quinta-feira, dezembro 29, 2011

O que vem por aí


E a NFL chega ao fim de sua temporada regular no domingo. Excelente temporada, muitas surpresas e decepções. Os Playoffs já estão batendo na porta. Já em janeiro os melhores times se enfrentam para decidir o SuperBowl em fevereiro. Mas antes disso tudo, o domingo nos guarda a última semana.

Nos EUA, esta semana, só se falou em três tópicos. Tony Romo, Tim Tebow e o Indianapolis Colts. Vamos dar uma rápida passada por estes três assuntos que dominam a reta final da NFL.

Primeiramente Tony Romo. A NFC East será decidida no confronto direto Dallas Cowboys x New York Giants. Jogo no Giants Stadium. De um lado um Giants que já há dois jogos não vem muito bem. De outro o Dallas e o tão falado Tony Romo. Contestado por muitos, mas sempre com a confiança de seus treinadores e do chefão da franquia, Jerry Jones, Romo tem mais uma chance na carreira para provar seu talento como quarterback. O problema é seu histórico em jogos decisivos. Nada positivo.

A pressão é enorme. Romo representa o time de maior torcida na NFL e com umas das melhores linhagens de quarterback de todas as franquias. O último grande deles, Troy Aikman. Duas vezes vencedor do SuperBowl. Romo tem o jogo que pode definir sua carreira. Perder pode significar deixar o Dallas e cravar de vez o rótulo de jogador que não decide quando é preciso decidir. Vencer leva Dallas aos Playoffs e o quarterback do Texas terá mais uma chance de mostrar que pode sim ser grande em Dallas.

Outro assunto mais comentado pela terra do Tio Sam é Tim Tebow. O jovem quarterback, amado por muitos e odiados por tantos outros precisa levar o Broncos a vitória contra o Kansas City Chiefs. Chiefs que quebraram a invencibilidade dos Packers e perderam em jogo apertado na semana passada contra os Raiders. Para aumentar a gelada em que Tebow está, o quarterback de Kansas City nada mais é que Kyle Orton. Sim, o quarterback dispensado por Denver para dar lugar a Tebow. Orton pode conseguir a vingança e eliminar a chance de Denver voltar aos Playoffs. E ainda por cima colocar dúvidas sobre o jogo de Tebow. O quarterback não é unanimidade em Denver. Longe disso. Em pesquisa no maior jornal de Denver, 50% acreditam em Tim. Outros 50% não.

Tim Tebow deixou para trás Tom Brady, Aaron Rodgers, Drew Brees e cia. Não em qualidade ou técnica. Mas essa temporada só se falou na Tebowmania. É inegável que Tebow dá o que falar. Brilhantes e espetaculares viradas nos 4º quartos. Jogador especialista no crunch time. Mas também jogador considerado por muitos incapaz de jogar na NFL. A deficiência de Tim Tebow passando é inegável. E não dá para vencer no futebol americano profissional apenas correndo com a bola oval. Será que ele conseguirá levar os Broncos à pós-temporada ou o carma vai pegar Denver?

Para terminar, a polêmica do Indianapolis Colts. Pior campanha da liga, os Colts com uma derrota asseguram a 1ª escolha do Draft na próxima temporada. Andrew Luck é o jogador a ser escolhido. O quarterback é tido como a maior esperança. O Draft 2012-13 é o mais esperado da última década. Mas e aí? Indianapolis joga para perder? Por mais que não queira Andrew Luck, a 1ª escolha geral garantiria uma excelente moeda de troca para os Colts. Mas existe isso de jogar para perder? O defensor Robert Mathis, do Indianapolis Colts, já disse "Aqui jogamos para vencer". Jogador na NFL é competitivo. Não gosta de perder. Entregar o jogo então nem pensar. Mas pensando a longo prazo. Sim. Uma derrota de Indianapolis seria assegurar melhores temporadas e uma renovação no já envelhecido plantel. O que fazer?

Domingo as curtinas se fecham e todas as perguntas serão respondidas. Aguentar até lá é o maior problema.

domingo, dezembro 25, 2011

Rodada de Natal


Dia 25 de dezembro. Natal. Mas por que não também dia de basquete?

Começou a NBA! Após uma longa espera, a bola finalmente subiu. Em uma rodada com 5 jogos, tivemos alguns destaques, bons jogos, uma lavada e craques se destacando. Na reedição da final do ano passado, Miami passou o carro e ainda deu ré pra cima de Dallas. A diferença chegou a bater na casa dos 35 pontos. Só não foi mais porque tirou o pé. LeBron, mordido, jogou como o All Star que é. Nem de perto lembrou o irreconhecível jogador das finais em junho. 37 pontos, 10 rebotes e 6 assistências. Wade também não ficou atrás. O armados contabilizou 28 pontos, 8 rebotes e 6 assistências. Jogando assim, tem time pra bater o Heat?

Outra boa partida do natal aconteceu em Los Angeles. Um desfigurado Lakers pegou a boa equipe do Bulls. E Rose mostrou porque é o MVP. O Lakers tinha o jogo na mão. Um ponto de vantagem, posse de bola e 20 segundos no relógio. Só que o, até então, irretocável Kobe perdeu a bola. O 24 de Los Angeles deu a bola para Rose marcar um espetacular jumpshot a 5 segundos do cronômetro estourar. Com a chance de redenção, Kobe não foi Kobe e desperdiçou o arremesso.

O Lakers até surpreendeu. Jogou de igual pra igual e chegou a ter 10 pontos de vantagem no 4º quarto. Mostrou uma defesa eficiente em muitos momentos. Gasol foi mais vibrante. E Kobe parece realmente jogar até melhor quando está machucado. Mas não dá para sonhar com o atual elenco de apoio. O Lakers chegou por alguns instantes ter como quinteto Steve Blake, Andrew Goudelock, Metta World Peace (ex-Ron Artest), Troy Murphy e Josh McRoberts. Sim, senhoras e senhores. O terrão do Lakers. E bota terrão nisso. O Lakers agora encara mais 2 jogos seguidos. Um atrás do outro. O elenco é envelhecido. E o time que poderia ter a sua primeira vitória logo de cara contra um poderoso adversário, saiu frustrado de quadra.

Já pelo Chicago, Rose parece ter melhorado a sua maior deficiência. Isso se podemos ver deficiência em jogador tão completo como Derrick. O armador de Chicago estava com a mão calibrada para a linha de 3 pontos. Já Hamilton, peça vital para o encaixe dos Bulls, esteve médio. Ainda é muito cedo para cravar. Mas por esse jogo, Hamilton não é o cara que ajudará Chicago na posição 2.

Já em Orlando x Oklahoma, massacre de Durant e cia. Howard foi pífio. Será que o time não ajuda ou o Superman está com a cabeça já em New Jersey ou Los Angeles? Para mim, ambos.

sábado, dezembro 24, 2011

Nuvem negra


"When it rains, it pours". Ou em português, desgraça pouca é bobagem. A temporada da NBA nem começou, mas já promete ser uma das piores para o astro Kobe Bryant. Dono de 5 anéis, 13 vezes All Star pelo Lakers e MVP das Finais por duas vezes, o camisa 24 vive um verdadeiro inferno astral.

Para começar as mudanças em Los Angeles. Quem dá as cartas por lá agora é o jovem Buss. Dirigente que todos sabem não é o maior fã de Kobe. Não acredita em um futuro Los Angeles com Kobe liderando a franquia. E a maior prova disso foi a contratação de Mike Brown. Não bastasse a árdua tarefa de substituir o Mr. Zen, Phil Jackson, Brown, Brown não é o nome preferido de Kobe. O técnico foi contratado sem a consulta da estrela californiana.

As mudanças no roster do Lakers também não agradaram nem um pouco Kobe. A saída de Lamar até hoje mexe com a cabeça de Bryant. Odom era o cara do vestiário. Amado por todo o plantel. Um dos que brincavam na hora de brincar, mas que também chamava a responsabilidade. Um verdadeiro líder do lockeroom. O Lakers não possui mais essa figura. E apesar de toda a experiência, Kobe não é esse cara, como o próprio já declarou.

