sábado, março 31, 2012

O Futuro de Tom Thibodeau


Ele é o atual técnico do ano. Treinador que alcançou mais rápido a marca de 100 vitórias na NBA. Tom Thibodeau está a frente do time de melhor campanha da Liga. Mas mesmo com todos este feitos, ainda não está certo como técnico do Chicago Bulls nas próximas temporadas.

Apesar do futuro incerto, Thibodeau disse estar tranquilo ao fim de mais uma vitória de Chicago, agora contra o Detrioit Pistons, na sexta-feira. "Não sei de onde essas notícias vieram. Ainda estou sob contrato e está tudo bem por aqui", disse Tom Thibodeau. Mas será que está tudo mesmo?

Fontes em Chicago afirmam que Thibodeau se sente desvalorizado. O Bulls tem a opção de extender em mais um ano o contrato de seu treinador, mas com o mesmo salário de antes. E Thibodeau se valorizou, após as boas campanhas. Quer um aumento. Mas apesar de de tudo isso, a intenção do Chicago Bulls é continuar com Tom Thibodeau. E por muitos anos ainda. Palavras do dirigente Jerry Reinsdorf.

Enquanto a situação não se define, alguns jogadores já fazem coro pela renovação. "Acho que Thibs realmente mudou as coisas por aqui. Se nao fosse por ele, não estaríamos aonde estamos", disse Joakim Noah. Carlos Boozer é outro que também faz campanha pelo técnico "Ele não fala conosco sobre isso, mas precisamos que o contrato dele se renove o mais rápido possível", afirmou o ala.

Tom Thibodeau ficará em Chicago ainda por muitos anos. Isso é ponto pacífico. Só não se sabe com qual contrato.

quinta-feira, março 29, 2012

Sai mais um


O New York Giants perdeu Mario Manningham para o San Francisco 49ers. Agora perdeu Brandon Jacobs também para o San Francisco 49ers. Dois jogadores que estiveram na inesquecível campanha do ano passado do time de Nova York que levou os Giants ao improvável título do Super Bowl.

Mas antes que os torcedores se desesperem, calma, não há muitos motivos para ligar o botão de pânico. Pelo menos agora. Primeiramente porque apesar de serem grifes, o New York Giants ainda conta com o núcleo campeão da temporada passada. Entre as duas perdas, Mario Manningham é, sem dúvidas, a mais sentida. O torcedor dos Giants não esquecerá nunca sua recepção no Super Bowl. Recepção essa que possibilitou a vitória. Não fosse por ela, muito provavelmente, New England sairia vencedor.

Manningham começou a temporada passada como 2º recebedor de New York. A sua frente estava Hakeem Nicks. Mas surgiu um jovem wide receiver. Victor Cruz. E logo ele foi ganhando espaço. Passou a ser um dos alvos preferidos de Eli. Mesmo jovem mostrou poder de decisão. E Manningham passou a ser o 3º recebedor. Não dá para esquecer que na NFL, o teto salarial dita o que vai ser feito com seu plantel. Ter um time recheado de bons jogadores também tem seu lado negativo.

Todo jogador quer ser valorizado. Ganhar mais. Com Mario Manningham o problema foi justamente esse. Os Giants não conseguiriam pagar o que Manningham queria. Era muito dinheiro para um recebedor nº3. O GM de New York disse que existem jogadores no plantel que podem ocupar as vagas deixadas em aberto. Ele disse o mesmo na temporada passada. Os fãs reclamaram muito, mas no final, acabaram com o troféu Vince Lombardi em casa.

Já Brandon Jacobs sai pela idade. Não valia a pena renovar com um running back que fará 30 anos em julho e que já vem em decadência há anos. Os números de Jacobs caem a cada temporada e ele não é mais sombra do jogador físico que já foi. Perdê-lo envolve muito mais um lado sentimental que técnico.

Tom Coughlim disse que nunca é fácil dizer adeus. Há muito sentimento nisso tudo. E de fato há. Não é fácil dizer tchau para quem há dois meses atrás lutava e vencia o título mais importante do esporte norte-americano. Mas o jeito é agradecer por tudo. Não guardar mágoas. Confiar em Jerry Reese nas trocas, no draft e na assinatura de jogadores livre. Confiar que Coughlim repita o que foi feito ano passado. Criar e desenvolver o talento de jovens produzidos nos Giants.

quarta-feira, março 28, 2012

Problemas em LA?


Nem quando o Lakers vence parece haver paz em Los Angeles. Se no domingo Kobe ficou de fora do último quarto, na derrota para o Memphis Grizzlies, o novo barrado por Mike Brown foi o pivô Andrew Bynum. No domingo, Kobe soube lidar bem com a situação. Ao fim do jogo falou aos repórteres que não havia problema ficar no banco. "Ninguém quer ficar de fora, mas a decisão é dele. Se vocês estão esperando por uma história, da minha parte, não vão ganhar", afirmou o Black Mamba.

Kobe usou toda sua experiência e contornou bem a situação. Não polemizou e acatou o que Mike Brown decidiu fazer. Muito diferente do que fez Andrew Bynu, na noite passada. O Lakers fazia jogo duro contra o Golden State Warriors. Bynum vinha fazendo uma partida bem mediana. Terminou o 1º tempo com 10 pontos e 3 rebotes. Começou o 3º quarto e tentou um chute precipitado de 3 pontos. sim. O pivô preferiu não passar, perdeu a cabeça e arriscou uma bola de 3 pontos.

A bola ainda viajava em direção a cesta e já dava pra ver que Mike Brown não gostou nada daquilo que via. Tirou Andrew Bynum. O pivô ficou fora de todo o 3º quarto e jogou apenas 3 minutos do último período. Bynum não quis dar entrevistas, ao fim do jogo. Mas dava pra ver que ele não gostou nada de ser sacado.

