terça-feira, dezembro 11, 2012

Existe fórmula para vencer o Super Bowl?


Seria ingênuo achar que existe uma fórmula perfeita para o sucesso. Principalmente tratando-se do mundo dos esportes. Fatores como a sorte, o momento vivido e um dia iluminado fazem com que não exista uma receita infalível para o sucesso. E justamente por isso este mundo é apaixonante e atrai milhares e milhares de pessoas ao redor de todo o globo.

E o futebol americano não foge a essa regra. Nem sempre o melhor time sai com a vitória, mas é possível identificar alguns pontos comuns à maioria dos times vencedores. E que pontos seriam esses? O que costuma levar um time da NFL ao sonho de vencer um Super Bowl? E quais times hoje se encaixam nesse perfil?

Um quarterback top
Há quem diga que se pode vencer o jogo mais importante dos esportes norte-americanos sem um quarterback brilhante. E realmente há exemplos disso. Trent Dilfer, do Baltimore Ravens, e Brad Johnson, do Tampa Bay Buccaneers, não eram quarterbacks que enchiam os olhos, mas ainda assim, levaram Ravens e Bucs ao título com dominantes defesas e um produtivo jogo terrestre.

Mas pegue os últimos campeões e veja quem foram os quarterbacks de cada um dos times vencedores. Tom Brady (Duas vezes), Ben Roethlisberger (Duas vezes), Eli Manning (Duas vezes), Peyton Manning, Drew Brees e Aaron Rodgers. Seria apenas coincidência que as equipes campeãs tivessem um grande nome na posição de quarterback?

E o que faz um quarterback ser considerado top? Basicamente, ser um quarterback do primeiro escalão na NFL é ser capaz de decidir jogos quando mais se precisa e fazer com que companheiros de time, mesmo que medianos, tornem-se grandes jogadores.

Hoje, Broncos, Steelers, Patriots, Giants e Packers são times que estão na briga pelo título do Super Bowl e possuem quarterbacks tops.

Saldo positivo de turnovers

Mais do que uma incrível defesa, é preciso forçar turnovers para se vencer na NFL. E mais importante do que apenas forçá-los é não ceder muitos deles. A chave é manter um saldo positivo. Basta pegar como exemplo a defesa dos atuais campeões no ano passado.

O time de defensores do New York Giants soube aproveitar os erros dos adversários e proteger a bola. No futebol americano, ter a bola é sinônimo de mais posse de bola e mais chances de pontuar. Não ter a bola é sinal de que o outro time tem a oportunidade de anotar pontos.

Atualmente, Patriots, Giants, Texans, Bears, Ravens, Redskins, Seahawks, Packers, Falcons e 49ers são times na briga pela pós-temporada com saldo positivo.

Bons recebedores

Em uma NFL que, cada vez mais, prioriza o jogo aéreo, ter jogadores que saibam receber a bola faz a diferença entre ganhar ou não um Super Bowl. Pode-se discutir se o recebedor é realmente bom ou o quarterback top que o faz parecer ser acima da média.

Mas uma opção ou outra, não se pode abrir mão de talentosos recebedores. De novo, basta voltar aos últimos campeões. Reggie Wayne e Marvin Harrison (Colts), Victor Cruz e Hakeem Nicks (Giants), Hinus Ward e Santonio Holmes (Steelers), Greg Jennings, Donald Drive e Jordy Nelson (Packers). Todos são exemplos de recebedores que foram importantes e têm parcela importante nos títulos das respectivas equipes.

Hoje, Packers, Giants, Patriots e Falcons são os times com alvos perigosos para qualquer secundária.

Ser um time acostumado com a decisão

Michael Jordan já dizia que os homens se separam dos meninos durante os playoffs. Ter experiência e saber decidir é fundamental nos jogos mais importantes. Jogadores e treinadores que sabem lidar com a pressão na hora do "matar ou morrer" são aqueles que conseguem ir mais longe.

Claro que estar acostumado a decisões não é garantia de vitórias, mas junto com outros fatores pode ser crucial para a vitória no Super Bowl. Mais do que apenas a força física ou a técnica, o psicológico é um fator decisivo na hora de decidir.

Os times que se saem melhor nos playoffs e estão no bolo para chegar ao Super Bowl são Broncos, 49ers, Steelers, Patriots, Ravens, Packers e Giants.

De novo, o futebol americano é um esporte, e como qualquer esporte, está sujeito a fatores externos. A receita para a vitória não é matemática ou lógica, mas a mistura dos ingredientes já são um grande passo para o sucesso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário