quinta-feira, maio 31, 2012

Pressa em Dallas


Ele é o Mark Cuban da NBA. Curiosamente, os dois são da mesma cidade. Cuban é dono do Mavericks, já a figura em questão é dona do Dallas Cowboys. Seu nome é Jerry Jones. Bilionário e apaixonado pelo Cowboys, Jones, que completa 70 anos em outubro, quer um título de Super Bowl mais do que nada. E ele acredita que chegou a hora.

"Acho que há uma urgência. É minha visão. Digo que está na hora da gente começar a trabalhar, chegar aos Playoffs e ao Super Bowl". Essas são as palavras de Jerry Jones. Urgência realmente há. Dono desde 1989, quando comprou o Cowboys por U$140 milhões, Jones levantou o troféu do Super Bowl três vezes. Em 1992, 1993 e 1995. Mas aí está o grande problema. Desde então, o Cowboys só venceu um jogo em pós-temporadas.

Pouquíssimo para quem investe o que investe. Pouquíssimo pelo time que tem e pelo time que é. O jejum por vitórias nos momentos decisivos é a principal preocupação de Jerry Jones. A janela está começando a se fechar. Apesar dele dizer o contrário. Com 69 anos, Jones começa a ter urgência em ver seu time do coração levantar outro troféu de campeão.

Ao longo dos anos de pífias participações, Jones viu o maior rival levantar 2 Super Bowls. E pior. Da forma como o Giants venceu. Ambas as vezes por cima do New England Patriots. Ambas as vezes tidos como azarões.

Graças a isso, só se pensa em vencer em Dallas. Filho de Jerry Jones e segundo homem forte da franquia, Stephen Jones, pressionou para que o departamento da equipe conseguisse contratar bons jogadores no período de Free Agents e que o Drarft fosse positivo.

Não faltam reclamações em cima de Jerry Jones. E ele quer apagar anos negros sem vitórias nos Playoffs. Ele quer mais que nunca vencer a NFL e mostrar que é sim um dono de respeito. Quer ser lembrado como um dos maiores GMs e donos da história.. Jerry Jonesn ão pensa em se aposentar. Pensa apenas em vencer.

quarta-feira, maio 30, 2012

Fim de Série?


E no Oeste continua dando Spurs. Agora com vantagem de duas vitórias em dois jogos, o San Antonio se apresentou bem novamente e passou pelo Oklahoma. 120 pontos anotados, jogo sem sustos e que teve liderança larga, principalmente nos 2º e 3º quartos, quando o Spurs jogou um basquete fino e que não deu chances para Durant ou Westbrook, sequer sonharem.

O Spurs chega a uma impressionante marca na pós-temporada 2011-12. São 10 vitórias em 10 jogos. Mais do que apenas número, San Antonio impressiona pela qualidade de jogo apresentada. É difícil imaginar hoje um time conseguir 4 vitórias sobre o time do Texas.

Mais do que uma ou outra estrela, o Spurs não depende apenas de certos nomes. Pode se dar ao luxo de ver titulares jogando mal e mesmo assim vencer. Exemplo ontem de Tim Duncan. Com 2 arremessos de quadra convertidos em 11, Duncan estava longe de ser o Duncan que vimos este ano. Danny Green também está irreconhecíve na série. Converteu 2 tiros para 3 em 12, mas o Spurs continua amassando os adversários.

A força do Spurs está no coletivo. Tony Parker é hoje o melhor armador na NBA. Joga como o verdadeiro MVP. Distribui o jogo, infiltra, arremessa. É completo. Não existe hoje jogador mais decisivo para fechar jogos que Manu Ginobili. Com a canhotinha certeira, ele vem causnado estragos. Também está para aparecer alguém que proteja o aro e seja mais reboteiro que Tim Duncan.

Com cara de campeão, o Spurs abre 2x0 contra o Thunder. A série agora vai para Oklahoma. Difícil pensar em varrida. Oklahoma tem seu valor e conta com Kevin Durant. Mas difícil também imaginar que o Spurs já não esteja de olho em Miami ou Boston.

terça-feira, maio 29, 2012

Miami passeia em 1º jogo


Se a ideia era impressionar e dizer logo de cara que o Heat ainda é o melhor time, Miami conseguiu. Com uma atuação expressiva e sem contestação, mesmo para os mais céticos, LeBron e Wade comandaram a primeira vitória sobre o Boston Celtics e deram mais um passo para o objetivo. Vencer a NBA.

Comparando time a time, o Miami é, sem dúvidas, superior. Mas na atuação de ontem, o Heat que foi muito bem ou Miami que foi muito mal? A noite na Flórida juntou ambos elementos. O Heat tem, na teoria, a melhor dupla de jogadores da NBA. LeBron James e Dwyane têm um potencial talento que combinados podem fazer um incrível estrago.

Ontem a dupla funcionou também na prática. Os dois combinaram para 54 pontos. LeBron não sentiu o peso da decisãoe  anotou 32 pontos e pegou 12 rebotes. Miami nunca se viu em apuros. Desde o início dominando e impondo seu jogo. Fez valer o mando de quadra como manda o figurino.

Já Boston não foi o Boston que conhecemos. O Celtics não é melhor que o Heat, mas é um time que pode sim dar mais trabalho para LeBron e cia. Defensivamente, apenas GKevin garnett apareceu para o jogo. E só com ele, não dá tem como parar o rolo compressor que é o ataque do time da Flórida.