Imagens da TV americana focalizavam o banco e um Bynum bem irritado estava sentado por lá. Único membro que não levantava para vibrar após uma cesta ou para cumprimentar seus companheiros, quando um tempo técnico era pedido.

Como Mike Brown vai lidar com isso? Será interessnate de se ver. Não dá para barrar um jogador como Andrew Bynum. Ele é extremamente importante para a equipe do Los Angeles Lakers. Mas quem gosta de ver um jogador insubordinado? Bynum mostrou que ainda está longe da maturidade e de ser um líder em quadra. Justamente o que LA espera dele. Basta comparar com a atitude de Kobe Bryant. Problemas ?

terça-feira, março 27, 2012

E agora?


Amar'e Stoudamire está lesionado. Problemas nas costas e não se sabe quando ele voltará às quadras. Desfalque importante para o New York Knicks. Stoudemire é uma das estrelas do time de Nova York. Junto com Carmelo e Lin são os prinicipais nomes da franquia. Com o forte baque sofrida pela lesão, até onde pode chegar o New York Knicks?

Primeiramente vale lembrar que, sim, o New York Knicks estará nos Playoffs. Mesmo sem Amar'e. O time é acima da média e o Milwaukee Bucks não é bom o suficiente para alcançar o time nova iorquino. O Knicks irá se classificar. A equipe vem em uma crescente desde que Mike D'antoni deixou de ser técnico. São 7 vitórias em 8 jogos. Pode-se perguntar quem o Knicks venceu. E ok, realmente nenhum time contender ou que encha os olhos. Mas times que fogem essa regra na NBA são exceções.

Vale destacar como vem jogando a defesa do Knicks. Sim, palavra e filosofia que passaram longe de Nova York pelos quase 4 anos que D'antoni passou por lá. O Knicks passou a ser um time que faz contato, que bate e que é duro. Até Carmelo vem defendendo. Para ser um time que realmente postule algo na NBA, é preciso que se defenda. E o Knicks vem fazendo isso ao longo de seus últimos jogos.

E toda essa surpreendente e incrível melhora se deve ao técnico Mike Woodsen. O Knicks ainda pagará por um início irregular. Deve se classificar em 7º ou 8º e encarar Miami ou Chicago. Provavelmente será desclassificado. Sem Stoudemire, Carmelo poderá desempenhar o papel que esteve acostumado fazer toda a sua carreira em Denver. Ser o principal protagonista. AO lado de Stoudemire, precisava passar mais e dividir atenções. Carmelo terá a chance de voltar a ser Carmelo e isso pode ser positivo para o Kincks.

É importante que se veja o potencial a longo prazo desta equipe. E o futuro do Knicks para 2012-13 parece ser animador.

segunda-feira, março 26, 2012

O que vem por aí?


Essa semana os donos das franquais da NFL se encontram. Tradicional reunião entre eles. A novidade desta vez pode ser mais alterações de regras no rulebook da NFL. Ano passado surgiram algumas novidades. O kickoff partindo da linha de 35 jardas, por exemplo. Este ano também devem aparecer mais regrinhas.

A mais cotada é que se unifique a rera da prorrogação. Tida como sucesso, após o jogo entre Denver Broncos x Pittsburgh Steelers, na regra, cada time tem direito a uma posse de bola. A não ser que seja marcado um TD. Após cada time ter sua posse de bola, mesmo um deles anotando um field goal, o jogo passa a ser morte súbita.

Diferente da temporada regular, em que desde a primeira posse de bola, quem anotar leva o jogo. Nada mais justo que as regras sejam unificadas. Não faz sentido ter uma regra em um momento e uma regra em outro. A unificação traria um jogo mais emocionante e os times vão buscar o touchdown a todo custo. Só depois pensarão em anotar um field goal.

A outra mudança seria atrasar em duas semanas o início das trocas entre times. Daria mais tempo para os times se planejarem. Verem quem se lesionou e acertar nas trocas.

Os próximos dias devem trazer novidades sobre as novas mudanças. Com a homologação do novo rulebook, traremos as novidades do futebol americano.

quinta-feira, março 22, 2012

Pousando em Manhattan


E a Tebowmania promete tomar enormes proporções em setembro. Tim Tebow acertou sua ida para o New York Jets. Escolheu o time de Nova York a Jacksonville, onde estaria de volta à Flórida, seu estado natal. Preferiu ser banco de Mark Sanchez a ser titular nos Jaguars.

Tod a mídia está agora ligada em Tebow. Mais do que nunca. A chegada de Tebow em Nova York é um evento. O jogador com talvez a maior mídia na história do esporte norte-americano. É incrível o que Tim Tebow gera. Jornais, televisão, debates... Só se fala no quarterback que fez o impossível na temporada passada.

A chegada de Tebow em Nova York pode ser vista de duas formas. Como já dito antes, Tebow não é o melhor lançador na NFL. Longe disso. Teve o pior aproveitamento em passes completos entre todos os QBs titulares da Liga. 46,5%. Nem metade dos seus passes chegaram ao alvo. Mas independente disso, Tebow consegue vencer. Venceu 7 dos 8 primeiros jogos em que jogou em Denver, após colocar Kyle Orton no banco. Venceu 6 jogos em viradas no último quarto. Levou o time ao título da AFC West e triunfou sobre a melhor defesa da NFL, o Pittsburgh Steelers, nos Playoffs.

Tim Tebow é o cara que surge e decide no momento em que o time mais precisa dele. Gosta de enfrentar o imponderável. É diferente a sua áurea nos momentos mais importantes. Foi assim todo a temporada 2011-12. E Rex Ryan busca justamente isso. Um jogador que queira vencer. Não bastasse o perfil psicológico, Tim Tebow também tem um estilo de jogo que agrada Rex Ryan. Não dá para esperar um quarterback que saia lançando bolas no fundo de campo. Rex gosta de correr com a bola, controlar a posse e fazer com que a defesa vença. E Tim Tebow é esse cara. Jogador para segurar a bola, lançar ocasionalmente e deixar a defesa trabalhar.

Tebow finalmente terá uma defesa a altura. Os valores defensivos nos Jets são inquestionáveis. Talento defensivo é o que não falta por lá. Mas há qem critique também a chegada de Tebow. Na verdade, há muito mais gente que critica. A começar pelos já batidos argumentos, mas mesmo batidos, sempre válidos. A mecânica de Tebow é fraca, seu braço não consegue lançar, seu QI como quarterback é baixo e por aí vai...

Muitos acham que a chegada de Tebow é a cereja no bolo do que tem sido os Jets nos últimos anos. Desde 1968 sem ir ao Super Bowl, há quem acredite que com Tebow, os Jets se exporam. Admitiram ser o 2º time em Nova York. Se tornaram uma franquia que preza muito mais a mídia e o show do que a vitória. Tebow nos Jets seria trazer o circo para a cidade. Todos irão querer ver. Uma brilhante jogada de marketing, mas só. Porque Tebow nunca levaria um time a vencer um Super Bowl.

Tebow também seria uma pressão a mais para Mark Sanchez. A imprensa em Nova York é dura com ele. Ao primeiro erro, a torcida irá querer Tebow. Como dar tranquilidade a Mark Sanchez assim? Falando em pressão, Tebow sofrerá mais pressão esse ano. Como se isto fosse possível. Nova York é a Meca do esporte norte-americano. Tudo por lá alcança maiores proporções. Lá quando se vence, se vence de forma grandiosa. Mas também se perde da mesma forma.

Tebow vem como opção a Mark Sanchez. Mas é difícil imaginar que em algum momento ele não seja testado ou aproveitado. Sanchez é conhecido por errar e ceder turnovers. A paciência está se esgotando e Tebow estará pronto no banco para assumir os Jets. Tebow tem a grande chance na sua carreira. Pode brilhar na cidade de Nova York. Podem se preparar. Ainda ouviremos muito sobre Tim Tebow. Este foi só o começo.

quarta-feira, março 21, 2012

Tebow nos Jets?


O que não são algumas horas neste mundo em que vivemos? O dia começou com a notícia de que o New York Jets havia fechado com Tim Tebow. Os Jets teriam topado trazer todo o circo que envolveria Tebow para Nova York. Mesmo após renovar com Mark Sanchez. Tebow viria por uma 4ª e 5ª rodada de Draft dos Jets, dada aos Broncos.

A NFL logo entrou em polvorosa. Ninguém nem suspeitava que Tebow iria parar em Nova York. Todos foram tomados de surpresa. Tebow viria para ser banco, a princípio, mas com Mark Sanchez errando, logo haveria pressão para que Tim Tebow entrasse e fizesse a sua mágica. Tebow viria também para unir o vestiário dos Jets. Pode-se criticar o que quiser no Denver Broncos do ano passado. Mas se há algo que o quarterback fez muito bem por lá foi deixar o time unido.

Dava pra ver a união entre os jogadores. E New York precisa de um jogador agregador. O vestiário ano passado foi uma verdadeira zona. Problemas com Sanchez, Holmes, Rex Ryan. Tebow viria como uma das soluções para o tumulto que os Jets se tornaram. Mas os Jets não contavam que uma cláusula no contrato de Tebow poderia melar tudo.

O New York Jets anunciou a contratação de Tim Tebow oficialmente. Mas só foi descobrir mais tarde que para levar Tim Tebow é necessário pagar U$5 milhões para os Broncos. Uma quantia do contrato de novato do quarterback. New York recuou e vai tentar renegociar esse valor. Essa quantia seria um dos motivos de muitos times não se interessarem por Tim Tebow.

Mal começou a temporada e o New York Jets já pode ganhar o 1º mico da temporada 2012-13.

terça-feira, março 20, 2012

Onde Jogará Tebow?


Com a vinda de Peyton Manning para o Denver Broncos, surge a óbvia pergunta. O que será de Tim Tebow? O jogador que tanto gerou discussão ano passado, se vê sem espaço em Denver. O General Manager, John Elway, e o técnico, John Fox, claramente não apostam mais no jovem Tebow como opção. Tebow também não ficará de braços cruzados vendo Manning jogar.

A intenção de Denver é conseguir trocar Tim Tebow. Apostar em seu valor adquirido no ano passado. Valor de um jogador que levou um time já condenado a brigar pelas últimas posições a vencer uma partida de Playoff contra o Pittsburgh Steelers. Tebow venceu 7 de 8 jogos. Conseguiu incríveis viradas que nem o mais fanático torcedor poderia imaginaria ser possível.

Toda a imagem que Tebow passou também contribuiu para construir a figura do quarterback. Religioso fervoroso e um quarterback que não tem como principal habilidade lançar a bola. Como um jogador desses alcançaria sucesso em uma das maiores ligas do mundo? Tim Tebow foi lá, venceu e só se falou nele. Criou-se a Tebowmania. Muitos viram, incrédulos, feito atrás de feito o que Tebow era capaz.

Denver aposta nisso para trocar Tim Tebow. Resta saber quem acredita que Tebow pode repetir todo esse boom novamente. Denver já admite ter recebido algumas ligações por ele. Há quem duvide e ache que isso é apenas marketing para valorizar o quarterback. Há quem diga que Tebow não vale mais do que uma escolha de 5º round. Outros acham que Tebow será dispensado, pois Denver não conseguirá nada por ele.