Mas como já dito no início, desgraça pouca é bobagem. E bota desgraça nisso. Kobe recentemente teve problemas pessoais. Mais uma vez, problemas conjugais. Sua mulher Vanessa pediu o divórcio e a guarda das duas filhas. Kobe já se viu em situação semelhante em 2005. Acusado de estupro por uma camareira. Mas tudo deu certo na época.

Para piorar tudo, em seu primeiro jogo de pré-temporada, Kobe se machucou. Lesão no pulso. Os torcedores do Lakers que já tinham todos os motivos pra ficarem de cabelo em pé, ganharam mais um. Diz-se que a lesão de Kobe tem recuperação de 3 a 4 semanas. Mas Kobe entra em quadra amanhã contra os Bulls. O Lakers encara 3 jogos seguidos. Tudo o que a lesão de Kobe não precisava. Nem o Lakers. Ainda em formação e sem Bynum por 4 jogos.

Kobe tem pelo menos 3 temporadas jogando em alto nível. Essa temporada deve ser difícil. Muitos jogos em pouquíssimo tempo. Kobe jogará tudo o que sabe e será, mais do que nunca, o dono do time. Como na época em que o craque olhava pro lado e via Smush Parker. Acontece é que não dá para se vencer a liga assim. Ou o Lakers se mexe, ou teremos uma temporada frustrante para os lagoanos. E não esperem Kobe quieto por muito tempo. A conferir.

terça-feira, dezembro 20, 2011

O último invicto caiu


Como já dizia a antiga máxima, "ninguém é perfeito". Nem o Packers. A grande sensação da NFL até aqui, enfim, conheceu seu primeiro revés. A derrota veio após um ano enfileirando vitória atrás de vitória. Os responsáveis por tirar a chance de Green Bay conseguir a temporada perfeita foram os Chiefs.

A grande questão é o que a derrota dos cabeças de queijo pode acarretar. Por um lado, a derrota pode vir a ser positiva. Sim, uma derrota nunca é positiva. Afinal, quem gosta de perder? Mas perder agora pode dar um choque de realidade nos Packers. Ser derrotado por um time tido como inferior pode recompor o time. Mostrar que não há time imbatível. Mesmo com um incrível quarterback vivendo espetacular fase.

O lado negativo da derrota é minar a moral da equipe É sonho de qualquer jogador da NFL triunfar 16 vezes na temporada regular. É colocar o nome na história da liga mais vista e comentada dos EUA. Será que os Packers sentirão a derrota?

Green Bay pode não ter conseguido a tal temporada perfeita. Mas antes uma derrota agora do que em janeiro, quando perder significa voltar pra casa. De mãos vazias. Também não é uma derrota que tira toda a confiança de um time. Sem dúvidas, o Green Bay Packers ainda é o time a ser batido.

segunda-feira, dezembro 19, 2011

Agora vai?


"Os Clippers são sérios candidatos para vencer a Conferência Oeste com Chris Paul 3". Assim Magic Johnson definiu o antigo primo pobre de Los Angeles. Antigo porque o Clippers parece ter finalmente tornado uma potência no Oeste. Quem diria que o Clippers faria frente ao Lakers? E talvez tornar-se até superior.

A chegada de Chris Paul em Los Angeles balança não só o Clippers, mas também o Lakers. Se os lagoanos já estavam ameaçados frente a Conferência, o perigo agora vem da própria cidade. A hegemonia amarela e roxa pode estar finalmente chegando ao fim. A troca deve ser positiva para os dois times. O Clippers obviamente por adicionar um all star no seu plantel. O Lakers por se ver na obrigação de se mexer para conseguir reforços de peso.

Chris Paul e Blake Griffin só vão faltar fazer chover essa temporada. Isso se o já conhecido azar da franquia ajudar. O Clippers é conhecido por enfileirar lesões e zicas. Uma atrás da outra. Por ora, o que se sabe é que a nova dupla vai dar trabalho. It's Showtime! Só que agora o show vem de outro lado.

quarta-feira, dezembro 14, 2011

As tranqueiras


Seguem as transferências na NBA. E também seguem as tentativas do Lakers de se livrar de praticamente toda a sua frontline. Lamar Odom já foi. Por uma simples escolha de 2ª rodada de Dallas e mais U$9 milhões. 2ª escolha essa que não traz ninguém que realmente faça a diferença. Dallas é hoje o atual campeão. Muito se contestou. Lamar é o atual 6º homem da liga e era peça chave de Los Angeles.

O que não se sabe é que Odom vinha de alguns problemas pessoais. Reapresentou-se no training camp de Los Angeles muito mal. Acima do peso. Lamar parece estar mais interessado no reality show ao lado de sua esposa, do que com a ética de trabalho. Recentemente também atropelou um pedestre, que veio a falecer, posteriormente, no hospital. Após saber que estaria envolvido em uma troca por CP3, pediu a troca. O Lakers, de mãos atadas, teve de aceitar. Lamar foi importante na temporada passada. Indiscutível. Mas as perspectivas para 2011-12 não eram lá tão boas.

Com as trocas vetadas, o Lakers também manteve Gasol e Bynum. O primeiro ainda tem mais 3 anos de contrato. U$57 milhões garantidos. Isso para um jogador que já tem 31 anos. E a idade na NBA pesa. Já Bynum, ainda é muito jovem. Mas é perseguidos por lesões. Uma atrás da outra. Seus joelhos ainda são os mesmos? Não se sabe se algum dia ele será o pivô que imaginou que seria. A certeza que se tem é que Bynum leva U$15 milhões essa temporada e mais U$16 milhões na última.

Além da frontline, que tal os contratos de Luke Walton, Steve Blake e Meta World Peace (O ex-Ron Artest) ? U$12 milhões, U$16 milhões e U$21 milhões, respectivamente. A família Buss está louquinha para se livrar das tranqueiras lagoanas. O problema é: Tem quem as queira?

domingo, dezembro 11, 2011

Melou...


Troca vetada. David Stern pôs fim ao sonho do Lakers de contar com Chris Paul. Não só CP3, mas também um time que teria três estrelas. Kobe, Paul e Howard. A troca faria com que o Lakers pudesse adquirir o superpivô.

A pressão em cima de Stern foi grande. O principal motivo do lockout ter se instalado estaria de volta. Times com dinheiro, cada vez mais, monopolizando a liga. E times não expressivos sendo apenas figurantes e se afundando em dívidas e mais dívidas. O comissário geral da NBA alegou "basketball reasons" para vetar a troca. Mas o que se sabe mesmo é que Paul só não vestirá o uniforme do Lakers pela grande pressão dos donos das franquias sobre o chefão da NBA.

Nunca uma troca havia sido vetada. Surgem as famosas teorias da conspiração. A de que Stern quer prejudicar o Lakers. Lamar já deixou Los Angeles. Pegou o avião e embarcou para Dallas por uma simples escolha no Draft. Mark Cuban, dono do Mavericks, dessa vez não chiou. (Fontes dizem que ele foi um dos que mais pressionaram Stern pelo veto). As moedas de troca agora são Bynum e Gasol. O Lakers vai pra cima de Howard. O Magic aceitará um Gasol com 31 anos? O Magic aceitará um Bynum que pouco joga e muito se machuca? A temporada do time da Califórnia torna-se uma incógnita.

terça-feira, dezembro 06, 2011

Showtime?


Dallas é melhor. Oklahoma idem. Já não é de hoje que o Lakers não é mais a melhor equipe do Oeste. Kobe e cia foram varridos contra o atual campeão. No jogo 4, o Lakers se viu massacrado e entregue. 30 pontos de vantagem. Fora o baile.

Muito se falou sobre o que poderia acontecer com a equipe californiana. Veio o locaute. Tudo se calou. Os boatos de trocas e assinaturas de free agents esfriaram. Falou-se por meses apenas de contratos e reuniões. Tudo acertado, voltam os boatos. E que boatos!

