sexta-feira, janeiro 27, 2012

ELIte?


Já são 5 vitórias seguidas em jogos de Playoffs fora de casa. Recorde para qualquer quarterback na história da NFL. Também já são 923 jardas, 8 Touchdowns, 61,8% de aproveitamento nos passes e um digno rating de 103,1. Apenas uma interceptação.

Esses são os números de Eli Manning, até agora, na pós-temporada da NFL em 2011-12. Tudo que Eli fez até agora e tudo que ele ainda pode fazer (Não vamos esquecer que ele ainda pode vencer seu segundo SuperBowl) o credencia ao título de um dos quarterbacks de elite na NFL. Mas na prática não é bem assim. Por que Eli ainda é visto com desconfiança ? Por que Eli não tem o respeito condizente com os números que ele coloca jogo atrás de jogo?

Não há outra resposta que não seja seu irmão mais velho. Peyton Manning. Não importa o que Eli faça, ele ainda é visto como irmãozinho mais novo de Peyton. E para azar de Eli, Peyton estabeleceu um nível muito alto. São 4 troféus de MVP na temporada regular. E aí está o principal problema. A maldição de Eli. O Manning mais novo não é visto como o quarterback que, de fato, é por estar sempre na sombra do seu irmão. Por sempre ser comparado ao o que Manning mais velho já fez.

Ambos já venceram um SuperBowl. Eli tem a chance de conquistar o segundo título agora. Chance que Peyton teve, mas desperdiçou contra o New Orleans Saints. Mas alguns números ajudam Eli na comparação com o irmão. Peyton chegou ao seu primeiro SuperBowl, após 9 anos de NFL. Chegou ao segundo no 12º ano. Eli já contabiliza dois SuperBowls em sua carreira em 8 anos de NFL. Em jogos de pós-temporadas, a vantagem também está com Eli. O quarterback do New York Giants tem 7 vitórias em 10 jogos. Já o quarterback do Indianapolis Colts conta com retrospecto negativo. São 9 vitórias em 19 jogos.

Já Peyton Manning tem um número interessante. Desde quando chegou ao Indianaplois Colts, só deixou de ir ao SuperBowl duas vez. Isso porque Peyton é facilmente um dos melhores quarterbacks da história, durante a temporada regular. Na pós-temporada a história se inverte. Se é na temporada regular que Peyton brilha, na pós-temporada ele já foi chamado até de amarelão. Completamente diferente de Eli. Aquele que parece entrar diferente nos jogos que realmente valem. Aquele que sabe vencer nos Playoffs.

Se Eli antes era visto como um quarterback que jogava para não perder. Hoje vemos um Eli que joga para vencer. Sem medo. Hoje Eli é visto como um jogador que não simplesmente controla os Giants, mas sim os carrega. Antes era um jogador com alto nível de acerto nos passes, mas por tentar passes safe. Agora Eli está diferente. Hoje Eli é um quarterback temido. Pois todos sabem do que ele é capaz. Sabem que ele pode vencer jogos na última posse de bola. Sabem que ele é um dos melhores quarterbacks quando é preciso decidir.

Em pesquisa feita no início do ano entre jogadores da NFL, Eli não foi nem citado entre os 100 melhores jogadores. Também não figurava entre os 12 melhores quarterback da NFL. Eli estava atrás do irmão. 2º na lista. Também estava atrás de Matt Ryan, Donovan McNabb, Tony Romo, Josh Freeman, Phillip Rivers e Joe Flacco.

Tudo indica que ess pesquisa na temporada 2012-13 será bem diferente. Afinal, Eli Manning fez tudo que precisava para ser considerado um dos quarterback de elite na NFL. E ainda pode coroar tudo isto colocando um 2º anel de campeão em seu dedo.

quarta-feira, janeiro 25, 2012

Futuro Incerto


E a coisa não está nada boa em Indianapolis. Peyton Manning em entrevista ontem ao jornal Indianapolis Star disse que o ambiente por lá não é nada bom. E não há sinais de melhora, segundo ele. Ainda com futuro indefinido, Peyton mostrou desejo em continuar defendendo a camisa do Indianapolis Colts, mas também disse que ainda não é certeza que ele fica para a próxima temporada.

O grande impasse está na iminente escolha de Andrew Luck. Como pior campanha da NFL, em 2011-12, os Colts podem escolher o jogador que muitos acreditam ser o futuro da NFL. Pelo lado de Manning existem muitos pontos que levam a crer que ele mudará de equipe. O primeiro é a sua saúde. Ninguém sabe em que condições Peyton voltará. Médicos dizem nunca terem visto uma contusão como esta que acometeu o pescoço do quarterback.

Sua saúde diretamente implica no contrato. Em abril, se quiser manter o jogador, Indianapolis terá que desembolsar U$28 milhões. E como colocar todo esse dinheiro sem saber realmente como estará Peyton Manning na temporada 2012-13?

Outro ponto que dificulta a manuntenção de Manning são as pessoas que estão comandando Indianapolis. O General Manager dos Colts, Bill Pollian, foi demitido. Pollian era amigo pessoal do camisa 18 e responsável por draftá-lo em 1998. O técnico Jim Caldwell também foi demitido. O ex-assistente de Tony Dungy e outro braço direito de Peyton.

Como o próprio Peyton Manning disse, o ambiente por lá não é nada bom. As pessoas que defenderiam a manuntenção do quarterback já não estão mais por lá. Tudo indica que a era Manning e Colts está chegando ao fim. O clima é hostil e nada aponta para um final feliz entre os dois. As duas opções são arriscadas. Confiar na saúde de Manning ou apostar em um quarterback calouro para reconstruir uma franquia. Em abril, Indianapolis terá uma decisão crucial. Que define o futuro da franquia.

