quinta-feira, junho 28, 2012

O Número 1


Nem Drew Brees, nem Tom Brady ou Peyton Manning. A NFl divulgou os últimos jogadores votados pelos próprios jogadores da NFL. O melhor foi o quarterback do Green Bay Packers, Aaron Rodgers.

Com uma temporada quase perfeita, apenas uma derrota, Aaron Rodgers foi escolhido o MVP da temporada passada e impressionou. O líder dos Packers teve uma exuberante temporada com 4563 jardas, 45 TDs, apenas 6 INTs, rating de 122.5 e 68.3% dos passes completos.

O troféu de MVP voltou a Green Bay após 15 anos. Desde Brett Favre o Packers não vencia um MVP de temporada. O último havia sido favre, logo quem Rodgers teve a missão de substituir e isso ele vem fazendo com maestria. Não existem mais viúvas de Favre por lá.

Os números impressionam e a atuação em campo também. Rodgers consegue lançar incrivelmente bem e quando não há opção, consegue se virar com os pés. É um jogador forte e que gosta de contato. Um jogador completo e que todo time gostaria de contar. Só por ter Aaron Rodgers, o Green Bay Packers já é favorito ao Super Bowl em 2013.

Confira aqui os outros 10 colocados:

1- Aaron Rodgers - Green Bay Packers
2- Drew Brees - New Orleans Saints
3- Calvin Johnson - Detroit Lions
4- Tom Brady - new ENgland Patriots
5- Darrele Rivers - New York Jets
6- DeMarcus Ware - New Orleans Saints
7- Larry Fitzgerald - Arizona Cardinals
8- Adrian Peterson - Minnesota Vikings
9-Haloti Ngata - Baltimore Ravens
10- Patrick Willis - San Francisco 49ers

terça-feira, junho 26, 2012

Sinceridade?


Os treinos da NFL já começaram a todo vapor e, consequentemente, os jogadores começam a falar mais e darem mais entrevistas. Desta vez, quem resolveu falar foi Tim Tebow. O jogador mais comentado do futebol americano e, talvez, do esporte mundial foi novamente polêmico. Entre outras declarações, Tebow afirmou que acredita no trabalho do companheiro Mark Sanchez e torce pelo sucesso do quarterback.

"É muito fácil dizer que eu vou torcer para ele. Não vou torcer contra ele. Desejo tudo de melhor para ele, o que não significa que eu não vou treinar forte e me dedicar. Realmente acho que Sanchez faz um ótimo trabalho", disse Tebow. Estaria ele tentando ser bom moço ou o ex-jogador dos Broncos realmente está falando a verdade? 

Não dá para duvidar das ações e do ser humano que Tim Tebow é. Isso ele provou ao longo da última temporada. Mas tudo que Tebow faz ou fala vira polêmica, e dizer que torce pelo companheiro de time foi mais uma dessas.

Como um quarterback reserva que veio para ser titular do New York Knicks, torce para que o atual número 1 da posição se dê bem e tenha sucesso nas performances? Aí que está. Tebow tem todos os motivos para torcer contra Sanchez. O quarterback titular dos Jets é um empecilho para o sucesso de Tebow e sua afirmação de vez na NFL. Sanchez joga bem como Tebow diz torcer e o ex-jogador do Denver Broncos será banco. Terá ambições e sonhos quebrados.

O mais maquiavélico acredita ainda que Tim Tebow dá força a Mark Sanchez para se fazer de bom moço, ganhar mais mídia e gerar uma boa imagem. Para que mesmo indo mal, consiga manter seu espaço no noticiário e ser defendido. 

Muitos pensamentos e armações. Nem um pouco a cara do quarterback que todos conheceram melhor no ano passado. Se Tebow ainda faz declarações como esta para chamar atenção? É possível que sim. Mas também é possível que a cumplicidade e o companheirismo dentro de um esporte tão duro e competitivo como o futebol americano da NFL esteja em extinção e poucos são os que ainda acreditam nele.

segunda-feira, junho 25, 2012

LeBron ou Jordan?


Todo ano é sempre a mesma história. Chovem comparações entre LeBron James e o maior de todos os tempos, Michael Jordan. Mas a conversa mal começava e já terminava com o argumento "LeBron não tem anéis". E nada mais justo.  Não dava para comparar LeBron James com Michael Jordan. Mas após o primeiro título de James, a conversa já pode se alongar?

