terça-feira, julho 31, 2012

Brees levanta tom


Segue a briga de bastidores entre o New Orleans Saints e o comissário da NFL, Roger Goodell. Após manter-se firme nas suspensões aos integrantes dos Saints, foi a vez de Drew Brees levantar a voz para o chefão da liga de futebol americano.

"Ninguém confia nele. Ninguém mesmo. E eu não estou falando sobre dirigir alcoolizado ou estar armado dentro de um clube, que são violações claras. Acho que em muitas vezes a NFL chegou a uma decisão antes de ouvir  acusado. Agora se uma pessoa for chamada para conversar com ele, essa pessoa vai pensar duas vezes, porque ela pode achar que já se chegou a alguma conclusão", disse Brees.

Discurso pesado e que cai com muito mais força por ser dito justamente por uma figura como Drew Brees. Alguns fãs e outros jogadores já haviam alfinetado a quantidade de poder nas mãos de Goodell, mas por tal declaração vir de uma voz forte e respeitado como Drew Brees, acaba ganhando mais espaço e muito mais peso. Isso porque Drew Brees é um dos ícones da atual NFL. Figura exemplar, adorado por todos e muito respeitado dentro da Liga.

A questão é: Precisava? De certa forma, o discurso de Brees é interessante e, sim, necessário. Necessário por Brees ser o principal porta-voz de um time que acredita ser injustiçado nas punições aos seus jogadores e técnico. A declaração do quarterback volta também a levantar o debate sobre o poder de uma figura sobre a NFL. Goodell vem buscando uma faxina na NFL. Tentando tornar um jogo mais seguro e mais limpo. Tenta mudar a imagem de uma já muito bem sucedida Liga. E até então vem fazendo excelente trabalho.

A bronca de Brees pode soar uma simples réplica ao que Goodell tem feito com o Saints. Acusações e punições ao time de New Orleans. Realmente podem até ser, mas o que Drew Brees pede é que haja mais transparência em como a NFL vem tomando certas decisões.  A mais clara a que envolve o programa de recompensas do New Orleans Saints. E isso é louvável e preciso. E realmente. É no mínimo estranho punir alguém e não mostrar a este alguém as reais provas para tamanha acusação. 

Se é bom ou não os jogadores confiarem em Goodell? Pouco importa também. Ele é parte da Liga e julga o que é bom ou mau para ela. Não lhe interessa se os jogadores gostam ou confiam nele, sua função é fazer que a NFL continue a ser a liga que é. A questão continua sendo até que ponto o poder nas mãos do comissário é perigoso para a NFL.


sexta-feira, julho 27, 2012

O que vem por aí na NFL - Parte 2


Início dos training camps na NFL, a temporada do futebol americano vai chegando perto de começar e o nosso site traz a segunda parte do que podemos esperar dessa temporada do futebol americano.

A zona Detroit Lions
Uma das maiores e grandes surpresas da última temporada, o Detroi Lions foi de uma pífia campanha para os playoffs. Deve muito a dupla Matthew Stafford e Calvin Johnson. Tudo certo para repetir a dose este ano. Certo? Nem tanto. A offseason dos Lions foi muito tumultuada. Sete jogadores tiveram incidentes extracampo e constrangeram o time. O cornerback Aaron Berry conseguiu ser preso duas vezes em menos de um mês. Problemas e mais problemas para o técnico Jim Schwartz neste início de temporada.

Dallas Cowboys e Tony Romo
Sem vencer em Playoffs desde 1996, Tony Romo tem mais uma chance de levar o Cowboys à pós-temporada. A janela para vencer um Super Bowl com o núcleo principal de jogadores vai se fechando. Romo, Witten e Ware já estão envelhecendo e, mais do que nunca, está na hora de Dallas justificar o investimento do bilionário texano Jerry Jones. Romo terá gigantesca pressão em suas costas.

Running Backs e seus joelhos
A temporada 2012-13 marca a volta de muitos qualificados running backs que tiveram graves lesões no joelhos e agora retornam aos campos. São eles Adrian Peterson, Tim Hightower, Jamaal Charles e Mark Ingram. Apesar do jogo aéreo tornar-se cada vez mais fundamental na NFL, ainda é preciso usar o jogo terrestre, e as atenções estarão voltadas para como voltam de lesão estes running backs e também para novas lesões.

Robert Griffin III
A escolha número 1 do Draft foi Andrew Luck, mas quem pode realmente dar o que falar esse ano é a 2ª escolha, Robert Griffin III, ou simplesmente RGIII. O Colts deve ter uma dura temporada de reconstrução e Luck terá dificuldades em mostrar logo de cara porque foi uma das escolhas mais esperadas do Draft. Já RGIII tem um time mais arrumado e dependendo de como jogar, pode levar o Washington Redskins a sonhar mais alto, talvez até com Playoffs, e ser o calouro do ano.

quinta-feira, julho 26, 2012

Novela que segue


Em mais uma sessão de rumores sobre Dwight Howard, a novidade, ou nem tanto, é que o pivô encontrou-se com o General Manager de Orlando ontem e mostrou  a Rob Hennigan o seu desejo de não jogar a próxima temporada pelo Orlando Magic.

Howard não assinará uma extensão de contrato ou concordará em jogar por Orlando após seu contrato expirar em julho de 2013. Já manifestou desejo em ser trocado para o Los Angeles Lakers ou para o Brooklyn Nets. A questão é que Hennigan está firme e sem pressa para negociar.