Em tempo, alguns times já se mexem na expectativa de ter Peyton Manning em seu roster. Miami Dolphins e New York Jets são dois dos principais interessados. Será que Peyton voltará para assombrar o Colts em futuro próximo? Aguardar para ver.

terça-feira, janeiro 24, 2012

Peyton ou Eli?


Há alguns anos essa pergunta seria motivo de piada. Como comparar estes dois quarterbacks? A resposta seria óbvia. Estaria na ponta da língua de todos. Peyton. Sem dúvida alguma. Nem o torcedor do New York Giants diria Eli. E com razão. Peyton até alguns anos atrás era incontestável. E Eli estava nas sombras do irmão mais velho. Hoje a situação é outra.

Acontece é que essa temporada desconstruiu tudo. Eli se mostrou um quarterback top. Calmo, sem ceder turnovers, sendo protagonistas em importantes momentos da caminhada dos Giants. E o mais importante. Vencendo. Eli levou o New York Giants aos Playoffs após um início de temporada inconstante. Eli venceu três jogos no momento mais importante. Três jogos de Playoff. Dois deles contra times tidos como favoritos. Green Bay e San Francisco.

Eli também tem grande importância no comando de ataque de New York. Com um jogo terrestre muitas vezes pouco efetivo, foi Eli quem precisou soltar o braço. E foi desta forma que os Giants chegaram onde chegaram ao SuperBowl.

Já Peyton Manning não entrou em campo esta temporada. E todos viram o que se tornou o Indianapolis Colts. Em um ano, foi de time favorito ao título para pior quipe da Liga. E isso graças à lesão no pescoço de Peyton Manning. O quarterback dos Colts é facilmente um dos melhores quarterbacks da história da NFL. Há quem o tenha como melhor de todos os tempos.

Em termos de títulos, cada um possui um anel. Com Eli podendo chegar ao seu 2º título daqui duas semanas. Em temporadas regulares, o domínio é todo de Peyton. Peyton Manning sempre foi um quarterback primoroso na temporada regular. Não é a toa que tem em casa 4 troféus de MVP da temporada. Eli não tem nenhum. Mas em pós-temporadas, já temos uma discussão interessante.

Peyton Manning conta com 19 jogos de Playoffs. 9 vitórias e 10 derrotas. Já Eli tem 7 vitórias em 10 jogos. 5 delas fora de casa. Recorde da NFL. Nos Playoffs os números de Eli são impressionantes. Mas não só os números. A forma como ele encara o jogo. Como ele se porta em campo.

E aí? Se tivesse que escolher um jogador para começar a temporada em 2012. Qual dos irmãos Manning vocês escolheria: Peyton ou Eli?

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Quem errou mais?


Billy Cundiff e Kyle Williams. Os dois grandes vilões do fim de semana. O primeiro errou um fácil field goal de 32 jardas e não levou o Baltimore Ravens a prorrogação contra o New England Patriots. Já o segundo sofreu dois fumbles em retornos de punts, com o segundo fumble posicionando o New York Giants para uma ótima posição de campo. Posição que proporcionaria o field goal da vitória e a eliminação do San Francisco 49ers. Dois erros gravíssimos. Que tiveram parcela incrível nas derrotas de ambos os times. Mas qual deles foi pior?

Cundiff tinha uma marca fácil. 32 jardas é pouco mais que a distância de um Extra Point. Nada tira a culpa e responsabilidade de Cundiff, mas há alguns fatos a serem notados. O primeiro deles é o técnico John Harbaugh não ter pedido tempo antes de tentar o chute. Poderia ter dado mais tempo para Cundiff. O kicker precisou entrar em campo rapidamente para não estourar o relógio e recuar 5 jardas com a falta por atrasar a partida. O jogo já estava acabado. New England não teria outra chance para tentar vencer. Um tempo técnico poderia ser pedido. Mudaria o fim da história? Nunca vamos saber. Mas um pouco de tranquilidade seria dado a Cundiff.

Outro ponto é o frio em Foxborough. A bola acaba fica mais pesada e dura do que quando há sol. Novamente. Não exime a culpa de Billy Cundiff. Ele é kicker e está lá justamente para isso. Mesmo com todas as condições adversas, um chute de 32 jardas tem de ser convertido.

Já Kyle Williams repetiu o erro duas vezes. Não bastasse um fumble. Foram dois. O primeiro, um erro muito mais grosseiro. Não é novidade para ninguém que a bola de futebol americano ao tocar no chão tem sua trajetória imprevisível. Williams pediu o fair catch e deveria ter saído de perto da bola. Mas não. Ele ficou por lá. A bola tocou em seu joelho. New York teve a posse e virou o jogo com TD de Eli para Manningham.

O segundo fumble já pode ser mais discutido. Kyle Williams tentou tirar seu time do buraco. Via um Alex Smith sem conseguir andar com seu time. Uma boa posição de campo daria mais tranquilidade ao ataque. E mais chances de garantir um field goal e a ida ao SuperBowl. Acabou com o fumble. Fumble que selou a vitória dos Giants.

Se tivesse que escolher o maior erro, escolheria o field goal de Cundiff. O quão desapontante é ver toda uma temporada escorrer pelos dedos, graças a um fácil chute perdido? Um field goal de apenas 32 jardas. Um fiel goal que Billy Cundiff, certamente, não esquecerá. Nunca mais.

Em tempo, interessante ver a postura do time dos Ravens. Todos, pelo menos na mídia, levaram a derrota coletivamente. Postura interessnate. Na NFL se ganha em conjunto e também se perde em conjunto. O kicker provavelmente será trocado em Baltimore. Mas foi legal ver um líder como Ray Lewis apoiar seu companheiro de time.

domingo, janeiro 22, 2012

Deja Blue!