Para Charles Barkley, integrante do Dream Team de Atlanta e hoje comentarista da NBA, a resposta é sim. Barkley acredita que, ao fim da carreira, LeBron James poderá ser lembrado como o maior jogador que já passou pelas quadras da NBA e, consequentemente, como o maior jogador de basquete da história.

As épocas são diferentes e LeBron atua em um basquete mais físico. Não falta ao ala explosão e força. James é maior e mais agressivo que Michael Jordan e isso conta de positivo ao ala do Miami Heat. Mas Michael Jordan tem algo que LeBron ainda precisa adquirir, se é que isso é possível. Determinação, garra e poder de decisão.

O karma de LeBron James pode ter se encerrado com a conquista do 1º título, mas pode também continuar. LeBron ficou marcado por enormes fracassos e desastres em jogos em que a equipe defendida pelo King mais precisou. Principalmente os jogos finais da temporada 2010-11. Com Michael Jordan, a história era justamente outra.

MJ decidia como ninguém. Pontuava, era líder e brilhava nos momentos em que era preciso ser o melhor. A determinação do maior da história era invejável e incomparável. Outro fator que pesa positivamente para o lado do ex-jogador do Chicago Bulls é a capacidade de anotar jumpshots. Se LeBron é mais explosivo e dominante no garrafão, Jordan é um arremessador muito superior ao jovem rival.

Outra comparação óbvia é o número de anéis. LeBron ganhou o primeiro. Jordan possui 6 títulos e mais 6 troféus de MVP das Finais. Lógico que também não se mede quem foi o melhor apenas por número de títulos. Afinal, a discussão é justamete quem foi o melhor, e não quem foi mais campeão. Mas a diferença entre Jordan e LeBron ainda é gritante e ainda tende muito para o lado de MJ.

LeBron é um personagem midiático, relaciona-se muito bem e é adorado pela mídia. É ícone entre crianças e é sim possível que seja visto como o maior de todos quando se aposentar. Vale lembrar que James tem 27 anos e 9 temporadas. Ainda pode vencer muitos outros títulos e escrever ainda mais o ome na história do basquete mundial contemporâneo. 

Se ele chegará a ser superior que Michael Jordan? É possível que sim, apesar de extremamente improvável

sexta-feira, junho 22, 2012

O Rei Coroado


"Já estava na hora". Foram as primeiras palavras de LeBron James, em entrevista logo após o fim do Jogo 5 entre Heat e Thunder. Aliviado, o recém-campeão desabafou. Foi o primeiro título após 9 temporadas regulares, duas finais com resultado negativo e 3 vezes o troféu de melhor jogador da NBA. Após ser muito criticado pela transferência para Miami e por não aparecer nos momentos decisivos, Lebron James, enfim, venceu a NBA.

O King James foi coroado. E com todos os méritos, diga-se logo. LeBron James e o Miami Heat bateram a poderosíssima equipe do Oklahoma City Thunder. Precisaram de apenas 5 jogos. Título incontestável. Assim como o prêmio de MVP dado a LeBron.

O ala parece ter se conformado que não adianta inventar. É preciso apenas fazer aquilo que ele é o melhor. E LeBron fez. Atacou com virilidade e dominou o garrafão. Foi explosivo, mostrou garra e extrapolou vontade. Graças a isto que ele é considerado ums dos melhores da NBA atualmente. LeBron apostou no certo e finalmente venceu o primeiro anel.

O título serve também como um passageiro cala boca a quem o criticava. LeBron cresceu nos momentos certos. Anotou mais de 40 pontos em jogos cruciais contra o Pacers e o Celtics. Se falhou decisivamente em alguns momentos, apareceu em outros.

LeBron conseguiu tirar o grito de "é campeão" que já estava entalado há algum tempo. Como ele mesmo disse, já estava na hora. Um jogador da qualidade do ala precisava vencer um título. Precisava se igualar a grandes nomes como Kobe Bryant, Michael Jordan, Magic Johnson, Larry Bird, Shaq e Tim Duncan. LeBron conseguiu e o peso de ser campeão saiu de suas costas. O medo de ter uma carreira marcada por não vencer um título que fosse se encerrou.

As críticas devem cessar por um tempo. LeBron James deve ganhar um período de trégua. E, novamente, ele merece. Provou que pode ser uma grande jogador. Vibrou como criança ao fim do jogo. Parecia não acreditar que o sonho estava, enfim, se tornando realidade. Que o rei ganharia, enfim, sua coroa. 

