consegue segurar. Seria uma excelente posição de campo para os Patriots. Poderiam chutar um Field Goal e quem sabe até anotar um TD.

Wes Welker recebesse o passe e a discussão hoje seria completamente diferente. Estaríamos debatendo sobre o porquê do New York Giants ter perdido, se Tom Coughlim é o técnico ideal e se Eli foi superestimado. Mas ele dropou. O quanto da culpa pode ser colocado nas costas de Welker? Em entrevista ao fim do jogo, visivelmente abatido, Welker colocou 100% da resposabilidade pela derrota em seus ombros. Uma declarão de classe feito por um jogador de classe. Welker admitiu que era uma bola passível de recepção e que ele havia errado.

O drop de Welker despertou também a ira da mulher de Tom Brady, a supermodelo brasileira Gisele Bündchen. Ao fim do jogo, foi flagrada por torcedores dos Giants. Ao escutar que Eli colocou Brady no bolso, Gisele reclamou sobre os recebedores de New England. "Meu marido não pode lançar e receber as bolas", chiava a modelo. Mas será que a culpa é toda de Welker mesmo?

Não podemos esquecer que estamos falando de um dos maiores quarterbacks da história da NFL. E com todo este status, não dá para eximir a culpa de Tom Brady. Welker estava livre e, sim, o passe não foi dos melhores. Não foi, já que estamos falando do talvez quarterback mais preciso que a NFL já viu em seus campos e de um dos que postularam o título de MVP da temporada regular.

Para falar a verdade, Brady fez um péssimo passe para um completamente livre Wes Welker. Se alguém é responsável pela derrota do New England Patriots nesta jogada, este alguém, para mim, é o quarterback. Welker, sem marcação, precisou se esforçar e pular muito alto para agarrar a bola. O que não seria necessário se o passe tivesse sido um passe que nos acostumamos a ver Tom Brady lançar. O passe foi acima do ombro contrário ao que seria natural. O passe também pecou por ter sido um pouco alto e para fora da rota corrida por Welker.

Em tempo, vale lembrar que o Super Bowl XLVI teve audiência de 111,3 milhões de pessoas e tornou-se o programa de maior audiência da história da televisão norte-americana. É o sétimo Super Bowl consecutivo em que a audiência é superior ao Super Bowl passado. Este ano, o número superou os 111 milhões da final entre Steelers e Packers de 2011.

Para rever o lance crucial da partida, aqui está o link - http://www.youtube.com/watch?v=or1nSVUJeq8

domingo, fevereiro 05, 2012

Campeões Mundiais


Acredite se quiser, mas os Giants fizeram de novo. New York é o campeão do Super Bowl XLVI. Como na campanha do Super Bowl XLII, os Giants apareceram e cresceram na hora certa. Como dito e debatido por aqui já há algum tempo, souberam pegar fogo na hora certa e em qualquer esporte, quando cria-se o chamado momento, as chances de tudo darem certo são imensas. E não deu outra. Eli venceu novamente os Patriots e Tom Brady. Desta vez por 21 x 17, mas também não faltou emoção e Eli Manning liderou o New York Giants a mais um título no Super Bowl.

No Super Bowl XLVI não foi David Tyree, mas Mario Manningham que segurou uma fantástica bola entre dois defensores do New England Patriots. Eli foi pra variar, de novo, brilhante nos momentos mais importantes do jogo. Se a defesa dos Giants não pressionou tanto Tom Brady, o ataque correspondeu com o trio de recebedores de New York aparecendo na hora certa. Com campanhas sempre comandadas por Eli, os Giants chegaram a vitória com um Touchdown sentado de Ahmad Bradshaw faltando 57 segundos para o marcador zerar.

Brady teve a chance de colocar de vez seu nome na história. Mas não foi o que aconteceu. A defesa apareceu na hora H. Com um Hail Mary, Brady jogou a bola para o alto, a bola ainda pipocou na endzone, mas ninguém de New England segurou. Os Giants tornaram-se, então, os campeões inquestionáveis da temporada de 2011-12.