O New York Giants irá disputar o SuperBowl, dia 5 de fevereiro, após bater o San Francisco 49ers por 20 x 17. Mais um jogo de final de conferência. Mais um jogo decidido na última jogada. E não faltou emoção. Pelo contrário. Sobrou. Lawrence Tynes acertou o Field Goal na prorrogação que deu aos Giants a sua 5ª vitórias em 5 finais de conferência da NFC. Melhor retrospecto de um time da NFC. Mas mais que isso. Deu a chance de encarar o New England Patriots novamente no SuperBowl.

Se mais cedo o grande vilão foi o kicker Billy Cundiff, o vilão na final da NFC foi o retornador Kyle Williams. Com 2 fumbles em momentos cruciais do jogo, Williams deu a chance para os Giants saírem com a vitória dentro de San Francisco. O primeiro fumble deu a chance dos Giants virarem o jogo com um TD profundo de Mario Manningham. O segundo deu a chance aos Giants baterem o Field Goal da vitória e levar o time de Nova York para o SuperBowl.

Como já era esperado, as defesas brilharam no confronto, no Candlestick Park. A linha defensiva de ambos os lados não deram chance aos times de ataque. A defesa dos Giants fez Alex Smith achar apenas um wide receiver, ao longo de todo o jogo. Também fez Alex Smith ficar bem abaixo das suas atuações durante a temporada 2011-12. Os 49ers totalizaram uma conversão apenas em 13 3rd downs.

Já a defesa dos 49ers também mostrou serviço. Eli, assim como Alex Smith, esteve longe do jogador que nos acostumamos a ver nos últimos jogos. Tudo isso graças a constante pressão dos passers rushers. Mas Eli não comprometeu também. Teve mais um jogo sem interceptações, mesmo forçando passes em algumas situações.

Apesar da derrota, não há do que reclamar da temporada do San Francisco 49ers. Time sensação desse ano. Que ninguém apostava uma moeda sequer. Mas que provou todos errado. Que brilhou ao vencer o fantástico time dos Saints. E que também mostrou que Alex Smith pode ser sim um quarterback na NFL.

Já os Giants podem repetir novamente a temporada de Cinderela. Em 2007 também eram desacreditados por todos. Nunca que Eli Manning poderia vencer um SuperBowl. Ainda mais contra o invicto New England Patriots. Mas os Giants foram lá e fizeram o impossível. Bateram os Patriots de forma incrível e levaram o troféu Vince Lombardi para casa.

A história de 2007 se repetiu. Como um deja vú. Time que pegou fogo no final e chegou ao SuperBowl. Quis o destino que 4 anos depois New England e New York voltassem a se reencontrar no SuperBowl. Os Patriots com certeza não esqueceram a derrota que tirou deles a temporada perfeita com 19 triunfos e nenhum revés. Mas agora a história é um pouco diferente. Os Giants não são mais tão azarões. Eli Manning está muito melhor, assim como o plantel de New York. Eli também mostra coragem e decisão na hora H. Também quer superar o irmão em anéis. Quer finalmente ser considerado um quarterback de elite na NFL.

Alguma dúvida que 5 de fevereiro teremos outro espetacular jogo?

Os Campeões da AFC


New England no SuperBowl! E tudo graças ao FG perdido pelo kicker do Baltimore Ravens, Billy Cundiff. É simplista demais resumir um jogo inteiro como este em apenas um lance. Mas não tem como. New England vencia por 23 x 20. Os Ravens tiveram a chance de empatar o jogo e levá-lo para a prorrogação. Um Field Goal fácil. Semelhante a distância de um Extra Point. Eram 32 jardas apenas. Mas o chute foi para fora. E o New England Patriots chegou a mais um SuperBowl.

A tônica do jogo foi justamente o que foi previsto antes. Os Ravens precisavam contar com a sua incrível defesa e ter um Flaco inspirado e pontuando. Já os Patriots precisavam ter uma defesa consistente, o que não foi visto ao longo de toda a temporada, já o ataque precisaria ser liderado por Tom Brady.

No duelo entre os quarterbacks, não vimos um Tom Brady espetacular. Apenas eficiente. Foi bem e preciso na hora certa. Mas ainda assim lançou duas interceptações e precisou contar com a defesa para chegar ao SuperBowl. Já Flacco, apesar de ceder uma interceptação em um momento crucial, apareceu para o jogo. Não fosse Billy Cundiff, seria um dos heróis do jogo.

Pelo lado das defesas, New England conseguiu conter Ray Rice e o perigoso jogo terrestre de Baltimore, mas ainda assim cedeu 398 jardas para o ataque comandado por Joe Flacco. A defesa dos Ravens foi bem, como de costume. Não deixou Brady ser Brady. Forçou os turnovers na hora certa e dentro do possível parou Welker, Gronkowski e Hernandez.

Voltando ao lance chave, a temporada do Baltimore Ravens estava nas mãos de Billy Cundiff. Ou melhor. Em seus pés. A temperatura não ajudava. A bola no frio é quase uma pedra. Mas não há desculpas para falhar em um FG tão curto. Não é a toa que Cundiff atua na NFL. Lá estão os melhores. Era obrigação dele converter os 3 pontos e levar para a prorrogação. Mas não converteu. Baltimore teve uma das derrotas mais frustrantes. Deve ser difícil ver todo o trabalho, esforço e sacrifício colocados uma temporada ir pelo ralo, graças a um simples chute de 30 jardas.