A série continua na quarta. De novo em Miami. O Celtics precisa mudar de postura, caso queira ter alguma chance. O Miami precisa repetir a dose. Abrir 2x0 daria tranquilidade e colocaria o Heat bem próximo do que sonha desde quando perdeu para o Dallas, ano passado.

domingo, maio 27, 2012

Quem leva no Oeste?


Começam hoje as finais da Conferência Oeste. De um lado, o San Antonio Spurs. De outro, o Oklahoma City Thunder. Duelo de gerações na NBA. Duelo dos melhores ataques da Liga e das duas melhores equipes, até aqui, dos Playoffs. Duelo que todos queriam ver e que promete ser a final antecipada da Liga.

Quando a temporada começou, foi unanimidade apostar no Oklahoma City Thunder, em uma eventual final. Nada mais natural. O time com o melhor jogador da NBA, com dinamismo, torcida apaixonada e excelente conjunto. Tudo estava preparado para a chegada do Thunder ao título. Para o 1º anel do craque Durant. Esse ano pareceia não ter como escapar. Todos só não esperavam na volta do temido San Antonio Spurs.

A equipe do Texas, apesar da idade, mostrou que ainda é um dos times mais perigosos da NBA. Usando e abusando da experiência do trio prinicipal, o Spurs teve uma fantástica campanha depois do All Star Game. Logo se alçou a melhor time da Liga. Era difícil acreditar no que era visto. Um time tão envelhecido jogar como verdadeiros jovens.

Duncan com 36 anos e 13 temporadas na bagagem parece viver o melhor momento como jogador de basquete. Forma física impecável e atuação defensiva de dar inveja. O papel de protagonista passou para o armador Tony Parker. Mais maduro, Parker desbancou Rose, Rondo, Deron Willians e Chris Paul. Hoje ele é o melhor armador da Liga. Sem contar com Ginobili. O argentino voltou a sofrer com lesões, mas voltou a tempo de ser decisivo e importante para San Antonio.

Já o Thunder confia na continuidade das atuações de Westbrook. Principal jogador na série contra o Lakers, o armador do Thunder tenta provar que é,sim, um jogador de valor para Oklahoma e que também é tão importante quanto Kevin Durant. A defesa do Thunder também conta com dois ótimos nomes. Ibaka e Perkins dão o equilíbrio necessário ao setor defensivo. Ibaka é, inclusive, para muitos, o melhor jogador de defesa hoje na NBA.

Vale lembrar que ambas equipes têm mostrado um basquete de altíssimo nível nos jogos da pós-temporada. Enquanto o Spurs varreu o Utah Jazz e Los Angeles Clippers, o Thunder varreu o campeão passado, Dallas Mavericks, e perdeu apenas um jogo para o Los Angeles Lakers.

No confronto direto entre as duas equipes, nos últimos 10 jogos, foram 8 vitórias para o lado do Spurs. Dos 3 jogos, nessa temporada de tiro curto, o Spurs venceu os 2 últimos. Um deles com direito a atuação de gala do francês Tony Parker, e no ginásio do Oklahoma. Parker tirou o sono de Russell Westbrook, com 42 pontos e 9 assistências.Vale lembrar também que nos 3 confrontos da temporada regular, Ginobili esteve machucado e não esteve, sequer, um minuto em quadra contra Durant e cia.

É certo que podemos esperar uma série espetacular pela frente. Ambos os conjuntos e elencos são fora de série. As duas melhores equipes do Oeste chegaram à final com todos os méritos. Todas as duas equipe têm muito a perder. Já nós, amantes do melhor basquete do mundo, só temos a ganhar.

sexta-feira, maio 25, 2012

O menino de New Orleans

 
De jogador não draftado a ídolo da cidade. Essa é a história do campeão do Super Bowl, o widereceiver do New Orleans Saints, Lance Moore. Em coletiva após os primeiros workouts dos Saints, Moore opinou sobre Drew Brees. O recebedor considerou o quarterback o principal responsável por onde Moore hoje está. Perguntado se Brees deveria ser o mais bem pago QB da NFL, Moore não hesitou em afirmar que Drew Bress merece, inclusive, o mundo.

Herói da cidade de New Orleans, Brees ultrapassa a atuação no campo. É exemplo e ídolo da cidade que foi desvastada pelo furacão Katrina. Voltou a trazer alegria para New Orleans com a vitória no Super Bowl. É muito mais que um simples jogador. A relação de Brees e a cidade é especial. Transcende a barreira do profissionalismo.
 
 Se ele merece ser o mais bem pago quarterback da NFL? Talvez. Os números não escondem a superioridade de Brees sobre os demais. Se pegarmos os melhores QBs da atualidade, Brees leva vantagem sobre todos. Sejam eles Manning, Brady ou Rodgers.
 
Desde que assinou com o New Orleans Saints ,em 2006, a equipe da Louisiana é número 1 em jardas passadas, passes para touchdown, porcentagem de passes completos e a 3ª equipe em rating no passe. Drew Brees tem também, desde 2006, 7000 jardas pelo alto a mais que Peyton Manning e Tom Brady. Já contra Aaron Rodgers, são 2000 jardas a mais e um melhor índice de aproveitamento nos passes.

O que Drew Brees faz, joga e representa é incrível. É o melhor quarterback da NFL? É discutível, mas está entre os 5, sem dúvidas. Merece ser o quarterback mais bem pago? Isso ele já provou que sim.

quinta-feira, maio 24, 2012

Voltou?


Dezesseis meses depois, ele está de volta. Peyton Manning treinou após um longo hiato todo o período. E segundo relatos de quem esteva presente, o novo camisa 18 de Denver não decepcionou. Muito pelo contrário. Surpreendeu.

