Não é mistério para ninguém que desde a chegada de Tim Tebow a Nova York, o New York Jets conta com dois quarterbacks no plantel. Mark Sanchez e Tim Tebow. Também não é mistério que na NFL quando se tem dois quarterbacks em um mesmo time com potencial para serem titulares, você tem um problema. Há quem diga que quando se tem dois quarterbacks, acaba não se tendo nenhum. Mas não para o técnico Rex Ryan.
Perguntado alguns meses atrás se os Jets conseguiriam jogar com dois QBs, Ryan foi enfático. Os dois dividirão o posto e revezarão a posição durante o jogo. Não se sabe ainda se tal decisão será mantida e se ela dará certa, mas se depender do wide receiver Santonio Holmes, a ideia está vetada de cara. Em recente entrevista, Holmes detonou o novo sistema.
"Não se pode jogar com dois quarterbacks". Simples e direto, Holmes sintetizou o que se pensava desde quando Ryan manifetsou o interesse em utilizar ambos quarterbacks. A posição de QB é extremamente delicada. O quarterback tem como função guiar o time de ataque dentro de campo.
É preciso muito entrosamento, comando e espírito de liderança. Saber se comunicar com os companheiros de ataque é imprescindível e com dois jogadores para a a mesma posição, as chances de um ruído é exponencialmente aumentada. Apesar disso, Tebow e Sanchez, até agora, vêm mantendo a política de boa vizinhança. Ambos trocam elogios por meio da imprensa e não parecem ligar para quem será titular ou não.
Pelos últimos anos como QB, relativamente bem-sucedido em Nova York, é natural que Sanchez comece jogando, mas também é natural que a pressão e os erros comuns da posição façam com que Tebow logo seja alçado à posição de titular.
Santonio Holmes acredita que o sistema duplo de quarterbacks não funcionará, mas também acredita que Tebow pode ir a campo e ocupar dignamente a posição de lançador do time. Não é segredo que o wide receiver não se deu bem, no ano passado, com Sanchez. Após uma temporada fraca, o recebedor pode ver em Tebow uma esperança de voltar a ter bons números.
Não que Tebow tenha excepcionais números lançando a bola, nem que ele lance como Brady, Brees ou Rodgers. Mas Tebow vem para fazer com que os Jets corram com a bola e em play actions, podem surpreender defesas desguarnecidas e Holmes poderá anotar TDs e somar muitas jardas aéreas com muitas jogadas longas e fundas.
Enquanto a temporada não começa, segue a indefinição e a curiosidade em torno de como será o New York Jets em 2012-13. Setembro vem aí.
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