Os times que Tebow teria chance de ir já contrataram QBs. Miami assinou com David Garrard. Os Seahawks pegaram Matt Flynn. A maior aposta seria o Jacksonville Jaguars. Tim Tebow lá se tornou o maior jogador da história do futebol americano universitário. O herói voltaria a casa. O barulho em torno de Tebow traria uma mídia nunca vista nos Jaguars. Venderia ingressos e traria torcedores para junto do time. Ressuscitaria uma franquia que respira por aparelhos já há algum tempo. Mas os Jaguars contrataram Chad Henne. Ainda resta o San Francisco 49ers. Time que já apostou em Alex Smith e deu certo. Faria o mesmo com Tebow?

Difícil prever para onde o quarterback vai. Difícil saber também se há interesse nele. Trazer Tebow significa mudar completamente a forma de jogar de qualquer time da NFL. Significa também ter toda uma torcida desmoronando sobre a sua cabeça no primeiro erro cometido pelo ex-jogador dos Broncos. Quem se habilita?

segunda-feira, março 19, 2012

Peyton Manning é do Denver Broncos!


É oficial. Peyton Manning acertou seu futuro. O quarterback jogará pelo Denver Broncos na temporada 2012-13. A ESPN norte-americana recebeu a notícia de que Manning pediu para que seu agente abra negociações com os Broncos. Nos próximos dias, a aquisição do camisa 18 deve ser, de fato, concretizada.

Manning escolheu, sem dúvidas, o maior desafio. Dentre todas as opções dadas como possíveis, Peyton escolheu o, teoricamente, pior dos times. A defesa está abaixo da média e os recebedores são medianos. Se há algo que chame atenção por lá é a linha ofensiva. Mas se conhecemos bem Peyton Manning, dá para dizer que ele optou justamente pelo time que lhe traria mais adversidades. Justamente por Peyton gostar e aparecer nos momentos mais difíceis.

Manning também opta por ficar na AFC, evitando um confronto mais direto com o seu irmão Eli. Uma possível ida a San Francisco significaria encontrar Eli antes de um possível e muito antecipado Super Bowl. Não dá pra esquecer também que Denver chegou aos Playoffs e bateu os Steelers, mesmo com o contestado Tim Tebow. A chegada de um Peyton Manning saudável poderia significar o passo a mais que faltou ao Broncos, na temporada passada.

Cam a chegada do 4 vezes MVP da temporada regular, Denver ganha um boost entre seus jogadores. Denver passará a ser mais respeitado. Deixará de ser o time que vence pela sorte e intervenção divina e passará a ser o time de Peyton Manning. Já Tebow, dificilmente, deve permanecer em Denver. Deve ser trocado. John Elway e John Fox cravaram que Tebow seria o QB titular no início da próxima temporada. Ninguém levou muita fé. E hoje isso só foi comprovado.

Peyton Manning é uma aposta que pode ser certeira, se ele provar ser o jogador que já foi. Pode levar Denver a outro nível. Pode também ser um verdadeiro fiasco se Manning sofrer com suas lesões no pescoço. Agora é aguardar.

sexta-feira, março 16, 2012

Quem é o Melhor no Oeste?


Passado o período de trocas na NBA, cabe agora analisar quem está mais forte. Além da permanência de Dwight Howard, uma troca que chamou atenção envolveu o San Antonio Spurs. O time do Texas que já estava muito forte e figurava entre os melhores do Oeste, adicionou o excelente Stephen Jackson ao seu elenco. San Antonio mandou para Golden State Warriors Richard Jefferson e uma escolha de 1ª rodada no Draft. Com a adição de Jackson, qual a melhor equipe na Conferência Oeste?

Qualquer conversa que envolva o Oeste, não se pode descartar o Oklahoma City Thunder. Kevin Durant é hoje um dos 3 melhores jogadores de basquete do mundo. Só isso já credencia o time de Oklahoma a sonhar alto. Adicione a isso a incrível velocidade na transição e a solidez defensiva comandada por Serge Ibaka e Kendrick Perkins. Ainda por lá temos Russell Westbrook que não vive seu melhor momento. Afobado e querendo chutar muito, Westbrook, quem diria, é hoje o calcanhar de Aquiles do Thunder. Jogo atrás de jogo termina a partida com mais arremessos de quadra que Kevin Durant. Sendo que Westbrook tem como função primária armar o jogo e não arremessar.

Já o San Antonio Spurs é um time que chega forte já tem uma década. A camisa parece jogar sozinha. Os nomes continuam basicamente os mesmos. Tony Parker, Tim Duncan e Manu Ginobili. Mas continua também a eficência. Quem achou que Duncan não tinha mais gás no tanque, enganou-se. O ala-pivô faz uma temporada consistente. Deixou de ser o protagonista e vem atuando muito bem como coadjuvante. O papel principal agora caiu sobre os ombros do francês Tony Parker.

E é impressionante o que Parker vem jogando. Conseguiu assumir o papel principal da equipe. É um líder em quadra e joga o fino armando o jogo. Já Ginobili é o de sempre. Desafia o impossível, mas também é presença constante no departamento médico.

Stephen Jackson tem tudo para se encaixar facilmente em San Antonio. Jogou e mostrou o fator decisão quando preciso. Gosta do método de trabalho de Gregg Popovich. Richard Jefferson era um jogador constante. Mas é comprovado que estatiscamente o Spurs se portava melhor no campo de ataque sem Jefferson. Pelo lado de Jefferson, em 4 temporadas e meia, ficou fora de apenas 2 jogos.

Aí está a chave. San Antonio conseguir se manter saudável e sem jogadores lesionados. Fato que não vem acontecendo nos últimos anos. Parker, Jackson, Duncan e Ginobili jogam o que sabem e não se contudem e Oklahoma tem tudo para achar um adversário a altura no lado Oeste da NBA.

quinta-feira, março 15, 2012

D12 Fica!


O dia de hoje vinha sendo esperado já há algum tempo. 15 de março. O dia de limites para times na NBA moverem suas peças com outras equipes. Muita especulação girou em torno desta data. Muitos nomes de pesos rodaram os boatos. Quase todos os times estavam envolvidos em algum boato ou rumor sobre troca.