Fontes afirmam que Los Angeles vai pra cima de reforços. Os badalados Dwight Howard e Chris Paul. Não apenas um deles. O objetivo é juntar ao roster do Lakers os dois. Custe o que custar. O único intocável é Kobe Bryant. E aí que está o perigo. Kobe já não gostou da contratação de Mike Brown, como substituto do Mr. Zem, Phil Jackson. Kobe também já manifestou interesse na manutenção de Gasol e Bynum para o garrafão. Disse estar feliz com o time. O Lakers ainda pode ser campeão é o que afirma o camisa 24. Mas pode? O Lakers do ano passsado foi um time sem espírito. Que vivia da promessa que os Playoffs chegariam e tudo mudaria. Que nada. Vitórias apertadas e o varrida para o Mavericks.

Acredito, sim, que uma mexida viria bem. Mas as chegadas de Howard e Paul são improváveis. E então? Entre o pivô mais dominante da Liga e um dos armadores mais talentosos, quem o Lakers deveria pegar? Howard traria a força ofensiva que falta ao garrafão do Lakers. Alguém ainda confia na saúde de Andrew Bynum? Alguém ainda acredita que Gasol pode vir a ser o jogador marcador ou aquele que parta pra cima e imponha respeito ao adversário?

Por outro lado temos Chris Paul. Há quanto tempo não se vê um time do Lakers com um armador que, de fato, desequilibre? É o que falta hoje ao plantel de Los Angeles. Para conseguí-lo, é preciso abrir mão de pelo menos dois dos Big Men. E New Orleands quer Bynum? E Gasol seria o número 5 da equipe californiana? E a falta que Lamar faria?

O Lakers é grande e precisa voltar a vencer. Ainda também acredito que com Odom jogando na posição 3, um Gasol valente e Bynum saudável, o time do Lakers ainda é bastante competitivo. Um dos reforços viria para fortalecer o time de um lado, mas poderia prejudicar de outro. Principalmente se confirmada a vinda de Paul. É aguardar para ver. A NBA volta em 25 de dezembro.

quarta-feira, novembro 30, 2011

D12 em New Jersey?


A NBA enfim voltou. E com ela, todas as especulações e transferências. A bola da vez agora é o pivô do Magic. Dwight Howard, o center mais dominante da liga e TOP 5 entre os Power Rankings da NBA. D12 ainda tem contrato até julho de 2012. Sem problemas para o Nets.

Fontes dizem que New Jersey está disposto a ceder Brooke López e mais duas escolhas no Draft. Para o Nets seria o sonho trazer o superpivô e ter ele trabalhando ao lado do armador Deron Willians. Resta saber se o Magic toparia. O risco é grande. Pode começar a temporada 2012/2013 sem pivô e nada em troca. E Howard? Está disposto a trocar o time que diz tanto amar?

As negociações da NBA começam a partir de 9 de dezembro. Até lá é só boataria. Mas seria interessante ver a Costa Leste com o Nets como potencial contender.

sábado, novembro 26, 2011

Luz no Fim do Túnel

- Por Philippe Matta

Os amantes do melhor basquete do mundo agora tem mais um motivo para sorrir: O recesso de 149 dias está perto de um fim.

Ainda é cedo para tal afirmação, mas depois de 15 horas de muita negociação na última sexta-feira (25/11), jogares e dirigentes parecem estar muito próximos de um acordo. O que está faltando são alguns detalhes contratuais e processos legais, mas já está tudo encaminhado para o começo da temporada 2011/12, finalmente.

Os jogos estão previstos para começar no dia de Natal, um bom presente para os fans.
A temporada contará com 66 jogos apenas, devido aos atrasos com a paralisação. O training camp e a free agency começarão simultaneamente no dia 09 de Dezembro.

A relação dos jogos de abertura é a seguinte:

Boston Celtics x New York Knicks (Em NY);
Miami Heat x Dallas Mavericks (Em Dallas);
Chicago Bulls x Los Angeles Lakers (Em LA).

Lembrando também que com a volta da NBA, os jogadores que estão atuando em outras equipes, como o Leandrinho no Flamengo e alguns outros jogadores que estão no basquete Europeu, terão que encerrar seus contratos, que já contavam com esse acordo, e voltar para suas respectivas equipes na liga americana.

Por enquanto é só. Fiquem ligados para mais notícias sobre NBA, NFL e outros esportes também na nossa página no Facebook : http://www.facebook.com/thehalftime

quinta-feira, novembro 24, 2011

Há vida sem Cutler?


Tudo ia bem na cidade dos ventos. Os Bears finalmente haviam conseguido encontrar equilíbrio entre defesa e ataque. A defesa, como de praxe, vinha bem. Brian Urlacher e Lance Briggs, uma dupla de dar medo em qualquer ataque na liga. A secundária passou a ser efetiva. Julius Peppers continuava impecável. A defesa que tanto levava jogadas explosivas, passou a conseguir turnovers e vencer jogos.

O ataque tinha como um dos principais trunfos o Running Back, Matt Forté. O corredor atravessa facilmente sua melhor temporada na NFL. Roy Willians vinha se achando e acostumando com o esquema ofensivo de Mike Martz aos poucos. Devin Hester virou recordista em retornos. A linha ofensiva, com todas as dificuldades, abria buracos para Forté e protegia minimamente seu Quarterback.

Mas quem realmente surpreendia era Jay Cutler. Tão questionado nas últimas temporadas. Jay veio para Chicago a peso de ouro. Três anos de escolhas no Draft para o antigo time de Cutler, os Broncos. O talentoso quarterback era a principal esperança para levar Chicago aos Playoffs e tornar os Bears um time respeitado.

Duas temporadas se passaram e nada. Interceptações, sacks, vexames, afobação, arrogância. Nada deu certo para Chicago. Até hoje não se sabe como foi finalista de conferência na temporada 2010-2011. A virada veio esse ano. Quem diria que Cutler voltaria tão bem? Com tempo no pocket, Cutler estava imparável. Pouquíssimas interceptações. 5 vitórias seguidas. O Bears voltava a ser respeitado como contender na NFL. Cutler, após 2 anos, correspondia finalmente.

Até domingo... Chicago vencia os Chargers. Mais uma boa partida de Cutler. Tudo ia bem. Até a bomba da noite. Um "Breaking News" abalou o time sensação da liga. Cutler havia quebrado o dedão da mão direito. E agora?

Cutler deve ficar fora até o fim da temporada regular. A NFC North nunca esteve tão competitiva. Green Bay está invicto. O Lions se encontrou e tem campanha igual a de Chicago (7-3). O veternano Josh McGowan foi contratado. Caleb Hanie, quarterback reserva, também pode ser opção. A temporada que tinha tudo para ser um sonho em Chicago, tornou-se pesadelo. A lesão de Cutler é um banho de água fria. Resta saber se haverá toalha para enxugar os ursos.

terça-feira, novembro 15, 2011

Quem para os Packers?



Mais uma semana de NFL. Mais um vitória de Green Bay. Já virou rotina. Um atropelo atrás do outro. Aaron Rodgers brinca com as defesas adversárias, a defesa está melhor dfo que nunca. 9 vitórias irretocáveis, indiscutíveis. Dá gosto de ver os cabeças de queijo jogar.

A grande dúvida é quem pode bater Green Bay. Na conferência Norte, vejo poucas equipes. New Orleans Saints sempre são candidatos. Contam com um quarterback dos mais brilhantes da liga. Não dá pra duvidar de Drew Brees. O que pesa pro lado do time campeão do Super Bowl XLV é o fato de no tira-teima da temporada regular, ter dado Packers. E com facilidade. Ok, início de temporada ainda, mas é o dado que podemos nos basear.