Com 27 anos de idade, LeBron James coloca o nome na história da NBA como campeão. E o foco agora é ganhar mais e mais títulos. O primeiro passo e, provavelmente, o mais difícil deles já foi dado. A jornada de LeBron James está apenas começando. 

quarta-feira, junho 20, 2012

Teve culpa?


Tudo caminhava para  um belo cala a boca em todos os críticos. Russell Westbrook vinha fazendo o jogo de sua carreira. Mais de 40 pontos e pura dominância do jogo. Em certo momento anotou 13 pontos seguidos do Thunder. Estava tudo bem. Tudo muito bem em jogo apertadíssimo. Até que faltando 17.3 segundos, Westbrook fez falta boba.

Forçou Mario Chalmers e levou o grande destaque do Jogo 4 para a linha dos lances livres. A posse de bola já iria passar para o Thunder, havia pouco tempo no relógio dos 24 possíveis e Chalmers estava sem ângulo e desequlibrado. Miami abria então mais de uma posse de bola e acabava com as chances do Thunder empatar a série. 

Westbrook passou de herói para vilão em instantes. Toda a performance, brilhante em quase todo o jogo, apagou-se em um lance apenas. Justo? Muito. A partida irrepreensível do armador de Oklahoma será sempre lembrada pelo fatídico lance que definiu o jogo. E Westbrook realmente tem culpa no cartório. Faltou cabeça e faltou pensar ao fazer a infantil falta. Lógico que Oklahoma podia não vencer. Mas a falta simplesmente matou qualquer esperança de vitória.

A partida de Westbrook também escancara uma das maiores críticas sobre o armador. A partida foi incrível, mas ainda assim, Westbrook chutou 32 vezes ao aro. Número completaemnte atípico para um armador, que como a própria função diz, arma o jogo. Não vai ser sempre que as bolas vão cair. E outra. Westbrook tem ao seu lado um dos maiores chutadores da NBA na atualidade: Kevin Durant.

Uma pena que para Westbrook a sua partida de gala tenha acabado tão mal. Serão poucos os que vão lembrar do Jogo 4 como o jogo em que Westbrook comeu a bola. O jogo 4 ficará marcado na história como o jogo em que armador do Thunder acabou com as chances de vitória ao fazer falta. De novo, uma pena.

terça-feira, junho 19, 2012

Série Aberta?


Na primeira vez que chegou às Finais, LeBron James e o seu Cleveland Cavaliers foram varridos pelo San Antonio Spurs.No ano passado, LeBron chegou pela 2ª vez. Dessa vez representando o Miami Heat. LeBron foi muito mal e viu o Dallas Mavericks vencer.

Esta é a segunda final consecutiva que o jogador de Miami chega e este ano tudo está bastante diferente. LeBron James parece ter encontrado seu melhor jogo. Partindo para cima, forçando o contato e abusando da força física. LeBron tem mais de 50% de aproveitamento nos arremessos de quadra, mesmo com 6 jumpshots convertidos em 38 tentados.

A vitória hoje representa estar 48 minutos apenas do tão desejado anel. 48 minutos de provar que ele pode ser considerado um campeão e um grande nome da NBA. LeBron sempre se viu em adversidade quando jogou às Finais. Estava sempre atrás da série e precisava virar a situação. Desta vez, LeBron pode estar na confortável posição de ter que apenas vencer para levar o anel.

Lógico que tudo depende de uma vitória. Miami quer liquidar a fatura logo. Não quer correr o risco de voltar ao ginásio do Oklahoma City Thunder. Nunca no sistema 2-3-2, em Finais, um time reverteu a vantagem de 3x1. Miami quer se agarrar a este tabu. Nunca um time chegou sequer a levar para o Jogo 7. Mais um tabu que Miami quer manter.

Mas o Thunder é um time perigoso. Se em 94% das vezes que um time abriu 2x0 na série, esse time levou, Oklahoma se agarrou aos 6% e despachou o Spurs. Perder o Jogo 4 não significa etar eliminado. Durant e cia. podem roubar um mando de Miami e irem até como favoritos jogar em casa por duas vitórias e, consequentemente, o título. Tudo aberto ainda nas Finais. Uma derrota para o Thunder hoje não significa o fim da série. Uma vitória do Miami hoje também não representa o título.

segunda-feira, junho 18, 2012

Alívio


Miami assegurou mais uma vitória. Virou a série contra o Thunder e confirmou a vantagem de jogar em casa. A tônica da série se repetiu. Miami começando muito melhor, dominando o início do jogo. Já  no 2º tempo dando espaço ao Thunder. Fazendo o Oklahoma gostar do jogo e abrindo espaço para um jogo fácil tornar-se complicado.

