domingo, setembro 30, 2012

Não se pode duvidar


A semana toda ouviu-se que o New England Patriots não era mais o mesmo New England Patriots. Os argumentos eram os mais variados. Depois de 9 temporadas com mais vitórias que derrotas, os Patriots viam no retrospecto uma vitória e duas derrotas. Mas a verdade é que o time de Bill Belichick e Tom Brady ainda está entre os melhores da NFL. Isso se não for o melhor de toda a liga.

Maior cala boca foi o jogo de hoje contra o Buffalo Bills. Tudo levava a crer que os Patriots sofreriam mais uma derrota. Começaram perdendo e foram para o vestiário atrás no placar. O que não se esperava era que os Pats voltassem do intervalo e anotassem 45 pontos. Sim. Desde os Bengals em 1972, um time não anotava 45 pontos.

Vitória maíscula que volta a colocar New England nos trilhos. Vitória que faz o time de Tom Brady voltar a ser respeitado. E merecidamente. Nas duas derrotas, New Engaland tinha a vitória nas mãos e deixou escapar em dois chutes. Contra os Cardinals, Gostkowski errou um FG de 40 jardas. Já contra Baltimore, o kicker dos Ravens quase perdeu um fácil FG de 27 jardas. Dois chutes no fim fizeram New England perder dois jogos, deixar de ter uma campanha perfeita e ter uma pequena crise instaurada em Massachussetts.

A preocupação em cima dos Patriots também é exagerada. A divisão é fraca. O Miami Dolphins é um time em formação. Os Bills têm potencial, mas vimos hoje que pode ser facilmente amassado pelos Patriots. Já os Jets apostavam todas suas fichas na defesa, mas perderam o ótimo Darrelle Rives e o ataque não existe. Prova maior foi a derrota por 34 x 0 para os 49ers, em pleno MetLife Stadium. Resultado: Mesmo sem ser brilhante, os Patriots só precisam de um Tom Brady saudável para garantir presença nos Playoffs.

A experiência da equipe de New England também é motivo de inveja. Todos os times da NFL passam por momentos em que nada dá certo, mas os Patriots têm a vantagem de contar com um rodado técnico e um QB vencedor de 3 Super Bowls. Ambos sabem passar por adversidades, e pelo o que parece, o momento difícil do New England já chegou e passou bem rápido.

Por último, o TE Aaron Hernandez, ao que tudo indica, voltará no final de outubro. Com Hernandez, Brady ganha mais uma opção e as defesas adversárias dividirão a atenção com Welker e Gronkowski. Ou seja, mais espaço e mais uma explosiva opção para um ataque eficiente.

Se existe um time que aprendemos ao longo dos anos a não duvidar, esse time é o New England Patriots. Por que então duvidar este ano? Os Patriots vêm forte e são fortíssimos candidatos a estarem em fevereiro no Super Dome representando a AFC. Não se pode nunca descartar o New England Patriots.

quinta-feira, setembro 27, 2012

Fim do Lockout


Ilusão e ingenuidade. Apesar do lockout dos árbitros ter acabado oficialmente na noite de ontem, a greve dos árbitros teve seu verdadeiro fim na segunda-feira. Green Bay e Seattle jogavam pelo Monday Night Football. Todos os EUA de olho na difícil vitória dos Packers sobre os Seahawks. Último lance do jogo. Green Bay se defendia e Seattle vinha pra cima com uma Hail Mary. Seattle perdia por 12 x 7 e teria mais uma chance de vencer. Apenas 8 segundos restantes, Russell Wilson joga a boa pro alto em direção à endzone. E aí vem a grande polêmica.

O que viria a ser uma interceptação do cornerback M.D. Jennings virou passe para TD e vitória do Seattle Seahawks. A NFL via em pleno horário nobre toda a política de apostar em árbitros amadores ruir. A INT que virou TD e que virou pesadelo para Roger Goodell e toda a NFL. Pressionada por todos os lados, a liga de futebol americano se viu na posição de deixar o orgulho e ganância de lado e, enfim, pôr fim ao lockout dos árbitros.

Brigas e mais brigas por anos para construir reputação e sucesso, não só nos EUA, mas também no mundo, vinha por água abaixo. E a culpa é da própria NFL. Goodell e companhia não se importou em resolver um lockout que, a princípio, nunca nem deveria ter se instalado. Mas os valores mexeram com a Liga.

Mesmo sem precisar se preocupar com isso, já que a NFL é a Liga mais lucrativa dos EUA, Roger Goodell apostou que os estádios continuariam cheios e que os espectadores continuariam sendo milhões e mais milhões. De fato continuaram. Mas a NFL não precisava que a situação ficasse tão feia para acordar um novo contrato com os árbitros.

Hoje, quando os veteranos voltarem aos gramados, a esperança depositada neles por quem gosta e ama o futebol americano nunca terá sido maior. Esse público respira, agora, aliviado. É o fim dos jogos  mais longos que o habitual. É o fim das enormes conversas e discussões entre as jogadas. Mas mais do que tudo isso. É o fim dos bizarros erros que a NFL viu e nada fez em 3 rodadas de temporada regular.

Não que os árbitros ditos titulares não errem, mas torcedores, jogadores e técnicos vão poder respirar um pouco mais aliviados e terem menos o que se preocupar, a partir de hoje. Já a NFL agora volta a tentar recuperar a credibilidade com o tempo perdido até que o lockout dos árbitros acabasse. Espera que o foco volte a ser dentro do campo, e não fora dele.