Outra equipe é o rival Chicago Bears. Jay Cutler e cia. vem enfileirando vitória atrás de virória. A defesa parece ter encaixado, finalmente. Já o principal problema, a linha ofensiva, com todos os problemas, vem ao menos achando buracos para o craque do time Matt Forté. E por que não Devin Hester? Melhor temporada da carreira? Por que ainda chutam punts e kickoffs pra ele? Vai entender... Mas assim como com o Saints, Packers x Bears deu Packers. E fácil...

Temos ainda a surpresa San Francisco 49ers. Com apenas uma derrota, os 49ers hoje são o time que pode incomodar mais o Packers. Mas é o time surpresa. Precisa se consolidar primeiro.

Rodgers e seu Packers caminham para uma temporada perfeita. 16 vitórias. Seria algo fantástico. Pouquíssimos times tem tamanha façanha no currículo. Também não adianta vencer 16 jogos e morrer na praia nos Playoffs. Mas hoje, é difícil imaginar um time tão bom caindo dessa forma.

segunda-feira, novembro 07, 2011

A hora dos vovôs?


O assunto é recorrente, mas não se fala em outra coisa na terra do Tio Sam. O Locaute da NBA continua. Os jogos de novembro já estão cancelados. As negociações emperradas. Luz no fim do túnel? Nem uma pálida sombra. Como já disse, quem mais perde com todo o impasse somos nós.

Mas algo que chama atenção nesse Locaute é que certos times poderão ganhar, e muito, com essa redução no número de jogos da temporada regular. Boston Celtics, Los Angeles Lakers e San Antonio Spurs têm comum o sempre favoritivismo, a tradição e o peso da camisa. Mas as três franquias também contam com times já envelhecidos.

Kobe Bryant, Tim Duncan e Paul Pierce não são mais garotos. Já passaram dos 30 anos. Isso sem contar os também experientes Lamar Odom, Pau Gasol, Tony Parker, Manu Ginóbili, Kevin Garnett e Ray Allen. Eles sabem que 82 jogos e os playoffs exigem demais de seus físicos. As lesões poderiam vir e tchau tchau temporada e quem sabe até o sonho de colocar mais um anel no dedo. Um mês de jogos cancelados diminui o número de jogos da temporada regular do basquete norte-americano. Menos jogos representam uma temporada menos extenuante. Mais tempo para preparação e recuperação. Com os acertos combinados e com a volta da NBA, será que 2011/2012 será dos vovôs?

quarta-feira, novembro 02, 2011

E o MVP é...


Todo primeiro fim de semana de fevereiro é a mesma história. A NFL nos dá um evento incrível. O Super Bowl para não só os EUA, mas também o mundo inteiro. Após uma das equipes levantar o caneco, só se fala nisso por pelo menos um mês. A partir daí é que se dá o momento mais difícil. Seis longos meses sem a bola oval cruzar o ar. Chega setembro e a NFL está de volta com seus craques, tackles, big plays e tudo que amamos. Uma pena que passe tão rápido.

A temporada 2011/2012 mal começou e já está na sua metade. Chiefs e Chargers deram ponto final a primeira metade da NFL, no último Monday Night Football. Como se sabe, com 8 semanas, as principais equipes podem ter seus futuros, mais ou menos, preditos. Já dá pra ter um clara ideia de quem vai brigar, quem já é carta fora do baralho e quem apenas fará figuração até o fim das 17 semanas.

Da mesma forma que o percurso das franquias pode ser previsto, já dá pra se ter uma boa noção de quem será o jogador mais valioso da temporada. Até agora, não dá pra discutir, Aaron Rodgers é, de longe, o craque da NFL. O impossível se concretizou e o cabeça de queijo parece ter voltado melhor após vencer seu primeiro anel. Será que a torcida do Packers ainda se lembra de Brett Favre? A consistência e segurança que o QB de Green Bay vem mostrado é impressionante. Green Bay também é o único time invicto. 7 vitórias. Muitos atropelos. A NFC North praticamente já tem um campeão. O time é muito bom, a defesa, os recebedores, a comissão técnica idem, mas principalmente Aaron Rodgers.

Não dá pra colocar de fora da lista dos prováveis MVPs o RB de Chicago, Matt Forté. O ataque de Chicago hoje sem Forté inexiste. Os Bears dependem muito dele. Nos números, lidera em todos os quesitos. Passes recebidos, jardas, TDs, Firsts Downs e etc.

Big Ben parece também ter voltado à sua melhor forma. Os Steelers melhoram a cada rodada e coloque muito disso nas costas do Roethlisberger. Pittsburgh volta a ser lembrado como uma das potências da AFC e a vitória sobre os Patriots, no último domingo, só ratifica.

Mas até agora, Rodgers é o MVP. Inegável, inconstestável e com merecimentos.

quinta-feira, outubro 27, 2011

Vale a Pena?


Que o Locaute da NBA continua, todos sabemos. Porém, parece que enfim tudo se encaminha para uma resolução. Muito cedo ainda para falar, mas em breve, é possível que, enfim, tudo se resolva e a NBA volte. Enquanto jogadores, dirigentes e donos de franquias encontram-se sem poder dar declarações, Mark Cuban, dono do Dallas Mavericks, sugeriu uma proposta, no mínimo, curiosa.

O fanfarrão da NBA, dessa vez, propôs uma ressalva ao teto salarial na NBA. Isso mesmo. 30 anos após a política de um piso estipulado para salários e contratações, Cuban tenta revolucionar o esporte americano. O teto salarial continuaria existindo, só que agora, uma franquia poderia, ao pagar uma taxa, ultrapassar os limites desse piso. Fontes dizem que não só Mark Cuban, mas outros três donos de franquias na NBA viram com entusiasmo a nova proposta.

Ainda é muito cedo para se pensar em uma mudança tão brusca na política de salários da NBA. Há muita coisa para se resolver e a discussão sobre o fim ou não do teto salarial para jogadores da NBA é, hoje, pauta secundária para o Comissário David Stern. Sendo o próprio comissário o autor dessa política 30 anos atrás.

A grande questão é: Seria positivo para a NBA? A liga, atualmente, mesmo com o teto salarial estipulado, encontra verdadeiros abismos, tanto técnicos, quanto financeiros, entre algumas franquias. Dar fim a esta política só aumentaria as disparidades. Os times mais ricos tornariam-se hegemônicos e o mais pobres fariam apenas figuração. A NBA correria o risco de tornar-se um pequeno campeonato de 6 a 8 equipes. E, com certeza, David Stern não quer ver isso no momento em que a NBA volta sonhar a ser o 2º esporte norte-americano.

A MLB, diferente da NBA, não possui piso salarial. Times como o New York Yankees, Boston Red Sox e Philadelphia Phillies montam verdadeiros esquadrões, enquanto equipes menos expressivas participam da temporada regular. E só.

Fica a pergunta: O que é melhor? Times repletos de All Stars dominando a liga por seguidos anos ou um campeonato mais equlibrado e competitivo? Por ora, fico com a segunda opção.

segunda-feira, outubro 24, 2011

Luz no Fim do Túnel?


Sete derrotas consecutivas. Nenhuma vitória. Jogo terrestre ineficiente. Defesa passiva. Quarterbacks que não funcionam. Humilhado após levar 62 pontos, em pleno horário nobre americano.

Há algum tempo atrás esse seria o cenário de times como o Detroit Lions, o Carolina Panthers, o Miami Dolphins. O que ninguém imaginava é que esse retrospecto negativo viria do poderoso Indianapolis Colts. Campeão do Super Bowl XLI, vice do Super Bowl XLIV, dono de um dos melhores elencos da NFL e sempre postulante ao título.

Ok, a equipe não conta com seu principal jogador. Peyton Manning lesionou-se na pré-temporada. Teve de operar o pescoço três vezes. O que antes imaginava-se ser uma lesão que o tiraria por apenas algumas semanas, acabou ceifando toda a sua temporada. Nao só a dele, mas a de todo o Indianapolis Colts.