Russell Westbrook teve a chance de empatar o jogo com um arremesso de 3 livre, mas falhou. Sem contar com Sefolosha que errou, bizonhamente, um lateral e deu a vitória, de vez, ao Heat. O quão preocupado deve estar o Thunder para o Jogo 4 amanhã? Existe aquela história de que todo jogo é uma decisão, mas amanhã será mais do que nunca. Uma vitória representa vida na série. 2x2 e tudo volta a ficar aberto. Já um revés, coloca o Thunder em uma posição complicadíssima.

Desde 1985, quando se instaurou o sistema 2-3-2, 13 times estiveram na situação que o Thunder pode estar, caso perca amanhã. Nenhum dos 13 times conseguiu chegar ao título. Pior. Nenhum time conseguiu chegar ao Jogo 7. Sempre acabou antes. 

Mas também não dá para duvidar do Oklahoma City Thunder e de Kevin Durant. Ninguém imaginou que seria possível vencer o San Antonio Spurs quatro vezes seguidas e chegar às finais. Também não se pode descartar o Thunder pelo equilíbrio da série. Até aqui, em 144 minutos de jogo, o Thunder tem um ponto a mais que o Miami Heat.

O time do Thunder é excelente, tem jogadores que respondem à pressão. Dá para dizer o mesmo de Miami? Até o momento a equipe vem irrepreensível. Inclusive Lebron. Mesmo falhando muito nos jumpshots, tem ajudado Miami nos momentos decisivos.

Tudo caminha para um espetacular jogo nesta terça. É matar ou morrer. Para o Thunder representa voltar ao caminho do título. Para o Miami representa jogar para vencer o título diante da torcida e não encarar mais o hostil ginásio de Oklahoma. Quem leva?

sexta-feira, junho 15, 2012

Calcanhar de Aquiles


Se o grande vilão do primeiro jogo das Finais da NBA foi LeBron James, no Jogo 2, foi o armador do Oklahoma City Thunder, Russell Westbrook quem roubou a cena negativamente. Novamente os números podem confundir. Quem vê apenas o boxscore se depara com 27 pontos, 8 rebotes e 7 assistências. Uma atuação quase impecável. Mas só na estatística. Dentro de quadra, foi tudo bem diferente.

Espera-se de um armador o que? Que ele arme o jogo. Que consiga distribuir passes e faça o jogo fluir. Se esse é o papel do armador, dá para dizer que Westbrook foi tudo menos isso ontem. Pelo contrário. O egoísmo de Westbrook era absurdo quase. 

Em um time com uma máquina de pontuar como Kevin Durant, não se pode chutar mais que a estrela do time. E Westbrook chutou. Foram 26 chutes e apenas 10 convertidos. E este já é o segundo jogo consecutivo que Westbrook tem 4 arremesos a mais que o All Star do Thunder.

De quem é a culpa? Primeiramente, do próprio Russell Westbrook. Não é de hoje que ele vem com o enorme apetite e busca ser "o cara" da equipe de Oklahoma. Seu talento é irrepreensível, apenas falta inteligência quando se tem a bola em posse. Russell Westbrook parece ter um ego muito grande. Quer ser o centro das atenções. Ofuscar Durant e ser a superestrela. E isso não vai acontecer.

A culpa também é do treinador Scott Brooks, do assistente técnico Maurice Cheeks e do reserva de Russell, Derek Fisher. Como 3 grandes armadores da história da NBA, é preciso que seja dito a Westbrook que para vencer um título na NBA precisa-se de um time. Nao apenas uma grande atuação .

O próprio Kevin Durant também já defendeu o armador do Thunder, ao longo da temporada. O cestinha das Finais disse que o time e ele mesmo rendem mais quando Westbrook tem mais arremessos. Nas palavras de Durant, o jogo fica mais solto e a performance do ala melhora. A julgar pelo o que foi visto no Jogo 2, o Thunder precisa mostrar esta postura.

E só para constar: LeBron James tem 4/28 em jumpshots nos últimos 3 jogos.


quinta-feira, junho 14, 2012

Fim de uma era?