Com odos os olhares voltados para o que acontece no jogo de futebol americano, a NFL mascara o lockout que nunca deveria ter acontecido.

terça-feira, setembro 25, 2012

NFL - Semana 3




Quem Brilhou

- Torrey Smith - Menos de 24 horas após perder o irmão em um acidente de moto, Torrey Smith não só foi ao jogo, mas também foi um dos protagonistas da vitória contra o New England Patriots. O wide receiver teve 6 recepções para 127 jardas e 2 TDs.

- Ben Roethlisberger - É verdade que Pittsburgh perdeu o segundo jogo na temporada. É verdade também que era o Oakland Raiders, mas a atuação de Big Ben surpreendeu positivamente. Apesar da derrota, Roethlisberger lançou 49 bolas e completou 36 passes, com direito a 4 TDs e nenhuma INT.

- A defesa do Chicago Bears - Esperava-se que o ataque de Chicago brilharia este ano, mas por enquanto, quem dá as cartas em Chicago ainda é a defesa. Contra os Rams, a defesa forçou 2 INTs, uma delas retornadas para TD,  sacou Sam Bradford 6 vezes e parou o ataque do Saint Louis que teve apenas 160 jardas.

- Larry Fitzgerald - A garnde surpresa da NFL até aqui é o Arizona Cardinals. E como falar dos Cardinals sem tocar em Larry Fitzgerald? O recebedor agarrou 9 bolas, teve 114 jardas e um TD.


Quem Decepcionou

- New Orleans Saints - Anfitriões do Super Bowl, time com Drew Brees e com o mando de casa mais efetivo da NFL. E daí? Os Saints parecem pagar por tudo que supostamente fizeram. Tudo dá errado por lá, mesmo quando Drew Brees resolver ser Drew Brees. A equipe permitiu a virada no terceiro quarto após estar vencendo por 24x6. Foram 510 jardas cedidas, 273 delas pelo chão. Resultado? Terceira derrota consecutiva.

- Arbitragem -Enquanto permanece o lockout, continua a polêmica da arbitragem. Jogos mais lentos, muita conversa, pouca moral e confusão até demais. A maior trapalhada aconteceu em Green Bay x Seattle, com um TD bastante duvidoso na última jogada do confronto.

- Josh Freeman - Depois de duas boas semanas, Josh Freeman teve um fim de semana para se esquecer. Na derrota para os Cowboys, Freeman completou 10 passes em 28 para apenas 110 jardas. Freeman também viu os Bucs terem pouquíssimas jardas no ataque. Foram apenas 166.

- O ataque do San Diego Charges - As coisas em San Diego estão longe do ideal. Phillip Rivers continua uma máquina de turnovers, essa semana foram duas interceptações e apenas 21 passes completos em 28 tentados. O ataque também teve dois fumbles perdidos para o Atlanta Falcons.

quarta-feira, setembro 19, 2012

A situação de Peyton Manning

 
Não houve quem não se surpreendeu com a incrível volta de Peyton Manning. Dezenove meses longe do gramado, o quarterback jogou contra o Pittsburgh Steelers tranquilo e como se nunca tivesse passado por 4 cirurgias no pescoço. Mas veio o jogo contra Atlanta. Expectativas lá em cima e logo de cara, no primeiro quarto, Peyton foi interceptado 3 vezes.

Alguns narizes torcidos e toda a confiança que Peyton havia dado na primeira semana aos céticos ou a quem duvidava, logo se foi. Foi exagerado o estardalhaço em cima da atuação de Manning contra os Steelers? Não. Foi notável ver um jogador tanto tempo sem jogar voltar como voltou. Jogando como o QB que venceu um Super Bowl e 4 MVPs.

E é exagerada os pontos de interrogações depois do primeiro quarto contra os Falcons? Não totalmente. Não dá para descartar o fato de que Peyton teve 3 INTs em três drives. Mas também deve se levar em conta que o jogador mal voltou aos campos. E ele precisa de tempo para que volte a ser como era e jogar como jogou. Peyton Manning precisa ainda se acostumar com o ritmo da NFL e adaptar toda a mecânica de passe após as cirurgias que influenciaram diretamente na forma como ele lança a bola.
 
Muitos acreditam que ele nunca mais voltará a ser o mesmo. Pela idade, lesões e pancadas. Mas até aqui, essa teoria vai caindo por terra. O QB sofreu alguns bons tackles e, pelo menos até agora, tem se levantado rápido e sem parecer sentir os golpes dos defensores. Já a idade, é inegável que um jogador de 36 anos não tenha a mesma eficência que um outro de 30. Mas Peyton Manning mostrou nos dois primeiros jogos da temporada muito momentos em que se pôde ver o antigo Peyton Manning. 
 
O agravante para quem duvida do QB foi a declaração do QB reserva de Denver. Brock Osweiler disse que estava pronto para entrar em caso de uma Hail Mary precisar ser lançada.
 
Indício de que Manning não consegue mais lançar bolas longas? Ainda é preciso muita calma. Não se volta 19 meses depois jogando no mesmo nível que quando se saiu. Manning vai voltar aos poucos e a atuação contra Pittsburgh não pode mascarar essa realidade. 

Se o QB dos Broncos consegue fazer a bola oval ir fundo no campo, só o tempo dirá. O que se pode dizer agora é que é cedo. Cedo para tanto crucificar, quanto para canonizar Peyton Manning.

terça-feira, setembro 18, 2012

NFL - Semana 2



Quem Brilhou

- Eli Manning - Ok que ele lançou 3 INTs, mas Eli teve 510 jardas na incrível virada dos Giants pra cima dos Buccaneers. Eli foi o protagonista da primeira vitória de New York na temporada com 31 passes completados de 51 tentados. 3 TDs também para que se tornou o primeiro Manning a ter mais de 500 jardas em um único jogo.