O pior de tudo é que o time não é ruim. Definitivamente não é time pra brigar nas últimass posições. Conta com um excelente plantel de Receivers. Afinal, ninguém discute a qualidade de Reggie Wayne, Pierre Garçon e Anthony Gonzalez. A defesa tem como líder o bom Robert Mathis. O técnico é discípulo de Tony Dungy, campeão em 2006 pelo próprios Colts.

Mais uma vez, qualquer equipe, seja lá qual for o esporte, sentirá falta da principal estrela da companhia, mas é incrível como o Colts sofre sem Peyton Manning. Enquanto o torcedor chora um ano perdido e sem expectativas, a fatídica temporada 2011/2012 pode abrir os olhos do Indy. Deu pra ver que o time já precisa pensar em uma reposição para Manning.E urgente. O camisa 18 já não é mais nenhum garoto. Mais lesões são inerentes da idade, que com o tempo vai prejudicando tanto a sua forma técnica, quanto física.

O draft do ano que vem é a oportunidade de já projetar a substituição de Manning. Não se sabia que um jogador faria tanta falta a um time. O pescoço do quarterback pode ter feito o Colts perder um ano, mas ganhar muitos outros em um futuro breve.

sexta-feira, outubro 21, 2011

Até Quando?


Trinta longas horas distribuídas em 3 dias. Muito se conversou entre jogadores, donos das equipes e dirigentes da NBA, mas ainda não há consenso e o basquete norte-americano continua parado por tempo indeterminado.

As duas primeiras semanas da temporada regular e toda a pré-temporada já foram canceladas, o que totaliza um número de mais de 100 jogos. Para piorar, na semana que vem, o comissário geral da NBA, David Stern, deve confirmar a suspensão de mais confrontos. Os tradicionais jogos de Natal já correm risco de não acontecerem e já há quem fale que a NBA pode só voltar na temporada 2012/2013.

Jogadores, donos e dirigentes não admitem ganhar menos dinheiro. É clara a falta de vontade em dialogar. Assim como também é claro que um final feliz está longe de vir. Cada parte joga suas cartas na mesa e não há constrangimento em deixar a situação do jeito que está. Jogadores colocam a culpa no donos, que por sua vez acusam os jogadores.

Enquanto segue a queda de braço nos bastidores da NBA, quem perde com todo esse impasse somos nós, os fãs do melhor basquete do mundo.

quarta-feira, outubro 19, 2011

Novas caras na sétima rodada da NFL


Por Raphael Martins.


Na NFL três franquias resolveram mudar a cara do ataque, nomeando novos quarter backs nas suas equipes titulares.

O Minnesota Vikings, cansado com as pífias atuações do veterano Donovan McNabb, resolveu dar chance ao novato Christian Ponder eleito o melhor jogador do Senior Bowl de 2011. Ponder tem muito potencial na liderança do Vikings, pois jogava com um esquema de ataque parecido nos (Florida St.) Seminoles.

Carson Palmer, que havia se aposentado pelos Bengals, irá assumir o ataque do Oakland Raiders que perdeu o QB Jason Campbell para o resto da temporada com uma fratura na clavícula.

A terceira franquia a promover uma mudança no seu sistema ofensivo é o Washington Redskins. Após as 4 interceptações de Rex Grossman contra os Eagles no último domingo, a equipe de DC nomeou o veterano John Beck, que disputou a titularidade com Rex durante toda a pré-temporada, como o novo QB titular dos 'Skins.

Veremos se as mudanças surtem efeito já na sétima rodada da liga quando os Vikings enfrentarão os Packers em um clássico da NFC North. Assim como o Oaklan Raiders que também num clássico de divisão pega o KC Chiefs em busca da ponta da AFC West atualmente na mão do San Diego Chargers. Já os Redskins enfrentam o Carolina Panthers da sensação Cam Newton, buscando igualar a campanha do líder da divisão - NY Giants - que não joga nessa semana.

terça-feira, setembro 13, 2011

Matando a Saudade


-Por Philippe Matta

Lá se foi a primeira semana da temporada regular da NFL. E que semana!

Começando em grande estilo, os dois últimos campeões da liga se enfrentaram numa partida digna de superbowl na última quinta feira. Os Packers começaram mostrando por que ganharam o título da temporada anterior, e no último quarto, os Saints responderam à altura, encostando no placar e quase empatando o jogo já com o cronômetro zerado, provando que esse ano as coisas não serão tão simples para aquele que quiser colocar o anel de campeão no dedo.

Alguns resultados vieram como uma surpresa, como a larga vantagem que os Ravens colocaram em casa para cima dos Steelers (35-7), e outros responderam às expectativas, como a derrota dos Colts para os Texans(34-7). A equipe de Indianapolis sente muito a falta de Peyton Manning, que ainda se recupera de uma cirurgia no pescoço. Sem o QB, a equipe simplesmente não consegue atuar em um nível satisfatório, prova disso foi sua péssima performance contra o time de Houston.

Outros destaques ficaram para os confrontos entre NY Jets x Dallas Cowboys e NE Patriots x Miami Dolphins.

No Sunday Night Football, a equipe de New York recebeu os Cowboys. Uma bonita homenagem foi prestada às vitimas do 11 de setembro e suas famílias, e assim o jogo começou. A equipe de Dallas vinha bem arrumada, com uma ótima atuação de Tony Romo, Dez Bryant, Miles Austin e uma interceptação de Sean Lee. Tudo ia bem para os visitantes, até que os Jets resolveram reagir. Forçando e aproveitando erros, Mark Sanchez fazendo uma boa partida e Plaxico Burress fazendo um bom trabalho, os anfitriões empataram a partida depois de um bloqueio de punt retornado para TD. Em um field goal de 50 jardas com 30 segundos no relógio, o ex-Cowboys Nick Folk vira o jogo, fechando a partida em 27-24.

No primeiro Monday Night da temporada, tivemos um jogo de recordes em Miami. Uma partida fantástica para os QBs das duas equipes, com Tom Brady provando que é um dos melhores da história da liga e Chad Hanne fazendo uma das melhores partidas da sua vida. O jogo se resumiu à performance desses dois atletas, que juntos somaram 906 jardas.
Tom Brady lançou para 517 jardas e 4 TDs, completando 32 de 48 passes tentados, um recorde pessoal, ficando 54 jardas atrás do recorde de Norm Van Brocklin, que já resiste há 60 anos. A equipe de New England totalizou 622 jardas, a maior marca da franquia. Os Dolphins esboçaram uma reação, mas não foi o suficiente para estragar a noite perfeita que vivia os Patriots. A partida terminou em 38 a 24.

Um lado negativo e que vale ressaltar foi a grande quantidade de touchbacks. Com a nova regra, o Kickoff é agora dado na linha de 35 jardas, 5 a mais que na regra anterior, dificultando ainda mais qualquer possibilidade de retorno e fazendo os ataques começarem mais atrás em seu campo.

Fiquem ligados para mais informações sobre NFL em nossa página no facebook: http://www.facebook.com/thehalftime

domingo, setembro 11, 2011

A Concretização de um Sonho

- Por Philippe Matta

Após 15 anos de espera, o basquete brasileiro está de volta aos Jogos Olímpicos.

Nesse último sábado, nossa tão desacreditada seleção derrotou a equipe da  República Dominicana pela semifinal do pré-olímpico das Américas, garantindo a vaga para as olimpíadas de Londres no ano que vem e fazendo muitos críticos morderem a língua.

Após o encerramento da partida o que não faltou foi alegria. Jogadores, técnicos, repórteres, comentaristas e espectadores todos gritando, comemorando e se emocionando com o feito histórico de nossos atletas.

Sem seus 3 principais jogadores, a seleção mostrou o que é jogar em equipe. Todos cumprindo muito bem suas funções, ditadas pelo técnico Ruben Magnano, que mostrou um excelente trabalho.

A equipe venceu os Dominicanos por 83 a 76. O placar manteve sempre uma pequena diferença entre os pontos, com Brasil sempre a frente e o adversário se recuperando. Um jogo marcado pelo nervosismo e ansiedade, mas que terminou em sucesso.