Nada mais merecido também que o MVP do Super Bowl. Eli ganha seu segundo anel e seu segundo MVP. Ultrapassa o irmão mais velho e coloca um ponto final nisso de estar sempre por trás de Peyton. O quarterback dos Giants também coloca seu nome de vez na lista de jogadores imortais da NFL. Além disso, se junta a um seleto grupo de jogadores com dois títulos de MVP em Super Bowls. Vale lembrar também que Eli se torna o único quarterback da história dos Giants a vencer dois anéis e tem o melhor recorde na NFL em jogos de pós-temporada jogando fora de casa com 7 vitórias e uma derota apenas. O antes nem rankeado entre os 100 melhores jogadores da liga é protagonista de um dos mais emocionantes jogos da história do futebol americano.

Já o técnico dos Giants vence seu 2º título de Super Bowl e também garante sua presença entre os Hall da Fama. Coughlim também agora é o treinador mais velho a conquistar um Super Bowl com 65 anos e 158 dias. Contestado e a toda semana com sua cabeça a prêmio na imprensa nova iorquina, Coughlim deve ter um pouco de trégua e terá mais tranquilidade para preparar os Giants para a temporada 2012-13.

Já Tom Brady recebe mais um golpe em seu legado na NFL. Perde novamente para o New York Giants. Time que realmente parece não encaixar com seu estilo de jogo. E desta vez Brady esteve muito bem. Teve inclusive a chance de ganhar o jogo e virar herói. Brady também não contou com um saudável Rob Gronkowski, mas ainda assim tornou-se recordista em passes completos seguidos em Super Bowls, com 16, ultrapassando o lendário Joe Montana. O problema foi justamente enfrentar um talentosíssimo time do outro lado.

Com o título conquistado, o New York Giants passa a ter 4 campeonatos do título mais buscado por todas as equipes da NFL. Superação, vontade e bola são as melhores palavras para descrever o que foram os Giants essa temporada. Sempre considerados os azarões e com um quarterback cercado de dúvidas, New York provou, mais uma vez, que é nessa situação que o time mais gosta de estar.

A NFL volta somente em setembro, mas em abril temos o draft e ainda discutiremos o Super Bowl XLVI e alguns desdobramentos dele. Fique ligado no nosso blog.

Rodgers Leva o MVP


E o favorito levou. Após uma temporada com 15 vitórias, inúmeros recordes quebrados e atuações dominantes e marcantes, Aaron Rodgers levou para casa o seu primeiro troféu de MVP de uma temporada regular na NFL. Desde 1997, com Brett Favre, o MVP não ia para Green Bay.

Rodgers faturou o troféu com 48 votos dos 50 possíveis. Os outros dois votos foram para outra grande estrela do ano, o quarterback do New Orleans Saints e recordista em jardas em uma única temporada, Drew Brees.

O líder dos Packers teve uma exuberante temporada com 4563 jardas, 45 TDs, apenas 6 INTs, rating de 122.5 e 68.3% dos passes completos. Com a eleição de Rodgers, a NFL passa ter por 4 temporadas seguidas quarterbacks como MVPs das temporadas regulares. Os últimos foram Tom Brady e Peyton Manning.

Além de Rodgers, também foi premiado o técnico do San Francisco 49ers, Jim Harbaugh. Novato na NFL, levou o San Francisco a 13 vitórias e a uma final de conferência. Também foi resposnável por uma das melhores defesas da liga e por mostrar que Alex Smith pode ser um quarterback vencedor na NFL.

Outros prêmios foram os de jogador ofensivo e defensivo. Drew Brees e Terrel Suggs ficaram com os troféus respectivamente. Brees teve temporada fantástica e quebrou um recorde atrás do outro. Já Suggs ofuscou Ed Reed e Ray Lewis e com 70 tackles e 12 sacks representou a defesa dos Ravens. Matthew Sttaford também foi lembrado como jogador que mais melhorou de uma temporada para outra. O jovem quarterback levou Detroit aos Playoffs após 12 anos.

Já o calouro ofensivo do ano ficou com a barbada Cam Newton. Primeiro quarterback na história da NFl a lançar para mais de 4000 jardas e correr por mais de 500. Também quebrou o recorde de TDs corridos por um lançador. Foram 14. Como melhor calouro defensivo, Von Miller, do Denver Broncos, levou para a casa a honra.

sábado, fevereiro 04, 2012

Super Bowl XLVI


New York Giants x New England Patriots

Finalmente chegou o momento mais esperado da temporada. New York Giants e New England Patriots se enfrentam no Super Bowl XLVI, Lucas Oil Stadium, em Indianapolis. Jogo que coloca frente a frente, mais uma vez, Eli Manning e Tom Brady. Para o quarterback dos Giants, é a chance definitiva de se colocar como um dos maiores jogadores da história da NFL, ganhar seu segundo anel de título e sair da sombra do irmão mais velho, Peyton. Já para o principal jogador do New England Patriots, o Super Bowl XLVI é a chance de se vingar da doída vitória no SuperBowl de quatro anos atrás. Para Brady, uma vitória também representa o seu reencontro com os títulos e quem sabe até consolidar seu nome como maior quarterback que o campo da NFL já viu.