- CJ Spillers - Fred jackson se machucou e os Bills se viram em um grande buraco. Não contavam que CJ Spillers atuaria tão bem. Pela segunda semana consecutiva o running back  conseguiu anotar ótimos números. Se na primeira semana foram 169 jardas contra os Chiefs. Desta vez Spiller marcou 2 TDs em 123 jardas.

- Reggie Bush -Se Miami tirou o pé da lama, deve muito a atuação do seu running back. Tá certo que a vitória foi contra o frágil Oakland Raiders, mas Bush teve uma performance digna do que sempre se esperou dele quando o RB veio jogar na NFL. 1 TD e 172 jardas. Bush deu tranquilidade ao quarterback calouro e Miami pode comemorar seu primeiro triunfo.

- Cam Newton -O melhor calouro da temporada passada teve um primeiro jogo estranho, mas parece que tudo está voltando ao normal. Newton frustou os Saints com uma atuação sólida. Diversificando os passes e corridas, Newton teve 253 jardas pelo alto e 71 pelo chão. Também foram dois TDs, um de cada modo.


Quem Decepcionou

- A defesa do New Orleans Saints -Pela segunda semana consecutiva, decepção. Antes quem fez a festa foi Robert Griffin III, agora a vez foi de Cam Newton. Em dois jogos, os Saints cederam 75 pontos e 924 jardas. O que acontece por lá?

- New England Patriots - Patriots x Cardinal no primeiro jogo da temporada no Gillette Stadium. Vitória sem muitos problemas para Tom Brady e cia. Certo? Errado. Na maior zebra da segunda semana, os Patriots foram superados em todos os momentos pelos Cardinals. Ainda assim tiveram a chance de vencer com um FG, mas Stephen Gotskowski errou um de 42 jardas.

- Chris Johnson -Se a atuação de Chris Johnson poderia ser pior na semana 2? Dificilmente seria, mas ainda assim foram apenas 17 jardas em 8 carregadas.

- O ataque dos Jets - Um TD em uma drive de 90 jardas animou os Jets. Mas foi só. Mark Sanchez lançou para apenas 132 jardas em 10 passes. Shonn Greene teve 11 carregadas e apenas 23 jardas. Sem passes e corridas não se ganha na NFL e deu justamente isso. Vitória fácil dos Steelers.

- Peyton Manning - Uma semana após voltar à NFL da forma como voltou, Manning teve 3 INTs nas 3 primeiras drives do Denver Broncos. Desde 2008 um quarterback não era interceptado 3 vezes no 1º quarto. Verdade que Manning recuperou-se e fez Denver brigar até o fim pela vitória. Mas muito da derrota dos Broncos se deve ao fraco início.

segunda-feira, setembro 17, 2012

O que acontece?


Primeiro uma derrota para o Washington Redskins. Estreia impecável do calouro Robert Griffin III e uma atuação bem estranha de um irreconhecível Drew Brees. Todos sabiam que a temporada dos Saints não seria nada fácil. Todos os problemas extra-campo, milhares de teorias da conspiração e um punhado de jogadores e técnicos suspensos.

Mas New Orleans teria a chance de dar a volta por cima em cima do Carolina Panthers. Time com o segundanista Cam Newton. Muito bom jogador, mas líder de uma equipe frágil e extremamente dependente do quarterback. Tudo levava a crer que os Saints venceriam. Mas Cam Newton e cia. trataram de jogar água no choop do time da Lousiana.

Derrota por 35x27 e uma enorma dor de cabeça para New Orleans. Com duas derrotas logo de cara, os Playoffs vão ficando distantes. De time que dominou facilmente a NFC South por anos, os Saints hoje estão em última na divisão. Para piorar. O time não é time. E as perspectivas não são nada boas.

"Ninguém vai entrar em pânico" é o que diz o treinador interino Aaron Kromer. "Nós vamos esquentar e continuar a trabalhar duro? Sim, nós vamos".

Verdade que ainda é cedo. São apenas dois jogos de 16 no total que serão disputados. New Orleans tem um mando de campo que poucos times podem se dar o luxo de ter. Não é nada fácil encarar o Super Dome lotado. New Orleans também conta com um time que ainda está bem próximo do que ano passado venceu 13 jogos. E aí está a grande questão. O time não joga nem perto do que pode potencialmente jogar.

Os números também jogam contra. Desde quando a NFL passou a classificar 12 times para os Playoffs, em 1990, apenas 12% dos times que começaram com 0-2 foram à pós-temporada. 

Há quem diga que precisa-se pôr algumas ressalvas nas derrotas de New Orleans. A equipe teria enfrentado os dois ataques mais pouco convencionais da NFL. Justamente pela imprevisibilidade dos dois quarterback, Robert Griffin III e Cam Newton.

Por mais que haja algum ponto nesse argumento, ver a defesa de New Orleans ser amassada duas semanas consecutivas é inadmissível. Principalmente devido ao talento que ela tem presente. Também não dá para ver um quarterback talentoso como Drew Brees encontrar tanta dificuldade. Onde está o jogador que foi líder em jardas no ano passado e que ultrapassou Dan Marino?

Se é hora de New Orleans entrar em pânico? Talvez. No mínimo ligar o sinal de alerta. Ou daqui a pouco pode ser muito tarde.

sexta-feira, setembro 14, 2012

Desastre


No início da semana, Cutler parecia estar confiante. Disse que não temia a defesa do Green Bay Packers e pediu para que os rivais viessem com força máxima e muita vontade para cima dele e do Chicago Bears. Eles vieram. E Cutler jogou a pior partida da sua carreira na NFL.

Extremamente pressionado durante todo o jogo, Jay Cutler teve fraquíssima atuação. Foram 11 passes completos de 27 tentados. Apenas 1 TD, contra 4 INTs. A linha ofensiva também não teve o melhor jogo possível. Permitiu que os Packers derrubassem o QB dos Bears 7 vezes.

