Deu a lógica na NBA. Já era esperado e o Los Angeles Lakers caiu diante de um muito melhor Oklahoma City Thunder. Não foi tão fácil como se pensou. A equipe de Los Angeles fez jogos duros. Quase venceu os jogos 2 e 4. No jogo 5, uma apagão no início do 4º período e lá se foi a série. Indiscutível a superioridade do Thunder e do craque Kevin Durant
A pergunta que fica agora é: O que fazer com a equipe do Lakers? Continuar do mesmo jeito que acabou esta temporada é inviável. A não ser que o Lakers queira ser figurante em mais uma temporada. O que não é o caso. Então quem precisa sair? O que é preciso para a equipe da Califórnia voltar a sonhar com títulos?
Vamos caso a caso. O primeiro nome, logo de cara, é Kobe Bryant. Kobe está com idade. Vai fazer 34 anos e jogará em 2012-13 a sua 17ª temporada de NBA. Mas e daí? Kobe ainda é o cara, ainda pode decidir e é a cara do Los Angeles Lakers. O Black Mamba ficará e, realmente, precisa ficar. O próximo nome é Pau Gasol. De extrema importância na conquista dos 2 últimos campeonatos do Lakers, o espanhol não é mais sombra do jogador que foi.
Não bastasse isso, Gasol tem contrato ainda de dois anos com cláusulas milionárias. E nem de perto tem o valor que teria há 2 anos atrás para uma posível troca no mercado. Vale a pena perder Gasol? Talvez. Depende do que se fosse conseguir por dele. Poucos seriam os times que arriscariam uma jogada como essa. Outro nome é Metta World Peace. Bom jogador? Sim. Mas não tem valor também como moeda de troca. Sofre do mesmo problema de Gasol. Caro, já com idade e sem garantia de efetividade como jogador. Quer quer pegar e pagar um contrato de 2 anos no valor de U$15 milhões?
E assim chegamos ao maior nome do plantel do Lakers. Maior tanto em tamanho, quanto em polêmica. Andrew Bynum. Cercado de controvérsias esta temporada, Bynum brigou com o técnico, deu declarações polêmicas e fez todo um circo em Los Angeles. Que Bynum é um dos melhores pivôs da NFL, isso é indiscutível. Mas vale a dor de cabeça? Justamente por isso, o pivô é, sem dúvidas, a maior moeda de troca de LA.
Bynum poderia ser a solução para negociar a vinda de Dwight Howard para Hollywood. Ou então a chegada de um armador capaz e realmente eficiente. Perguntado ontem ao fim do jogo, Bynum não teve o mínimo pudor em falar do seu futuro na equipe do Lakers e na NBA. "Não me importa para onde eu vou, para mim, não tem importância", disse o pivô. Atitudes como esta que jogam contra Bynum.
A maturidade parece estar longe de chegar. Com 24 anos, Andrew Bynum pode ter uma carreira brilhante pela frente. Mas não com essa cabeça. Chegará a lugar nenhum pensando apenas em si mesmo. O desgaste no Staples Center também já é evidente. Não há mais clima por lá. Principalmente, se Mike Brown permanecer.
A saída é trocar Andrew Bynum. Há riscos? Com certeza. Bynum tornando-se o jogador com o potencial que pode tornar-se, pode trazer problemas futuros. É forte, dominante, tem incrível habilidade no ataque e consistência defensiva. Imagine o sangue no olho que o pivô viria em um eventual jogo de Playoff contra a atual equipe?
A questão é que no atual momento, o Lakers deve pensar no presente e não no futuro. E hoje, trocar Bynum é o primeiro passo para quem sonha em voltar aos títulos.
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