Enfrentaremos novamente a anfitriã Argentina ( que venceu Porto Rico por 81 a 79 ) hoje às 21h, dessa vez pelo título do pré-olímpico.

quarta-feira, setembro 07, 2011

Os Heróis da Independência


- Por Philippe Matta

Nesse dia 07 de setembro, a seleção de um país que vinha desacreditado com o seu basquetebol, fez ressurgir um pouco daquela esperança olímpica que todos haviam deixado de lado.

O palco foi Mar Del Plata na Argentina. Os adversários, os donos da casa, considerados "a seleção da década". E claro, a torcida. O contexto foi  o pré-olímpico das Américas.

Em 40 minutos de um basquetebol quase impecável, os brasileiros provaram que tem repertório e muita qualidade para vencer uma competição desse porte, mesmo sem seus 3 principais jogadores (Leandro Barbosa, Anderson Varejão e Nenê). Nossa seleção mostrou uma defesa perfeita, conseguindo controlar as principais armas argentinas: Manu Ginobili e Luis Scola, que seria eliminado com 5 faltas mais para o fim da partida.

A seleção Argentina vinha completa, porém sofreu um desfalque logo no primeiro lance. Após o bola ao alto, Andres Nocioni torceu o tornozelo ao pisar no chão de mau jeito e teve que abandonar o jogo.
Não que a derrota de sua equipe se deva a essa perda, mas sua falta foi sentida na ajuda dentro do garrafão.

A partida teve apenas um ponto baixo, e este serve para as duas equipes, que foi o segundo quarto. Nada parecia dar certo para ambos os times e o jogo foi para o intervalo em 28 x 27 para os argentinos.
Foi na segunda metade do jogo que os brasileiros mostraram a que vieram, trabalhando melhor a bola e aproveitando melhor os arremessos de três pontos.
Ao final do último quarto, a seleção argentina esboçou uma reação, porém a defesa brasileira falou mais alto novamente, segurando o placar até o estouro do cronômetro, terminando a partida em 73 x 71.

Devemos destacar a atuação de Rafael Hettsheimer, que trabalhou muito bem tanto no ataque quanto na defesa, respondendo à atuação de Scola.

O Brasil segue com apenas uma derrota na competição, assim como a Argentina. Classificadas, as equipes se enfrentam novamente no sábado, já pela semifinal, jogo fundamental para a nossa seleção, uma vez que essa vitória significa mais um passo a caminho das olimpíadas (vaga que não conseguimos desde 1996).

A vitória de hoje foi de extrema importância para o nosso basquetebol, porém, com uma derrota no sábado, essa importância se perde. Torceremos para a nossa equipe, que enfrenta amanhã a seleção de Porto Rico.

quinta-feira, setembro 01, 2011

NCAA começa com duelo de Gigantes




Por Raphael Martins.
Hoje começa a temporada 2011/12 da NCAA, o torneio de futebol americano entre as universidades dos Estados Unidos promete grandes emoções já em sua primeira semana.
Destaque para o jogo entre o (3) Oregon Ducks contra os (4) LSU Tigers que acontece no sábado. Os Ducks esperam conquistar uma vitória convincente após perder o título do BCS do ano passado para o Auburn Tigers de Cam Newton.


Confronto Chave: 
Oregon - RB Lamichael James vs. LSU - WR Rueben Randle


Também no sábado o Oklahoma Sooners, atual número 1 do ranking da NCAA, enfrentará o poderoso ataque de Tulsa. Destaque para a defesa de Oklahoma que volta com 7 titulares do ano passado, além do quarter back Landry Jones que dever ser um dos principais candidatos ao Heisman Trophy desse ano.


Confronto Chave:
Oklahoma - QB Landry Jones vs. Tulsa - QB G.J. Kinne


Por enquanto é só, maiores informaçãos sobre a primeira semana da temporada no nosso facebook - http://www.facebook.com/thehalftime



Um abraço a todos e bons jogos!

Nota NFL: Quarta Rodada da Pré Temporada


- Por Philippe Matta

Hoje chegamos à quarta e última rodada da pré temporada da NFL e teremos uma verdadeira maratona de jogos!

Serão 15 jogos nessa quinta feira e apenas 1 amanhã, porém nada de transmissão para a TV brasileira, uma vez que as atenções estarão voltadas para o US Open de Tênis.

A temporada regular começa na próxima quinta, dia 8.

Jogos dessa Quarta Rodada da Pré Temporada:

Quinta feira:

Lions x Bills;
Colts x Bengals;
Ravens x Falcons;
Rams x Jaguars;
Cowboys x Dolphins;
Giants x Patriots;
Eagles x Jets;
Buccaneers x Redskins;
Steelers x Panthers;
Browns x Bears;
Chiefs x Packers;
Texans x Vikings;
Titans x Saints;
Broncos x Cardinals;
49ers x Chargers.

Sexta Feira:

Raiders x Seahawks.

terça-feira, agosto 30, 2011

NBA: LOCKOUT

-Por Philippe Matta.

Chegamos ao segundo mês de greve na NBA.

Até agora estamos longe de um acordo e apenas uma reunião foi feita, sem muito sucesso.
Um novo encontro está marcado para amanhã, quarta feira, onde representantes da associação de jogadores e dirigentes tentarão chegar à um consenso.

Estarão presentes o comissionário David Stern, seu vice, Adam Silver, e o dono dos San Antonio Spurs, Peter Holt. Representando os jogadores estarão o diretor executivo da associação de jogadores, Billy Hunter, e o presidente da união, Derek Fisher, dos Lakers.

O último encontro foi realizado no dia primeiro de Agosto, exatamente um mês após o lockout ser declarado pela liga. Stern se disse desapontado pela posição dos jogadores e que acredita em algum progresso até o Labor Day (dia do trabalho). Os lados ainda estão muito distantes, com vários problemas financeiros a serem discutidos.

Apesar de toda complicação, os training camps estão marcados para começar em Outubro.

terça-feira, agosto 23, 2011

E lá se foi a segunda rodada




-Por Philippe Matta


Com o jogo dessa segunda feira a segunda rodada da temporada regular da NFL está encerrada.

Foram 16 jogos, algumas contusões e uma boa chance de testar os times.

No Monday Night Football, os Giants atropelaram os Bears, porém pagaram um preço um pouco caro: Um dos principais CB da equipe, Terrell Thomas, está fora da temporada devido à um rompimento no ligamento cruzado do joelho e seu outro CB, Brian Witherspoon está com o tornozelo torcido. Os Giants vem enfrentando problemas em sua defesa nessa pré temporada.

Fora suas baixas, o time de Nova Iorque vai bem, com excelentes atuações de Brandon Jacobs, anotando boas corridas e ignorando a presença da secundária uma vez que acha um espaço. Eli Manning apresentou uma performance regular, conectando bons passes e sabendo aproveitar o jogo corrido de sua equipe, sendo substituído por David Carr, que também fez uma boa atuação.
Para o time de Chicago o jogo serviu como um treino bem desagradável, Jay Cutler fez um bom primeiro tempo, e Marion Barber cumpriu bem sua função quando requisitado. A equipe não conseguiu produzir muito contra a defesa dos Giants, mas tiveram seu TD de honra e conseguiram experimentar bem seu playbook.

Vale destacar o trabalho dos times de retorno das duas equipes, que fizeram um bom trabalho mesmo recebendo a bola sempre na própria end zone e com pouco espaço para avançar devido ao novo posicionamento do kickoff.

O jogo terminou em 41 x 13 para os Giants.