New England que não tem nada com isso chega a mais um SuperBowl. O 5º da dupla Tom Brady e Bill Belichick. Parceria mais produtiva entre um quarterback e um técnico na história da NFL. Brady também se iguala a John Elway. Ambos são recordistas em presenças no SuperBowl. Tom Brady também alcança Joe Montana em vitórias em jogos de pós-temporada. São 15. Brady agora tem a chance, no dia 5 de fevereiro, de vencer seu 4º SuperBowl e colocar de vez seu nome na história como um dos melhores quarterbacks que já atuaram na NFL. Isso se não for o melhor.

sábado, janeiro 21, 2012

Finais de Conferência NFL


New York Giants
@
San Francisco 49ers


A final da NFC traz dois times animados e confiantes após seus deus últimos confrontos. Os 49ers bateram o New Orleans Saints em um jogo emocionantes e espetacular. Mas não só isso. Bateram o time que vinha quebrando recorde atrás de recorde. O time sensação da NFL. Já os Giants venceram Green Bay, time de melhor campanha em 2011-12, em Green Bay. Sem contestação. Colocaram 17 pontos de diferença e pararam o, até então imparável, Aaron Rodgers.

New York é o time que cresceu no final. Pegou fogo na hora certa. Tem o seu quarterback jogando o fino. Também tem um dos trios de recebedores mais eficientes hoje na Liga. Hakeem Nicks, Victor Cruz e Mario Manningham. O ataque terrestre finalmente se achou com a dupla Bradshaw e Jacobs. A defesa do Giants também está muito bem. Conseguiu forçar turnovers contra Green Bay e a contestada secundária não deu espaço para Rodgers.

Já San Francisco é o time surpresa da NFL, este ano. Surpreendeu em ter uma das melhores campanhas. Foram 13 vitórias. A defesa é a grande base do time. Uma defesa que morde, pressiona e não facilita para time nenhum. Nem contra o explosivo e imprevisível ataque comandado por Drew Brees. Mas é em Alex Smith que está o grande ponto de interrogação. Muito contestado nas últimas temporadas, Alex Smith mostrou esse ano seu valor. Ainda há quem não acredite nele. Há quem ache que ele está sempre a uma jogada de fracassar e pôr tudo a perder.

Em novembro, ambos time se enfrentaram. Vitória dos 49ers. Os Giants não tinham seu principal running back, Ahmad Bradshaw. Também estavam no departamento médico o defensor Umenyora e Hakeem Nicks.Era outro jogo. E os Giants ainda não estavam embalados. Mesmo assim, os 49ers venceram com dificuldade.

Chaves do Jogo para o San Francisco 49ers:
- Pressionar Eli Manning
- Estabelecer o jogo corrido e trabalhar play-actions com Alex Smith
- A secundária aparecer e conter as jogadas explosivas

Chaves do Jogo para o New York Giants:
- A linha ofensiva parar a defesa dos 49ers e dar tempo para Eli Manning lançar sem pressão.
- Pressionar Alex Smith e forçar erros do quarterback adversário.
- Usar e abusar dos recebedores

Baltimore Revans
@
New England Patriots


O confronto que define a AFC entre Baltimore Ravens e New England Patriot é o jogo das certezas e das dúvidas. Se por um lado temos a certeza da efetividade do ataque dos Patriots, temos a dúvida sobre a defesa dos mesmo Patriots. Como a pior defesa da NFL se portará? Já em Baltimore, temos justamente o contrário. A defesa é certeza por mais de uma década. Já o ataque não é unanimidade. Mas sim um grande ponto de interrogação.

Baltimore vai ao Gillette Stadium em um momento conturbado. O experiente Ed Reed jogou Joe Flacco aos leões quando disse que o quarterback de Baltimore não tem pulso sobre o ataque. Joe encarou uma defesa mais perigosa que a de New Englad, no domingo passado. Mas também enfrentou um quarterback em seu primeiro ano de NFL. Flacco provavelmente terá que jogar com a pressão de pontuar, pois é isso que New England fará. Flacco também jogará com a pressão de mostrar que pode sim ser o quarterback de Baltimore. A válvula de escape para Flacco será Ray Rice. Estabelecer o jogo corrido é a chave para o ataque de Baltimore e o alívio necessário para os ombros de Flacco. A defesa dos Ravens também terá papel fundamental, no domingo. Recheada de estrelas e futuros hall da fama, Ray Lewis, Ed Reed e cia. jogam com a pressão de estarem vendo seu tempo e chance de conquistar um SuperBowl acabando.

Por sua vez, New England conta com um impressionante ataque. A defesa de Baltimore terá que tomar conta não só de Wes Welker, mas também Aaron Hernandez e Rob Gronkowski. Os dois tight ends dos Patriots são o diferencial do ataque de New England. Some isso a precisão de Tom Brady e você tem problemas. Muitos problemas. Tom Brady não pode ficar confortável, pois com tempo e no pocket, todos sabemos o estrago que ele pode causar. O grande calcanhar de Aquiles de New England esse ano vem sendo a sua problemática defesa. Sim, ela consegue forçar turnovers, mas não pode ceder jardas para Ray Rice. E New England sabe muito bem disso.Verdade também que apesar de ter ido muito mal toda a temporada, a defesa dos Patriots melhorou consistentemente e contra Denver não deu chance para Tebow.

Em 2009, ambas equipes se enfrentaram, no mesmo Gillette Stadium, e deu Baltimore. Brady teve, facilmente, um dos piores jogos de sua carreira. Foi limitado a 154 jardas e teve 3 interceptações. A defesa de Baltimore mostrou porque é fora de série. Forçou 4 turnovers. Flacco não precisou jogar. Tentou apenas 4 passes. Ray Rice também foi fundamental. teve um jogo de 150 jardas.

Chaves do Jogo para o Baltimore Ravens:
- Estabelecer o jogo terrestre com Ray Rice e manter Tom Brady na sideline
- Pressionar Tom Brady e conter Welker, Hernandez e Gronkowski
- A linha ofensiva dar tempo para Flacco lançar e achar os buracos na secundária dos Patriots

Chaves do Jogo para o New England Patriots
- Brady ser Brady
- A defesa repetir a atuação contra Denver, pressionar Flacco e forçar turnovers
- Segurar Ray Rice

Ravens @ Patriots - 18h, com transmissão da ESPN e ESPN HD.
Giants @ 49ers - 21h30, com transmissão da ESPN.


sexta-feira, janeiro 20, 2012

Heat melhor sem Wade?