O GM de Orlando quer um bom negócio para trocar Dwight Howard. Mas  até agora, nada de aparecer um bom negócio ainda. Brooklyn não consegue mover suas peças e fazer valer a pena para o Magic. Já com o Lakers a situação é fazer com que Andrew Bynum se comprometa a escolher o Orlando como opção para os próximos anos de sua carreira. E aí está outro problema. Fazer com que Bynum se comprometa a algo.

Enquanto nada se resolve, Howard continua insatisfeito na Flórida. A posição do GM Rob Hennigan é interessante. Mesmo com toda a pressão para que Howard saia, ele continua firme e espera uma boa proposta, sempre sem se precipitar. Já Dwight Howard segue envolto de muitos rumores e boatos. Sempre se comenta do desejo do superpivô em sair, mas a verdade é que Howard ainda não se pronunciou oficialmente sobre isso. 

E até isso acontecer, seguirão os boatos e o disse-me-disse sobre o pivô.

segunda-feira, julho 23, 2012

O que vem por aí na NFL - Parte 1


Depois de uma conturbada e movimentada offseason, a NFL começa nesta semana os training camps. A temporada começa dentro de pouco mais de um mês e com os treinos abertos, surgem as primeiras grandes questões que devem ser respondidas ao longo do ano, mas que já intrigam a todos.

A Situação do New Orleans Saints
Programas de recompensas e escutas nos microfones adversários. O que não faltou em New Orleans foram acusações e conduta suspeita. O time começa a temporada sem alguns jogadores, entre eles o suspenso por toda a temporada Johnathan Vilma, e o técnico Sean Payton. Sem um dos melhores técnicos da Liga e de time xodó de todos para um time visto agora com muitas ressalvas, o New Orleans Saints tem tudo para ter uma complicada temporada. De positivo, a renovação de Drew Brees. Após longa negociação, o quarterback conseguiu um contrato longo, está feliz e precisará liderar a equipe.

Peyton Manning nos Broncos
Após 14 anos vestindo as cores do Indianapolis Colts, chegou a hora de Manning jogar pelo Denver Broncos. Não se sabe como está o seu estado de saúde, se ele pode lançar a bola, se o braço está forte e se o time em torno dele é talentoso. Manning terá que se acostumar a novos dirigentes, parceiros de time, cidade, torcida, técnicos, expectativas e rivais de divisão. Conseguirá Peyton Manning levar os Broncos a algum lugar?

O New York Giants
Após vencer o Super Bowl como zebra, os Giants entram 2012-13 como atuais campeões e com uma reputação a zelar. Nunca um time venceu dois Super Bowls consecutivos e certamente New York vai atrás deste feito. Antes cercado de dúvidas, Eli Manning agora figura entre os melhores QBs da NFL e já tem mais anéis que o o irmão mais velho. Com elenco praticamente mantido, Eli e os Giants conseguirão fazer o raio cair duas vezes no mesmo lugar?

Chegou a hora do Philadelphia Eagles?
Com um dos plantéis mais fortes, os Eagles chegam como favoritos para este ano. Contam com um ótimo Michael Vick, talentosos jovem jogadores e uma sólida defesa. Tudo para finalmente ganhar o 1º Super Bowl, mas temporada passada o time também era muito forte e os Eagles foram a grande decepção da liga, conseguindo apenas 8 vitórias em 16 jogos.

Tebow x Sanchez
O duelo dos QBs em Nova York promete. Sanchez é o titular, mas Tebow está pronto para assumir a titularidade. Todo mundo que em algum ponto a situação será insustentável, Sanchez encontrará dificuldades e Tebow terá sua chance de iniciar o jogo. O New York Jets vem de uma temporada conturbada nos vestiários e com um sistema que terá dois quarterbacks alternando a titularidade, mais problemas podem surgir. 

sexta-feira, julho 20, 2012

Mudanças na NBA


Tradição do verão americano, a NBA se encontrou em reunião anual para discutir a Liga e como sempre, de lá saíram algumas novidades para as próximas temporadas. O encarregado de passar as novidades para a mídia foi o comissário David Stern.

Não se esperava muito mais que a inclusão de algumas pequenas particularidades. E assim foi feito. O replay usado pelo árbitro ganha duas adições. Em qualquer momento do jogo, se o árbitro assinalar uma falta flagrante, ele terá a chance de ir até o monitor classificá-la como falta flagrante 1, 2 ou até voltar atrás na chamada e passar para uma falta comum. Fica liberado também o uso de replay para chamadas de bolas na descendência, durante os dois minutos finais do jogo.

Mas a grande mudança é com relação aos uniformes. Ainda é uma ideia a ser estudada, mas a NBA sinalizou positivamente a chance de incluir pequenos patrocínios nos uniformes, a partir da temporada 2013-14. A demora seria devido a fabricação dos uniformes pela Adidas e as franquias negociarem as marcas que exibiriam. Os uniformes à venda para o público também viriam com as marcas estampadas.

Interessante ideia, já que as equipes poderiam ganhar mais receita e quem sabe até virar o jogo sobre isso nos EUA, já que lá nenhuma das ligas permite patrocínio no uniforme usado em jogos oficiais. Tem tudo para inovar e as outras ligas seguirem a nova moda.

quinta-feira, julho 19, 2012

Vai pra onde, Howard?


O boato do dia era que Dwight Howard havia definido novo rumo para a sua carreira. Aceitaria ser trocado para o Los Angeles Lakers e assinar uma extensão com o time angelino quando terminasse seu atual contrato. Mas como já dito, apenas boato. E quando se fala em Dwight Howard, tudo é um pouco mais complicado.

A novidade agora é que o agente de Howard desmentiu tudo isto. "A posição de Howard continua a mesma dese o fim da última temporada. Ele tem a intenção de explorar o período como agente livre ao fim da próxima temporada, independente do time que adquiri-lo em uma possível troca. Inclusive o Brooklyn Nets", disse Dan Fegan.

Os boatos ainda davam conta que o Lakers envolveria o Cleveland Cavaliers ou o Houston Rockets como terceiro time para mandar para Orlando jovem promessas do draft e liberar espaço no teto salarial, já que não é de hoje que Orlando deseja aliviar seu teto trocando alguns contratos altíssimos. Bynum também estaria envolvido na troca e Orlando só não teria aceitado ainda a proposta, devido não achar que estaria se dando bem com a troca. 

O desejo de D12 não assinar uma extensão é apenas financeira. Howard poderia estender seu contrato por até 3 anos, segundo fontes da ESPN americana. Esperando o contrato acabar, o superpivô poderia assinar com qualquer time pela duração de 5 anos e por incríveis U$108 milhões. Mesma conta de Chris Paul como Los Angeles Clippers.

Se por algumas horas o destino de Howard ficou mais transparente, parece que tudo volta a ficar turvo e embaçado. Não se sabe quem arriscará ter Howard por apenas um ano. Novela que segue.

quarta-feira, julho 18, 2012

Como fica o Knicks sem Lin?


Fim de novela. O New York Knicks não igualou a proposta e a sensação Jeremy Lin é oficialmente jogador do Houston Rockets para as próximas 4 temporadas da NBA. Apesar dos rumores iniciais indicarem que o Knicks cobriria qualquer oferta pelo armador, no sábado estourou que a situação não era bem assim. E os rumores se provaram verdadeiros. 

Mas com a saída de Jeremy Lin consolidada, como fica o New York Knicks? Já dito antes, não dá para dizer que Jeremy Lin não sabe jogar. Mas fará tanta falta ao Knicks?  Com Kidd e Lin, o Knicks usaria o experiente armador como titular e Lin viria do banco. Haveria um sistema de mentor e aluno entre os dois. Kidd prepararia e moldaria Jeremy Lin para os próximos anos de NBA, transmitindo todo a sua experiência para o jovem asiático.

Com Lin fora, a situação muda. Raymond Felton será o titular e Kidd o reserva. Uma boa dupla e que pode fazer o jogo fluir. A grande questão do New York Knicks independe de Lin. É ainda saber se as duas principais estrelas conseguem atuar juntos. Duas estrelas que vão precisar descobrir como fazer o jogo de ambos renderem. Carmelo e Amar'e podem jogar um do lado do outro? Também há a questão sobre Amar'e Stoudemire. A temporada do Knicks deve muito a sua saúde. Se ele estiver saudável, o Knicks é um time. Se tudo cair nas costas de Carmelo Anthony, o Knicks passa a ser outro time.

Hoje no Leste ainda há 4 times melhores que New York. São eles Miami, Chicago, Boston e Brooklyn. O Knicks fica com a 5ª posição, já que Orlando e Atlanta já não são mais os mesmos. A verdade também é que o New York Knicks é a 5ª equipe do Leste com ou sem Jeremy Lin.  Sua saída não será sentida assim logo de cara, no quesito dentro de quadra. 

Fora de quadra, a história é outra. O Knicks deixa de arrecadar muito dinheiro sem a figura de Jeremy Lin. Camisas, ingressos, souvenirs... O Knicks perdeu uma enorme fonte extra de renda, mas pensou racionalmente em manter o teto salarial da equipe estável para os próximos anos. Um dos argumentos usados pelo Knicks é que Stoudemire e Carmelo têm 3 anos ainda de contrato. Lin poderia não se tornar o armador que todos pensam que ele pode ser em 3 anos e isto comprometeria a janela de título para os dois All Stars.

Sem assinar um contrato pesado com Lin, o Knicks abre espaço para mover algumas peças e ser campeão dentro destes 3 anos. Não arrisca na aposta. Faz o chamado "correto". Se a opção foi acertada, só o tempo dirá.

terça-feira, julho 17, 2012

Holmes detona Sanchez + Tebow


Não é mistério para ninguém que desde a chegada de Tim Tebow a Nova York, o New York Jets conta com dois quarterbacks no plantel. Mark Sanchez e Tim Tebow. Também não é mistério que na NFL quando se tem dois quarterbacks em um mesmo time com potencial para serem titulares, você tem um problema. Há quem diga que quando se tem dois quarterbacks, acaba não se tendo nenhum. Mas não para o técnico Rex Ryan. 

Perguntado alguns meses atrás se os Jets conseguiriam jogar com dois QBs, Ryan foi enfático. Os dois dividirão o posto e revezarão a posição durante o jogo. Não se sabe ainda se tal decisão será mantida e se ela dará certa, mas se depender do wide receiver Santonio Holmes, a ideia está vetada de cara. Em recente entrevista, Holmes detonou o novo sistema. 

"Não se pode jogar com dois quarterbacks". Simples e direto, Holmes sintetizou o que se pensava desde quando Ryan manifetsou o interesse em utilizar ambos quarterbacks. A posição de QB é extremamente delicada. O quarterback tem como função guiar o time de ataque dentro de campo. 

