quinta-feira, agosto 30, 2012

"Sou um QB antes de tudo"

 
Demorou algum tempo, mas o que todo fã do QB maiscomentado da NFL quis sempre ouvir foi falado por Tim Tebow. Sempre questionado como quarterback que não sabe lançar e com os feitos diminuídos, Tebow nunca pareceu afetar-se pela crítica. O que para ele foi e ainda é bom. Não se abalou e aos poucos foi conquistando espaço. Meses após ouvir críticas atrás de críticas, Tebow, enfim, respondeu a quem o critica.

"Sou um quarterback primeiro e antes de qualquer coisa". Problema com a declaração do QB sensação da Liga de Futebol Americano? Não. Não mesmo. Tebow estreou ao fim da temporada 2010-2011. Fez três bons jogos e se despediu da temporada regular com o Broncos eliminado. Chegou 2011-2012 e tudo mudou. Kyle Orton errou muito e Tebow repôs o expriente quarterback que levava os Broncos a uma fraca temporada de 1 vitória em 5 jogos.

Tebow assumiu e com peculiar estilo de jogo e personalidade polarizou a NFL. Tebow conquistou não só os EUA, mas todos o mundo. A tebowmania estava em todo e qualquer lugar. Tebow era assunto da manhã até a noite. E é difícil contestar ou discutir com números.
 
Tebow conseguiu 7 vitórias entre os primeiros 8 jogos. Levou Denver aos Playoffs. Verdade que com uma campanha de reta final fraca, mas os Broncos chegaram a pré-temporada. Não bastasse tamanha façanha, Tebow e Denver triunfaram sobre a defesa número 1 da NFL. Como? De modo que nem o mais criativo roteirista conseguiria escrever.

Tebow lançou para 316 jardas e anotou um TD de 80 jardas logo de cara na prorrogação. Ok. Você pode contestar que a defesa dos Steelers estava baleada e Roethlisberger estava longe de estar 100%. Mas não dá para tirar os méritos e a vitória de Tim Tebow.

Por tudo isso, Tim Tebow conseguiu ganhar o posto de quarterback da NFL. Ele ainda não anima a grande maioria. Há quem acredite que Tebow exagera com sua religiosidade. Há quem diga que tudo foi sorte. Há quem diga que ele não pode lançar ou jogar. Que ele pertence à NFL. Apenas não como QB. Mas há quem reconheça que Tebow pode sim atuar na posição mais valorizada daNFL.

A declaração de Tebow é interessante. Não vejo como um desabafo. O jovem QB apenas falou o que ele provou em campo. Tebow chegou ao New York Jets para ser o reserva de Mark Sanchez. Não para ser fullback, punt protector, running back ou tight end.

Pode-se se discutir as reais razões para a chegada de Tebow. É verdade que o fator extracampo conta muito. Também não é mistério para ninguém que Tebow é um bom parceiro de time, une o grupo e pode fazer um rachado Jets voltar a ser uno. Tebow também deu mídia ao Jets e tirou o foco dos atuais campeões, New York Giants. Nova York parou para acompanhar a chegada de Tebow. Nunca se teve tantos repórteres em um training camp como o número que compareceu ao dos Jets. Tebow superou o hype até de Peyton Manning que chegou nos Broncos sem muito estardalhaço.

Se ele será titular em Nova York? É possível que sim. Basta Sanchez errar e todos gritarão para que a Tebowmania volte à NFL. Se ele conseguirá repetir o desempenho por lá? Ainda é cedo para falar. Tebow já entrou em campo. Não fez nada. Mas como defesa dele, não jogou como jogava em Denver. Os Jets não usaram a spread offense option. Tática usada por ele e marca registrada em Denver. Tebow também não pôde correr. 

Os Jets parecem guardar para quando estiver valendo o que Tebow pode fazer. Resta saber quais surpresas sairão da Caixa de Pandora que agora usa verde e branco.

quarta-feira, agosto 29, 2012

Lockout entre os árbitros


Se temporada passada o Lockout foi com os jogadores, em 2012-13, o problema é com os árbitros. O lockout dos árbitros foi instaurado em junho. Conversa pra lá, conversa pra cá e nada. As negociações não foram a lugar nenhum e quarta-feira, quando, finalmente, a bola oval voltar aos campos da NFL, a Liga usará árbitros reservas.

A última vez quea NFL precisou recorrer a árbitros de segundo escalão foi em 2001. A situação foi a mesma. Dificuldades em negociar contratos. Apesar da NFL contar com um jogo muito mais dinâmico e veloz, o representanted a Liga de Futebol Americano já confirmou que usará os novos árbitros enquanto for preciso.

Enquanto a NFL treina os árbitros substitutos, as conversas continuam complicadas. Ainda se está longe de qualquer acordo financeiro entre ambas as partes. Enquanto a NFL diz que os árbitros amadores treinaram intensivamente e estão preparados para apitar, o sindicato de árbitros diz justamente o contrário.

"Os árbitros querem voltar ao campo. Eles foram preparados e estão prontos para voltarem a apitar", disse o representante dos juízes da NFL. O discurso também aperta quando se fala sobre a saúde dos jogadores. "Em uma liga que diz prezar tanto pela integridade das suas estrelas, eles vão abrir mão de árbitros preparados e colocarem amadores?".