Com passes precisos e sempre no meio dos números, Peyton Manning mostrou uma forma que poucos acreditavam que seria possível. Ainda mais para um jogador tanto tempo sem praticar. Mas craque é craque. E Manning parece querer voltar à velha forma.

O 4 vezes MVP da temporada regular e campeão do Super Bowl vem com sangue no olho para 2012-13. Foi esnobado e desacreditado pelo Indianapolis Colts. Indy preferiu arriscar no novato Andrew Luck e deixou Peyton assinar com Denver. Peyton aceitou o desafio. De todas as opções, escolheu a que será mais difícil triunfar.

O cornerback Champ Bailey, dos Broncos, mostrou o entusiamo e alertou os rivais para o que Peyton pode aprontar essa temporada ainda. "É muito bom saber que ele vai estar jogando do nosso lado. Nós podemos não ver um quarterback jogando como ele nesta temporada. Estou muito animado para setembro", disse Bailey.

As expectativas em cima de Peyton Manning voltam a subir. E pelo o que ele mostrou só nesse início, muito provavelmente elas serão confirmadas.

terça-feira, maio 22, 2012

Próximos Passos


Deu a lógica na NBA. Já era esperado e o Los Angeles Lakers caiu diante de um muito melhor Oklahoma City Thunder. Não foi tão fácil como se pensou. A equipe de Los Angeles fez jogos duros. Quase venceu os jogos 2 e 4. No jogo 5, uma apagão no início do 4º período e lá se foi a série. Indiscutível a superioridade do Thunder e do craque Kevin Durant

A pergunta que fica agora é: O que fazer com a equipe do Lakers? Continuar do mesmo jeito que acabou esta temporada é inviável. A não ser que o Lakers queira ser figurante em mais uma temporada. O que não é o caso. Então quem precisa sair? O que é preciso para a equipe da Califórnia voltar a sonhar com títulos?

Vamos caso a caso. O primeiro nome, logo de cara, é Kobe Bryant. Kobe está com idade. Vai fazer 34 anos e jogará em 2012-13 a sua 17ª temporada de NBA. Mas e daí? Kobe ainda é o cara, ainda pode decidir e é a cara do Los Angeles Lakers. O Black Mamba ficará e, realmente, precisa ficar. O próximo nome é Pau Gasol. De extrema importância na conquista dos 2 últimos campeonatos do Lakers, o espanhol não é mais sombra do jogador que foi.

Não bastasse isso, Gasol tem contrato ainda de dois anos com cláusulas milionárias. E nem de perto tem o valor que teria há 2 anos atrás para uma posível troca no mercado. Vale a pena perder Gasol? Talvez. Depende do que se fosse conseguir por dele. Poucos seriam os times que arriscariam uma jogada como essa. Outro nome é Metta World Peace. Bom jogador? Sim. Mas não tem valor também como moeda de troca. Sofre do mesmo problema de Gasol. Caro, já com idade e sem garantia de efetividade como jogador. Quer quer pegar e pagar um contrato de 2 anos no valor de U$15 milhões?

E assim chegamos ao maior nome do plantel do Lakers. Maior tanto em tamanho, quanto em polêmica. Andrew Bynum. Cercado de controvérsias esta temporada, Bynum brigou com o técnico, deu declarações polêmicas e fez todo um circo em Los Angeles. Que Bynum é um dos melhores pivôs da NFL, isso é indiscutível. Mas vale a dor de cabeça? Justamente por isso, o pivô é, sem dúvidas, a maior moeda de troca de LA.

Bynum poderia ser a solução para negociar a vinda de Dwight Howard para Hollywood. Ou então a chegada de um armador capaz e realmente eficiente. Perguntado ontem ao fim do jogo, Bynum não teve o mínimo pudor em falar do seu futuro na equipe do Lakers e na NBA. "Não me importa para onde eu vou, para mim, não tem importância", disse o pivô. Atitudes como esta que jogam contra Bynum.

A maturidade parece estar longe de chegar. Com 24 anos, Andrew Bynum pode ter uma carreira brilhante pela frente. Mas não com essa cabeça. Chegará a lugar nenhum pensando apenas em si mesmo. O desgaste no Staples Center também já é evidente. Não há mais clima por lá. Principalmente, se Mike Brown permanecer.

A saída é trocar Andrew Bynum. Há riscos? Com certeza. Bynum tornando-se o jogador com o potencial que pode tornar-se, pode trazer problemas futuros. É forte, dominante, tem incrível habilidade no ataque e consistência defensiva. Imagine o sangue no olho que o pivô viria em um eventual jogo de Playoff contra a atual equipe?

 A questão é que no atual momento, o Lakers deve pensar no presente e não no futuro. E hoje, trocar Bynum é o primeiro passo para quem sonha em voltar aos títulos.

sexta-feira, maio 18, 2012

E agora?


Tudo o que não podia acontecer com Miami aconteceu. Tudo o que se imaginava que não aconteceria com Miami aconteceu. Favoritos para bater o Pacers e chegar à final do Leste, Miami perdeu. E perdeu feio. Indiana abriu 2x1, na série. Joga, de novo, em Indianapolis fim de semana para abrir 3x1 e complciar mais ainda as coisas para o favorito da NBA.

Miami esteve irreconhecível. Se a grande preocupação dos Playoffs era como se sairia LeBron, não se esperava que quem tivesse uma horrível noite fosse Dwyane Wade. Com atuação ridícula, Wade fez apenas 5 pontos e errou 11 arremessos em 13 tentados. Noite para se esquecer. Wade ainda brigou com o técnico Spoelstra. Bateu boca com o treinador e só complicou mais a situação do time da Flórida.