Outros placares da rodada:

Patriots 31 x 14 Buccaneers;
Steelers 24 x 14 Eagles;
Redskins 16 x 3 Colts;
Ravens 31 x 13 Chiefs;
Lions 30 x 28 Browns;
Dolphins 20 x 10 Panthers;
Packers 28 x 20 Cardinals;
Jaguars 15 x 13 Falcons;
Texans 27 x 14 Saints;
49ers 17 x 3 Raiders;
Rams 17 x 16 Titans;
Broncos 24 x 10 Bills;
Vikings 20 x 7 Seahawks;
Jets 27 x 7 Bengals;
Chargers 20 x 7 Cowboys.

domingo, agosto 21, 2011

NFL: Mais 8 anos para Fitzgerald e os Cardinals

- Por Philippe Matta


O WR Larry Fitzgerald fechou um acordo de extensão de contrato com os Cardinals, garantindo sua permanência na esquipe por mais 8 temporadas, para alegria dos fans de Arizona.

Seu contrato incial terminaria ao final dessa temporada, tendo ainda US$7milhões para receber.
Com o novo acordo, Larry receberá uma média de US$17milhões por temporada, fazendo desse seu terceiro maior contrato já assinado.

Aos 27 anos, o wide receiver de Arizona tem um acordo avaliado em US$120milhões, sendo US$47milhões garantidos.

"Eu odeio essa parte do esporte, crescendo desde os 7 anos, esse é o jogo que eu amo e é uma coisa pela qual sou extremamente apaixonado. Ter que falar sobre isso na parte dos negócios é algo que realmente me deixa um pouco desconfortável. Mas estou realmente feliz de poder deixar isso pra trás, e não seria possível sem o esforço da família Bidwill para que isso acontecesse" disse Fitzgerald sobre o presidente da equipe Michael Bidwill.

O WR de 1,90m já é o líder da franquia em recepções com 613, e precisa apenas de 294 jardas para passar Roy Green em jardas recebidas na carreira. Larry também tem mais de 1000 jardas recebidas em 5 das suas temporadas na NFL, incluindo as últimas 4.

quinta-feira, agosto 18, 2011

Nota: NBA Lockout



Mudando um pouco o foco para a NBA:


A FIBA emitiu um comunicado hoje confirmando que qualquer jogador com contrato em times da NBA poderá jogar em qualquer outra equipe enquanto o locaute continuar.

O contrato dos jogadores nas outras equipes será encerrado assim que a principal liga norte americana voltar às atividades normais.


Com isso, já temos as notícias de que Leandrinho vestirá a camisa do Flamengo nesse período, o armador Deron Williams atuará no basquetebol turco e há rumores de que Kobe Bryant também estaria procurando por um clube, e é certo que já está treinando e mostrando que não é só dinheiro que importa e que está jogando pelo amor ao esporte.


Segue o vídeo de Kobe jogando com James Harden (jogador do Oklahoma City Thunder e nativo de L.A.) e fazendo a última cesta para ganhar o jogo nos últimos segundos, como de costume.


http://www.espn.go.com/los-angeles/nba/story/_/id/6870532/kobe-bryant-los-angeles-lakers-scores-43-surprise-summer-league-visit

sexta-feira, agosto 12, 2011

O jogo está de volta!



-Por Philippe Matta

Temos uma pré-temporada na NFL e ela começou muito bem, obrigado.
Depois de um período de dúvidas e negociações durante o Lockout, a liga volta já com 5 bons jogos para matar a saudade dos fans.

Ontem, os Seahawks foram à San Diego, enfrentar os Chargers.
A partida teve um primeiro tempo até tranquilo para a equipe californiana, com uma boa atuação de Philip Rivers, conectando bons passes e variando bem as jogadas aéreas e corridas.

Ao final do primeiro tempo, San Diego liderava po 10 x 0, e Seattle ainda não havia encontrado a fórmula para conquistar jardas. Seu QB, Tarvaris Jackson, não se encontrou em campo, recebendo 2 sacks e perdendo um total de 17 jardas, sendo substituído por Charlie Whitehurst.

Whitehurst conseguiu arrumar o time a tempo e trouxe uma nova disposição para a equipe na segunda metade do jogo, se livrando de alguns sacks, conectando alguns passes importantes e virando a partida, que teve o placar final de 24 x 17 para Seattle.

Vimos durante o jogo uma boa defesa de ambas equipes e uma boa variação ofensiva.

Destaque para a defesa dos Seahawks na última jogada, impedindo que os Chargers empatassem a partida em uma 4a descida na linha de 5 jardas para a end zone.


Os resultados das outras partidas:
Jaguars 12 x 47 Patriots;
Ravens 6 x 13 Eagles;
Broncos 23 x 24 Cowboys;
Cardinals 24 x 18 Raiders.


quinta-feira, junho 30, 2011

Temporada ameaçada também na NBA


-Por Philippe Matta


Em um caso parecido com o que acontece na NFL, a temporada 2011-12 da NBA está ameaçada.

Depois de 3 horas de reunião hoje, a comissão de jogadores e donos de equipes não concordam com os termos de um novo acordo coletivo, que virá no lugar do atual - com vencimento para o próximo dia 1.

Segundo Billy Hunter, representante dos interesses dos atletas, "a divergência de opiniões é muito grande e é obvio que o lockout acontecerá hoje"

A NBA já anunciou o interrompimento das atividades para essa quinta feira e o manterá até que se consiga um acordo com a Liga Nacional dos Jogadores de Basquete.
Os altetas estão proibidos de utilizar os centros de treinamento das equipes, assim como os departamentos médicos dos ginásios.

O problema é sempre o mesmo: Interesses Financeiros.

As equipes precisam tomar uma decisão rápida e chegar logo à um acordo antes que os agentes livres como Tyson Chandler, o brasileiro Nenê, entre outros, procurem times no exterior.
Com o grande crescimento do basquetebol internacional, a NBA não é mais a única capaz de concentrar grandes jogadores, e o risco que corre de perder seus atletas para outras ligas como a europeia é alto e real. Alguns jogadores já anunciam que se houver o lockout e o mesmo prejudicar a temporada, o basquete exterior será seu destino.


Assim que possível, traremos mais informações. Fiquem ligados!

quarta-feira, junho 22, 2011

Half Time 2011 NBA Mock Draft

1 - Kyrie Irving
2 - Derrick Williams
3 - Brandon Knight
4 - Enes Kanter
5 - Kemba Walker
6 - Jonas Valenciunas
7 -  Kawhi Leonard
8 - Jan Vesely
9 - Marcus Morris
10 - Tristan Thompson




11 - Alec Burks
12 - Klay Thompson
13 - Bismack Biyombo
14 - Donatas Motiejunas
15 - Jimmer Fredette
16 - Jordan Hamilton
17 - Chris Singleton
18 - Markieff Morris
19 - MarShon Brooks
20 - Nikola Vucevic
21 - Darius Morris
22 - Tobias Harris
23 - Tyler Honeycutt
24 - Kyle Singler
25 - Kenneth Faried
26 - Nikola Mirotic
27 - Trey Thompkins
28 - Josh Selby
29 - Davis Bertans
30 - Justin Harper

domingo, junho 19, 2011

Nota: Atleda do Nevada Wolf Pack é baleado

Por Raphael Martins.
O WR Brandon Wimberly, da Universidade de Nevada, foi baleado nesse sábado numa briga entre seus companheiros de time e um grupo ainda não identificado pela polícia local.

O atleta foi levado em estado grave ao hospital pelos seus amigos. Contudo, após realizarem uma cirurgia no jogador, os médicos comprovaram que o ferimento não é letal e o jovem, que entrará em sua terceira temporada em Nevada (JR), poderá voltar aos treinos. O tempo de recuperação ainda não foi divulgado.

Wimberly foi o segundo melhor recebedor da equipe com 41 recepções e 482 jardas. O Nevada Wolf Pack terminou a temporada com a campanha de 13-1 e em 11º no ranking do BCS.

domingo, junho 12, 2011

Heat volta à Florida com a corda no pescoço


-Por Philippe Matta

Depois de um jogo cinco tumultuado e de tirar o fôlego, a série volta para Miami com os Mavericks precisando de apenas mais uma vitória para se consagrarem campeões.