Como qualquer negociação, as coisas devem se acertar logo. Principalmente com a temporada começando. Não para a próxima semana, mas a torcida é que até lá, não tenhamos maiores problemas. O futebol americano não precisa disso.


terça-feira, agosto 28, 2012

Chegou a Hora?


Ele foi eliminado na 1ª rodada, nas semifinais, nas finais de conferência e finalmente nas Finais da NBA. Kevin Durant ano a ano cresceu e levou o Oklahoma City Thunder mais longe nos Playoffs. O caminho natural para o ala é que este ano ele solte o grito de campeão que estão entalado na garganta.

"Ouvi algumas vezes que em 3 ou 4 anos 'Essa liga vai ser sua'. Não gosto disso. Sinto que agora estou estabelecido na NBA. Minha hora chegou. Sinto que provei nos últimos 5 anos que eu posso ser um dos melhores jogadores da NBA. Ainda falta muito para ser o maior de todos, mas acho que meu tempo chegou. Estou começando a alcançar meu auge", afimrou Durant em entrevista ao Washington Post.

A hora dele parece ter chegado mesmo. Durant foi impressionante nas Olimpíadas. Ofuscou estrelas como Carmelo, Kobe e o próprio LeBron. De onde chutou convertou os arremessos e provou que todos estavam certos. Durant em alguns anos viraria um dos melhores jogadores do mundo. Ele hoje é realmente um dos melhores, talvez o melhor.

Oklahoma tem tudo para novamente dominar o lado Oeste da NBA. Tem no novo Los Angeles Lakers o maior adversário para chegar pelo segundo ano consecutivo nas Finais. Durant precisa apenas virar, de uma vez, dono do Thunder. Westbrook precisa entender que não pode arremessar mais vezes em um jogo do que a máquina de pontuar Kevin Durant.

Durant precisa entender também que chegou a hora de ser protagonista e a nova cara da NBA. Potencial, talento e bola ele tem de sobra. Durant também já provou que pode ser decisivo. Não foi o Durant de sempre nas Finais da temporada passada. Teve médias de 30 pontos por jogos e 50% dos arremessos de quadra. Impressionante, sem dúvidas, mas na hora que o Thunder mais precisou dele, ele não foi o Kevin Durant que conhecemos. 

Compreensível. Muito jovem, apenas 23 anos, e a primeira final de muitas outras que ainda devem pintar para o talentoso jogador de Oklahoma. 

Se chegou a hora de Durant vencer? Tem tudo para que isso aconteça. Se um Kevin Durant já fez o que fez até hoje, calcule o que ele é capaz se ele realmente chegar ao auge. Sorte do Thunder. Azar dos adversários.

segunda-feira, agosto 27, 2012

Tudo bem?


Três jogos de pré-temporada e três derrotas. Ok. Não é lá nenhum bicho de sete cabeças perder quando a temporada não está valendo. Mas em Nova York a situação é um pouco mais complicada. Os Jets não marcam um únco touchdown já há 3 jogos.

Marca que iguala o Atlanta Falcons de 1977. Sim. 35 anos depois o New York Jets faz o mesmo que os Falcons de anos atrás. Não cruza a endzone em nenhum dos tês primeiros jogos da pré-temporada. Na ocasião, Atlata terminou a temporada com 7 derrotas e 7 vitórias. Um time que não fedeu, nem cheirou e, consequentemente, não chegou a lugar nenhum. Coisa que os Jets não almejam de jeito nenhum este ano. Basta ver o investimento e plantel da equipe nova iorquina.

Lógico que ainda é cedo para fazer prognósticos e previsões. A NFL começa a tomar forma a partir de agora. É preocupante não conseguir pontuar? Sim. Mas mais preocupante do que isso é o time achar que está tudo em ordem. "Honestamente, não acho que devemos estar frustrados com nada", disse Santonio Holmes. Sério, Holmes? Se ganha na NFL apenas pontuando de 3 em 3?

Já Mark Sanchez concordou com a noite infeliz, mas disse confiar nos companheiros de time para reverter a situação. "Como eu vejo, acho que estamos guardando o nosso melhor para a temporada regulhar", afirmou.

Verdade que pode ser discurso para a mídia. Sem querer criar muitos problemas e escancarar qualquer tipo de crise, mas é estranho, pra dizer o mínimo, viver uma situação como essa e achar que tudo anda bem. Que tudo uma hora melhora. Ou pior, que quando passar a valer, tudo se acerta.

Se a pré-temporada serve de ensaio e preparação para os 16 jogos que movimentarão os próximos três meses, a coisa não anda lá muito para o time de Nova York.

Tebow e Sanchez têm somados 30 drives e nenhum TD. Some isso mais 4 turnovers e esse é o Jets até agora. Fato que parece não incomodar o sempre otimista Rex Ryan. O treinador apontou os lançamentos de Sanchez e a proteção do pocket como pontos positivos na atuação do fim de semana contra o Carolina Panthers. Ok, Rex. Mas as pessoas estão começando a se cansar de ouvir o discurso de que tudo está sempre bem ou caminhando para que fique tudo bem.

De forma séria e sem nenhum sarcasmo, Rex terminou a entrevista com uma singela declaração. "Nosso time de Field Goal estava muito bem hoje a noite anotando os chutes".