Com um bom início de 1º quarto, o Heat foi para o 2º tempo com tudo igual, no placar, mas novamente sofreu com o apagão do 3º quarto. Dessa vez, o Indiana Pacers apicou  26-12, nos primeiros 12 minutos do 2º tempo, e liquidou a fatura aí. LeBron voltou a não mostrar o porquê é 3 vezes o MVP. Viu o companheiro Wade falhar, mas não conseguiu assumir o jogo.

O Heat vai para o 4º jogo da série, praticmante, jogando a vida. Dificilmente conseguirá reverter uma diferença de 3x1. Não dá para imaginar vencendo 3 jogos seguidos. Uma vitória é urgente. 2x2 na série significa zerar tudo e jogar dois jogos em casa.

Volta toda a pressão em cima de LeBron. Mais uma temporada sem ganhar o título, seria mais um fracasso em seu currículo. Seria o fracasso da equipe de Miami e suas estrelas. Estrelas que estão desfalcadas da estrela que tem menor brilho, mas que tem uma importância absurda. Como faz falta Chris Bosh... Mas um time que tem LeBron James e Dwyane Wade não pode deixar ser levado pelo Indiana Pacers.

Miami terá de jogar muito mais no domingo. Se perder, não vai para casa. Ainda. Porque o caminho de volta para a Flórida já vai estar bem encaminhado.

quarta-feira, maio 16, 2012

Que tal o Duncan e o Spurs?


Depois do Lakers, o outro time de Los Angeles perdeu. Na estreia pelas semifinais de conferência, o Clippers caiu diante do San Antonio Spurs. Nada anormal. Jogar e vencer em San Antonio é uma tarefa espinhosa, seja o time que for da NBA. Só que também como o Lakers, o jeito como o Clippers perdeu foi o que chamou  atenção.

Se Oklahoma fez um jogo perfeito contra o Lakers, dá para izer o mesmo de San Antonio. Impecável, o time do Texas definiu a fatura nos 2º e 3 quartos. Abriu 58x43 e uma vantagem tranquila de 15 pontos. Só adminitrou. Já o destque do jogo não poderia ser outro, que não Tim Duncan. Melhor a cada dia que passa, o ala anotou 26 pontos. 14 deles no momento em que o Spurs provou a superiodade, frente o Clippers.

Duncan também adicionou 10 rebotes à sua conta. Resultado final, vitória do Spurs tranquila por 108 x 92. Popovich faz extamente o que havia pretendido. Poupar os jogadores em jogos comuns de temporada regular e usá-los, com força máxima e saudáveis, por todos os Playoffs. Duncan mesmo particiou de 36 minutos, mesmo número de aniversários completados por ele.

Até agora, a ideia do técnico do ano vem dando certo. Mesmo sem os medalhões, o Spurs porta-se bem e com a presença deles só melhora. Depois de poupá-los, Popovich agora os coloca em ação. Entre eles o interminável, mas sempre eficiente, Tim Duncan.

Era natural uma vitória do San Antonio Spurs, em casa. Não se sabe se dá para jogar assim novamente. Caso dê, as esperanças são que nem tudo caíam. É preciso também que a saúde da equipe de San Antonio não esteja comprometida. Apesar de ser bom, um time vira outram com as pesquenas mudanças.

terça-feira, maio 15, 2012

Vem varrida aí?


Primeiro jogo da série entre Lakers x Oklahoma e 1º atropelo. Não deu para o Lakers. A equipe de Los Angeles viu o Thunder fazer um jogo perfeito. Tudo caiu para Oklahoma e até o que não vinha acontecendo, resolveu acontecer na partida de ontem.

A começar pelos pontos positivos de OKC. Russell Westbrook teve uma partida mágica. Converteu 10 de 15 arremessos de quadras. Não foi o jogador que prende o jogo, arremessa e, na maioria das vezes, desperdiça oportunidades. Outro ponto de destaque foi o desempenho ofensivo de Oklahoma. Líder em turnovers da NBA, com 16 por jogo de média, o Thunder cedeu apenas 4 ao Lakers, na noite passada. O Lakers apenas assistiu o Thunder dar seu show. Isso sem contar com o já habitual Kevin Durant sempre fantástico.

Já pelo lado do Lakers, os problemas já habituais. Kobe anotou 20 pontos, mas errou 11 arremessos de 18. O time parecia não estar ligado no jogo. Abateu-se facilmente com a rápida transição do Thunder e não conseguiu acompanhar o ritmo. Alguém precisa avisar que já estamos nos Playoffs. Raça, vontade e determinação são precisos para um time que quer vencer e ser campeão.

Ramon Sessions e Steve Blake também não apareceram. Gasol foi soft, após a excelente partida que fez contra Denver. Kobe forçou tudo e Mike Brown apenas contemplava com olhar estático o massacre. Caso não mude a postura, a coisa vai ficar feia para o lado do Lakers. Contra um time pior, já foi varrido ano passado. O Thunder deste ano é melhor que o Mavericks campeão da temporada anterior. Significa que vem outra varrida por aí?

Talvez. Ainda é cedo. Oklahoma, sem dúvidas, acertou um jogo perfeito. Um jogo em que tudo deu certo. Será difícil repetir a dose. Mas, independentemente disto, ainda é mais time que o Los Angeles Lakers. A equipe de idade do Lakers tem tudo para sofrer com a juventude, velocidade e vontade do Thunder. Kobe ainda pode ganhar jogos para LA. Mas ganhar a série, pelo o que foi visto até aqui, será extremamente difícil. Bem improvável

segunda-feira, maio 14, 2012

Existe vida sem Bosh?