Há 5 anos atrás o Boston Celtics montava um time de dar inveja em todos as equipes da NBA. Procurava-se recuperar de umas das piores campanhas da história e para isso trazia ao elenco Ray Allen e Kevin Garnett. A dupla recém-contratada juntaria-se a Paul Pierce. Nascia aí um novo Boston Celtics. Com um anel a mais após este longo casamento, é provável que o Big Three de Massachussets esteja próximo do fim.

Ray Allen é a saída mais esperada. Apesar do desejo de querer continuar jogando na NBA, Boston e Allen devem se separar. Avery Bradley e a volta de Jeff Green tornam difícil que Ray Allen continue no Celtics. Já com Garnett, a história é um pouco diferente. Apesar de provar que ainda não está acabado, anotando 19,2 pontos e 10,4 rebotes por jogo, há boatos que o ala-pivo pode se aposentar,

A decisão não cabe ao técnico Doc Rivers, mas se dependesse dele, o trio estaria junto pelo menos por mais uma temporada. "Quero ficar junto desse grupo, seja por mais alguns dias, semanas ou mais tempo. Eu apenas quero continuar com eles", afirmou Doc Rivers.

Boston começou a temporada oscilando com 15 vitórias e 17 derrotas, mas logo se encontrou. Chegou à final do Leste, no ano em que menos se esparava da equipe do Celtics. Quando todos acreditaram que o time já tinha dado tudo o que podia dar, o time reapareceu e por pouco não jogou as Finais da NBA.

Cinco anos mais tarde, Doc Rivers ainda não esquece a série de lesões que o time enfrentou nas últimas temporadas. Após vencer o título quando se juntaram pela primeira vez, o Celtics sempre bateu na trave. "Queria ter uma sequência com os jogadores todos 100%. Este time venceu um título, perdeu um Jogo 7 das Finais por um arremesso, chegou a estar a um jogo das finais este ano. Não sei se poderíamos tirar mais deste grupo", lamentou Doc Rivers.

Boston renasceu e voltou a ser grande graças ao Big Three formado por Paul Pierce, Ray Allen e Kevin Garnett. Todos importantes e, sem dúvidas, com o nome eternizado na história do time mais vezes vencedor da NBA.




quarta-feira, junho 13, 2012

E aí, LeBron?


30 pontos, 9 rebotes e 4 assistências. Nada mal para um jogo de final, certo? Mais ou menos. Os números de LeBron James mentem sobre o que foi sua atuação no Jogo 1 das Finais da NBA. Se existia a dúvida de qual dos LeBron James jogaria este ano, nas Finais, pelo o que se viu no Jogo 1, a resposta não é nada boa para quem torce por um triunfo do Miami Heat.

LeBron novamente foi mal. E, de novo, na hora que mais importava. Sumiu de muitos momentos do jogo e teve atuação horrorosa quando arremessou em direção à cesta. É fato que Lebron nunca foi conhedido e aclamado por ser um exímio shooter. Se ele é MVP 3 vezes da temporada regular, deve a incrível explosão e força física em que parte para cima da cesta.

Mas não dá para um jogador do calibre de LeBron não acertar nenhum jumpshot durante todo o 1º tempo do jogo. Ao fim do confronto, LeBron havia conectado apenas 2 arremessos em 12 tentados. Se pegarmos o desempenho nos últimos dois jogos, a situação é ainda pior. LeBron tem fracos e apenas 3 jumpshots convertidos em 24 arremessos.

A decepção foi ainda maior na parte defensiva. LeBron assistiu Durant jogar e em momento algum marcou o ala do Thunder. Apenas contemplou o jovem talento de Oklahoma anotar 36 pontos e acabar com o jogo no último quarto. Já quando partiu para o ataque, Lebron teve o mesmo Kevin Durant em seu encalço. E James se assustou. Não partiu para cima, tentando cavar faltas ou impondo sua força e estatura. 

Mas a verdade é que nem tudo é culpa do camisa 6 de Miami. Wade foi extremamente passivo e não correspondeu, nem de longe, ao que se esperava da estrela do Heat. Bosh estava precipitado e tentou muitos arremessos atípicos e longos. O time também tem culpa por não ter sido time. Por não ter ajudado LeBron brilhar.