Dá pra levar a sério?

quinta-feira, agosto 23, 2012

LeBron melhor que Jordan? Para Wade, não.


LeBron venceu, enfim, o primeiro anel na NBA. Ganhou também a Olimpíada como um dos protagonistas do Team USA e levou para casa o 3º MVP de uma temporada regular. Este ano dá para dizer que LeBron dominou o jogo de bola ao cesto e colocou de vez o nome na história. 

Mas não satisfeitos em admitir isso, muitos começaram a discutir se LeBron já poderia ser comparado ao maior da história. Enquanto Charles Barkley, por exemplo, disse que não é uma comparação absurda, o companheiro de equipe Dwyane Wade já discorda.

Wade não afirma que LeBron nunca poderá ultrapassar Jordan, mas hoje tem o pé no chão e plena certeza sobre quem é o melhor. "Minha versão para os dois é que ambos estão em um campo de golfe. A difereça é que enquanto Jordan está no 18º buraco, LeBron acaba de chegar ao 4º", comparou Wade.

É óbvio que LeBron ainda está longe de muitos jogadores, o que pensar então do maior de todos. Mas é também verdade que é cedo para afirmar que LeBron nunca conseguirá chegar ao nível de MJ. Jordan venceu o primeiro título com 27 anos. na época, já era considerado um dos melhores jogadores da NBA. Só não tinha ainda Scottie Pippen ao seu lado. Alguma coincidência com LeBron?

Sim. LeBron tem os mesmos 27 anos e também já era um dos melhores da Liga. A diferença é que trocou o Cavaliers pelo Heat. Se juntou a Bosh e Wade para só então poder soltar o grito de "É campeão!".

Enquanto segue o debate sobre quem é o melhor, Wade também falou mais especificamente sobre a próxima temporada. Perguntado sobre a dinastia que o Miami Heat pode instaurar na NBA, o armador afirmou que enquanto as principais peças do time da Flórida estiverem saudáveis, o céu é o limite para o Heat. "Você espera que o time continue a competir e chega uma hora que ele é bom o suficiente e ganha uma trás da outra. Agora que vencemos, queremos continuar sendo melhores e chegar às Finais para vencer outros títulos", disse Wade

Se comparar Jordan com Lebron ainda parece ser loucura, imaginar que o Miami Heat consiga vencer mais títulos nos próximos anos é a realidade hoje da NBA.

quarta-feira, agosto 22, 2012

Kobe vale tudo isso?


Nem LeBron, Nowitzki, Wade, Howard, Carmelo Anthony ou Durant. O jogador mais bem pago da NBA ainda atende por Kobe Bryant. Em lista divulgada ontem, Kobe figura na liderança entre os jogadores que recebem mais dólares por temporada.

Kobe recebe U$27 milhões. O segundo lugar é o alemão Dirk Nowitzki que ganha U$20 milhões por temporada. Sim, não só satisfeito em ser o jogador com maior salário, Kobe recebe U$7milhões a mais que o segundo mais bem-pago da Liga.

Pode-se discutir se Kobe merece receber tal quantia mesmo com 33 anos (Kobe completa amanhã 34 anos). Há quem discuta que ele ganha mais do que merece. Há também quem diga que Kobe é uma lenda. Um símbolo do Lakers e um embaixador do basquete e da NBA. 

Kobe venceu o último título há dois anos. Nas últimas temporadas viu seu Lakers sair para Dallas e Oklahoma na segunda rodada. Em ambas as séries, foi nítido que Kobe poderia dar mais de si. Provar ser o Black Mamba. Kobe não foi. Este ano não conseguiu fechar dois jogos quando o Lakers ganhava do finalista Thunder. Um deles em pleno Staples Center. A culpa não é somente de Kobe. Longe disso. Mas as atenções voltam para o jogador que embolsa U$27 milhões anuais e não é campeão.

Há também o fator extraquadra. Alguém contesta o quanto de mídia e dinheiro Kobe consegue arrecadar e trazer para o Los Angeles Lakers? Em uma época em que poucos podem ser considerados ídolos, Kobe faz justamente o contrário e a cada dia coloca mais o nome na história. Não só do time de Los Angeles, mas de todo o basquete mundial. Kobe é mais que um jogador. Interfere administrativamente no Lakers, dá palpite em contratações e ajuda a franquia. Foi ele quem ligou ara Nash e Howard.

Kobe Bryant é aquilo que se pode chamar de superestrela. Vence jogos, é espetacular dentro de quadra e sabe ser decisivo. Também cumpre os papéis mais burocráticos. Por onde passa lota ginásios. Todos querem ver Kobe. Nem que seja para vaiá-lo. Extrapola a fronteira das quatro linhas da quadra.

Sim, Kobe vale o que custa aos cofres do Los Angeles Lakers. Não é mistério que o time vai até onde Kobe conseguir ir. E este ano as perspectivas são boas. Discute-se se Kobe vale o quanto ganha, principalmete, pelo pequeno período de jejum do time da Califórnia. Kobe vence o 6º título da carreira e esta conversa nunca terá existido.

terça-feira, agosto 21, 2012

O que esperar da semana 3?