 
Não bastasse o "simples" problema de ter que ganhar o título da NBA, para, enfim, provar que LeBron James é um jogador vencedor, o Miami Heat ganha mais um problema para os Playoffs 2011-12. Desta vez foi Chris Bosh que se machucou. Ainda não há muitas informações sobre o grau da lesão do ala. Apenas que ele teve uma contusão muscular no musculatura abdominal.

Bosh é, segundo o Miami Heat, day-to-day. Ou seja, entra em quadra dependendo de como estiver no dia. Mesmo que jogue, é provável que não esteja 100%. Isso sem contar os boatos que Bosh rompeu o músculo, o que representaria um problema maior ainda.

Com Bosh de fora, ou meia-bomba, LeBron e Wade vão ter de chamar a responsabilidade. O trio do Miami passa a ser a dupla. Complicações? Não acredito que por agora. Apesar de um jogo bem parelho, ontem a tarde, Miami venceu o Pacers, 95x86. E isso deve acabar se repetindo nos próximos jogos. Muito equilíbrio, mas na hora mesmo, Miami deve mostrar porque é um melhor time.

Danny Granger, a melhor esperança do Indiana Pacers teve um desempenho preocupante e sofrível. Apenas 1 arremesso de quadra convertido em 10 tentados. Muito pouco para quem é a estrela da companhia. Muito pouco para quem sonha desbancar o Miami Heat.

A lesão de Bosh também joga mais pressão em LeBron. Mais do que nunca, ele precisará aumentar seu nível de basquete. Uma possível série com Boston, nas finais do Leste, e uma final contra Thunder ou Spurs já seriam extremamente difíceis com a presença do trio. Apenas com  a dupla, aumenta-se substancialmente o trabalho de LeBron. E consequentemente a pressão. Ou James vai querer, novamente, ser taxado de amarelão.

Por mais estranho que posssa soar, a lesão de Bosh é boa para o basquete e para quem gosta da NBA. Não por Bosh perder jogos em si. Mas por podermos ter a chance de ver quem realmente LeBron é quando mais se precisa que ele prove ser o jogador apelidado de King James, o 3 vezes MVP, o melhor pós-Michael Jordan.

sexta-feira, maio 11, 2012

Gasoft ataca novamente


Tudo parecia estar em ordem pelo lado do Lakers. 3x1 contra Denver e com o jogo 5 em Los Angeles. Bastava uma simples vitória para confirmar o favoritismo e encarar o Oklahoma City Thunder. Mas o Lakers perdeu, em pleno Staples Center. Veio o jogo 6, agora em Denver, e o Nuggets, novamente, venceu e forçou o 7º jogo.

Mas o que mais chamou atenção nas duas derrotas consecutivas de Los Angeles foram as decepcionantes atuações de Pau Gasol. O espanhol, campeão da NBA duas vezes, habilidoso pivô, All Star e experiente, simplesmente, não apareceu para o jogo. Foi inexistente pela 2ª noite consecutiva. Tivesse Gasol jogado o que sabe, já estaria definida a semifinal Lakers x Thunder. Mas Gasol foi Gasoft.

Vendo tudo ir por água abaixo, Kobe foi à imprensa e fez declarações fortes sobre seus companheiros. Duvidou da vontade e comprometimento de cada um dos lagoanos.  Só poupou Metta World Peace, ou Ron Artest. "Ele é o cara que eu posso confiar toda noite. O cara que vai competir e jogar duro, sem medo. Estou ansioso para ter ele ao meu lado no jogo 7", afirmou Kobe. Um tiro no pé ou estratégia para o tudo ou nada de amanhã?

Kobe dizer que só confia em World Peace, mostra aos outros jogadores que a irregularidade dos demais preocupa o Black Mamba. O que não deixa de ser verdade. A equipe do Lakers vem oscilando entre bons e maus momentos, por toda a temporada. A questão é dizer que World Peace é o único que joga sem medo. Kobe diz aí que o time não é raçudo, não tem vontade.

O Lakers deve passar para a próxima fase. Seria um enorme desastre cair fora para o Denver, em casa, e na primeira rodada. Aos 33 anos, Kobe não vai querer deixar passar mais uma chance de vencer o título. O problmea é passar por Thunder, jogando como está.

Seria longe demais pensar em um motim para cima de Kobe e Artest? Difícil. Diria até impossível. Justamente pela declaração ter sido dada por Kobe Bryant. Mas que Gasol, Bynum, Sessions e cia. não devem ter gostado nada do que Kobe disse por aí... Isso é certeza.


quinta-feira, maio 10, 2012

Polêmica no Top 100


Liberada de tempos em tempos, a NFL decidiu hoje soltar mais 10 dos jogadores eleitos pelos próprios jogadores como um dos 100 melhores jogadores de futebol da Liga. Não há distinção entre posições, dentro de campo. A lista dos 100 se é formada pelos próprios jogadores da NFL e divulgada pela NFL Network. Também é conhecida por causar polêmica, devido à colocação de alguns jogadores.

Em abril, saíram os 10 primeiros nomes, e logo de cara, uma bomba. Tim Tebow foi o número 95. A outra surpresa ficou por conta de Tony Romo, o número 91. Sim, Romo figura apenas em 91, mesmo apesar da boa temporada. Apesar de Dallas falhar novamente, Romo foi bem e consistente todo o ano.