O King, sem anel, ainda tem outros jogos para provar que pode ser o LeBron da reta final da série contra o Boston Celtics. Se dá para tirar algo de bom da atuação de ontem a noite, dá para dizer que LeBron, com seus 30 pontos, bateu o recorde pessoal de pontos em um final. Mas só isso. Antes era de 25, hoje, 30.

terça-feira, junho 12, 2012

Chegou a Hora!

Miami Heat x Oklahoma City Thunder

Era a final que todos esperavam e a que todos apostavam antes do início da temporada regular. O Miami Heat das estrelas LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh tentando redenção após o fiasco nas finais de 2011, contra o Oklahoma City Thunder, time jovem, mas que conta com Kevin Durant e Russell Westbrook. As duas equipes foram número 2 nas respectivas conferências e a vantagem do mando de quadro é do Thunder.

O Miami Heat chega aos 7 jogos decisivos depois de bater o New York Knicks, o Indiana Pacers e o Boston Celtics. Ambos os últimos dois confrontos terminaram em 7 confrontos. Miami vem oscilando. E a pressão em cima dos jogadores é imensa. Desde o ano passado acredita-se que o time é bom demais para não vencer. LeBron vive, novamente, uma pressão incrível. Tem o mundo nos ombros e precisa vencer para ser coroado rei. 

Já Oklahoma teve um caminho mais tranquilo até a série final. Varreu o ex-campeão Dallas Mavericks, perdeu apenas um jogo para o Los Angeles Lakers e bateu o San Antonio Spurs de forma incontestável. Tem o jovem Kevin Durant jogando o melhor basquete dos seus 23 anos de vida. O time é jovem, mas parece que chegou a hora de ser campeão. Mesmo, o muitas vezes afobado, Russell Westbrook faz um bom Playoff. Sem contar a força coletiva que tem em Ibaka um excelente defensor e em James harden um verdadeiro 6º homem.

LeBron James x Kevin Durant 

O comissário da NBA, David Stern, não poderia querer outra final. Thunder x Heat é simplesmente o confronto das duas maiores estrelas do basquete contemporâneo mundial. LeBron é o atual MVP, mas nada vai importar, caso ele deixe de vencer o anel. A situação está insustentável. Ele pode anotar 100 pontos, fazer chover, tudo será apagado com a derrota.
LeBron ainda não foi o cara que se espera dele no Playoff. Certo, fez um jogo de cinema. Para entrar nas melhores antologias do esporte, em Boston, valendo pelo Jogo 6. Mas o mesmo LeBron perdeu lances livres, arremessos fáceis e tocou de lado quando era preciso decidir para vencer.

Já Durant é justamente o contrário. Gosta do crunch time. É frio e mortal no jumpshot. Parece gostar de jogar sob enorme pressão. O ala hoje é quase impossível de se marcar. e Miami terá muitos problemas com ele. Mesmo o duelo com LeBron parece ter o ala do Thunder levando vantagem.

Dwyane Wade x Russell Westbrook


Wade vem sendo consistente até aqui. Com média de 22.9 pontos por jogo e 47% de arremessos de quadra convertidos, o armador do Miami prova que é importantíssimo. Wade precisa apenas acordar. Acordar mais cedo. É o jogador que LeBron não é no 4º período. Mas precisa ser esse jogador antes do momento decisivo.

Pelo lado do Thunder, Westbrook vive momento bom nos Playoffs. Mas precisa continuar distribuindo o jogo e deixando Durant ser o centro do jogo. Sem se afobar e forçar chutes. Westbrook é um bom jogador, mas depende da cabeça centrada. O armador precisa entender o seu papel. Qusndo o faz, torna-se peça vital.

Conclusão 

A série tem tudo para ser épica. Não se espera menos. Duas equipes que sabem jogar tanto no ataque, quanto na defesa. Equipes que contam com estrelas. Estrelas que vestem o uniforme, repsentam e fazem o espetáculo. É difícil apontar favorito. Talvez o Thunder pelos jogos em casa. A certeza é que teremos jogões e, ao fim, LeBron ou Durant ganhará seu merecido 1º anel. Que vença o melhor.

sexta-feira, junho 08, 2012

LeBron tira Miami do buraco

 
Oeste e Leste vinham com finais de conferência bem parecidas entre si. Quase que como um espelho. Boston e Oklahoma haviam vencido 3 jogos consecutivos e buscavam terminar a série com uma vitória em casa. O Thunder consguiu e de forma espetacular. Já o Celtics deixou escapar a chance. Mais do que isso. Miami conseguiu impedir o vexame. 