Na NFL é assim. A semana que mais vale durante a pré-temporada é justamente a que começa agora. A semana 3 é quando os técnicos deixam os titulares jogarem mais, além do intervalo, e atletas disputam vagas por posições que ainda deixam os treinadores em dúvidas. A semana 3 ainda ganha mais importância, devido a última semana de jogos que antecipam a temporada regular ser conhecida pelos titulares serem poupados.

Abaixo vão as 5 maiores questões que devem ser respondidas nesta tereira semana de futebol americano.

1) Luck ou RGIII?
O jogo de sábado entre Colts e Redskins coloca frente a frente as duas primeiras escolhas no Draft de 2012. Luck vem melhor até agora. Completou nos dois primeiros jogos 63,4% dos passes e tem trabalhado bem dentro do pocket. Já Robert Griffin III, lançou poucas vezes. Apenas 14 vezes e teve 9 passes completados para 119 jardas. Enquanto Luck será testado ao enfrentar uma boa defesa, RGIII deverá ter algumas brechas, já que o Indianapolis Colts ainda assimila o novo sistema defensivo, 3-4.

2) Peyton Manning e os Broncos
Que Manning foi mal e não ficou nada satisfeito com a atuação contra o Seahaws, no sábado, não é novidade para ninguém. Sempre muito exigente consigo mesmo, o recém-chegado a Denver tem 66,7% dos passes completos. Mas ao mesmo tempo tem baixo rating de apenas 48.8, consequência das 3 INTs lançadas. Contra a sólida defesa dos 49ers no fim de semana, o QB vai ter mais um teste para ver como estão seus lançamentos mais longos.

3) A linha ofensiva do Chicago Bears
A temporada do Chicago Bears deve ir até onde a linha ofensiva conseguir proteger Jay Cutler. Em caso de sucesso, os ursos de Illinois têm tudo para serem grandes favotiros ao título da NFC. Mas Lovie Smith ainda tem muitos problemas por esse setor. Apesar de mostrar melhoras na segunda semana, após uma péssima apresentação no primeiro jogo da pré-temporada, os Bears precisam defender seu QB. Abrir buracos para os corredores também é crucial. Matt Forté só carregou a bola 4 vezes, mas os Bears tem preocupantes médias de apenas 2,7 jardas corridas por tentativa.

4) Tony Romo poderá ser testado?
Jason Witten, Dez Bryant e Miles Austin estão lesionados. Vale a pena colocar Tony Romo em campo, não ter para quem lançar e ainda correr o risco do QB sofrer alguma lesão?  Se conselho ajudar, na segunda, Michael Vick lesionou a costela contra o New England Patriots. Dallas não quer encarar isso. Se a pré-temporada tem como objetivo ajudar na preparação para os 16 jogos que valem, Romo não tem o que fazer dentro de campo.

5) Terrell Owens
T.O estreou pelo Seahawks e não foi nada bem, Matt Flynn lançou 5 vezes na sua direção e não houve, sequer, um passe completo. Terrell Owen hoje briga para fazer parte do elenco de Seattle. Está longe de disputar titularidade ainda. Mas outro jogo fraco e isso pode significar o fim da sua breve passagem pelo Seattle Seahawks.

quinta-feira, agosto 16, 2012

O despertar de Sanchez


Se todas as atenções do training camp do New York Jets tem sido voltadas para Tim Tebow e tudo que a Tebowmania traz, chegou a vez de Mark Sanchez levantar um pouco a voz e mostrar que ele é, pelo menos ainda, o cara dos Jets. "Essa aqui é o meu huddle", disse Sanchez.

Postura interessante e corajosa do quarterback que vinha calado até aqui. A posição de lançador na NFL envolve saber ser líder e competência no jogo. Se Sanchez até agora não mostrou nenhuma das duas qualidades na sua totalidade, a temporada 2012-2013 pode marcar a virada de personalidade para Mark Sanchez.

Com desejo de, enfim, deixar de lado o status de promessa e virar realidade, Sanchez diz esperar estar entre os 10 melhores QBs, na temporada que começa em setembro. Sanchez já disse e mostrou aos que viram que o camp deste ano é, sem dúvidas, o seu melhor, desde que chegou a Liga de Futebol Americano profissional. A capacidade e a vocação para ser líder também aumentam aos poucos. 

Se Mark Sanchez antes estava acomodado e confortável como quarterback prinicipal, a chegada de Tim Tebow parece ter mexido com a cabeça de Sanchez. Se muito se discutiu sobre o porquê de trazer Tebow e todo o circo que envolve o quarterback, por mais que Tebow não tenha chances ou não jogue, dá para dizer que, ao menos, a vinda do ex-quarterback de Denver trouxe a Sanchez mais pressão e competitividade.

Até onde essa competitividade pode chegar é cedo para dizer. Problemas extracampo nos Jets não são novidade. Inclusive com o próprio Sanchez. Brigou feio com Sanotnio Holmes na última temporada. É verdade também que a pressão pode ser tanto positiva, quanto negativa. Se por um lado pode elevar o jogo de Sanchez a um novo e outro nível, basta Sanchez falhar ou errar e logo o mundo inteiro estará gritando pela entrada do garoto maravilha Tim Tebow.