New York Giants

O New York Giants é o time que chega como azarão. Quando a temporada começou, talvez nem o maior torcedor de New York apostasse que o time iria chegar tão longe. Os problemas eram muitos. Os Giants viviam momento de turbulência. Tom Coughlim e Eli Manning eram os pontos de interrogação. O primeiro um técnico já ultrapassado e sem mais química com o elenco. O segundo um quarterback inseguro e que não trazia confiança.

Contra tudo e contra todos, o New York Giants juntou as tropas e pegou fogo na hora certa. Venceu quando precisou. Viu seus dois maiores pontos de interrogação darem certo. Eli, antes contestado, passou a ser inquestionável. Venceu jogos. Foi um quarterback seguro e eficiente. Uma verdadeira virada na sua carreira. Sempre sob desconfiança, esse ano viu-se um Eli capaz de vencer jogos e muitas adversidades. Um jogador com o chamado "clutch gene". Ou seja, quando o jogo aperta e é preciso decidir, Eli dá um passe a frente e chama a responsabilidade para ele.

Eli também teve participação do excelente trio de recebedores. Hakeem Nicks, Mario Manningham e Victor Cruz foram um dos pilares dos Giants. Victor Cruz é a verdadeira revelação e principal válvula de escape do ataque nova iorquino. Apesar de ainda não ter anotado nenhum TD, nos playoffs, o salsa boy é sempre perigoso e a atenção em cima do wide-receiver deve ser redobrada.

E aí está um dos problemas para a defesa dos Patriots. Não basta olhar de perto apenas Cruz. Nicks e Manningham também são talentosos e formam um dos melhores trios de recebores da NFL. O ataque aéreo dos Giants também é líder em jogadas que superam 40 jardas. Foram 18. Recorde da NFL. Em jogadas em que superam 20 jardas, o ataque aéreo também não faz feio. São 67 e número 5 na NFL.

O jogo terrestre dos Giants também chama a atenção. Pior marca correndo com a bola, na temporada regular, os running backs de New York parecem ter despertado. A dupla Brandon Jacobs e Ahmad Bradshaw se completa. Jacobs tem porte físico impressionante para um corredor e não é qualquer jogador defensivo que o consegue parar. Já Bradshaw é ágil e New York tentará estabelecer o jogo terrestre com ele para não colocar tudo nas mãos de Eli Manning.

Outro ponto chave que pode decidir o vencedor no domingo é como a linha ofensiva do New York Giants estará. Se por um lado ela tem protegido muito bem Eli nos Playoffs e dado tempo ao quarterback, ela ainda não vem abrindo muitos furos para que o jogo terrestre tenha vez. Exemplo claro foi contra os 49ers, em que Eli precisou soltar o braço e lançar 58 vezes, graças a pouca produtividade da dupla Bradshaw e Jacobs. Em termos de proteger Eli, os Giants foram 7º na NFL em número de sacks cedidos. Foram 28.

Mas na NFL não se vence apenas com o ataque. A defesa tem papel fundamental. E neste ponto, o New York Giants está bem servido. Se até hoje Tom Brady sonha com a pressão sofrida no SuperBowl XLII, o confronto de domingo não deve se mostrar nem um pouco diferente. Jean Pierre-Paul, Osi Umenyora e Justin Tuck são responsáveis por 9 sacks nos Playoffs e 48 na temporada regular. O problema para os Giants é conseguir parar New England e seu rápido ataque. Por isso, a pressão em Tom Brady é fundamental. Não dá para se imaginar vitória dos Giants com um Tom Brady tranquilo e tendo tempo para distribuir seus lançamentos.

Chaves do Jogo para o New York Giants:
- Repetir 2008 e deixar Tom Brady o mais desconfortável possível no pocket. Pressão atrás de pressão
- Parar os passes curtos.
- Estabelecer o jogo terrestre e não fazer Eli ter que lançar o jogo inteiro.