Se o jogo inicial contra o Indianapolis Colts serviu para animar e colocar o Chicago Bears em um novo grau de avaliação, a derrota de ontem faz tudo voltar a estaca zero. Não é pecado algum perder dentro do Lambeau Field. Pelo contrário. Green Bay é uma das torcidas mais hostis e apaixonadas da NFL. Jogar no frio de lá é uma das tarefas mais inglórias.

Mas não se pode perder como Chicago perdeu. Principalmente tratando-se de um time que sonha chegar a um Super Bowl. Green Bay não teve um jogo espetacular. Anotou 23 pontos e sofreu 10. Mas 7 dos pontos feitos vieram de um Fake FG que pegou de surpresa o time de especialistas dos Bears.

Curioso ver que os papéis se inverteram em Chicago. Se a certeza era de que o ataque tinha tudo para dar certo e a defesa, já envelhecida, teria problemas, viu-se justamente o contrário. O time defensivo conseguiu egurar o ímpeto de Aaron Rodgers e dueu pouco espaço para Green Bay. Até o quase fim do 1º tempo, havia permitido apenas um FG.

Já o ataque teve a atuação tenebrosa de Cutler. Preocupante para o QB. Jogos como esses costumam não acabar com o apito do juiz para jogadores que tiveram performances tão fracas. Demoram para passar. E aí está o problema. Cutler não pode remoer a derrota e atuação. Tem 10 dias para voltar ao campo e mostrar que o jogo de ontem foi um ponto fora da curva. Uma exceção. Um pequeno deslize.

De euforia para decepção. A NFL tem disso. Ainda é cedo para fazer prognósticos. Chicago deve chegar forte ainda e brigar, mas Cutler precisa dar o passe em frente definitivo para ser respeitado como grande QB da Liga.

quinta-feira, setembro 13, 2012

O dilema de Vick


Não é mistério para ninguém que o Philadelphia Eagles é uma grande equipe recheada de talentos. Também não é segredo para ninguém que o time depende muito de Michael Vick. E aí está o grande perigo. Os Eagles já cravaram que essa precisa ser a temporada para chegar ao Super Bowl. Ou isso ou a equipe da Phildelphia terá fracassado de novo.

A dependência no jogo de Vick é bem visível. O quarterback está entre os melhores da NFL. Consegue unir um preciso e rápido passe a um eficiente e consistente jogo terrestre. Se não dá pelo alto, Vick consegue ir pelo chão com a mesma eficiência. Mas é lógico que jogar tão fisicamente traz problemas ao jogador dos Eagles.

Sim, as lesões. E Vick sabe muito bem como é sofrer com elas. Já foram lesões nas costelas e concussões. Lesões que o tiraram de jogos decisivos e que, consequentemente, fizeram o Philadelphia Eagles não chegar até onde podia chegar.

Em entrevista ao NFL Network, o quarterback mostrou que ficar fora de jogos por contusões é o seu pior pesadelo. "Por duas semanas minha cabeça me dizia para jogar com cuidado e não se machucar na pré-temporada e eu falava comigo mesmo 'Você não pode jogar dessa forma'. Não posso jogar com tanta coisa na minha cabeça. Se Deus não te quer em campo e você vai se machucar, é isso o que vai acontecer. Vai lá e dê tudo de si. por isso nós temos jogadores reservas", confessou o quarterback.

Uma declaração honesta. Vick mostrou que teme se machucar e que não tem vergonha em tirar o pé. A grande questão é saber até onde o medo de se lesionar pode prejudicar Michael Vick e o Philadelphia Eagles. O quarterback vive um momento emocional complicado.

Tem o peso de ser o protagonista responsável por levar os Eagles ao título do Super Bowl. Também tem que lidar com a cabeça. Vick não sabe que jogador deve ser. Ou o jogador que é atualmente. Um jogador que prefira o passe à corrida. Um jogador que jogue dentro do pocket ou que escape da proteção da linha ofensiva. Um jogador que prefira mergulhar a deslizar ou um quarterback que saia de campo ou busque o contato ficando dentro dele.

Não é fácil render com tudo isto na cabeça. Some a isso o discurso de Vick após o falecimento do filho do treinador Andy Reed. O jogador prometeu que daria ao técnico o título como forma de aliviar a dor de perder um filho. E logo no primeiro jogo Vick se mostra afobado, querendo decidir a todo custo e forçando bolas atrás de bolas.

Ninguém discute o grande jogador que é Michael Vick. Mas ele precisa voltar ao seu melhor jogo. Acertar o emocional e psicológico. Ser novamente temido e mostrar que pode cumprir com o que prometeu.

terça-feira, setembro 11, 2012

NFL - Semana 1

Quem Brilhou

- Peyton Manning - 19 meses longe dos gramados da NFL, mas e daí? Peyton Manning voltou em grande estilo. 2 TDs, 253 jardas, 19/26 passes completos e a certeza de que o quarterback está longe de aposentado. Manning também chegou à marca de 400 TDs na carreira e fez todos que duvidaram dele repensarem sobre o quão Manning ainda pode ser eficiente. Nunca se pode duvidar do craque.

- Robert Griffin III - Ainda é cedo, mas o Washington Redskins já parece ser outro time. Se ele já havia ido bem na pré-temporada, RGIII pegou o poderoso New Orleans Saints e não pareceu se importar com Drew Brees e cia. 320 jardas, 2 TDs e ainda de quebra 42 jardas pelo chão.

- Mark Sanchez - Não havia jogador mais pressionado que Sanchez em toda a NFL. Examinado atentamente por todos, Sanchez não fez caso e atropelou a equipe do Buffalo Bills. Foram 3 TDs, 266 jardas e 19 de 27 passes completos. Por ora, não se fala em Tebow em Nova York, apenas de Mark Sanchez.