Ainda falta pouco mais de um mês para ver como Rex Ryan usará os dois quaterbacks e como cada um deles atuará na jornada de levar o Jets a conquista do tão sonhado Super Bowl. Se Tebow já havia dado sinais de que busca ser o cara por lá, Sanchez parece ter finalmente acordado e manifestado o mesmo desejo. A briga vai ser boa.

quarta-feira, agosto 15, 2012

Bynum chega ao 76ers

 
Anunciado esta quarta-feira pelo Philadelphia 76ers em entrevista coletiva, o pivô Andrew Bynum desejou ser parte integrante do futuro da franquia de Philadelphia. Em conferência aberta para o público, o pivô foi recepcionado pela torcida aos gritos de "Bynum!" e "Beat LA!".

Ainda sem cravar se assinará ou não a extensão com o 76ers após a temporada, Bynum respondeu que teve uma ótima primeira impressão do time e que espera que a cidade de Philadelphia seja a sua nova casa.

Bynum tem uma relação já próxima com a cidade. O jogador que teve médias de 18.7 pontos e 11.7 rebotes na última temporada, nasceu a pouco mais de uma hora da Philadelphia e tem um carinho especial pela cidade, principalmente depois da animada recepção de hoje.

Acostumado a ser um coadjuvante no time do Los Angeles Lakers, Bynum chega ao 76ers com a missão de ser assumir o papel principal da equipe. Novo desafio para ele que nunca antes se viu em tal posição, Bynum acredita que será a próxima temporada será muito importante para ele como jogador.

"É o próximo passa da minha carreira. Estou animado com esse time. O Sixers é um time jovem e com muita energia, basta ver o que Doug Collings fez com estes jogadores temporada passada", disse o pivô.

Com foco e escapando das lesões, Andrew Bynum tem tudo para em Philadelphia achar seu melhor jogo e se tornar um dos melhores pivôs da NBA. Um pivô que faça a diferença e leve o 76ers a outro patamar como time. O maior desafio? Colocar isso na cabeça de Bynum.

terça-feira, agosto 14, 2012

Chegou a hora?


Que a janela para o Dallas Cowboys está se fechando aos poucos não é novidade para ninguém. E não sou eu quem diz isso, mas sim o próprio dono da franquia, Jerry Jones. Mais uma temporada começa e Dallas tem outra chance de provar que pode, enfim, vencer um jogo de Playoff. Será este o ano de Tony Romo conseguir este feito?

Se depender dele, 2012 é o ano. 2012 tem que ser o ano. Não se discute o talento de Romo como quarterback. Ele coloca ano atrás de ano boas marcas. Na temporada passada teve o 5º QBR da NFL. Mas Romo vive o mesmo dilema que alguns jogadores enfretam/enfrentaram. Entre a lista, seletos nomes como LeBron James e Peyton Manning. O dilema de não conseguir ser decisivo. Ou melhor. Não vencer quando se é preciso.

É injusto colocar toda a culpa em Romo, mas como a NFL tem a posição de quarterback como a mais importante e valorizada, é natural que o fracasso recaia mais no colo do QB, mesmo que de forma exagerada. E é justamente isso que acontece em Dallas. Não dá pra eximir Tony Romo de tudo, mas é simplista colocar a culpa de todo o fracasso da última temporada nele. A secundária era fraquíssima e a linha ofensiva permitiu que Romo fosse sackado 36 vezes.

Este ano, pelo o que se viu, as coisas não devem melhorar muito. Tony Romo vai precisar jogar muito se quiser sonhar em ganhar um jogo de Playoff. O maior problema dos Cowboys volta a ser a linha ofensiva. Jogadores lesionados e outros jogando improvisados. Logo, problemas à vista.

É verdade também que um time com a grandeza e torcida como os Cowboys não podem se dar por satisfeitos com apenas uma vitória nos Playoffs. O objetivo deve ser vencer o Super Bowl. Ver o maior rival, o New York Giants, ganhar dois deles em um curto espaço de tempo não é fácil para quem torce para a equipe do Texas.

As coisas precisam mudar por lá. Tony Romo tem tudo para ter mais um ano com excelentes números. Mas Romo quer o plus. O algo a mais. Quer mostrar ao mundo que é um quarterback de elite. Não basta mais apenas uma temporada. Em 2012, tudo se resume a vitórias.

segunda-feira, agosto 13, 2012

Time a ser batido?

 
21 de maio. O Lakers era eliminado em cinco jogos pela 2ª rodada dos Playoffs do NBA. Em 2011, o mesma já havia acontecido contra o Dallas Mavericks, este ano a derrota veio para o Oklahoma City Thunder. Perguntado sobre o futuro da equipe de Los Angeles, a estrela Kobe Bryant sorriu e apenas respondeu "Não sou a pessoa mais paciente e a organização também não. Queremos ganhar e ganhar agora. Tenho certeza que nós vamos dar um jeito. Nós sempre demos e eu tenho certeza que vamos de novo", afirmou Kobe.

Naquela época, a estrela do Lakers confiou na tradição da franquia em não se acomodar e sempre estar em busca de títulos, fazendo sempre o possível para adquirir novas peças. E desta vez não foi diferente. Kobe ao sorrir, parecia já imaginar que o futuro do Lakers realmente seria, no mínimo, interessante.