Mas acabou que chegamos ao tão aguardado 15 de março e a maior notícia do dia não foi uma troca bombástica que mexe nas estruturas da NBA. A grande notícia de hoje foi, por incrível que pareça, a troca que não rolou. Dwight Howard, tão especulado para deixar Orlando, ficará na Flórida. Pelo menos por mais um tempo.

Rumores colocaram Howard durante o período de trocas em Los Angeles, Chicago e New Jersey. Howard nunca escondeu que tem como objetivo cego vencer um título da NBA. Em Orlando, as chances não seriam grandes. Não seriam e não são. O Magic é figurante no Leste. Chegará aos Playoffs, endurecerá jogos, mas é impensável ver o Orlando Magic batendo Miami ou Chicago.

Dwight Howard não ligou muito pra isso. Ou melhor. Ligou. Mas preferiu seguir o coração e não a razão. Preferiu permanecer em Orlando. Ele é uma espécie de Deus por lá. Talvez o maior ídolo que a cidade já teve. Dificilmente teria tamanho carinho em qualquer outra cidade dos EUA. D12 colocou na frente o seu amor à equipe e cidade, em vez de ir buscar um título insandecidamente. Todos viram o que aconteceu com LeBron. Se queimou com toda Ohio e também com os EUA. Até hoje ainda não venceu.

A escolha de Howard, por agora, é comovente e cada torcedor do Magic deve comemorar. Mas o superpivô está garantido apenas por mais este fim de temporada e a próxima. Nada impede que ele saia da cidade que ama mais para frente. É até provável que isto aconteça. Orlando precisa se mostrar capaz de montar um título que possa vencer. Caso contrário, em 2013-14, a novela ganhará novos capítulos.

quarta-feira, março 14, 2012

Fora


O inevitável aconteceu. Mike D'Antoni não é mais o técnico do New York Knicks. Após 18 vitórias e 24 derrotas, o técnico não resistiu e caiu. Foram 3 temporas e meia. O Knicks nunca brigou pelo título. Nem chegou perto.

Trouxe Carmelo e Stoudemire. Todos acharam que ia dar liga. Mas nada. A esperança veio então com o asiático e sensação Jeremy Lin. O descendente de taiwaneses ainda dá certo por lá, mas o Knicks deixou de vencer. Já são 5 derrotas seguidas. O clima em New York ficou insustentável. Apenas um milagre salvaria D'Antoni.

E o raio não cai duas vezes no mesmo lugar. Lin salvou D'Antoni na 1ª vez. A aposta do técnico no jovem armador levou o Knicks a incríveis 9 vitórias consecutivas e a um meteórico início de carreira para Jeremy Lin. Carmelo e Amar'e voltaram e o time não encaixou. Perdeu muitos jogos. O time que antes sonhava em quem sabe até disputar uma final de conferência, hoje não está nem entre os 8 melhores do Leste.

D'Antoni nunca foi um técnico que prezou pela defesa. Sempre jogou com velocidade, em ritmo acelerado e com muita transição. Nunca deu certo. Nunca venceu. Era treinador de um time 50%. Mesmo número de vitórias e derrotas. D'Antoni viu sua estratégia falhar por onde passou. E manteve sua filosofia. Não buscou melhorar. Se hoje Mike D'Antoni está desempregado, a culpa é exclusivamente dele.

terça-feira, março 13, 2012

Gasol por Rondo?


Dois dias para o fim do período de trocas na NBA e o LA Times ontem divulgou uma possível negociação. Negociação essa, no mínimo, interessante. Envolvendo os dois maiores rivais da NBA. Los Angeles Lakers e Boston Celtics. A possível troca colocaria em Los Angeles Rajon Rondo. Já Boston receberia Pau Gasol.

Ambos parecem estar com os dias contados em seus respectivos times. Gasol tem um alto salário, não parece animado como nos últimos anos e constantemente vê seu nome ligado a trocas. Já Rondo quer vencer e Boston deve viver uma renovação nos próximos anos. O clima no vestiário também não é nada bom com Doc Rivers, segundo fontes. Seria unir o últil ao agradável. Mas o Lakers declinou a oferta.

A primeira vista, não se entende a razão disso. Rondo seria uma peça importante para o Lakers. Finalmente o time voltaria a ter um armador que realmente arme o jogo. O time californiano se veria livre de Gasol e poderia sonhar com o título. Não dá para imaginar o atual time do Lakers vencendo o anel em junho. Uma mudança para mexer as coisas por lá são mais que necessárias. Rondo faria esse papel.

Mas a direção de Los Angeles parece ainda dar um voto de confiança a Pau Gasol. Importante adesão do Lakers nos últimos anos. O espanhol, juntamente com Kobe, liderou o time a três finais de NBA e dois anéis. O Lakers se dá ao luxo hoje de possuir o maior garrafão da liga. E possivelmente o mais talentoso. Gasol e Bynum poderiam infernizar defesas, mas na prática não é o que acontece.

Pelo contrário. Vemos um Los Angeles Lakers extramamente dependente da mão de Kobe. Mão fantástica. Mas não dá para contar com ela em todos os jogos da temporada. Invariavelmente ela não vai dar conta. E aí está o buraco do Lakers.

Kobe também adora Pau Gasol. Poderia ficar insatisfeito com a troca. Seria o segundo baque em poucos meses. O Black Mamba não esperava a saída de outro amigo. Lamar Odom. Seria criar mais problemas.

E Rondo se encaixaria no time de Los Angeles? O armador infiltra e passa para alguém aberto arremessar. Mas só Kobe por lá tem essa capacidade. Falta um ala-armador em Los Angeles. E não é Metta World Peace ou Devin Ebanks que os converterá arremessos.