Miami impediu que fosse eliminado e se alguém deve ser ser responsávell por isso, que o nome dele seja dado: LeBron James. Em noite de Wade apagado, quem brilhou foi o camisa 6 de Miami. Com uma exibição impecável, James anotou 45 pontos, 15 rebotes e 5 assistências. Não só impecável, mas também histórica.

Lebron James é apenas o 2º jogador da história da NBA a ter em um jogo de Playoff 45 pontos, 15 rebotes e 5 assistências.Apenas Wilt Chamberlain, lenda do basquete, já havia anotado tamanha marca. Dos 45 pontos, 30 vieram do 1º e LeBron saiu de quadra para descanasar apenas quando faltavam poucos minutos para o término do jogo.

Mass e por uma lado tudo foi bem para LeBron e o Miami Heat, o lado perdedor do jogo de hoje foi muito mal. Boston e seus jogadores não foram nem uma mera sombra do que nos acostumamos a ver e do que sabemos que eles podem fazer. Rondo teve recorde de turnovers na carreira. Foram 6 deles. PIerce errou tudo que tentou e Ray Aleen foi omisso.

Para se ter uma ideia do que foi LeBron James nesa quitna, ele bateu em pontos, rebotes e assistências o Big Three de Massachussets.

Sábado de noite temos o último capítulodo Leste. Falta ainda um ato. Quem joga dia 12, contra Oklahoma, em Oklahoma? A figura mudou um pouco. Tudo indica que agora Miami é a equipe tem ligeira vantagem. Para aumentar um pouco a expcetativa, Bosh, hoje, teve mais tempo de quadra. Quando ele jogou, o Heat converteu 24-45 arremessos, aproveitamento de quase 54%. Com Bosh fora, o desempenha despenca para 13-31, ou 42%.

Vale lembrar que apesar da perfomance entregue, a pressão está longe de acabar. Pelo contrário, LeBron tem pela frente um Jogo 7. E após o que ele fez hoje, todos vão estar de olho no King. O torcedor de Miami torce para que isso seja passado, que LeBron comece a decidir e fechar jogos. Que a bola não seja passada para Wade quando a situação apertar.

quinta-feira, junho 07, 2012

Fator decisivo

 
Tudo caminhava para um resultado incrível. O San Antonio Spurs começou como um verdadeiro rolo compressor. Tony Parker estava em noite inspiradíssima. Anotou 21 pontos e deu 10 assistências apenas no 1º quarto. Oklahoma ia sucumbindo diante do ginásio lotado. Diante da própria torcida.

Até que surgiu Kevin Durant. E quando Durant resolve aparecer... Foram 34 pontos, 14 rebotes e 5 assistências. Mais que números e estatísticas, Durant provou que é o melhor jogador da NBA, hoje. Com um incrível "clutch gene", ou seja, disposição natural para decidir, Durant tirou o Thunder do buraco e levou a equipe à final da NBA.

Com precisos e preciosos arremessos, bem colocados e na hora certa, Durant mostrou o repertório farto de jogadas. Viu-se um jogador com muita vontade. Um jogador que quer vencer o título mais do que qualquer coisa. Mesmo que para isso tivesse que passar por cima do monstruoso 1º tempo de Tony Parker. Se a primeira metade do jogo foi do francês, a segunda foi toda do jovem jogador do Thunder.

A sensação que dá é que algo é ligado na cabeça de Durant quando se é preciso decidir e fechar jogos. Ele simplesmente se transforma. Algo da sua própria natureza. Instintivo. E foi assim. Liderados por Durant, o Thunder tem a chance de conquistar o anel da NBA, 33 anos depois do último título. A vantagem de mando de quadra é também do Thunder. 

Thunder que também se torna apenas o 3º time a perder os dois primeiros jogos de uma final de conferência e vencer consecutivamente os outros 4 para avançar às finais. Espera agora por Miami ou Boston. Descansando e estudando bem o adversário. A apenas "um passo do sonho", segundo o jogador que mais joga basquete atualmente no mundo.

quarta-feira, junho 06, 2012

Acabou para o Heat?


Da mesma forma que no Oeste, o Leste da NBA continua disputado e trazendo surpresas. Se na segunda-feira quem aprontou foi o Thunder, contra o Spurs e fora de casa, ontem foi a vez de Boston, que venceu também fora o poderoso Miami Heat.