Tudo começou com a chegada do armador Steve Nash. Ok. O armador tem idade e assinou por longos dois anos, mas mesmo já rodado e com seus 38 anos de bagagem, Nash conseguiu ter bons números em Phoenix e continua sendo até hoje um dos melhores armadores da NBA. Com talento de sobra e técnica apurada, Nash deu ao Lakers o que há muito tempo não se via. Um jogador capaz de comandar o showtime do Lakers com velocidade e com a força e velocidade do contra-ataque como não se via desde a época de Magic Johnson.

Se com Nash o Lakers já passava a ter outra cara, depois de sexta, dá para dizer que chegou a Los Angeles a cereja do bolo. Sim, a novela acabou e Dwight Howard, enfim, vestirá a camisa roxa e dourada da equipe da Califórnia. Howard chegou em troca que envolveu outros três times. Os boatos estavam certos e o superpivô agora integra um dos prováveis favoritos ao título.

Vale lembrar que o Lakers conseguiu manter também o pivô Pau Gasol. Tem como lineup agora Steve Nash, Kobe Bryant, Metta World Peace, Pau Gasol e Dwight Howard. Time que impressiona no papel e deve impressionar quando o Lakers entrar em quadra no início da temporada. Se os favoritos para o título eram Miami e Oklahoma, dá para dizer que com as novas aquisições, o Lakers entra forte na corrida por mais um anel.
 
Os dois fracassos consecutivos do Lakers serviram de chamado de atenção para Los Angeles. A franquia e seus managers perceberam que para voltar e brigar e disputar o título seria preciso que mudasse a espinha dorsal do time. E aí está. Se Miami conta com o Big Three, dá para dizer que o Lakers agora tem o Big Four da NBA.
 
É verdade que por mais brilhante que seja Dwight Howard, o dono do time ainda é Kobe. E o Lakers também só chegará até onde Kobe conseguir levar a equipe. Acreditava-se que a janela para o Black Mamba estava se fechando, mas com D12, ela voltou a se escancarar. 
 
Por mais que Miami e o Thunder já estejam arumados, a verdade é que em 2012-2013, o time a ser batido voltou a ser o Los Angeles Lakers.

quinta-feira, agosto 09, 2012

Novela chegando ao final?


Parece que a novela tem tudo para acabar nesta sexta. De novo, são fontes que dizem que o negócio está praticamente selado, mas agora são muitas que confirmam a chegada de Dwight Howard no Los Angeles Lakers. A troca que faria o superpivô chegar ao time da Califórnia envolveria 4 times. Além do Lakers, o Philadelphia 76ers, o Denver Nuggets e, obviamente, o Orlando Magic.

Com a negociação, o Lakers adicionaria ao seu plantel Dwight Howard. Pelo lado do Denver Nuggets, chegaria Andre Iguodala. Já o time da Philadelphia pegaria Jason Richardson e Andrew Bynum. Por fim, Orlando teria Arron Afflalo, Al Harrington, Nikola Vucevic e uma primeira rodada futura do draft de cada uma das três outras equipes.

Há quem diga que Pau Gasol também poderia estar envolvido na troca e iria jogar pelo Nuggets, mas as fontes dizem que existem cenários com e sem o pivô espanhol dentro do bolo de jogadores. Um fator complicador também seria Andrew Bynum. Sempre ele. o 76ers não teria conversado ainda com o pivô e seus agentes. Não sabem se Bynum toparia se comprometer com a equipe do Sixers.

Outras fontes afirmam que Bynum só aceitaria assinar uma entensão de contrato com o Lakers. Há o risco de Bynum sair de graça após um ano, quando ele se torna agente livre e pode assinar por 5 anos, no valor de U$102 milhões. Caso Bynum assinasse a extensão, seriam mais 3 anos e U$60 milhões no bolso do pivô do Lakers.

Que Howard quer sair, não há novidade alguma. Há meses se escuta que ele fala pra quem quiser ouvir sobre o desejo de se transferir. O Lakers assumiria o risco de trazer Howard e poder vê-lo sair no ano seguinte como agente livre. Mas Los Angeles parece querer assumir este risco. Acredita que Howard se sentiria bem em um ambiente que pudesse ganhar o anel da NBA.

De novo, são especulações e fontes. Mas parece que agora vai.

terça-feira, agosto 07, 2012

Existe vida sem Sean Payton?


Os jogos de pré-temporada da NFL podem não significar muita coisa, mas no pontapé inicial temporada 2012-2013 da NFL, já deu para ver como será o New Orleans Saints sem o técnico Sean Payton. Primeiro é difícil se acostumar com a ideia de ver outro treinador na beira do campo vestindo as cores dourada e preta do time da Lousiana. 

Payton tornou-se figura emblemática da equipe. Não apenas pelo o que conquistou, mas por tudo que ele representou. E ainda representa. Reconstruiu o time ao mesmo tempo em que uma cidade destruída pelo furacão Katrina se levantava aos poucos. Trouxe felicidade a uma população que sofria com o título do Super Bowl e de uma franquia que antes não tinha importância na NFL, levou o Saints a ser olhado com olhos atentos por todos.

Tudo mudou entre a temporada passada e a atual. Os Saints se viram em meio a uma enorme confusão e muitos escândalos. O maior deles envolvendo um programa de recompensas para jogadores de defesa que conseguissem lesionar adversários e, consequentemente, tirá-los do jogo. A NFL julgou Payton como cúmplice do esquema e puniu-o por um ano. E aí está um dos grandes problemas para esta temporada. É possível sobreviver sem Sean Payton?