Rondo no Lakers seria positivo pelo impacto que seria causado. No jogo mesmo, não sei se seria a melhor opção. Atualmente é impossível para os lagoanos vencerem Oklahoma e o Oeste. Só uma mudança de postura ou uma troca. O Lakers apostou na mudança de postura.

segunda-feira, março 12, 2012

Sanchez Renova: Bom Negócio?


Se alguém sonhava com Peyton Manning fazendo sombra a Eli Manning em Nova York, pode esquecer. Mark Sanchez assinou uma extensão de contrato com New York Jets. Por 3 anos e com U$ 20 milhões garantidos. Não importa o que aconteça. Será Sanchez o quarterback ideal para os Jets? E Sanchez vale tudo isso?

Quando Mark Sanchez chegou à NFL, foi logo de cara para os Playoffs. Claro, com imenso suporte defensivo. O carro chefe de Rex Ryan. Sanchez foi apenar correto. Sem comprometer, jogando passes curtos, trabalhando muito o jogo pelo chão. No início todos acharam que Mark ainda melhoraria seu jogo e viria a ser um grande jogador na NFL. Passaram-se alguns anos e Sanchez evoluiu muito pouco.

Mark Sanchez não é nem de perto um quarterback que saiba liderar seu time. Atua como coadjuvante em uma posição que pede uma liderança natural. Mas mesmo assim só fica trás de Eli Manning em jogos vencidos fora de casa em Playoffs. Sanchez e o New York Jets venceram 4 jogos longe de seus domínios.

Dar um contrato longo e com muita grana garantida é a jogada tentada pelo New York Jets para ver se Sanchez, enfim, se torna o jogador que se espera dele. É levantar a moral de seu quarterbcak. É chegar pra ele e dizer "Estamos com você. Você é o nosso quarterback. Confiamos em você". Sanchez dificilmente será protagonista na NFL. O que não quer dizer que não possa vencer um Super Bowl. Mas para isso, o Jets precisa voltar seu foco à defesa.

Não dá para esquecer também o circo que foi New York Jets na temporada 2011-12. Uma completa zona, com direito a Santonio Holmes querendo derrubar o próprio Mark Sanchez. Ambos renovaram seus contratos. Renovar com Sanchez é mostrar ao seu time que o quarterback é ele. Rex Ryan arruma a defesa, o ataque passa a jogar junto e não se sabotando, e o New York Jets vem como um dos favoritos na próxima temporada.

quinta-feira, março 08, 2012

O Que Esperar de Luck?


Sai Peyton Manning. Entra Andrew Luck. O calouro que será recrutado como primeira escolha geral do Draft, no dia 26 de abril tem um peso monstro nas suas costas. Conseguir substituir o maior jogador da história do Colts. Conseguir substituir um dos maiores de toda a história da NFL. E não será nada fácil. Andrew Luck tem uma das missões mais ingratas já vistas. Como ele se sairá?

A começar pelo time em si. O período é de total reconstrução e reestruturação do time de Indianapolis. Se pegarmos o time dos Colts, hoje, Luck dificilmente conseguiria mais de 5 vitórias. As circunstâncias contra ele são quase infinitas. Luck é um bom quarterback. Inegável. Mas saberá ele lidar com a pressão? As primeiras más exibições e vai ter torcedor vaiando e questionando a saído do maior ídolo.

Luck também é jovem e terá que ter muita cabeça para ouvir e lidar com o que é falado sobre ele. Todos os holofotes estarão, naturalmente, voltados para o novato. A mídia terá um olhar especial nele. A equação é explosiva. Um dos jogadores mais badalados a ser recrutados nos últimos anos mais substituir Peyton Manning.

Muitos jogadores dos Colts também podem deixar a equipe. São o caso de Pierre Garçon e Reggie Wayne. Ambos passam a ser agentes livres. Some isto a um deficiente jogo terrestre e uma defesa que não é sombra da defesa de outrora. Indianapolis também encara na temporada 2012-13 a divisão mais dura da NFL. A NFC Notth. Jogará contra Bears, Vikings, Lions e Packers.

A situação e perspectiva não é nada boa para o calouro. Vale lembrar que as derrotas que virão não serão culpa somente dele. O time ainda engatinhará por muitos anos. Haverá paciência? A situação de Peyton Manning era insustentável em Indianapolis, mas Jim Irsay pode ter dado um belo tiro no pé.

quarta-feira, março 07, 2012

O Difícil Adeus


"Essa cidade e esse time significam muito para mim. Foi uma grande honra poder ter jogado em Indianapolis. Eu amo aqui. Amo os torcedores e eu vou sempre agradecer por ter jogado por um time tão grande. Eu deixo o Colts com nada, a não ser boas lembranças e gratidão ao Jim (Irsay, Dono dos Colts), à organização, mídia, meus companheiros de equipe e principalmente os torcedores. Obrigado do fundo do meu coração. Eu, de verdade, amei ser o quarterback de vocês", assim Peyton Manning encerrou seu ciclo no Indianapolis Colts. Às vésperas da data em que teria de receber U$ 28 milhões dos Colts, o quarterback esteve na coletiva que deu fim a Era Manning em Indianapolis.

Visivelmente emocionado, o adeus de Peyton veio após meses de especulação. Após recorrer a muitas cirurgias no pescoço, a dúvida sobre a saúde Manning sobrepujou o ídolo e o que Peyton representou como quarterback do Indianapolis Colts. O risco era imenso para a ex-equipe de Manning. Teria de desenbolsar os tais U$ 28 milhões. Sem garantias de que Manning voltaria a jogar jogar em alto nível. Sem garantias de que Manning poderia sequer voltar a entrar em um campo de futebol. A saída de Peyton ainda coincidiu com o péssimo retrospecto do time na temporada 2011-12. A última colocação garantiu a Indianapolis a chance de recrutar a maior promessa dos últimos tempos. O quarterback Andrew Luck.