 É preciso muito entrosamento, comando e espírito de liderança. Saber se comunicar com os companheiros de ataque é imprescindível e com dois jogadores para a  a mesma posição, as chances de um ruído é exponencialmente aumentada. Apesar disso, Tebow e Sanchez, até agora, vêm mantendo a política de boa vizinhança. Ambos trocam elogios por meio da imprensa e não parecem ligar para quem será titular ou não.

Pelos últimos anos como QB, relativamente bem-sucedido em Nova York, é natural que Sanchez comece jogando, mas também é natural que a pressão e os erros comuns da posição façam com que Tebow logo seja alçado à posição de titular.

Santonio Holmes acredita que o sistema duplo de quarterbacks não funcionará, mas também acredita que Tebow pode ir a campo e ocupar dignamente a posição de lançador do time. Não é segredo que o wide receiver não se deu bem, no ano passado, com Sanchez. Após uma temporada fraca, o recebedor pode ver em Tebow uma esperança de voltar a ter bons números.

Não que Tebow tenha excepcionais números lançando a bola, nem que ele lance como Brady, Brees ou Rodgers. Mas Tebow vem para fazer com que os Jets corram com a bola e em play actions, podem surpreender defesas desguarnecidas e Holmes poderá anotar TDs e somar muitas jardas aéreas com muitas jogadas longas e fundas.

Enquanto a temporada não começa, segue a indefinição e a curiosidade em torno de como será o New York Jets em 2012-13. Setembro vem aí.

segunda-feira, julho 16, 2012

Linsanity saindo de Nova York?


Parece que tudo mudou em Nova York. Se antes era prometido que o New York Knicks igualaria qualquer proposta para manter Jeremy Lin, as coisas esse final de semana mudaram um pouco de cara. A história que circula agora por Manhattan é que o Knicks não vai cobrir a proposta do Houston Rockets e a Linsanity já está de malas prontas para a terra dos foguetes.

A pergunta que vem logo à cabeça é simples. O New York Knicks está certo ou não em mandar Jeremy Lin para Houston? Primeiro de tudo é preciso dizer que a proposta do Rockets para ter o armador é muito boa. Jeremy Lin teria um contrato de 4 anos e U$30 milhões. Nada mal para quem até outro dia estava na Summer League e sem perspectiva alguma de vingar na NBA. Só no terceiro ano de contrato, Jeremy Lin embolsaria U$14,8 milhões garantidos.

Não se duvida do potencial de Jeremy Lin. Em 25 jogos, o armador de olho puxado conseguiu virar fenômeno e ter o rosto mundialmente veiculado. Levantou uma franquia em decadência e trouxe o Knicks de volta aos holofotes. A questão é se é racional pagar tudo isto para Lin. Se Lin vale quase U$15 milhões em uma única temporada? Sim, ele anotou 38 pontos contra o Lakers. Sim, ele teve 28 pontos e 14 assistências contra o atual campeão, Dallas Mavericks. Mas o que se diz em Nova York é que não se acha que Lin tem todo esse valor.

Lin pode jogar e o Knicks sabe disso. Mas os valores para uma renovação seriam considerados muito acima para tamanha aposta. Ninguém sabe como Lin vai voltar após artroscopia no joelho. Também não se sabe se a Linsanity era apenas fogo de palha ou realmente uma realidade. Os valores são considerados altos para um investimento de muito risco. Lin não vinga e o Knicks tem uma bucha de U$30 milhões nos próximos 4 anos.

Também vale lembrar que Jeremy Lin fez o que fez quando pegou um remendado time do New York Knicks, sem as principais estrelas. Lin foi protagonista e comandou a equipe. Com Carmelo e Amar'e de volta, as coisas podem ficar diferentes. Como Lin se sairia sendo o coadjuvante da companhia? Tem ele bola para liderar dois All Stars como os que estão no Knicks?

Mas perder Lin de graça? Um jogador que pode trazer muita renda e uma visibilidade inimaginável para o Madison Square Garden. A princípio, a saída do armador seria frustrante, mas de fácil assimilação. O New York Knicks trouxe Jason Kidd e readquiriu Raymond Felton por 3 anos. Dois bons e experientes armadores capazes de armar para Nova York com eficiência e organizar o jogo das duas estelas de Manhattan. 

Uma saída para o Houston Rockets também não significaria também uma possível rivalidade com o Knicks na Conferência Leste, nem na divisão do Atlântico. Perder Lin para um time da Conferência Oeste é diferente de perdê-lo para um Boston Celtics ou um Brooklyn nets. Mas apesar de não representar uma real ameaça, apenas em uma eventual e surreal final, ver o jovem armador destruindo em Houston seria de doer para todo torcedor do Knicks.

A definição de nova York deve sair até amanhã. É claramente uma decisão entre o coração e a razão. Acreditar no potencial de uma jovem estrela e tudo que ela pode fazer e trazer para a equipe ou pensar a longo prazo e não comprometer o teto salarial da franquia?

sexta-feira, julho 13, 2012

Jogadores da NBA no Team USA. Válido?


Estados Unidos e República Dominicana jogavam partida de exibição, uma prévia para a Olimpíada. Mero jogo para os Estados Unidos darem show e mostrarem todo o talento do time que vai a Londres. Tudo ia muito bem até a lesão no jovem Blake Griffin. De joelho machucado, Griffin saiu do jogo, foi levado imediatamente de volta para Los Angeles e horas mais tarde descobriu-se que o ala não poderia mais conquistar a medalha de ouro. Uma lesão no menisco o tira das quadras pelas próximas 8 semanas.