Não há outra pergunta na NBA que não seja essa. Após um impressionante e dominador início, o Miami Heat caiu de rendimento. Deixou de ser o time sensação. Com alguns erros em momentos decisivos. Logo enfileirou algumas derrotas. E Wade se lesionou. Nada muito grave. Mas que tira o armador de Miami por alguns jogos. Muito alarde em Miami. Seria possível o Heat se virar sem Dwyane Wade?

Até agora, a resposta é sim. Miami se reencontrou com as vitórias. E LeBron tomou o posto de protagonista. Já são 5 vitórias em 5 jogos, sem Wade. Com Wade, são 5 vitórias em 9 jogos. A pergunta então que vem logo a cabeça é óbvia. O Miami Heat é melhor sem Wade? A resposta é: claro que não. Wade é um valor incrível. É decisivo, não se esconde e está entre os 5 melhores jogadores da NBA hoje. A questão é que sem Wade, LeBron está mais a vontade em quadra.

LeBron parece estar mais solto e confortável. O que não aparenta quando precisa dividir as atenções com seu companheiro de time. Essa maior liberdade é expressa nos números. LeBron, sem Wade, tem 7 pontos a mais, duas mais assistências e 4 mais arremessos de média por noite, se comparada com seus números quando Wade joga ao seu lado.

A temporada do Heat é crucial para o futuro da dupla na Flórida. Não dá para fracassar novamente. É preciso vencer o anel esse ano. E Wade será fundamental. LeBron não é conhecido por brilhar em momentos decisivos. Pelo contrário. Costuma sumir na hora da onça beber água. James precisa jogar ao lado de Wade o que joga quando Wade não está jogando. Aí sim pode sonhar com o anel de campeão.

quinta-feira, janeiro 19, 2012

Polêmica em Baltimore


Às vésperas da decisão da AFC, Ed Reed, free safety dos Ravens, jogou mais pimenta no confronto que colocará frente a frente New England Patriots e Baltimore Ravens. Questionado sobre a atuação do quarterback da sua equipe contra Houston, no último domingo, Reed foi sincero e disse não ter gostado nada da atução de Joe Flacco. "Ele não tem teve o controle do ataque. Se quisermos ganhar domingo que vem, ele não pode jogar dessa maneira", cravou Reed.

Afirmação que cai como uma bomba no vestiário dos Ravens. Não é de hoje que Flacco encara desconfiança. O quarterback nunca foi unanimidade em Baltimore. Nunca recebeu os créditos pelas vitórias. Afinal, em Baltimore, há pelo menos 10 anos, os grandes jogadores fazem parte da linha defensiva. Ray Lewis, Terrell Suggs e o próprio Ed Reed. E verdade seja dita, se Baltimore está onde está hoje, deve muito a esses caras. Mas lançar um comentário desses a poucos dias do jogo mais importante da vida de Joe Flacco?

Vendo que não pegou nada bem, Ed Reed logo disse que tinha como intenção apenas motivar Joe Flacco. Mas como motivar alguém dizendo que este mesmo alguém não tem o pulso do ataque? No reencontro dos dois jogadores, Joe questionou Reed, que pediu desculpas. Joe também se disse surpreso com tal declaração. E não é para menos. Flacco já é massacrado há anos. Não é de hoje que ele ouve críticas sobre suas atuações. Mas a última pessoa que ele esperava vir um comentário como esse era do seu próprio companheiro de equipe.

A idade está chegando. O tempo de Lewis, Suggs e Reed já está acabando. Logo eles deixarão o campo e tudo que eles mais querem é conquistar o SuperBowl. A grande chance é agora contra New England. A 2ª pior defesa da NFL. A defesa dos Ravens deve se portar bem. Como de praxe. O grande ponto de interrogação é o ataque. Como irá se portar Joe Flacco? Reed colocou muita pressão em seu quarterback. Resta saber agora se ela será bem ou mal absorvida por Joe. Reed pôs tudo a perder ou deu a confiança que faltava para Flacco?

terça-feira, janeiro 17, 2012

O pior pesadelo de John Elway


Perguntado sobre o futuro de Tim Tebow nos Broncos, o General Manager da franquia, John Elway, disse "Ele será nosso quarterback titular na próxima temporada". Frase que poderia ser comemorada com entusiasmo por todos os que se empolgaram com o jovem quarterback esse ano e também por aqueles que já estão com saudades da Tebowmania.

Mas o problema é que quem disse foi justamente John Elway. O mesmo que cravou Tebow como titular na temporada 2011-12, mas logo na primeira semana de treino foi rebaixado a 4ª opção, somente, no Denver Broncos. Como confiar então nesse voto de confiança? Elway claramente não confia em Tebow. Mesmo após ele ter feito tudo que fez essa temporada. Levar um time destroçado e com campanha de uma vitória em cinco até os playoffs e bater um dos favoritos ao título do SuperBowl.

Elway não é bobo. Não pode descartar Tebow logo de cara e logo agora. Justamente por tudo isso citado acima. Justamente por Tebow ter voltado a colocar o nome dos Broncos na mídia e ter gerado tantas discussões. Desde Tiger Woods, um esportista não tinha sido tão debatido na mídia americana .E John Elway não pode nadar contra essa corrente. Pelo menos não agora.

Apesar de todo o apoio dado a Tebow, nas últimas semanas, é notório que Tim Tebow não é nem de longe o quarterback dos sonhos de John Elway. O jeito é tolerar ele por mais um tempo. Até ele errar e o mundo, novamente, cair em cima de Tebow. É o que Elway espera acontecer.