- O ataque do Chicago Bears - Tá certo que os Bears pegaram uma defesa mais frágil, mas foi animador ver que a dupla Jay Cutler e Brandon Marshall deve voltar a dar bons frutos. Matt Forté, de contrato e ânimo renovados, também contribuiu e mostrou que voltou bem da lesão. O time que antes confiava somente em sua defesa, parece ter encontrado o caminho para ter um poderoso ataque.

Joe Flacco - Que o QB dos Ravens não é unanimidade, todos já sabem, mas Flacco tratou de mostrar que Baltimore não precisa apenas confiar na defesa para vencer jogos. Com uma vitória expressiva de 44x13 em cima do Cincinatti, Joe Flacco teve ótimos número e comandou Baltimore. Foram 2 TDs conseguidos através de 299 jardas em 21 dos 29 passes tentados.

Quem Decepcionou

- Os QBs calouros - Com exceção de Robert Griffin III, a rodada não foi nada boa para Andrew Luck, Brandon Weeden e Ryan Tannehill. Muitas interceptações e cada um com uma tarde para ser esquecida. Ok que os times não ajudam muito, mas a expectativa estava lá em cima para os novatos.

- Chris Johnson - Início de temporada nada bom para o running back do Tennessee Titans. Depois de um ano de 2011 para se esquecer, 2012 parece ainda não ter começado para Chris Johnson. Foram 13 vezes com a bola e apenas 10 jardas. Simplesmente irreconhecível.

- Michael Vick - O quarterback foi horrível na feia vitória dos Eagles contra os Browns. Vick tentou 56 passes e completou 29. Sem contar as 4 INTs que tornaram um jogo que tinha tudo para ser tranquilo em uma verdadeira batalha. Vick forçou demais o jogo para si e acreditou que poderia vencer sozinho. Quase que não dá. Atuação inexplicável e que precisa melhorar muito, caso os Eagles sonhem chegar ao Super Bowl.

- Ryan Fitzpatrick - 2011 parece ainda não ter acabado para o quarterback dos Bills. Se temporada passada liderou a NFL em INTs lançadas, em 2012, já anotou outras 3 INTs logo no primeiro jogo contra os Jets. O QB também anotou  3 TDs, mas só quando os Jets já venciam por 41x7 e não estavam lá muito mais interessados no jogo.

segunda-feira, setembro 10, 2012

De volta


Se a tarde começou mal para o torcedor dos Colts, a noite foi ainda pior. No primeiro jogo da NFL de Andrew Luck, o calouro foi interceptado 3 vezes, não teve a melhor das estreias possíveis e ainda viu Indianapolis levar 41 pontos e ser dominado pelo Chicago Bears. Mas o que doeu mesmo foi acompanhar mais tarde o Sunday Night Football.

O ex-quarterback e ídolo máximo da história do Indianapolis Colts jogava pela primeira vez por outro time depois de passar 14 anos em Indianapolis. Assumia o Denver Broncos após longos 19 meses fora dos gramados. Manning não jogava desde os Playoffs de 2010. Se alguém duvidava que o quarterback poderia voltar a jogar em alto nível após o tempo parado e 4 cirurgias no pescoço, o que se foi viu um quarterback com ainda muito gás, vontade e longe de estar acabado.

Peyton Manning foi Peyton Manning pelo primeiro jogo com o uniforme dos Broncos. Eficiente, preciso e decisivo. Completou 19 dos 26 passes tentados, anotou 2 TDs e lançou para 253 jardas. O rating? Impressionantes 129.2. 

A nova aquisição de Denver também chegou a marca de 400 TDs na carreira. Apenas outros dois QBs chegaram a essa marca. Dan Marino e Brett Favre. Manning também anota seu 400º TD em menos tempo que os demais que estão na sua frente.

Outro fato que chamou atenção foi a atuação de maneira geral da equipe do Denver Broncos. A franquia vinha cercada de dúvidas, mas venceu o Pittsburgh Steelers com um consistente jogo corrido para 94 jardas e uma defesa que conseguiu sacar Ben Roethlisberger 5 vezes e capaz de não fazer os Steelers avançarem com a bola pelo jogo terrestre. Se havia pontos de interrogação, a bela atuação serviu para mostrar que Denver é um time ainda em formação, mas que pode ser duro na queda e que pode, sim, ganhar jogos.

Também não dá prara negar que Peyton Manning foi a estrela da noite. Voltou em grande estilo e fez coçar a cabeça de quem criticou o contrato de 5 anos e de U$96 milhões dados a Manning por John Elway. 

Sem muitos rodeios, o treinador da equipe derrotada resumiu a noite de maneira simples e direta. "Ele foi Peyton", afirmou Mike Tomlin, logo no vestiário após a derrota.

Se Peyton Manning optou jogar pelo Denver Broncos por perceber que a equipe poderia vencer, na noite de ontem, Peyton mostrou que ele pode ser uma grande razão para isso.

quinta-feira, setembro 06, 2012

Surpresa logo de cara


Choque em Nova York. Se alguns meses atrás Tony Romo deixou o MetLife Stadium cabisbaixo e decepcionado com mais uma falha ao não chegar aos Playoffs, ontem, Romo saiu cheio de sorrisos após a exibição que teve. Antes dele mesmo, Romo saiu satisfeito porque os Cowboys não só venceram os atuais campeões por 24x17, fora de casa, como também dominaram o New York Giants e se mostraram uma equipe que pode dar trabalho na NFC.