A lesão de Griffin desperta, novamente, uma antiga conversa. Jogadores da NBA deveriam participar dos Jogos Olímpicos? Desde 1992, quando foi permitida a ida de jogadores da liga profissional americana para a disputa das Olimpíadas, os EUA montam esquadrões para vencer e provar ao mundo que possuem a melhor equipe de basquete. 

Em 1992 surge o Dream Team com Michael Jordan, Larry Bird, Magic Johnson, Charles Barkley, John Stockthon, Karl Malone, Charles Barkley e outras estrelas. O time de 1992, considerado o maior de todos os tempos, serviu para estabelecer um padrão altíssimo de jogo e depois daí todo time americano teria que vencer a medalha de ouro, dar show e provar superioridade frente os demais times.

A discussão é ampla e longa. Não se fala muito, nem se faz campanha, mas é notório o descontentamento dos donos das franquias ao liberar que suas estrelas deixem as férias e participem dos Jogos Olímpicos. Eles garantem contratos milionários para os principais jogadores do mundo e podem vê-los lesionados. Caso de Griffin, que um dia antes havia assinado por 5 anos, no valor de U$90 milhões.

Mas também é óbvio a vontade de todo jogador querer vencer uma medalha de ouro e escrever seu nome na história do esporte. Mesmo para craques como Kobe Bryant, LeBron James e Kevin Durant. Estrelas já consagradas, mas que mesmo assim, optaram por irem até Londres conquistar mais um ouro para o país de origem. Para eles não é preciso provar mais nada. Todos já o consideram os melhores jogadores mundiais pelo o que jogam na NBA e não pelo o que vão jogar na Olimpíada.

A lesão de Blake Griffin apenas escancarou o grande medo que torcedores e donos de franquias têm. Griffin passará pela segunda cirurgia no joelho esquerdo. A lesão não é grave, mas poderia ter sido. Foi apenas um jogo e outros 12 jogadores correm o risco de se lesionar até meados de agosto, quando acaba a Olimpíada de Londres. Também é fato que é muito mais empolgante ver as grandes estrelas disputarem o maior torneio mundial entre nações. As Olimpíadas são referência para os melhores atletas do planeta e é natural que as estrelas do basquete lá estejam.

Fato é que a discussão não tem fim. Vai haver quem defenda a ida dos craques e vai haver quem torça o nariz. Existe algum lado certo? Não. Cada um dos lados têm seus prós e contras. O joelho de Griffin serviu para reacender esta interminável discussão e enquanto for liberado que as estrelas da NBA possam ir, elas jogarão e trarão o ouro para os EUA.

quinta-feira, julho 12, 2012

Bynum por Howard. E aí? Vale a pena?


A novela Dwight Howard ganhou mais um capítulo. Chegou dia 11 e o Brooklyn Nets confirmou a chegada de Joe Johnson e a renovação de Brook Lopez, o que pôs fim aos planos do pivô jogar com o Nets, pelo menos na próxima temporada, já que o teto salarial da nova equipe de Nova York está no limite. A novidade agora são as fontes que dizem que uma troca entre Lakers e Magic é possível de acontecer.

O Lakers abriria mão do seu pivô Andrew Bynum e receberia Dwight Howard de Orlando. D12 nunca manifestou interesse de jogar pelo Lakers enquanto Kobe fosse a estrela por lá. Howard seria coadjuvante, o número 2 da cidade e isso o pivô não quer. Apesar disso, diz-se que é possível que aconteça a tal troca e o Lakers tenha Kobe, Nash, Gasol e Howard, em 2012-13.

A grande questão é saber se é bom para o Lakers abrir mão de Andrew Bynum. O pivô do time californiano é mais jovem e apresenta talento incrível. Há anos era tido como promessa e aos poucos vai finalmente se vendo em quadra o que era previsto para Bynum. Um pivô versátil, muito físico e habilidoso. Hoje Dwight Howard é melhor, mas a longo prazo, a história pode ser um pouco diferente.

Mas há também quem já acredite que Bynum é melhor hoje que Dwight Howard. O pivô do Lakers é mais efetivo ofensivamente e tem aproveitamento muito superior na linha dos lances livres. O que ainda pesa na balança para Howard é o seu jogo defensivo. Mas ainda assim, Bynum mostrou esse ano que pode defender e a tendência é que ele melhore defensivamente ao longo das próximas temporadas.

O ponto de interrogação é a personalidade de Andrew Bynum. O pivô é o jogador que bateu de frente com o treinador Mike Brown. Bynum disse que jogaria da forma que ele achasse que seria melhor para seu jogo. Mesmo que para isso tivesse que continuar chutando bolas de 3 sem que o técnico ficasse satisfeito. Bynum também aprontou e dispensou o treinador particular Kareem Abdul-Jabbar por achar que não tinha mais o que aprender com um dos maiores jogadores da história da NBA.

A troca pode sair dos boatos e tornar-se realidade, mas o Lakers viverá um dilema. Manter um jogador que futuramente pode vir a ser melhor que o próprio Dwight Howard, mas que ao mesmo tempo se comporta e tem atitude que compromete a própria equipe. Um jogador extremamente temperamental que parece jogar para si mesmo e não pensar coletivamente. 

Vale a pena pagar esse preço e manter Bynum?

quarta-feira, julho 11, 2012

Estádios mais vazios


Se em 2011 tivemos recordes e mais recordes quebrados pela NFL, principalmente durante o Super Bowl, apenas ratificando o futebol americano realmente ser o esporte mais amado dos EUA, não se pode dizer o mesmo do público presente aos estádios. Segundo dados da própria NFL, o número de ingressos vendidos e pessoas assistindo o jogo in loco é o mais baixo desde o ano de 2002.