Ele tinha tudo já preparado este ano. Mas não contava com 7 vitórias. Denver então perdeu 3 jogos seguidos e foi aos Playoffs pegar Pittsburgh. Era tudo que Elway queria e sonhava. Conseguiria se ver livre de Tebow e não haveria quem discordasse. Só que Tebow fez o que fez contra os Steelers. E o lendário quarterback do Denver Broncos se viu novamente em outra sinuca de bico. Agora precisa manter Tebow pelo menos até o início da temporada 2012-13. E também torcer para que aTtebowmania tenha, de fato, chegado ao fim.

domingo, janeiro 15, 2012

Uma vitória gigante


Caiu o favorito. Em casa. E em pleno Lambeau Field. Dono da melhor campanha na temporada regulador e equipe do possível MVP, o Green Bay Packers caiu para o New York Giants. E de maneira arrasadora. Sem colocar dúvidas. 37x20.

Com um Aaron Rodgers muito diferente do que nos acostumamos ver e com o trio de recebedores Jennings, Nelson e Finley irreconhecíveis, dropando 8 passes, os Giants foram para Green Bay como azarões e saíram vencedores. Mesmo prejudicado pela arbitragem em algumas chamadas muito controversas, Eli Manning brilhou e mostrou que é sim um dos melhores quarterbacks hoje na NFL. Lançou para mais de 300 jardas, anotou 3 TDs, um deles incrível após Hail Mary. New York, mais uma vez, eliminou o time de melhor campanha. Tom Coughlim parece gostar destes momentos decisivos. O tão contestado técnico que se viu a temporada inteira na corda bamba.

New York também mostrou seus pilares. Os recebedores estiveram muito bem. Victor Cruz conseguiu importantes recepções. Já Hakeem Knicks brilhou com 165 jardas e um TD. A defesa esteve incrível forçando turnovers e fazendo John Kuhn e Aaron Rodgers sofrerem inéditos fumbles.

Os Giants crescem na hora certa. Pegaram fogo no final. E quando isso acontece... Em 2007 vimos isso. Em 2007 os Giants também encararam os Packers e os venceram. Assim como em 2007, os Giants podem ir novamente ao SuperBowl, quando ninguém dava nada por eles. E podem pegar novamente Tom Brady e os Patriots.

Ainda essa semana, no blog, teremos as expectativas e as chaves para vitória nos dois jogos finais de conferências da NFL.

quinta-feira, janeiro 12, 2012

Denver Broncos @ New England Patriots


Pode não ser o jogo entre as duas melhores equipes nessa rodada de Playoffs, mas, sem dúvidas, é o jogo que todo mundo está louco para ver. Denver vai a New England no sábado e encara o forte New England Patriots, valendo vaga na final da AFC. De um lado Tom Brady e sua irretocável temporada. De outro Tebow e seus milagres. Quem leva?

O favoritismo, mais uma vez, é total para o New England Patriots. Dono da melhor campanha na Conferência Americana e com um dos fortes candidatos a MVP, Tom Brady e sua equipe lutam para voltar a vencer em casa, nos Playoffs. Já foram duas derrotas seguidas. Em 2009 -10 para o Baltimore Ravens e em 2010-11 para o New York Jets. Há dois anos os Patriots perdem no Gillette Stadium, onde até alguns anos atrás eram tidos como imbatíveis. O adversário da vez é o jogador mais comentado dos últimos tempos. A questão é: Como bater Tebow e os Broncos?

As duas equipes se enfrentaram na semana 15. New England venceu, mas não foi fácil. Pelo contrário. Denver conseguiu correr somente no primeiro quarto 167 jardas. Nunca um time de Bill Belichick havia permitida tantas jardas terrestres em um único quarto. Também foi um dos melhores jogos da carreira de Tim Tebow, quando ele lançou para quase 200 jardas. O porquê disso tudo está no próprio New Englad Patriots. A defesa é muito frágil. Facilmente a pior de New England nos últimos anos.

E é aí que entra Tom Brady. O quarterback, se não quiser passar pelos desconfortos do último jogo, precisa jogar. Disso nós não temos dúvida que vai acontecer. A questão é manter Brady em campo o maior tempo possível. E para isso, New England terá que dar um jeito em parar o melhor ataque pelo chão de Denver.

Se os Patriots não quiserem se complicar, é preciso também pressionar Tebow. Contra os Steelers, Denver mostrou que se Tim Tebow estiver confortável no pocket, ele pode sim fazer efetivos lançamentos. A chave então é mandar blitz atrás de blitz. Tim Tebow, fatalmente, terá que sair do pocket E todos sabemos que fora dele Denver tem problemas. Seu índice de TDs/INTs fora do pocket é de 1/1. Já dentro do pocket é de 4/1.

Já Denver para sonhar precisa fazer justamente o que New England tanto precisa conter. Os Broncos precisam estabelecer o jogo terrestre e manter Tom Brady na sideline pelo maior tempo possível. Quando o quarterback entrar em campo, pressão nele. Foi assim que o Baltimore Ravens e o New York Jets conseguiram surpreender New England, nas últimas duas temporadas.

No papel pode ser até fácil. Mas na prática é outra história. O jeito é aguardar para ver. Sábado às 23h, na ESPN e ESPN HD.

quarta-feira, janeiro 11, 2012

Panela velha é que faz comida boa


"Nada mal para o 7º melhor jogador da Liga". Foi assim que Kobe definiu o seu incrível jogo na noite de terça-feira contra o Phoenix Suns. Chutando incríveis 58% de quadra (18/31) e marcando 48 pontos, a estrela liderou a equipe do Lakers na vitória de 99x83 sobre o time do Arizona. Kobe também se tornou o jogador com mais pontos em uma 16ª temporada.