Amassado pela defesa dos Giants na temporada passada, Romo completou 22 de 27 passes tentados. Anotou 3 TDs e lançou para 307 jardas. Romo foi sacado logo na segunda jogada da noite. Aquele momento em que todos se perguntaram se a mesma história de 2011 se repetiria. Mas não. Depois do primeiro sack, o quarterback foi sacado mais uma vez apenas no jogo. Não que não tenha sido pressionado, mas Tony Romo conseguiu lidar bem com a pressão e fazer grandes jogadas mesmo com os defensores do New York Giants sempre em seu pescoço.

"Podem anotar, ele vai jogar bem mais que uma vitória. Não queremos nos adiantar, mas sim, essa é uma grande vitória para o nosso time", disse o tight end e melhor amigo de Romo, Jason Witten. Jason Witten que por sinal, esteve incrível na quarta. Não pela exibição em si. Witten teve apenas duas recepções. Mas sim pela força de vontade e amor à equipe. Mesmo com uma lesão no baço, o tight end foi para o jogo.

Como um verdadeiro combustível, Dallas parecia outro time. Witten foi fator inspiracional para a equipe. Não bastasse a importância emocional de ter Witten em campo, o jogador também fez que a defesa dos Giants redobrasse a atenção com sua presença e desse espaço para o wide receiver Kevin Ogletree.

Com a partida da carreira, Ogletree anotou o primeiro TD de sua vida na NFL - e parece ter tomado gosto, já que recebeu outro TD -, teve 114 jardas. Tudo isso em 8 recepções.

O Dallas Cowboys impressionou e deixou uma ótima primeira impressão. Se em 2011 começou o ano levando uma virada marcante para o New York Jets, em 2012 começa melhor e com boas perspectivas. Os Cowboys tiveram mais first downs, mais jardas de passe, jardas terrestres, jardas totais e nove minutos a mais de posse de bola. E o adversário não era qualquer um. Eram os Giants, os maiores rivais dos texanos.

"Foi uma grande vitória para nossa franquia", disse Jerry Jones, sem esconder o sorriso no rosto. Ganhar do rival é sempre muito bom, principalmente da forma como Dallas fez ontem. Os Cowboys deixaram o MetLife Stadium felizes, claro, mas com o pé no chão. Sabem que ainda falta muito. Esse foi apenas o início.

terça-feira, setembro 04, 2012

Prévia da AFC

 

AFC

 

  AFC East


New England Patriots

Tom Brady ficou a uma Hail Mary de vencer o Super Bowl XLVI. O acaso não deixou que o multicampeão vencesse o 4º anel. Agora os Patriots vêm para vencer a divisão pela décima vez. De novo New England é favorito não só na AFC, mas em toda a NFL. O calendário de New England é o mais tranquilo de todos os times da NFL. Brady tem um ataque carregado de boas opções e apenas uma lesão gravíssima deve tirar a AFC East do time de Bill Belichick

New York Jets
É o time mais comentado do momento. Não é segredo para ninguém que Mark Sanchez sofrerá uma enorme pressão. Tem Tim Tebow no banco pronto para agarrar a primeira oportunidade após algum deslize. Os Jets melhoraram na defesa, mas ainda são um grande ponto de interrogação no ataque. A equipe não conseguiu marcar um único TD nos 3 primeiros jogos da pré-temporada. Rex Ryan é outro que está com água até seu pescoço e depende do desempenho este ano para manter o cargo.
Miami Dolphins
Se a ideia em Miami era desenvolver com calma o talento do novato quarterback Ryan Tannehill , tudo foi por água abaixo. Lesões o fizeram começar logo de cara como quarterback titular da franquia. Os Dolphins passam por um momento de reconstrução e ainda vão precisar de mais alguns anos para voltarem a ser ameaça na AFC. Por agora, é esperar e trabalhar Tannehill. Um grupo de recebedores viria bem a calhar.
Buffalo Bills 
A última vez que Buffalo chegou aos Playoffs, o mundo era muito diferente. 13 anos em seca, 2012 parece ser o ano que as coisas devem mudar para os Bills. A equipe trouxe bons nomes para a defesa com Mario Willians e Mark Anderson. No ataque, a volta de lesão do running back Fred Jones tira todo o peso em cima do quarterback Ryan Fitzpatrick. Some a tudo isto um calendário favorável e Buffalo pode voltar a sonhar com a pós-temporada.  


AFCNorth 

 

Pittsburgh Steelers

Todo ano a história é a mesma coisa em Pittsburgh. Os Steelers vão longe se Ben Roethlisberger não se lesionar. A linha ofensiva é nova e precisará se entrosar rapidamente. A defesa ainda está entre as melhores da NFL. Apesar da idade, o time de defensores comandados pelo veterano Troy Polamalu é veloz e dominante. O ponto fraco ainda é o jogo terrestre, desta vez, devido às muitas lesões. Mas por ser um dos times mais acertados há anos, a divisão deve ser amarela e preto também em 2012.


Baltimore Ravens

Baltimore não esperava que Terrell Suggs, um dos principais nomes da defesa, se lesionasse. É bem provável que Suggs fique de fora de toda a temporada. Um dos trunfos da equipe, a defesa liderada por Ray Lewis e Ed Reed está envelhecendo e não deve ser a mesma de anos atrás. Joe Flacco tem um duro calendário pela frente e em 2012 Baltimore terá de confiar mais em seu quarterback e menos em sua defesa.

Cleveland Browns

Um dos piores ataques da NFL que tem na divisão três das melhores defesas. Resultado: Um longo ano para os Browns. Cleveland é um time muito jovem ofensivamente e muito frágil contra o jogo pelo chão. O draft foi muito bom, mas não para agora. Ter um time competitivo no futuro requer sofrer no presente.  