Contraste interessante com  as incríveis marcas televisivas que o futebol americano anotou na televisão americana. O último Super Bowl foi o mais assistido da história com 111,3 milhões de americanos sintonizados no jogo entre New York Giants e New England Patriots. Mundialmente outro recorde. O Super Bowl teve 162,9 milhões de espectadores. Isso sem contar o número nas redes sociais. Foram 12,2 mil tweets por segundo e mais de 35 milhões de compartilhamentos dos comerciais exibidos durante a final da NFL, no Facebook.

Mas se a NFL se consolida cada vez mais como o esporte norte-americano  mais assistido, o que acontece com a frequência de público ao estádio? A resposta parece ser estranha para nós brasileiros que acompanhamos o futebol do estádio e temos o consenso de que assistir um jogo dentro do estádio é muito melhor.

Não se pode desconsiderar os exorbitantes preços para uma economia fragilizada, as brigas no estádio, um ambiente hostil para a família e os quilométricos congestionamentos até as arenas. Mas o principal motivo para o esvaziamento do público é, sem dúvidas, que o esporte torna-se cada vez mais um produto televisivo.

Dentro do estádio só se pode assistir a um jogo apenas. O time local jogando. Enquanto em uma sala de estar ou em um bar, existem opções para se ver outros jogos simultaneamente. A NFL ultrapassou as barreiras locais e é um esporte 100% nacional. É quase impossível uma pessoa ter interesse em assistir ao mesmo tempo muitos jogos de baseball. Mas mais impossível ainda é uma pessoa ter interesse em apenas um jogo em um fim de semana de NFL repleto de jogos. Todos querem acopanhar como está o desempenho do seu jogador no Fantasy e ver os jogos dos melhores times, por exemplo.

Outro motivo, talvez o principal, para a diminuição do público nos estádios são as muitas pausas durate o jogo. Dentro da arena, após o corredor correr 5 jardas, para-se tudo, tem-se o huddle e só depois de quase um minuto de conversa começa-se outra jogada. Na televisão este espaço ocioso é preenchido por replays e comentários, coisa que não se tem nos estádios. Fator que tira grande parte do entretenimento. Não se pode saber mais das táticas e como o time vem se portando na opinião dos analistas, também não se sabe se um jogada foi marcada corretamente ou não pelo juiz.

Aos poucos a NFL vem tratando de mudar isso e este ano implanta o replay nos telões. Ainda é cedo para fazer prognósticos se isso será capaz de fazer o público fazer o caminho inverso. Sair do sofá e ir para a arquibancada. Há quem diga que daqui alguns anos o futebol americano será jogado em um enorme estúdio de TV e sem torcida. 

Exageros a parte, é fato que o futebol americano é um produto 100% de sucesso para a televisão e todo o show que envolve a NFL. Também é fato que o intersse pelo esporte não diminuirá. Pelo contrário. A tendência é que aumente mais e mais e vire uma paixão mundial. Já para quem acompanha nos estádios, a NFL precisa criar métodos para fazer com que o jogo in loco possa ser tão interessante quando da televisão. Será possível?

segunda-feira, julho 09, 2012

Briga na Big Apple


Que a Conferência Leste vai ficando melhor a cada dia, não se discute. Mas um dos duelos interssantes é um que vai se formando em Nova York. Com a chegada do Nets ao Brooklyn e um New York Knicks mais competitivo, desde a chegada de Carmelo e Stoudemire, o embate entre os dois novos rivais deve movimentar não só a Big Apple, mas a NBA, na próxima temporada.

O New York Knicks adicionou ao seu elenco o experiente armador Jason Kidd e renovou com a sensação Jeremy Lin por U$28 milhões. Ambos vêm para somar com o pivô Tyson Chandler e a dupla de estrelas. O grande reforço para a temporada, Jason Kidd, entrará vindo da banco, já que os 39 anos pesam nas costas. O titular será Lin, que ainda não se sabe como voltará de lesão e se é realmente uma realidade ou apenas um brilhareco.

As opções no mercado para o Knicks também não são muito lá animadores. Steve Nash foi para Los Angeles, Goran Drajic para Phoenix, Jamal Crawford para o Clippers e JR Smith optou por sair de New York. Sem contar que Dwight Howard já esteve sondado em muitos lugares, mas nunca o Knicks foi citado.

Já o New Jersey Nets parece já querer causar impacto logo de cara. Assinou por 5 anos e U$98 milhões com o armador Deron Willians. Trouxe Joe Johnson e ainda tem Gerald Wallace. Os três tem tudo para formar um dos melhores backcourts da Liga. Jogando no garrafão, o Nets ainda conta com o eficiente Kris Humphries e o muito bom Brook Lopez. A situação do último ainda indefinida, mas a tendência é que permaneça. Caso saia, a chegada de Dwight Howard seria apenas uma formalidade e uniria o desejo de Nets e do pivô. Mas mesmo sem D12, as coisas vão bem no garrafão do Brooklyn,

Se a rivalidade entre New Jersey e New York nunca foi uma rivalidade real, os dois times agora têm a chance de movimentar Nova York. De cara, quem sai na frente é o Nets. Brooklyn tem mais elenco e um quinteto titular mais forte. Não que se possa desconsiderar o Knicks, mas ainda é incógnita como voltará Jeremy Lin, se Kidd pode ainda ser útil com a idade e se Stoudemire voltará bem das lesões que tanto o persguiram esse ano e também da cabeça, já que não é lá muito esperto sair de um Playoff, após cortar a mão em um extintor durante ataque de fúria.