Já Tebow é a polêmica de sempre. "Não sabe lançar". Mas dentre 1696 jogadores de toda a liga, conseguiu estar entre os 100. Merecido. Por tudo que ele conseguiu, por que não estar entre os melhores 100? Além de atrair mídia, não dá para descartar as 6 viradas no 4º quarto, as 7 vitórias e o triunfo sobre o Steelers, nos Playoffs.

Já Joe Flacco figura em 74º. Significa que Flacco pode finalmente dizer que se consolidou na NFL. Não é o melhor quarterback da Liga, como ele disse alguns meses atrás, mas é um jogador que vem sempre batendo na porta do Super Bowl. Esse ano foi na trave. Tá certo que a defesa tem papel substancial nas boas atuações, ao longo dos anos. Mas negar o que Flacco tem feito é não querer enxergar.

Ainda assim chama a atenção a Liga em que os quarterbacks têm um peso incrível e Tony Romo aparecer apenas entre os 91 melhores da NFL. Vai entender...

quarta-feira, maio 09, 2012

O 2º melhor?


Deu muito o que falar o mais recente artigo escrito para o site da ESPN Americana. Assinado pelo jornalista Austin Link, o autor defende que depois de Michael Jordan, o melhor jogador da NBA não foi Magic Johnson, Larry Bird ou Kobe Bryant, mas sim LeBron James.

Logo de cara assusta. Como LeBron pode estar na frente de figuras importantíssimas da história da NBA e do basquete mundial? Como eleger um jogador que nem ao menos tem um título de campeão? Link explica. Usando números, Link chama LeBron de um monstro das estatísticas. O jogador do Miami supera em números os três tidos como maiores, depois de Michael Jordan. Só perde justamente para Jordan.

Link também afirma que enquanto muitos podem achar que LeBron é uma falha nos Playoffs, ele aponta bons jogos para o portfólio de LeBron. 2008 contra o Celtics, 2007 batendo o Pistons e ano passado contra o Chicago Bulls.

Mas o que chama atenção em LeBron é a dificuldade em saber ser decisivo quando preciso. LeBron não sabe fechar jogos. E isso é um fator para julgar quem foi melhor depois de Jordan. Em Miami, há quem o chame de Robin. Batman seria Wade. E por mais que LeBron seja jovem, é difícil ler que James foi o 2º maior da história e não lembrar logo de cara as patéticas atuações na final contra Dallas.

Ainda é muito cedo para discutir o legado de LeBron James na NBA. A tendência é que ele vença um anel e a discussão sobre ser um jogador amarelão ou não diminua. Mas, hoje, ele não é maior que Kobe, Duncan, Magic ou Bird. Se formos considerar apenas temporadas regulares, talvez seja. Só que não dá para medir "quem foi melhor?" desconsiderando títulos e feitos.

LeBron tem mais uma chance este ano. Deve estar na final da NBA. O Bulls, sem Rose, deve cair na 1ª rodada para o 76ers. O caminho está livre e fácil até encarar Spurs, Lakers ou Thunder, na final, em junho. Mas o discurso e postura de James precisam mudar. Nada menos que um título este ano importa para o jogador. Ele já discorda. Declarou algumas semanas atrás que não vencer o título, não significa que a temporada foi um desatre.

Sim. Será. E cabe a LeBron provar o porquê é tido por muitos como "The King"

terça-feira, maio 08, 2012

Griffin: Tudo isso?

 
Conhecido por ser um dos jogadores mais físicos da NBA, Blake Griffin vem ganhando, com o tempo, uma fama nada boa. A de flopper. O que em português seria algo como um jogador cai-cai ou que exagera ao sofrer um contato ou uma falta. O aviso foi dado pelo ex-jogador Chris Webber.

Em uma jogada no jogo de ontem contra o Memphis Grizzlies, em que o Clippers venceu e abriu 3x1 na série, Griffin sofreu um leve contato e logo desabou no chão. Griffin é um jogador muito forte fisicamente e foi bem visível que não era para tudo aquilo. Webber chamou atenção de Griffin. Nada muito pesado. Apenas um conselho.

Disse que por experiência prórpia, o ala deveria parar de agir desta forma. Jogadores que simulam faltas ou exageram nas reações não são respeitados na NBA e nos Playoffs. E já não é a primeira vez que Griffin foi chamado a atenção. DeMarcus Cousins, do Sacramento Kings ironizou Griffin quando perguntado sobre as faltas cavadas, quando encarou Griffin. "Ele não joga em Los Angeles? Ué, a terra dos atores", disse Cousins.

Aproveitando o assunto Griffin, vale a discussão sobre suas performances até aqui. Blake contundiu-se no ano de estreia da NBA, graças a uma grave lesão no joelho. Voltou na temporada seguinte e foi uma das sensações da NBA. Não foi capaz de levar o Clippers a lugar algum, mas fez a mídia passar a ver o Clippers com outros olhos. Griffin venceu o Slam Dunk Contest enterrando por cima de um carro. Logo se tornou uma das figurinhas carimbadas da NBA. Justo?

Griffin não é um Kevin Love. Está longe de ser um franchise player. Aquele em que se monta uma franquia em torno. Não é Kobe, Durant, LeBron, Wade, Carmelo... Mas Griffin pode ser uma peça chave. Um elemento importantíssimo para um conjunto. Justamente o que vem sendo este ano. Chris Paul chegou em Los Angeles e logo formou uma bela dupla com o ala.

Griffin também tem algumas falhas graves em seu jogo. Não é um feroz marcador. Também tem um aproveitamento muito fraco na linha dos lances livres. Não é um exímio chutador de média distância. Griffin ficou famoso por dar show e ser espetacular. É superestimado?