O Jogo 5:
E que jogo.
Tudo parecia correr muito bem para o time da Flórida no primeiro quarto, apesar da boa atuação de Dallas. Lebron James finalmente mostrava algum serviço, Dwayne Wade continuava fazendo seu show em quadra e Mario Chalmers provava que o Heat podia contar com seu banco.
Porém, no segundo quarto, o herói de Miami, D. Wade se machuca no quadril e vai para o vestiário mais cedo, preocupando a torcida.
Dallas, com toda sua experiência, soube se aproveitar desse momento. O alemão Dirk Nowitzki pode contar com a ajuda de seus companheiros de time, o que não foi visto nos outros jogos da série.
Wade ainda voltou ao jogo no terceiro quarto. Mesmo sentindo dores, o atleta conseguiu computar 23 pontos e 8 assistências ao final da partida. Lebron colaborou bastante com a sua equipe. Diferentemente do jogo anterior onde só marcou 8 pontos, ele respondeu às cobranças, fazendo um tripledouble com 17 pontos, 10 assistências e 10 rebotes.

Mas isso não foi suficiente para barrar a equipe texana, que vinha empurrada por sua torcida. A cobrança da participação dos outros atletas, além de Nowitzki, foi atendida. Jason Terry, vindo do banco com 21 pontos, foi o grande nome dos Mavericks para virar a partida e computar mais uma vitória em casa. O alemão foi, novamente, o cestinha da partida, com 29 pontos.

A volta à Flórida:
Com a série a seu favor, Dallas precisa apenas de mais uma vitória para levantar a taça de campeão, dando à Miami a difícil tarefa de ganhar duas partidas seguidas.
Jogando em casa e com tempo para se reencontrar e fazer os ajustes necessários, o Heat conta com a melhora de Wade e precisa de uma boa partida por parte de Lebron James.

Hoje, às 21h saberemos se Miami se reencontrou ou se Dallas se consagrará campeão da NBA.

sexta-feira, junho 10, 2011

Plaxico Burress é solto e já pensa em volta à NFL


Por Raphael Martins.
Após passar 1 ano e 8 meses preso o Wide Receiver Plaxico Burress, Ex-New York Giants, se demonstrou ansioso em voltar ao futebol americano como atleta da NFL. Com 33 Touchdowns, Plaxico foi o quinto maior artilheiro entre as temporadas de 2005 até 2008, sendo superado apenas por outros grandes nomes da liga que atuam até os dias de hoje.

Líderes de touchdowns recebidos no período de 2005-2008:
1 - Randy Moss 45 TDs
2 - Terrell Owens 44 TDs
3 - Larry Fitzgerald 38 TDs
4 - Antonio Gates - 36 TDs
5 - Plaxico Burress - 33 TDs

Sobre as chances de voltar a jogar em Nova York, o recebedor de 33 anos declarou:
"Você nunca sabe o que vai acontecer, mas é lá que estão os meus fâs e meus colegas de equipe, responsáveis pelos melhores momentos da minha vida, dentro e fora do futebol americano".

Muitas equipes já demonstraram interesse em adicionar Plaxico Burress em seus elencos. Uma dessas franquias é o Philadelphia Eagles, do também ex-detento Michael Vick, que ajudou Burress com conselhos sobre sua adaptação fora da cadeia.

O Half Time examina as possibilidades do atleta na NFL

New York Giants: Hakeem Nicks foi o recebedor número 1 dos Giants na temporada passada, que com a saída do tight end Jeremy Shockey e a imperceptível temporada de Steve Smith clama por um craque para o seu jogo de passe.
Burress, já familiarizado com a cidade e com a infra-estrutura da franquia, seria uma ótima adição para facilitar a vida do quarterback Eli Manning.

Philadelphia Eagles: A esperança de Philly é que com a ajuda de Vick, Plaxico tenha uma reviravolta tão marcante quanto a do quarterback dos Eagles na temporada passada.
Fato curioso é que Burress estava utilizando um boné dos Phillies (time de baseball da Filadélfia) quando saiu da prisão. Seria o acessório uma dica sobre o destino do atleta na liga?

St. Louis Rams: Outra equipe sem um "go-to guy" no jogo de passe. No entanto os Rams têm Sam Bradford vindo de uma impressioanante temporada como quarterback novato e o veterano Steven Jackson, um dos melhores running backs da liga. Plaxico pode ser o elemento que falta para tornar os Rams num real competidor de Super Bowl.

Seattle Seahawks e Cleveland Browns: Ambas franquias sofrem com seus corpos de recebedores a algumas temporadas. Plax seria uma medida emergencial para essas franquias, que estão desesperadas por um artilheiro no jogo aéreo.

quarta-feira, junho 08, 2011

Apesar da febre, Dirk Nowitzki lidera Dallas à vitória e empata a série final

Por Raphael Martins.

Dirk Nowitzki, que sofria com uma febre desde segunda-feira, se superou ao marcar 10 dos seus 21 pontos no último quarto, liderando o Dallas Mavericks em sua vitória por 86 a 83, que empata a série em 2 a 2.



O jogo 4 das finais é o terceiro jogo apertado entre as equipes, com 15 empates, 12 trocas de liderança e uma surpreendente reação após estar perdendo por 9 pontos, os Mavs incediaram o público presente no American Airlines Center e se estabeleceram como o time da virada.

Dallas mudou sua estratégia ao deixar o ala Deshawn Stevenson no banco, pela primeira vez na temporada, para a entrada do armador JJ Barea. A tática não funcionou e os Mavs não conseguiram a velocidade esperada pelo técnico Rick Carlisle.

No entanto Stevenson foi decisivo saindo do banco. O ala fez todos os seus 11 pontos no segundo quarto, acertando 3 de seus 4 arremessos de três pontos. O titular Barea terminou a partida com 8pts/4ast. 

Além de Nowitzki (21pts/11rebs) outros destaques da equipe texana foram Jason Terry com 17 pontos, 8 deles feitos no último quarto, e o Pivõ Tyson Chandler com 13pts/16rebs (sendo 9 rebotes ofensivos).

Miami teve boas atuações de Dwyane Wade, 32pts, e Chris Bosh com 16 pontos (8/12 FG), mas a péssima atuação do ala Lebron James que acertou apenas 3 dos seus 11 arremessos de quadra, fez com que a equipe da Florida deixasse a vitória escapar no final da partida.

A próxima partida acontece na quinta-feira às 22hrs e a última partida dessa série realizada na quadra do Dallas.

terça-feira, junho 07, 2011

E agora, Dallas?

Por Philippe Matta.

A série vai tomando um rumo intenso conforme nos aproximamos do jogo 4. Depois de conseguir uma virada histórica fora de casa no jogo 2, os Mavericks recebem em Dallas o Heat, que vem para o jogo 3 com a derrota anterior atravessada pela garganta.

Liderados novamente por Dwayne Wade (29 pts; 3 ast; 11 reb) , que vem se mostrando o nome dessas finais, Miami se manteve à frente na maior parte do tempo, conseguindo uma liderança de até 14 pontos, tirada rapidamente por Dallas ao final do primeiro tempo de jogo, indo para o intervalo apenas 5 pontos atrás.

O time liderado pelo alemão Dirk Nowitzki (34 pts; 1 ast; 11 reb) , parecia encontrar novamente a força do último jogo para virar novamente a partida, chegando a igualar o placar em 82 no último minuto. Porém, com um bom passe, Lebron James consegue encontrar Chris Bosh, que sozinho converte 2 pontos e coloca Miami na frente.


Dallas teve a chance de levar a partida para a prorrogação com Nowitzki no 4 últimos segundos, porém, uma ótima defesa individual executada por Udonis Haslem impede que o alemão tenha um arremesso tranquilo, fazendo-o errar (ainda que por pouco) e dando a vitória ao time da Florida.

Agora a série empatada em 2-1 chega ao jogo 4. Uma partida decisiva para Dallas, que precisa da vitória, a fim de voltar para Miami sem a chance de ver o oponente levantar o caneco no jogo 5.

O jogo 4 acontece hoje as 22h e podemos esperar uma partida tão física quanto as últimas três.