Não dá para discutir que Miami é o favorito da NBA e consequentemente a melhor equipe do Leste, mas a nova equipe do Brooklyn não fica muito atrás de Boston, com a chegada de Jason Terry e a renovação de Kevin Garnett, e de Chicago, com a volta de um Derrick Rose saudável. E o Knicks? Ainda vai ser preciso aguardar vê-los jogar, mas é bem provável que o time do Madison Square Garden se junte a elite do Leste.


sexta-feira, julho 06, 2012

Os futuros de Ray Allen e Jeremy Lin


Apesar de atual campeão, o Miami Heat não se acomoda e já está atrás de reforços para a próxima temporada. A bola da vez que pode se juntar a Dwyane Wade e LeBron James é o ala do Boston Celtics, Ray Allen.

Allen jantou ontem com os homens fortes de Miami, Erik Spoelstra e Pat Riley, mas ainda não acertou sua transferência. Fontes dizem que Ray Allen está dividido entre sair para a Flórida e permanecer em Boston. Ray Allen também teve garantido um papel ofensivo importante em Miami para a próxima temporada, jogando ao lado do trio do Heat.


Já a sensação Jeremy Lin recebeu oficialmente proposta do Houston Rockets. São quase U$30 milhões por 4 anos. Mas nem tudo está perdido para o Knicks. O time de Nova York pode igualar a proposta e fazendo isso Lin continua em Manhattan. Há quem diga que o Knicks igualará a proposta que for. 

Nada mais natural. Jeremy Lin vende camisa, ingresso, traz mídia e, o principal, é muito bom armador. Para Lin, a permanência no Madison Square Garden também é positiva para ele. O queridinho da NBA está no maior mercado e sob os maiores holofotes e mesmo com a chegada de Jason Kidd, continuará sendo importante para a equipe. Sua saída para o Rockets, hoje, seria um equívoco.

quinta-feira, julho 05, 2012

Kidd no Knicks


Depois de Steve Nash chegar ao Lakers, a quinta-feira surpreendeu com outra troca envolvendo um outro experiente armador. Dessa vez foi a vez de Jason Kidd. O armador resolveu trocar o Dallas Mavericks e ir jogar no Madison Square Garden, pelo New York Knicks.

Apesar da confiança do Mavericks em contar com Kidd pelos próximos três anos por U$9 milhões, o Knicks acertou com o armador por valores semelhantes. "Acho que posso ajudar. Em Nova York terei mais peças para trabalhar do que em Dallas", disse Jason Kidd, após a confirmação da sua saída do Mavericks.

A saída de Kidd se deve principalmente a dificuldade de Dallas trazer boas contratações e ser um time competitivo no Oeste. Kidd foi seduzido a ir paa Nova York pela oportunidade de levar o Knicks a ser um time de ponta no Leste, além de poder ser o mentor do jovem e queridinho da NBA, Jeremy Lin.

O contrato só poderá ser firmado no dia 11, data em que o período de trocas da NBA oficialmente tem início. Apesar da idade, Kidd é um bom reforço e dá equilíbrio e, principalmente, a expriência que faltou ao inconstante time de Manhattan

quarta-feira, julho 04, 2012

Steve Nash fecha com Lakers


Tudo que o torcedor do Lakers sonha há anos, virou realidade nessa noite. O duas vezes MVP e ex-armador do Phoenix Suns, Steve Nash, chega a Los Angeles por 3 anos e U$25 milhões. O Lakers pelo armador deu a Phoenix duas escolhas de primeira rodada, 2013 e 2015, e outras duas de segunda rodada, 2013 e 2014.

O negócio movimentou a NBA, já que não se esperava a saída de Nash do Suns e muito menos a sua chegada em Los Angeles. Boatos dizem que Nash também recebeu propostas de Dallas, New York e Raptors, mas optou a equipe de Los Angeles pelas maiores chances de conquistar um inédito anel, um contrato de 3 anos, a estrela Kobe Bryant pressionar Nash e a proximidade com o Arizona, onde o armador canadense estaria mais perto dos 3 filhos.

Apesar dos 38 anos de idade, a vinda de Nash é uma das grandes peças que faltavam ao quebra-cabeça do Los Angeles Lakers. Steve Nash teve médias de 12,5 pontos e 10,7 assistências na temporada passada e se com Ramon Sessions as coisas já mudaram um pouco de cara, no ano passado, com o ex-armador do Suns, as coisas tendem a realmente mudar de figura. Nash já não é mais tão explosivo, mas jogar com o trio Bryant, Bynum e Gasol  facilitará e muito o trabalho do armador.

Acostumado a ser protagonista no Arizona, Nash basicamente agora terá a missão de passar a bola e servir os companheiros do Lakers e isso, Nash faz como poucos. A pressão em cima do armador será dividida e isso é importantíssimo para um jogador com 38 anos
A surpresa pela chegada do armador ainda foi maior devido a entrevista dada por ele mesmo em 25 de junho. Nash considerava difícil uma ida para o Lakers. apesar de respeitar e compreender a grandeza da equipe, o canadense admitiu dificuldade em vestir o uniforme dourado e roxo após tantos anos enfrentando o Lakers nos Playoffs do Oeste. 