No jogo da noite seguinte, contra o Jazz, em Utah, mais um jogo de 40 pontos e outra vitória do Lakers, agora na prorrogação. 90x87. Kobe é o cestinha da Liga. Tem média de 30.3 pontos por jogo. Também chegou ao seu jogo de número 109 superando a marca dos 40 pontos. 3º maior da história da NBA. Só ficando atrás de Michael Jordan, com 173, e Wilt Chamberlain, com 271. Falando mais um pouco nas estatístiscas, só houve na história da NBA 6 jogos de jogadores com 40 pontos ou mais em suas 16ªs temporadas. O Black Mamba tem dois deles. Tudo isso em 24 horas.

Kobe foi questionado antes da temporada começar. Seria ele capaz de liderar o Lakers e ser Kobe com 33 anos? Problemas para o camisa 24 não faltaram. A saída do companheiro Lamar Odom, o divórcio com a mulher e uma lesão no pulso, conseguida logo no 1º jogo da pré-temporada. Mas Bryant faz o inimaginável no início dessa temporada. Prova a cada jogo que ainda tem muito gás no tanque para queimar. Muitos apostavam contra o Mamba. Mas Kobe mostra a cada jogo que não há como duvidar dele.

Los Angeles ainda não é o time ideal. Longe disso. Precisa melhorar muito se quiser sonhar com uma possível final no Oeste. Final então nem se fala. Mas enquanto o melhor jogador de basquete do mundo estiver por lá, não desacreditem nele.

Pode dar Giants?


Uma das grandes discussões essa semana nos EUA é: Até onde o New York Giants pode chegar? O time de Nova York teve um bom começo na NFL. Na primeira metade da temporada, venceu 6 jogos, perdendo apenas dois confrontos. Após esse empolgante início, os Giants passaram por um pequeno período de turbulência. Muitas más atuações, apatia e o técnico Tom Coughlim esteve na corda bamba.

Um início impressionante, uma metade de temporada bem fraca e um sprint final interessante. Esses foi o New York Giants que chegou na última rodada dependendo da vitória, em casa, para se classificar. E venceu os Cowboys. No final surgiu também uma das grandes revelações desse ano. Victor Cruz. Explosivo recebedor, autor de dois longos TDs e ótima via de escape para o ataque nova iorquino. O jogo terrestre também voltou a funcionar com Brandon Jacobs bem e a volta de Ahmad Bradshaw. Além da consistência no time de defesa. Resultado: O New York Giants tem os três pilares fundamentais para vencer na NFL. Defesa, jogo terrestre terrestre eficiente e ótimo time de recebedores.

A incontestável vitória sobre os Falcons provaram isso. Atlanta não teve chance alguma, no MetLife Stadium. Fez apenas dois pontos, em Intentional Grounding cometido na Endzone por Eli Manning. E só. Deja vú de 2007? É o que parece. Assim como em 2007, os Giants esse ano pegaram fogo tarde. São azarões. E esse ano cruzam o caminho de Green Bay, mais uma vez. A diferença é a experiência. Ainda há muitos jogadores remascentes do épico SuperBowl XLII. E o principal deles é Eli Manning.

Há anos vivendo na sombra do irmão, Peyton Manning, Dá para dizer que se Eli não é hoje um quarterback de elite na Liga, do nível de Brady, Rodgers ou Brees, ele está entre os 7, pelo menos. Ele provou isso com uma temporada bastante efetiva. E se há uma coisa que não se pode contestar nele é o "clutch gene". Na hora de decidir, ele decide.

Se New York passará pelo time de melhor campanha da NFL só saberemos no domingo. Os Giants são os underdogs da vez. De novo. Mas não se surpreenda se Eli e cia. por fim a temporada de Green Bay, em pleno Lambeau Field. Eles nos ensinaram a não duvidar deles.

terça-feira, janeiro 10, 2012

Tebow e a Bíblia


Mais Tebow. Não bastasse as grandes jogadas e o TD que deu a vitória aos Broncos sobre os Steelers. Algumas curiosidades sobre o jogo da carreira do quarterback de Denver.

Sempre citado por Tebow como o verso bíblico que ele mais se identifica e já citado e rezado pelo quarterback na sideline, João 3:16 " Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna", alguns fatos, no mínimo, curiosos chamaram a atenção.

Coincidêcia ou não, no quarto em que Tim Tebow costuma se destacar, o 4º período, o rating (audiência da TV Americana que mede índice de pessoas assistindo ao programa entre 18-49 anos) da transmissão da CBS atingiu pico de 31.6.
OBS: Steelers x Broncos foi inclusive o jogo mais visto em confrontos de rodada de Wildcard, desde 1988. O jogo de domingo levou para frente da TV 41 milhões de espectadores.

Outro número interessante foi o total de jardas que Tebow terminou jogo. Foram 316.

Pequenos fatos interessantes, sem muita relevância, mas que só somam a esse fenômeno Tim Tebow.

segunda-feira, janeiro 09, 2012

O Day After


Baixada um pouco a poeira do espetacular jogo do último fim de semana. Ainda não dá pra falar de outra coisa. Tim Tebow. O quarterback que chocou os Estados Unidos e o mundo dos esportes.

Passado um dia depois do brilhante jogo, só deu Tebow . Jornais, revistas, programas de TV. O assunto do dia foi Tim Tebow. E não tem hora para acabar. Apesar de muitos ainda terem um pé atrás com o quarterback de Denver, não dá para negar que ele enfrentou e passou com louvor no maior teste de sua carreira. Ninguém bancou que ele pudesse lançar contra uma defesa como a de Pittsburgh. Tebow mostrou que é sim um vencedor.