New England Patriots

Sem vencer um único jogo de pós-temporada, desde o SuperBowl XLII, os Patriots voltaram a vencer este ano e quis o destino que o desfecho da temporada fosse, de novo, contra o New York Giants, no jogo mais esperado da NFL. Time de segunda melhor campanha em 2011-12, os Patriots tiveram uma defesa oscilante e que cedeu muitas jardas. Mas também tiveram como principal nome por todo o ano o seu quarterback.

Tom Brady voltou a se exibir em grande nível após anos estando abaixo do que conhecemos como Tom Brady. Com uma temporada digna de um MVP, Brady anotou 5325 jardas que resultaram em 39 TDs e apenas 12 INTs, com rating de 105.6. O SuperBowl XLII também é a chance de Brady finalmente apagar da memória o jogo de 2008, em que viveu um verdadeiro pesadelo. Se em 2008 Brady se viu pressionado por todos os lados, o quarterback dos Patriots pode esperar mais um jogo de turbulência no pocket.

Apesar de contar com uma linha ofensiva que cedeu 30 sacks por toda a temporada, no jogo da temporada regular entre Giants e Patriots, vimos New England, novamente, ter problemas contra a agressiva linha defensiva de New York. O time de bloqueadores também não brilha quando o assunto é dar espaço aos corredores. Os Patriots foram apenas o 20º time correndo com a bola e apesar dos 18 TDs, muito do crédito deve ser dado às campanhas de Tom Brady.

Se os corredores e a linha defensiva não são brilhantes, não se pode dizer o mesmo da dupla de tight ends do New Englad Patriots. Extremamente rápidos e atléticos, Aaron Hernandez e Rob Gronkowski formam, sem dúvidas, a melhor dupla de tight ends da NFL. A dupla é responsável por 24 TDs e 2237 jardas. Na NFL inteira, apenas 9 times tiveram mais de 24 TDs aéreos. O problema para os Patriots é como estará Gronkowski para o jogo. O tight end teve uma lesão no tornozelo contra os Ravens e deve operar após o SuperBowl. Certamente menos jogadas serão chamadas para ele e sua explosão física estará longe da ideal. Válvulas de escape de Brady, Hernandez e Gronkowski também têm a companhia de Wes Welker para dividir a atenção.

Welker passou a ser o grande nome dos wide receivers dos Patriots após a saída de Randy Moss, ano passado. Chad Ochocinco e Deion Branch não são mais os jogadores de antes. Já Welker este ano teve sua melhor temporada na carreira. Foram incríveis 122 recepções e 1569 jardas. Apesar disso, Welker ainda não mostrou nos Playoffs o jogador que foi na temporada regular. Mas não é por isso que a defesa dos Giants deve bobear com ele. Pelo contrário. Welker precisa estar bem marcado, pois a ligação com Brady e ele pode ser fatal. Sem Gronkowski 100%, muitos passes devem ser lançados em sua direção e Welker pode aparecer mais.

A defesa dos Patriots também são outro fator determinante para a final de domingo. Sempre forte nos times comandados por Bill Belichik, a defesa da temporada 2011-12 dos Patriots foge a essa regra. Se nos 16 jogos da temporada regular foi a penúltima defesa da NFL, nos Playoffs a história é bem diferente. Na temporada regular New England cedia 411 jardas por jogo. Contra Denver e Baltimore essa média caiu para 325. Outros números também provam a melhora defensiva em New England. Antes os Patriots cediam 21 pontos por jogos, 6 jardas por jogada e 2,5 sacks por jogo. Nos Playoffs, o número de pontos por jogo cai para 15 pontos. O número de jardas por jogada vai para 4,6 e o número de sacks por jogo sobe para 4. Entretanto, vale lembrar que nem Denven, tampouco Baltimore são times tidos como potências ofensivamente, portanto, essa melhora defensiva pode ser ilusória e somente domingo contra os Giants será possível comprovar se a defesa, de fato, melhorou ou se os adversários é que foram mal ofensivamente.

Chaves do Jogo para o New England Patriots:
- Atenção redobrada com o time de wide receivers dos Giants.
- Usar e abusar dos TEs e ter Welker como alternativa ao não 100% Rob Gronkowski
- Proteger e dar tempo para Tom Brady trabalhar no pocket.