Talvez. Mas não dá pra colocar seu valor de lado. Mesmo com todas estas deficiências em seu jogo, consegue ser dominante no garrafão. Dá muito trabalho às defesas e tem médias de 20 pontos e 10 rebotes por noite. Vale lembrar que é apenas o 2º ano na NBA. Ainda há muito o que aprender, melhorar e desenvolver no basquete.

segunda-feira, maio 07, 2012

Fala muito?


Tudo bem que o San Antonio Spurs era completo favorito na série contra o Utah Jazz, mas não se previa uma diferença tão esmagadora e gritante como a que vem sendo visto até aqui. Jogando o fino, o Spurs abriu 3x0 na série e deve fechar com uma varrida logo mais. à noite Vendo e vivendo tuso isto bem de perto, o pivô Al Jefferson fez fortes declarações à mídia.

"Estamos jogando contra um time que vive sue melhor momento. Eles são um ótimo time e não vejo ninguém conseguindo derrotá-los. Tiro meu chapéu para eles. Nunca vi algo assim. Chega um ponto em que jogamos contra um time melhor que a gente, que sabe o que é preciso para vencer e sabe como vencer", declarou o pivô.

Problemas com tal afirmação? A meu ver sim. Tudo bem que o San Antonio Spurs realmente é melhor que o Utah Jazz. Também é válido dizer que as chances do Jazz são mínimas para conseguir uma vitória, imagine virar a série. Mas a declaração vem em um momento extremamente infeliz. Como falar que o time já está derrotado com ainda um jogo por jogar?

Por mais que Jefferson saiba que a temporada acabou para o Utah Jazz, ainda resta um jogo. Admitir a derrota, por mais que ela seja verdade, desencoraja o torcedor do Jazz. Qual a motivação de um fã ir Energy Solutions Arena e vibrar pelo time, com o próprio jogador do time já jogando a toalha? Não só o torcedor que vai ao ginásio, mas tambéma quele que pagou o pacote de Playoffs. Mais que isso, o torcedor, no geral, do Utah Jazz.

Al Jefferson exprimiu o sentimento de impotência ao ver seu time não esboçar reação alguma contra um melhor time. Compartilhou não só a sua opinião, mas o sentimento de todo o grupo. Que é irreversível a série. Que agora resta pensar na próxima temporada. Mas faltou timing a Jefferson. Podia ter esperado perder os 4 jogos para, aí sim, dizer isto.

sexta-feira, maio 04, 2012

Mr.Zen no New York Knicks?


Com a certa eliminação do New York Knicks dos Playoffs, após perder o 3º jogo para o Miami Heat, já se se discute o que fazer para voltar bem, no ano que vem. Além de contar com jogadores saudáveis, há boatos que Mike Woodsen, treinador interino, e que deu padrão à equipe, poderia dar espaço ao lendário Phil Jackson.

Muitos acreditam que esta eseria a única forma de colocar este time de volta aos eixos. O grande empecilho estaria na aposentadoria do Mr.Zen. Afastado desde a temporada passada, Jackson hoje curte sua aposentadoria, mas não é impossível imaginar uma volta. Jackson já fez história pelo Knicks e conquistou os seus únicos títulos como jogador, em 1970 e 1973, jogando pela equipe de Nova York.

Phil Jackson também é um cara extremamente competitivo e teria no Knicks uma chance de vencer, já que potencial é algo que não falta por lá. Outro problema que dificultaria sua volta seriam as dores na coluna, mas dizem que Phil anda muito bem de saúde.

Não seria nada mal também ganhar mais alguns cheques gordos, já que Phil Jackson é um dos treinadores que seria mais bem pago na NBA. A volta dele seria muito interessante. Poderíamos ver o New York Knicks realmente virar a máquina que todos esperam ver. A volta de Jackson à Nova York, capital da mídia e do negócio, também agitaria a Liga. 

Todos ganhariam. Tanto o New York Knicks, quanto Phil Jackson.

quinta-feira, maio 03, 2012

Punições pelo Bounty Program


Após punir técnico, General Manager e coordenadores, a NFL divulgou ontem os jogadores do New Orleans Saints punidos pelo escândalo das recompensas para lesionar jogadores adversários, de forma intencional. Anthony Hargrove, Will Smith e Scott Fujita pegaram 8, 4 e 3 jogos de suspensão, respectivamente. Mas a punição que realmente chamou atenção foi a do linebacker dos Saints, Jonathan Vilma.

Vilma foi suspenso, nada mais, nada menos, que de toda a temproada 2012-13. Sem poder recorrer ou pagar uma fiança para diminuir sua pena. A notícia logo repercutiu no mundo do futebol americano. Vilma se disse surpreso com a decisão do comissário Roger Goodell e negou todas as acusações.

- Estou extremamente decepcionado com a a decisão da NFL de me suspender por toda a temporada. O comissário Roger Goodell se recusou a compartilhar qualquer uma das acusações que nos incriminaria e ele diz ter. Nunca paguei ou pensei em pagar qualquer quantia de dinheiro para um companheiro do meu time tirar do jogo outro jogador - afirmou o linebacker.

Já a NFLPA, associação de jogadores da NFL, disse que a Liga ainda não passou a eles nenhuma evidência que faça com que a punição seja justa ou que a acusação se confirme.

- Temos certeza que a punição sem as acusações provadas não é justa. Falamos com nossos jogadores e representantes e vamos protestar intensamente e buscar opções em nome dos jogadores envolvidos nas acusações e punições - declarou a NFLPA

Já a NFL tem a posição de que a punição é condizente com o que foi investigado. A Liga também afirmou que os jogadores punidos foram chamados, mas não quiseram dar explicações ao comissário Roger Goodell. 