Peyton deixa uma torcida carente. Uma torcida que se acostumou a ver o fantástico toda a semana quando Peyton Manning lançava a bola. 4 vezes MVP da temporada regular. Uma vez campeão do Super Bowl. Uma história irretocável. Uma carreira fantástica. Um legado estatístico incrível.

O quarterback levou o time a 9 aparições seguidas em Playoffs, ficando atrás apenas das 16 aparições consecutivas do San Francisco 49ers. Manning anotou 339 TDs em 54828 jardas lançadas. Atrás apenas de Brett Favre e Dan Marino. 208 jogos começando como titular, atrás apenas de Favre. Único jogador a levantar 4 vezes o troféu de jogador mais valioso da temporada regular. Para muitos o Pelé do futebol americano.

Resta agora saber qual o próximo passo de Peyton. Se depender do quarterback, ele continua na NFL. Agora como agente livre, Peyton Manning se vê, como talvez, o maior e mais valioso free agent da história dos esportes norte-americanos. Peyton quer vencer mais um título. Está atrás de seu irmão em conquistas de Super Bowls. Por mais que o ame, a rivalidade entre os irmãos aumentou inegavelmente. Peyton quer igualar Eli. Peyton também busca ser o primeiro quarterback a vencer 2 Super Bowls por times diferentes. Feito que só abrilhantaria mais ainda sua história como jogador de futebol.

Mas mais que ir atrás de recordes pessoais ou marcas, Peyton Manning quer voltar a fazer o que sempre fez. Ser um quarterback. Se sua saúde permitir, ele o fará. E estarão todos torcendo por seu sucesso.

terça-feira, março 06, 2012

Mancha Negra?


Ainda sobre o polêmico sistema de recompensas utilizado em New Orleans, hoje foi a vez do lendário quarterback, Brett Favre, opinar sobre a manobra conduzida pelo coordenador Gregg Williams para lesionar jogadores adversários importantes. "Para ser honesto, existe um tipo de recompensa em você em qualquer jogada. Agora, naquele jogo (referência ao jogo Vikings x Saints, pela final da NFC), houve jogadas em que eu não quero dizer que foram estranhas, mas eu jogava a bola e levava uma pancada. Lançava a bola e, de novo, levava uma pancada. Era uma atrás da outra. Cheguei a falar com Darren Sharper, que sempre fui amigo, 'o que você está fazendo, Sharp?'", revelou Brett Favre ao SI.com.

A entrevista do ex-quarterback do Minnesota Vikings ilustra que a NFL anda corretamente na ideia de investigar o o sistema de recompensas usadas pelo New Orleans Saints. É digno de aplausos também a atitude de Brett Favre. Sempre considerado um quarterback duríssimo e que não tem medo do contato, Favre deixou isso de lado e contou o que realmente houve e sentiu naquele domingo que levou o Saints ao Super Bowl. Brett Favre disse ter levado inúmeras pancadas que não foram inadvertidas pela arbitragem e que muito possivelmente prejudicaram o seu rendimento e consequentemente o resultado final do jogo.

Com isso, temos uma pergunta que pode incomodar muitos torcedores dos Saints, mas não tem como não ser feita. Com o sistema de recompensas funcionando a todo o vapor, pode-se dizer que isto ofusca o Super Bowl vencido pelo New Orleans Saints?

A pergunta é polêmica, mas ao mesmo tempo válida. É bom lembrar que o New Orleans Saints quebrou as regras da NFL. E as quebrou nos dois jogos que levaram o time de Drew Brees ao Super Bowl contra o Indianapolis Colts. Contra o Arizona Carrdinals, Kurt Warner foi o alvo. Contra o Minnesota Vikings, o alvo foi Brett Favre. Não que o título de campeão seja tirado do SuperDome, mas ambos os jogos passam a ter asteriscos, devido a quebra de regras do futebol americano.

Por outro lado, independente ou não do sistema de recompensas, não se pode esperar que em uma final da NFC, os jogadores de defesa não joguem pra valer. Quem defende os Saints, diz que Favre levou pancadas ao longo do jogo, fato inerente do futebol americano, e que ele não saiu lesionado. A partir do momento que o jogador está em campo, ele passa a ser um alvo. Há quem diga que o Saints deva sim ser penalizado, pois errou ao quebrar as regras, mas que em nenhum momento isto ofusca o título vencido.

A verdade é que o título é do New Orleans Saints. Ninguém tasca. A imagem do time é que está fortemente abalada. Sempre haverá alguém que irá se lembrar do Super Bowl XLIV, como o Super Bowl em que o Saints bateu o favorito Indianapolis Colts de Peyton Manning e cia. e fez história. Haverá também quem se lembrará como o título conquistado por um time que chegou ao Super Bowl jogando de forma suja.

segunda-feira, março 05, 2012

Entenda o Bountygate


E mais um escândalo chegou à NFL. E mais um escândalo envolvendo um time grande. Se há quatro anos atrás só se falava no chamado Spygate, em que o New England Patriots teve informações, vídeos e fotos de outros times para melhor se preparar contra eles, como em um verdadeiro filme de espião, desta vez temos o Bountygate. Bounty em inglês é recompensa. E é aí que se pauta a nova bomba na NFL.

O repórter da ESPN, Adam Schefter publicou que a NFL estava investigando o New Orleans Saints. O time dos Saints é suspeito de estar envolvido em um esquema em que jogadores da linha de defesa receberiam entre 5 a 10 mil dólares, caso conseguissem lesionar um jogador vital do time de ataque adversário. O responsável seria o coordenador de defesa de New Orleans, Gregg Williams. Os principais alvos foram Kurt Warner e Brett Favre.

Com caráter inédito, o mundo de quem acompanha o futebol americnao foi tomado de surpresa. Como alguém faria isso com um companheiro de trabalho, mesmo este sendo seu adversário? Mas relatos de próprios ex-jogadores de defesa já mostram que há sim na NFL algumas apostas individuais entre estes jogadores. Um big hit, ou seja, uma pancada mais forte valeria algo em torno de 100 a 500 dólares. Uma forma de motivação entre os próprios jogadores. A grande diferença agora é que o valor seria pago, caso o jogador do outro time saísse, devido uma lesão.

A crise agora respinga no, até então, intocável New Orleans Saints. Saints do quarterback fantástico Drew Brees e do fora de série Sean Payton. Assim como respingou no New England Patriots. Quatro anos após o escândalo de espionagem, New England até hoje tenta recuperar sua imagem. Se tornou uma das equipes mais odiadas nos EUA.

O mesmo pode acontecer com os Saints agora. O segundo time de todos, devido ao desastre do furação Katrina, pode perder popularidade. New Orleans também deve ser multado e perder algumas escolhas no draft, se realmente confirmado o sistema de caça a recompensas.

É preciso também calma antes de julgar o New Orleans Saints. Não sabemos se este foi um caso em particular ou se ser pago para tirar jogadores de campo é uma estratégia adotada por muitos os times na NFL, mas que só foi descoberta e trazida à tona na sexta passada. Fato é que a imagem do New Orleans Saints sofreu um forte baque. E será preciso muito tempo para repará-la.

OBS: Vale lembrar que a lesão no futebol americano, como em qualquer outro esporte, é um risco que o atleta tem de enfrentar quando entra em campo. Elas nunca vão deixar de ocorrer. A discussão aqui é a busca por uma lesão de forma intencional.

sexta-feira, março 02, 2012

De Saída?


Com o limite de transferências entre as equipes da NBA indo até 15 de março, os GMs vêm se mexendo para tentar reforços de última hora. A bola da vez agora joga em Boston e atende por Rajon Rondo. Reporta-se por lá que o ambiente para Rondo não é nada bom. O armador do Celtics teria problemas particulares com o treinador Doc Rivers e sua saída do Boston estaria bem perto de acontecer.

Enquanto os boatos apontam para uma mudança, o que é dito para a imprensa é completamente diferente. Perguntado sobre o relacionamente que teria extra-quadra com o armador, Doc Rivers foi enfático e negou qualquer conflito. "Meu relacionamento com Rondo está tão forte quanto sempre foi. Nossa comunicação nunca esteve melhor. Quero ele por aqui. Posso dizer com 100% de certeza que ele vai terminar a temporada conosco. Estou cansado desses boatos. Não é justo", afirmou Doc.

Em Boston, também se diz que o chefão dos Celtics, Dany Ainge, não liga oferecendo Rondo a outras equipes. Em compensação, não reclama se o telefone tocar perguntando sobre ele. Muito pelo contrário.

O grande problema de Rondo, se é que isso pode ser problema, é o seu incrível espírito de campeão. Mesmo ainda jovem, Rondo quer vencer. E Boston hoje vive uma fase de entressafra. O período do time com o Big 3 está no seu fim. KG, Ray Allen e Paul Pierce não são mais os jogadores de anos atrás. Boston para vencer, precisa mexer algumas peças. E isso pode não acontecer do dia para noite. E aí está o problema. Rondo não quer esperar. Rondo quer jogar e vencer. Já Boston precisa se reconstruir e isso demanda tempo.

Outro ponto é que Rajon Rondo joga na posição de líder do time de basquete. É o armador. Tudo passa por suas mãos. Mas Rondo não tem a personalidade de líder. Em Boston ele divide com os outros 3 pilares da equipe. Então, como seria um time em que Rondo tivesse que exercer este papel que ele nunca atuou?

Até o dia 15, muito ainda deve se especular. Não acho que Rondo saia até o fim da temporada. Mas também acho que a época de Rondo em Boston se foi. Dificilmente ele vestirá verde e branco daqui a alguns meses.

quinta-feira, março 01, 2012

Mascarado


Após uma concussão e uma fratura nasal, no All Star Game de domingo, Kobe Bryant voltou a jogar pelos Lakers. E não fez nem um pouco feio. O camisa 24 aotou 31 pontos, pegou 7 rebotes e distribuiu 8 assistências em apenas 32 minutos jogados. Sim, Kobe se recuperou de uma lesão a tempo e levou o Los Angeles a mais um triunfo. Dessa vez sobre o Minnesota Timberwolves, no Staples Center.

Após a convincente vitória e uma bela atuação, Kobe foi perguntado sobre a falta que gerou sua contusão. O lance foi com o seu companheiro de seleção norte-americana. Perguntado se guardava mágoas de Wade, Kobe disse achar engraçado toda a situação vista na mídia. Disse também que nunca teve problemas com Wade, que são amigos e que está tudo bem entre eles. Dwyane Wade também parece ser um jogador boa praça. Sem histórico de problemas ou faltas sujas na NBA.

Mas o mais interessante de toda essa questão é ver como Kobe Bryant consegue sair das adversidades causadas por lesões. Há quanto tempo ouvimos que Kobe não está 100%? Sempre há um joelho, pulso ou braço machucados. Dessa vez, o Mamba jogou de máscara e não pareceu se incomodar nem um pouco com isso. E é aí mesmo que diferenciamos o craque do jogador comum.

Como bem definiu Derek Fisher, "Kobe é um dos caras mais duros, se não o mais duro de todas que eu já conheci quando o assunto é jogar com lesões ou superá-las. Ele sempre dá um jeito de usá-las em seu favor e não usá-las como desculpa".

Muito mais que encestar bolas, driblar e ganhar jogos, o craque transcende o dentro de campo. Tá aí porque Kobe é gênio.

OBS: Vale lembrar que domingo teremos Heat x Lakers. Irá Kobe e cia. devolver a jogada que o lesionou? Veremos.