Sobreviver sim. O New Orleans Saints não é qualquer equipe da NFL. Conta com um quarterback excepcional, um ataque carregado de boas opções e uma defesa que mesmo desfalcada do líder Johnathan Vilma consegue ser eficiente. Mas isso é suficiente para fazer com que New Orleans volte a dominar a NFC e seja potencial favorito a chegar ao Super Bowl?

A resposta é: muito provavelmente não. Payton tinha uma relação quase paternalista com a equipe. Era querido por todos e se envolvia como time como muito poucos outros técnicos. Tinha como carro-chefe definir as chamadas ofensivas. Sempre jogando para frente. Ou alguém não se lembra do onside kick contra o Indianapolis Colts, logo no kickoff do segundo tempo?

Apesar de Drew Brees dizer que o seu desempenho deve melhorar com ele tendo mais liberdade para chamar as jogadas, isso não deve ser muito visto. Payton lê defesas adversárias como poucos. Brees também tem nas costas o peso de ser, mais do que nunca, o líder dos Saints em campo. Não que já não tivesse esse papel, mas agora é Brees ou Brees. E é aí que pode morar o perigo. Após uma temporada impecável e de poucas interceptações, Brees pode ter um ano com muitas falhas, ao tentar forçar os passes e salvar o dia.

Se os Saints chegarão aos Playoffs? Bem possível que sim. Além da qualidade técnica da equipe, os Saints contam com a arena mais hostil da NFL. O Superdome realmente faz diferença e exercendo o mando de campo, o caminho para a pós-temporada já vai estar bem encaminhado.

A temporada também terá um gostinho de todos contra o New Orleans Saints. Pode ter certeza que a punição aplicada ao time da Lousiana servirá de motivação para que a equipe tente chegar o mais longe possível. Os Saints querem mostrar que Roger Goodell errou e pegou pesado nas punições. Que o New Orleans Saints foi injustamente condenado. 

Depois do Spygate, o New England Patriot viu na punição uma motivação e chegou ao Super Bowl com uma campanha invicta. A "pequena" diferença é que Bill Belichick não foi suspenso. Já Sean Payton...

sexta-feira, agosto 03, 2012

A Discussão do Team USA


Como em todo início de Jogos Olímpicos, a conversa é a mesma. O time atual venceria o antológico time de 1992, o chamado Dream Team? Este ano não foi diferente. Kobe e LeBron disseram que apesar de ser um jogo duro, o time atual venceria de Jordan, Magic, Bird, Barkley e cia. Logo falaram que as atuais estrelas estariam supervalorizando o time de hoje, mas depois do jogo contra a Nigéria, as coisas talvez tenham mudado um pouco.

Não. O time de hoje não é melhor que o time de Barcelona, mas ainda é um senhor time. Uma equipe que deve ser bastante respeitada. Uma equipe que se dá ao luxo de contar com Kevin Durant, Kobe Bryant, LeBron James, Carmelo Anthony. Com alguns deles na melhor fase da carreira. Um time que só ainda não é mais espetacular graças as lesões de Derrick Rose, Dwight Howard e Dwyane Wade.

Quem se rende ao time de Londres são os próprios integrantes do Dream Team original. Para a ESPN, Magic Johnson rasgou elogios a LeBron e os demais. "Quero parabenizar nossos jogadores por continuarem a dominar a quadra em Londres. Eles estão parecendo com o nosso time de 1992. Quero vê-los  continuarem  essa jornada e trazer a medalha de ouro para cá", disse o armador. Já Charles Barkley elogiou a seleção americana de maneira humorada. "Eles ganhariam do nosso time (o Dream team) por 83 pontos sim. Mas só se nós jogássemos hoje", brincou.

Os Estados Unidos massacraram a Nigéria e venceram por 83 pontos de diferença. A maior na história dos jogos de basquete em Olimpíadas. Foram 29 bolas de três que fizeram o atual Team USA bater o recorde do Team USA de 1992. Se a maior diferença de pontos tinha sido contra Angola por 68, a nova marca agora é de 83 pontos. Marca que também supera a maior diferença de pontos que o Team USA de 1992 já conseguiu. Antes dos Jogos Olímpicos de Barcelona, o Dream Team fez 79 pontos a mais que Cuba.

O time de Londres também tem médias de pontos superiores ao time de Barcelona. Enquanto o Dream Team original anotou 110 pontos, a equipe atual marca 121.3 de média. Apesar disso, os passeios devem ter uma pausa agora. Os Estados Unidos encaram Argentina e Lituânia, duas seleções ranqueadas entre as 5 melhores do mundo pela FIBA. Depois começam as fases de mata-mata e mesmo jogando bem, não devemos ver mais placares tão elásticos e exibições cinematográficas.