Cincinnati Bengals
 
Não se esperava nada de um time em reconstrução no ano passado. Os Bengals terminaram nos Playoffs com o calouro andy Dalton sendo o único QB da história a lançar mais de 20 TDs e vencer mais de 8 jogos. Se dizem que o segundo ano é melhor do que o primiero para o jovem jogador na NFL, as perspectivas em Cincinnati são positivas. 


AFC South

 

Indianapolis Colts

Nenhum time está em mais reconstrução que Indianapolis. Andrew Luck chegou com status de futura estrela da NFL e, pelo o que foi visto até agora, é bem possível que se torne. Os Colts não farão muito melhor do que temporada passada. Vencerão mais de dois jogos, mas não espere muito mais do que isso para uma franquia que se explodiu e começou do zero.
 


Houston Texans

Em 2011 Houston venceu pela primeira vez a divisão e um jogo de Playoff. Isso sem Matt Schaub lesionado. Este ano o sonho é chegar ao Super Bowl. Com o melhor time da divisão de longe, Houston não deve ter dificuldades para garantir vaga nos Playoffs. Um quarterback eficiente, um recebedor de Pro Bowl, um poderoso jogo terrestre e uma defesa dura. Se isso não é suficiente para chegar ao Super Bowl, eu não sei mais o que é preciso.

Jacksonville Jaguars

Pinta como surpresa. Com uma defesa sólida e superestimada, os Jaguars ainda contam com a volta de Maurice Jones-Drew, após o holdout do RB. Se o novato quarterback Blaine Gabbert mostrar que pode ser, no mínimo, mediano, por que não acreditar que Jacksonville pode ter um time competitivo? A coisa para o novato deve ficar um pouco mais fácil já que Gabbert vai ter do seu lado bons recebedores.

Tennessee Titans
O time que poderia rivalizar com o Texans encara um duríssimo calendário logo de cara. O primeiro passo é descobrir se Jake Locker pode ser um quarterback titular na NFL. O segundo é fazer que Chris Johnson volte a ser Chris Johnson. Apesar de dar indícios de que está de volta, mesmo se exibindo ao nível de Pro Bowl, é difícil imaginar os Titans derrotando os Texans.

  AFC West

 

San Diego Chargers
Conhecido como time que começa a temporada sonolento e só pega no tranco depois, o calendário dos Chargers logo de cara não é nada favorável. Uma má temporada e Norv Turner deve perder o emprego. Os Chargers podem ficar sem ir aos Playoffs pela terceira temporada consecutiva. A defesa parece estar boa. Será que Phillip Rivers deixará de lançar tantas interceptações?

Oakland Raiders
Os Raiders vão para mais um ano de recomeço na esperança que as coisas realmente possam ser mais claras em breve. O time já é o segundo com maior tempo sem chegar aos Playoffs. Se as expectativas para os próximos anos são até boas, por agora, o jeito é ir levando. Mas há quem acredite que os Raiders possam até brigar para ganhar a divisão, possivelmente a mais fraca da NFL.

Kansas City Chiefs
Ano passado a temporada foi toda comprometida graças às inúmeras lesões. Para sonhar com algo, os Chiefs terão de, primeiro, manter o time saudável. A defesa parece ser interessante, mas Matt Cassell precisa melhorar para Kansas City brigar pela vaga nos Playoffs. Com atuações que chamaram atenção nos jogos da pré-temporada, a equipe deve chegar até onde Matt Cassell conseguir comandar o ataque.

Denver Broncos

Em Denver só se fala em Peyton Manning. Será que um dos melhores jogadores a já pisarem nos campos da NFL terá se recuperado das 4 lesões no pescoço? Mas a verdade é que não basta apenas o talento do quarterback para vencer jogos. Os Broncos precisarão mostrar que o elenco de apoio pode ajudar Manning a vencer jogos.

segunda-feira, setembro 03, 2012

Prévia NFC

NFC

 

NFC East


New York Giants
Atual campeão da NFL, o New York Giants aprendou em 2008 que não é nada fácil manter e repetir a campanha vitoriosa de vencer um Super Bowl. Não é novidade para ninguém que a equipe tem falhas e que perdeu jogadores importantes, mas também não é mistério que os Giants continuam fortes onde precisam ser. A equipe conta com um QB de elite no auge da carreira, recebedores que podem mudar a cara de um jogo e uma poderosa equipe de jogadores que apressam e pressionam o quarterback adversário. Não se esquece como se joga e os Giants são uma força a ser reconhecida na NFC.


Dallas Cowboys
O tempo está passando para o núcleo de jogadores mais importantes do Dallas Cowboys. Jerry Jones sabe disso e quer fazer de tudo para que o troféu do Super Bowl venha para o Cowboys Stadium esta temporada. Apesar das sempre altas expectativas em Dallas, a coisa no Texas não vai lá muito boa. Muitas questões ainda giram em torno da equipe. Tony Romo consegue levar este time aos Playoffs? A equipe tem talento suficiente para vencer? Isso sem contar as lesões dos recebedores e da linha ofensiva. Os Cowboys podem até chegar, mas não será nada fácil.


Philadelphia Eagles
No papel o Philadelphia Eagles impressiona e parece se mostrar capaz de vencer a divisão e a NFL. Mas depois do ano passado, é bom ter um pouco de calma com a equipe de Andy Reid. Michael Vick conseguirá manter-se saudável por 16 semanas? Improvável, mas não impossível. Muito da esperança dos Eagles gira em torno do estado físico do quarterback. Vick tem ótimas peças para trabalhar, mas a defesa ainda sente falta de bons nomes, principalmente na secundária.
  
