Conhecido por ser um dos jogadores mais físicos da NBA, Blake Griffin vem ganhando, com o tempo, uma fama nada boa. A de flopper. O que em português seria algo como um jogador cai-cai ou que exagera ao sofrer um contato ou uma falta. O aviso foi dado pelo ex-jogador Chris Webber.
Em uma jogada no jogo de ontem contra o Memphis Grizzlies, em que o Clippers venceu e abriu 3x1 na série, Griffin sofreu um leve contato e logo desabou no chão. Griffin é um jogador muito forte fisicamente e foi bem visível que não era para tudo aquilo. Webber chamou atenção de Griffin. Nada muito pesado. Apenas um conselho.
Disse que por experiência prórpia, o ala deveria parar de agir desta forma. Jogadores que simulam faltas ou exageram nas reações não são respeitados na NBA e nos Playoffs. E já não é a primeira vez que Griffin foi chamado a atenção. DeMarcus Cousins, do Sacramento Kings ironizou Griffin quando perguntado sobre as faltas cavadas, quando encarou Griffin. "Ele não joga em Los Angeles? Ué, a terra dos atores", disse Cousins.
Aproveitando o assunto Griffin, vale a discussão sobre suas performances até aqui. Blake contundiu-se no ano de estreia da NBA, graças a uma grave lesão no joelho. Voltou na temporada seguinte e foi uma das sensações da NBA. Não foi capaz de levar o Clippers a lugar algum, mas fez a mídia passar a ver o Clippers com outros olhos. Griffin venceu o Slam Dunk Contest enterrando por cima de um carro. Logo se tornou uma das figurinhas carimbadas da NBA. Justo?
Griffin não é um Kevin Love. Está longe de ser um franchise player. Aquele em que se monta uma franquia em torno. Não é Kobe, Durant, LeBron, Wade, Carmelo... Mas Griffin pode ser uma peça chave. Um elemento importantíssimo para um conjunto. Justamente o que vem sendo este ano. Chris Paul chegou em Los Angeles e logo formou uma bela dupla com o ala.
Griffin também tem algumas falhas graves em seu jogo. Não é um feroz marcador. Também tem um aproveitamento muito fraco na linha dos lances livres. Não é um exímio chutador de média distância. Griffin ficou famoso por dar show e ser espetacular. É superestimado?
Talvez. Mas não dá pra colocar seu valor de lado. Mesmo com todas estas deficiências em seu jogo, consegue ser dominante no garrafão. Dá muito trabalho às defesas e tem médias de 20 pontos e 10 rebotes por noite. Vale lembrar que é apenas o 2º ano na NBA. Ainda há muito o que aprender, melhorar e desenvolver no basquete.
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