Nunca acabará o debate sobre qual seleção for melhor. Vai começar outra Olimpíada e, novamente, o mesmo assunto virá. É inevitável e quase inconsciente comparar as seleções americanas de basquete com Aquela. Aquela escrita em letras maiúsculas justamente por elar ter sido o maior time de basquete da história. Por ter contado com os jogadores mais fantásticos e ter representado o que representou. Não. Não dá pra diminuir o que o time de hoje faz. É outra equipe brilhante. Só não é o time de 1992.

quinta-feira, agosto 02, 2012

Novo Líder em Boston


Foi-se a época de Paul Pierce, Kevin Garnett e Ray Allen. Não que os dois primeiros não continuem tendo papel importante no Boston Celtics, mas está mais claro do que nunca que o time antes comandado pelo trio, agora, passa a ser liderado pelo armador. E quem disse isso não foi nada mais, nada menos que o respeitado treinador do time de Massachussetts, Doc Rivers.

O treinador do Celtics ratificou essa posição e ficou do lado do armador, acusado de ser um dos responsáveis pela saída de Ray Allen para o Miami Heat. "As pessoas podem usar isso de que o Rondo tinha problemas de relacionamento com Ray Allen. Sim, realmente tinham, mas foi mais eu do que o Rondo. Eu fui o cara que deu a bola para Rondo e isso não significa que algumas pessoas gostaram disso, entre elas Ray", defendeu o treinador do Celtics, em entrevista ao Yahoo Sports.

Essa foi a primeira vez que não se ouve rumores sobre uma suposta troca envolvendo Rajon Rondo e também a primeira vez que Rivers escancarou sua defesa em torno do armador. De quase jogador trocado, para conseguir Chris Paul antes do início da temporada, a estrela que se monta um time em torno, a ascensão de Rondo como franchise player de Boston veio muito em função das seguras atuações na última temporada.

Com médias sólidas de 11.9 pontos por jogo e a liderança na liga em médias de assistência com 11.7, Rondo levou Boston a outro patamar e fez a equipe verde sonhar até em derrotar o poderoso Miami Heat. De time envelhecido e acabado, Rondo colocou Boston de volta a conversa de melhores times da Liga e comandou uma incrível sequência de recuperação pós-All Star Game.

Rivers admitiu ainda  que foi dando poder e liderança aos poucos para o jogador de 26 anos. Rondo soube assumir a posição e garantiu seu lugar como um dos principais armadores da Liga. Hoje é fundamental para o esquema de Boston. De um time armado sobre três pilares, Boston hoje tem como protagonista o seu armador e vê Garnett e Pierce como coadjuvantes de luxo.

"Durantes os Playoffs, eles entenderam que Rondo é o líder do time. Todos jogam com ele. Garnett é ainda um ótimo jogador e Pierce é o nosso melhor pontuador. Cada um entendeu seu papel no time", afirmou Doc Rivers.

A nova responsabilidade assumida por Rondo não tira dos outros dois veteranos o importante papel exercido por cada um. Garnett e Pierce ainda vão ser fundamentais para Boston sonhar com um próximo anel. Mas Boston viu temporada passada que pode contar com uma nova estrela. Que pode confiar em Rondo para montar um time que possa vencer campeonatos quando a janela de Pierce e Garnett se fechar.

Boston teve a prova de que Rajon Rondo tem o gene da liderança. Soube passar de jogador secundário a estrela da companhia. Resta saber quais serão os próximos passos do armador como líder. À primeira vista, ele não parece ter problemas em assumir tal posto. Porque isso é o Rondo faz de melhor.

quarta-feira, agosto 01, 2012

Big Ben lesionado. Motivo para se preocupar?


Nova temporada para o Steelers após o baque de ser eliminado por Tim Tebow na prorrogação. Jogo que teve um Big Ben lesionado e que não conseguiu ser o Big Ben que costuma ser. Fundamental para Pittsburgh, Roethlisberger deu uma entrevista para o Pittsburgh Post-Gazette, nesta quarta, para contar um pouco do que se pode esperar do time amarelo e preto este ano.

Perguntado como ele está para a temporada que já começa no próximo mês, Big Ben foi sincero. Disse que ainda sente uma lesão no ombro. Lesão ainda remanescente do jogo contra o Baltimore Ravens, em novembro. Sacado 40 vezes na última temporada, alcançando a marca de QB mais derrubado da AFC, Big Ben que ainda teve o dedão fraturado e uma lesão no tornozelo temporada passada, não parece se preocupar muito.

"Estou bem, ok. Ainda dói um pouco, essa lesão ainda não melhorou, mas é torcer para que ao longo dos jogos não piore", disse Roethlisberger. Com 30 anos completados, Big Ben também comentou sobre os novos treinamentos, em que vem lançando menos bolas. "Faz parte de envelhecer. Costumava lançar a todo tempo, mas agora diminuí um pouco o ritmo. Acho que é a opção certa. Você vai ficando velho e vendo o que é melhor para você", afirmou o quarterback.

Apesar da lesão, Big Ben está preocupado mesmo é com o principal recebedor dos Steelers. Mike Wallace ainda vive impasse na renovação de contrato e não se apresentou nos treinamentos abertos.  "Não sei o que está acontecendo entre Mike o agente. Conversei com Mike e eles quer estar aqui", disse Roethlisberger.

Motivo para preocupar a lesão de Big Ben? Tratando-se dele, não. Jogar machucado e no sacrifício é com ele mesmo. Parece até que o quarterback atua melhor quando não está 100%. Saber que ele está falando sobre lesões mostra que Big ben está pronto para começar a temporada 2012-13.