E aí está a maior ironia de todo o caso. Como o jogador é acusado e não vai se defender? Vilma, em nota oficial, afirmou estar surpreso com a punição aplicada sobre ele. Mas como surpreso? Se qualquer um dos outros punidos falasse isso, seria considerável. Mas o nome de Vilma sempre esteve ligado, desde quando pipocaram as primeiras informações sobre o assunto.

Jonathan Vilma é inocente, segundo ele, mas não entra na minha cabeça a pessoa ser acusada por meses e mais meses e só quando é punida declarar não ter conhecimento das acusações. Por que não foi se encontrar com Goodell para conversar e provar sua inocência antes. Por que esperar ser punido para reclamar?

A história ainda deve dar muito pano pra manga. Goodell manteve a posição de aplicar punições exemplares aos supostos envolvidos, como havia prometido. Cabe aguaradar agora pra ver se elas serão mantidas. Se a NFL manter seu histórico, tudo deve ser ratificado.



quarta-feira, maio 02, 2012

Ele pode vencer de novo?


"Ele é forte, tem tamanho, tem velocidade e sabe lançar a bola". Assim definiu Rex Ryan, perguntado sobre a atuação de Tim Tebow no 1º treino do New York Jets para a temporada 2012-13. Ryan realmente falou a verdade ou apenas jogou para a galera?

O treinador fala com experiência de causa. Viu o Jets perder para o Broncos no 4º quarto. Especialidade de Tebow. Além dessa, o quarterback virou mais 5 jogos, nos momentos mais decisivos. Naquela ocasião, Rex Ryan viu, perplexamente, Tebow percorrer 95 jardas e anotar o TD vitorioso para Denver. Agora tem sob seu comando Tebow.

Sempre gira ao redor de Tim Tebow a interminável discussão. Ele consegue lançar a bola? Novamente voltamos aos números do ano passado. Em algumas estatísticas, o pior jogador quarterback da NFL. Em outras, um jogador valioso para qualquer time. Tebow ficou conhecido por fazer o que todos têm como objetivo: vencer. Mas também por ser amada e odiado. Por se tornar umas das figuras mais polarizantes do esporte mundial.

A lua de mel com Rex Ryan acabou desde o ano passado. Motim de jogadores, vestiário conturbado, um time sem comando. Deu tudo errado para o Jets. Tebow veio com o papel de agregar o time. A princípio, a sua vinda foi bem aceita. Até Sanchez, pelo menos na mídia, mostrou-se satisfeito. Tebow passa a ser o novo trunfo de Rex Ryan. Montar um time que corra com a bola, queime o tempo e vença graças à defesa. 
 
Rex Ryan já disse que alternará entre Sanchez e Tebow. A última cartada em sua manga para manter o emprego. Precisa fazer que os Jets voltem a serem respeitados. Que voltem a vencer. Será que Tebow é esse cara? Rex Ryan parece acreditar que sim.

terça-feira, maio 01, 2012

Acabou?


Sim. Parece que acabou. Se o New York Knicks tinha esperanças ainda em vencer o Miami Heat, Amar'e Stoudemire terminou de acabar com ela. Com um soco em um escudo protetor do extintor de fogo, Stoudemire cortou a mão e está foda da série. Uma ação juvenil e boba. A raiva e o descontentamento consigo mesmo tirou Stat dos dois próximos jogos contra o Heat.

Não que sua presença até aqui estivesse contribuindo muito para o New York Knicks. Em dois jogos, Amar'e tentou apenas 16 arremessos. Em comparação, arremessou 25 menos vezes que Carmelo. Também foi mal na defesa. LeBron e cia. fizeram gato e sapato, novamente, do Knicks.

Knicks que além de Stoudemire também não pode contar com Shumpert. Fora pelos próximos 6 meses, graças a uma lesão no joelho, fica tudo mais fácil para D.Wade. Wade que por sinal deve ter algo contra o Knicks. Novamente ele se exibe em sua melhor forma contra o time de Nova York. Ainda não há explicação para a lesão de Jeremy Lin, que não volta nunca. Baron Davis é outro que enfrenta problemas de lesão. Desta vez nas costas.

Mas o grande fesfalque, até aqui, tem sido, sem dúvidas, Tyson Chandler. O pivô esteve irreconhecível nos dois primeiros jogos. Com uma forte gripe, Chandler não era sombra do jogador que é. Sem portência defensiva alguma. Viu LeBron penetrar como quis no garrafão. O jogo 3 é apenas na quinta. Tempo suficiente para Chandler se recuperar e mostrar porque muitos acreditam ter sido ele o fator decisivo para o título, ano passado, do Dallas Mavericks.

Uma derrota no Madison Square Garden, na quinta, pode significar ao Knicks a 13ª derrota seguida em pós-temporadas. Recorde negativo e que ninguém quer ter. A última vez que o Knicks venceu um jogo nos Playoffs foi no dia 26 de abril de 2001. Já são 11 anos. Que o New York Knicks não deve passar pelo Miami, isso é ponto pacífico. Mas pode, sim, conseguir uma vitória para quebrar o tabu.

Há quem diga que o Knicks sem Amar'e é um melhor time. Passa a ser o time de Carmelo. Ele dita o ritmo, joga mais solto. Na temporada, são 14 vitórias em 19 jogos, quando Stoudemire fica de fora. Esperar pra ver. Se não vier a vitória, que ao menos venha uma postura diferente.