Washignton Redskins
Robert Griffin III animou os torcedores do Redskins e deu a eles um motivo para acreditar que este ano pode ser muito melhor para a equipe de Washington. O treinador Mike Shanahan agora tem a missão de fazer o jovem quarterback se adaptar o mais rápido possível ao jogo profissional da NFL e montar um esquema que faça com que RGIII brilhe. A defesa é boa, a grande questão é saber como se sairá o time ofensivo comandado pelo calouro.


NFC North 


Chicago Bears
Após anos sem um grande nome na posição de wide receiver, os Bears deram a Jay Cutler o seu ex-companheiro Brandon Marshall. Com um ataque carregado de boas opções, Jay Cutler tem tudo para ter a melhor temporada da carreira. Mas se ofensivamente tudo parece dar certo, defensivamente a coisa não é lá das melhores. Brian Urlacher operou o joelho e a defesa está envelhecida. Pela primeira vez em muitos anos, Chicago deve ter um ataque explosivo e não terá de confiar cegamente na linha de defesa.

Green Bay Packers
Novamente o Green Bay Packers chega sem muitas atenções, mas logo tudo deve mudar de cara. Não existe time perfeito, mas existe time com pouquíssimos problemas e este time é o Green Bay Packers. Falar de Aaron Rodgers é chover no molhado. Ofensivamente, os Packers são os times mais dominantes da NFL. Já na defesa, os cabeças de queijo receberam adições de jovens talentos e devem ganhar ânimo. Sem contar o fácil calendário. Green Bay tem tudo para ser a melhor equipe da NFC.

Detroit Lions
Depois de uma improvável e inesperada classificação para os Playoffs na temporada passada, os Lions agora têm grandes expectativas em torno deles. A dupla Matthew Sttaford e Calvin Johnson seguirá sendo explosiva e tem tudo para ser uma das mais produtivas da NFL. Mas um jogo terrestre mais consistente para balancear o ataque e uma defesa que seja confiável ainda são os grandes problemas na terra dos carros.

Minnesota Vikings

É tempo de reconstrução em Minnesota. Sonhar com Playoffs nos próximos anos é loucura. O ano deve ser longo, mas será interessante ver como volta de lesão Adrian Peterson, após grave lesão e cirurgia no joelho. A defesa ainda é uma incógnita e o quarterback Christian Ponder ainda está se tornando um jogador de NFL. O segredo aqui é manter o pé no chão e não criar expectativas superiores ao que pode, de fato, ser alcançado.


NFC South


New Orleans Saints
O que não faltaram foram problemas na offseason. Punições, suspensões e acusações. Os Saints devem ter um ano difícil pela frente. Praticamente tudo está nos ombros de Drew Brees que terá como missão fazer o New Orleans Saints voltar a ser respeitado dentro da NFL. Missão espinhosa sem o treinador e o general manager. A história nos ensinou a não duvidar de Drew Brees. Por isso, vale a pena aguardar o que ele será capaz de fazer este ano.

Carolina Panthers
Depois de uma primeira temporada dos sonhos para um calouro, a grande questão é o que Cam Newton poderá fazer agora com um ano de experiência na NFL. A certeza é que a defesa precisa melhorar muito para sonhar em se tornar um time que vença mais do que perca. Nos últimos 6 jogos do ano passado, os Panthers venceram 4. Bom sinal? Possivelmente. Mas de novo. Tudo depende de como Cam Newton voltar aos campos.

Tampa Bay Buccaneers
Na mesma proporção que os Bucs têm um time jovem, Tampa Bay tem um time cercado de dúvidas. Com o treinador Greg Schiano vindo do College Football, a equipe volta a sonhar com os melhores anos da franquia. O treinador deve trazer um time mais disciplinado a campo e ajudar Josh Freeman comandar um melhor ataque. Não há muitas dúvidas que os Bucs irão melhorar se comparado com o que fez ano passado. A questão é que, mesmo assim, ainda falta bastante para sonhar em brigar na divisão.

Atlanta Falcons
Em quatro anos foram três aparições nos Playoffs. Atlanta pode repetir mais um ano chegando à pós-temporada? Certamente. A questão é saber se Matt Ryan finalmente  consegue vencer um jogo de Playoff. Uma das duplas mais explosivas do futebol americano precisa descobrir o atalho para sair vencedor dos jogos que mais importam na NFL.


NFC West


San Francisco 49ers
A grande surpresa do ano passado não deve surpreender ninguém este ano. Há alguém que duvida da força dos 49ers? Se tudo se resumia a defesa em 2011, as chegadas de Mario Manningham e Randy Moss devem ajudar Alex Smith e os 49ers e têm tudo para fazer a equipe de San Francisco sonhar com o Super Bowl.

Seattle Seahawks
Seattle tem um sólido jogo pelo chão e uma muito jovem, mas ao mesmo tempo, interessante defesa. O problema aqui é saber se o novato Russell Wilson conseguirá impressionar como fez na pré-temporada e converter jogadas chaves em momentos cruciais. Tudo dando certo e Seattle pode beliscar uma vaga.

Arizona Cardinals
A equipe vem de 7 vitórias nos últimos 9 jogos em 2011. Ótimo momento e uma boa temporada pela frente? Não necessariamente. Há quem diga que quando se tem dois quarterbacks, você acaba sem nenhum. E aí está o dilema dos Cardinals. A situação por lá entre Kevin Kolb e John Skelton é complicada e pode afetar o desempenho do time.


Saint Louis Rams
Mais um time que tem um futuro com boas perspectivas, mas que não deve esperar muita coisa desta temporada. O time se reconstrói ao pouco. O treinador Jeff Fischer deve começar a dar sua cara ao time e trabalhar bem com os jovens talentos que lá estão. Os Rams vão perder mais do que vão ganhar. O time deve ser mais competitivo, mas paciência ainda é a palavra de ordem por lá.