Com a vinda de Nash, o Lakers volta a ser uma das forças do Oeste. Junto com Oklahoma e Spurs, volta a ser um time de respeito e não se desfaz do seu núcleo principal. Los Angeles continua com o potencial mais talentoso garrafão da NBA. Pelo menos por enquanto, já que a relação entre o time e Bynum já vem azedada. Mas por enquanto, o Lakers vai, aos poucos, voltando a ser Lakers.
A equipe californiana ganha a chance de vencer a NBA em 2012/2013 e o armador canadense ganha a chance de ter um time capaz de lhe dar o anel que ele já persegue por 16 temporadas.

terça-feira, julho 03, 2012

NFL mantém punição a jogadores


Com a promessa de não ceder e manter a punição exemplar, o comissário da NFL, Roger Goodell manteve a suspensão dos quatro jogadores do New Orleans Saints, mesmo após apelação. Goodell afirmou que a pena só será diminuída ou suspensa, caso sejam levados a ele fatos que comprovem a inocência dos jogadores no programa de recompensas do New Orleans Saints, entre os anos de 2009 e 2011. 

Johnathan Vilma está suspenso por toda a temporada, Will Smith por 4 jogos, Anthony Hargrove 8 jogos e Scott Fujita 3 jogos. Longe de terminar, o caso deve agora chegar aos tribunais. Vilma já entrou com pedido na corte federal apelando contra a suspensão a NFL e os advogados dos outros três jogadores devem fazer o mesmo  até o início da semana que vem.

A associação de jogadores da NFL, em nota, novamente, lamentou a posição do comissário Goodell e reiterou a preocupação com a falta de clareza e transparência no processo que puniu os jogadores e o New Orleans Saints. A associação também considerou o comissário inelegível e inapto para julgar os jogadores, devido a sua parcialidade no caso.

Já Goodell respondeu que nenhum dos quatro jogadores quis dar explicações sobre o fato. E aí está a grande questão. A partir do momento em quem alguém é acusado, é natural que este queira se defender. Basta partir do velho princípio de que quando se fala algo que não é verdade de você, o instinto humano leva a pessoa a querer logo provar o contrário e mostrar que isso não é verdade.

A NFL também erra ao manter em segredo as investigações e não mostrar ao público as provas de que jogadores, técnicos e dirigentes dos Saints sabiam e participavam do programa de recompensas.

Programa este que estourou em março e até hoje ainda não se encerrou. Chamado de programa de recompensas, a NFL acusou o New Orleans Saints de comandar um programa ilegal que visava pagar para jogadores dos Saints lesionar jogadores alvos dos times adversários. É mais uma novela que não tem data para terminar.

segunda-feira, julho 02, 2012

Qual o destino?


A temporada da NBA acabou, mas continuam as novelas. E, novamente, quem domina a mídia é o pivô Dwight Howard. O assunto? Não poderia ser outro. Howard está, de novo, envolvido em conversas que o tiram do Orlando Magic. 

Com performance muito abaixo do esperado e um time pouco competitivo, o pivô buscava uma troca já no ano passado, mas com a pressão de torcedores, Dwight Howard resolveu ficar por mais um ano e não se tornar um Free Agent, logo de cara. Howard optou por mais um ano de extensão do contrato. Empolgante na hora do acordo, logo se viu que era apenas o adiamento de um divórcio inevitável

A temporada se passou e Howard conseguiu o que queria. Orlando demiitiu o técnico Stan Van Gundy e o general manager Otis Smith. A princípio, tudo estaria resolvido e o superpivô poderia voltar a ter paz na Flórida. Mas Howard agora volta a forçar sua saída e exige ser trocado. Em entevista ao Yahoo! Sports, no domingo, o superpivô disse já ter conversado com o atual GM, Rob Henningan. Quer sair e só aceita uma troca com contrato longo para apenas um destino. Caso contrário, disse que joga por Orlando e sai a custo zero ao fim do contrato.

Não é segredo para ninguém que Howard quer o Brooklyn Nets. A outra saída seria ser trocado, jogar uma temporada e depois ir para o Nets, sendo assinado como agente livre. A permanência de Howard em Orlando, mesmo que apenas por mais um ano é extremamente improvável. Apenas uma virada na franquia faria o pivô mudar de ideia. Orlando precisaria se livrar de muitos jogadores e dar cara nova ao time. Ter um time competitivo e que fosse capaz de brigar no Leste com Chicago, Boston e Miami.

Howard tem Orlando como casa. Lá ele é rei e adorado por todos. Dificilmente teria tal status em Nova York. Mas é lá que ele vê a chance de ganhar seu primeiro anel. Na Flórida, até os sempre defensores de Howard já começam a se mexer. O site Stay Howard, em português Fica Howard, já começou a questionar as novas atitudes do pivô.

No Twitter oficial da campanha, foi publicado "Howard disse que só assinará um contrato longo com um time? O Nets deveria oferece-lo um contrato de valor mínimo e ver se ele aceita. Sem lealdade".

O clima começa a ficar ruim na Flórida e a saída já é dada como quase certa. Apenas questão de tempo. Dificilmente a temporada começa com Dwight Howard no Magic. Mas parece que a sua chegada no Nets também ficou difícil. Joe Johnson foi trocado hoje e vai para Nova York. O que significa que não há mais espaço para o salário de Howard no teto do Brooklyn.

É aguardar os próximos capítulos dessa novela que ainda deve render. E muito. Afinal, para onde vai Dwight Howard? Será ele o novo "vilão" da NBA. Será que a história de LeBron se repetirá com Howard?