A série está praticamente acabada. A expressão dos jogadores de Miami retrata bem isto. Todos não pareciam acreditar no que viam. Um Boston convertendo incríveis bolas, com destaque para uma de Paul Pierce, ao fim do jogo. Já Miami precisava confiar em Dwyane Wade. Se Wade está mal, Miami vai mal. E foi assim até o 4º período, quando a estrela da Flórida acordou.

Já LeBron continua sendo LeBron. Quando é preciso aparecer, não paarece. Quando precisa decidir, não decide. Segue erradno jumpshots, lances livres e passando a bola de bola. Boston dá uma aula de jogo coletivo em Miami. Enquanto o time do Celtics pensa como unidade, como conjunto, Miami, basicamente, resume-se a duas esrtrelas. Não é um time formado. Mas uma equipe extremamente dependente de LeBron w Wade.

A série está perdida para Miami? Ainda não. Da mesma forma que não se esperava um revés fora de casa, o mesmo pode acontecer e Miami bater o Celtics em plena Boston. Não é impossível que aconteça, só é difícil de imaginar com o retrospecto atual da equipe da Flórida. 

A verdade, em 5 jogos até aqui, é que o Boston Celtics vem mostrando na série para o Miami Heat o que é ser, de fato, um time.

terça-feira, junho 05, 2012

Já deu Thunder?


A NBA segue sem ser nem um pouco previsível e óbvia. Desta vez, a nova reviravolta foi a vitória do Oklahoma. Não que o Thunder vencer seja uma surpresa. Longe disso. São não se esperava um San Antonio Spurs tão mal como o que se viu ontem.

A grande experiência mesclada com a juventude e o excelente técnico não foram capaz de parar a fortíssima equipe do Oklahoma City Thunder.  Enquanto o Thunder pareceia ter controle do jogo por todo o tempo, demonstrando calma e invejável frieza, nada disso se via no San Antonio Spurs. Bastava olhar para o banco texano. Jogadores inquietos, nervosos e com olhar amendrontados.

A situação de Tim Duncan e cia agora ficou mais complicada do que nunca. É preciso viajar até Oklahoma e vencer o Thunder diante de sua apaixonada torcida. Os fãs mais barulhentas de toda a NBA. Torcedores apoiando a chegada do time à final da NBA e batendo os grandes favoritos para vencer este ano.

Dentro do vestiário do Thunder sempre se disse que a chave de tudo era vencer o Jogo 5. Trazer a vantagem para casa. Quebrar um mando do Spurs. Está aí. Oklahoma nunca esteve tão perto da final da NBA. A hora de Durant parece ter finalmente chegado. A chance é de ouro e não deve ser desperdiçada.

San Antonio é uma equipe respeitável e muito forte. Mas toda a vantagem e momento são agora do Thunder. Também não dá para discutir que o Jogo 6, na quarta, será fraco ou ruim. Com certeza veremos mais uma batalha das duas melhores equipes do Oeste. Mas tem tudo para dar Durant.

sexta-feira, junho 01, 2012

Temos uma série?


10 pontos e 9 assistências. Números que não chamam muito a atenção, mas Russell Westbrook fez contra  Spurs, no Jogo 3 da sére, talvez, o seu melhor jogo como armador em a sua carreira. A impressão passada é que alguém chamou ele e conversou "ou você joga como um armador, ou perderemos isso".

Antes de arremessar ao aro, Westrbrook facilitava e distribuía o jogo. O tiro à cesta era usado somente em última instância. Russell passou a ser coletivo e o Thunder venceu. Logo no início do primeiro período, Westbrook tentou 7 arremessos. 4 deles precipitaodos Não à toa, San Antonio levou a vitória parcial.

Vendo o placar de inceretzas, Westbrook precisou mover mais  a bola. E o time acabou fluindo. A impressão é que o Thunder fosse o Spurs. Tamanha coletividade e jogo em quipe. Westbrook também fez ecelente marcação. Manteve o corpo nas jogadas, estava em todos os lugares e evitou infiltrações.

O armador do Thunder apesar da fama de fominha, resolveu passar a bola. San Antonio pode ligar o sinal de alerta, se Russell Westbrook resolver aderir a nova filosofia. Basquete é um jogo de equiope. Westbrook descobre isso e junto com Kevin Durante, podem começar a sonhar com o anel de campeão.