Tudo está pronto para domingo em Indianapolis. A revanche que todos queriam ver acontecerá. Quem leva a melhor? New England ou New York?

Transmissão: (Kickoff às 21:30)
- ESPN
- ESPN HD
- TV Esporte Interativo (Com comentários do companheiro do blog Raphael Martins)



sexta-feira, fevereiro 03, 2012

All Star Game NBA


A NBA divulgou o quinteto dos jogadores mais votados para o Jogo das Estrelas, em Orlando, no dia 26 de fevereiro. Os reservas serão escolhidos pelos técnicos e terão seus nomes revelados no próximo dia 9.

LESTE
Derrick Rose (Chicago Bulls)
Dwyane Wade (Miami Heat)
LeBron James (Miami Heat)
Carmelo Anthony (New York Knicks)
Dwight Howard (Orlando Magic)

OESTE
Chris Paul (LA Clippers)
Kobe Bryant (LA Lakers)
Kevin Durant (Oklahoma City Thunder)
Blake Griffin (LA Clippers)
Andrew Bynum (LA Lakers)

O ranking dos jogadores mais votados ficou assim:

1) Dwight Howard: 1.600.390
2) Kobe Bryant: 1.555.479
3) Derrick Rose: 1.514.723
4) LeBron James: 1.360.680
5) Kevin Durant: 1.345.566
6) Dwyane Wade: 1.334.223
7) Chris Paul: 1.138.743
8) Andrew Bynum: 1.051.945
9) Carmelo Anthony: 1.041.290
10) Blake Griffin: 876.451

Vale notar que Dwight Howard foi o mais votado. O Jogo das Estrelas será em Orlando e a votação mostra o carinho que a torcida da casa tem sobre sua principal estrela e a vontade da mesma torcida de ter Howard jogando mais alguns anos com a camisa do Olando Magic.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

A Hora de Tom Brady


Após um início brilhante , Brady hoje enfrenta um momento não tão especial quanto antes em sua carreira. Sim. Tom Brady está em mais uma final de SuperBowl. A sua 5ª partida no jogo mais desejado por todos os jogadores da NFL. Brady teve um começo em pós-temporadas incrível. 10 vitórias consecutivas. E os seus três SuperBowls vieram nessa incrível invencibilidade.

Mas desde então, Brady teve mais 11 jogos de Playoffs. E os números estão longe do que foi visto antes. Foram 6 vitórias e 5 derrotas. Uma dessas derrotas para o mesmo New York Giants que o Patriots encara no próximo domingo. Além do número de vitórias e derrotas, alguns outros também saltam aos olhos.

Se nos primeiros 10 jogos de pós-temporada Brady foi impecável com 14 TDs e apenas 3 INTs, os últimos 11 jogos mostram um Tom Brady bem mais mediano, com 24 TDs e 16 INTs. O Rating dos últimos jogos também é menor. É de 84.8, enquanto nos 10 jogos iniciais de sua carreira nos Playoffs é de 91.1.

Olhando estes números, logo vem à cabeça a pergunta. Seria Tom Brady um quarterback superestimado? Para mim, a resposta é clara e cristalina. Não. Não se pode apagar uma carreira inteira por um pequeno momento. Brady ainda tem 16 vitórias em 21 jogos de Playoffs na NFL. Pode ganhar seu 4º título no domingo. E muito possivelmente com mais um Vince Lombardi debaixo do braço, reinvidicar seu posto como maior quarterback de todos os tempos.

Desde a derrota no SuperBowl para o New York Giants, em 2007, os Patriots não venciam um jogo de pós-temporada. Foram vencer Denver e Tim Tebow este ano para quebrar este pequeno tabu. Nem por isso se discutiu a importância e o legado que Brady deixará quando se aposentar.

Brady joga domingo contra os Giants com a chance de se vingar pela doída derrota em 2007, que acabou com uma sequência de 18 vitórias e de uma temporada irretocável. Chega ao SuperBowl como principal responsável pelo retrospecto positivo na temporada 2011-12. Leva uma das piores defesas da liga ao SuperBowl. Também enfrenta uma complicada defesa do New York Giants e não contará com sua principal arma, Rob Gronkowski, 100%.

Brady está sob uma das maiores pressões em sua vida. Joga domingo contra a maré. Tudo parece estar a um passo de desmoronar. Mas é aí que o craque cresce e aparece.