Não importa a forma que ele vença. O importante no esporte é vencer. E não dá para tirar isso dele. Pegou um time com uma vitória em 4 jogos e teve um brilhante início de 7 vitórias e uma derrota. Curioso notar que ainda há muitos pontos de interrogação sobre ele. Analistas hoje bancavam que ele não terá uma carreira longa na NFL. Muitos ainda acreditam que Denver o dispensará na próxima temporada. O que não é nem um pouco improvável.

Houve fortes rumores que o GM e ídolo John Elway e o técnico John Fox já conversaram sobre draftar um quarterback. Tebow, sem dúvidas, não é o favorito de ambos. Nem de longe. Elway quer um quarterback que saiba ser seguro e que jogue dentro do pocket.

Tebow mostrou que é possível vencer, mesmo sem ser um brilhante lançador. O quarterback dos Broncos teve o pior índice de aproveitamento de passes completos em toda a temporada. Mas ele continua vencendo uma atrás da outra. Há quem diga que isso é o que importa, vencer. Outros já não acham isso. Acreditam que uma hora essa "sorte" chegará ao fim.

O que não dá para discutir é que Tebow por onde passou venceu. Possivelmente foi o maior jogador da história do futebol universitário, ganhando dois títulos nacionais e colecionando troféus de MVP. Agora ele vence na NFL. Se ele é capaz de levar um time a um SuperBowl, ainda é cedo para falar. Mas a temporada 2012-13 nos ensinou a nunca duvidar dele.

Ainda essa semana no Blog, discutiremos a chance de Denver contra New England.

domingo, janeiro 08, 2012

He Did It Again!


Incrível. Insano. Espetacular. Inacreditável. Escolha o seu adjetivo. Qualquer um destes serve para simbolizar o que foi Denver Broncos x Pittsburgh Steelers, pelos Playoffs da NFL. Tim Tebow, contestado por grande parte dos analistas, cronistas, torcedores e jogadores, mostrou o tal "Clutch gene". Mostrou que na hora da decisão, ele aparece e decide. Como fez em 5 jogos, levando Denver à vitória. Hoje foi a 6ª vez, e sem dúvidas, a mais espetacular de todas. TD de 80 jardas na prorrogação para classificar o Denver Broncos para as semifinais da AFC. 29x26

Não houve uma pessoa que apostasse em Denver. Grande azarão da pós-temporada, os Broncos chegaram aos Playoffs após 3 derrotas seguidas, com atuações bizarras de Tim Tebow e tendo que torcer contra o Oakland Raiders no apagar das luzes. Denver era mesmo o underdog. Encarava a melhor defesa da temporada 2011-12 da NFL. Com um ataque unidimensional, baseado totalmente no jogo terrestre e com um quarterback visivelmente sem confiança. Prato cheio para os Steelers.

Tebow teve uma semana duríssima. Foi criticado e mais criticado. Não que isso seja novidade. Tim Tebow está cercado de desconfiança desde quando assumiu o posto de titular dos Broncos. Se ganhasse 1 dólar para cada "Esse rapaz não sabe lançar" estaria milionário. Mas a pressão era enorme. Até esse semana, Tebow não tinha o aval do maior QB da história de Denver. John Elway, lenda viva vencedor de 2 SuperBowls, era mais um dos que encabeçavam a lista dos que não eram fãs de Tebow. Essa semana mudou o discurso. Chamou o quarterback e pediu para que ele se soltasse. Que puxasse o gatilho.

Se isso, de fato, teve efeito, ninguém nunca saberá. Mas Tim Tebow entrou hoje no Sports Autorithy Field diferente. Começou o jogo com jogadas explosivas. Todos começavam a ficar chocados. Tebow acabou com a secundária dos Steelers com uma facilidade incrível. Nem de longe lembrava a defesa que teve melhor marca da NFL. Tebow tinha tempo para trabalhar e buscar seus alvos. quando não dava pelo alto, ia pelo chão. Demaryus Thomas ia se consagrando junto com o quarterback. Com excelentes recepções, Denver foi para o intervalo vencendo por impressionantes 20 x 6.

O mundo boquiaberto não acreditava no que via. De onde Tebow havia tirado essa performance? Os Broncos que, até então, em toda a temporada haviam feito apenas 33 pontos no 2º quarto, marcavam 20 em um só jogo. E contra Pittsburgh. Na volta dos vestiários, os Steelers mostaram o porquê são os maiores vencedores de SuperBowls. Não se pode cutucar eles com vara curta. Pittsburgh é aquele gigante adormecido. Prestes a acordar e cometer estragos. E acordou. No 2º tempo, Ben Roethlisberger tirava um coelho da cartola trás do outro. Com o tornozelo em condições precárias, mancando, Big ben liderava seu time até o empate em 23x23. Espírito guerreiro. Com muita vontade e coração. Um exemplo para muito atleta. Mostrando que faz o que ama.

O Pittsburgh Steelers teve a chance de vencer o jogo. Mas brilhou a defesa de Denver. Faltando segundos para o encerramento, um fumble foi forçado. Big Ben recuperou. Mas a posição de campo que daria uma chance de Field Goal ficou longe. Pittsburgh teve que se contentar então com a prorrogação.

Foi o primeiro jogo da NFL, com as novas regras, instituídas no ano passado. Os Broncos venceram o cara ou coroa e escolheram por receber a bola. E foi aí que começou a magia. Tebow tirou o coelho da cartola. Fez o que não havia feito a temporada inteira. Lançar a bola na primeira descida. Tebow fez isso desta vez. Logo agora. Demaryus Thomas, sumido depois do 2º quarto, apareceu. E como apareceu! Recebeu o passe e arrancou para a Endzone. Para o paraíso. 80 jardas. Prorrogação com final mais rápido da história da NFL. Maior recepção da história da prorrogação em Playoffs.

Tebow fez aquilo que ninguém acreditou. Venceu o Pittsburgh Steelers. De forma fantástica, Como em um conto de fadas. Da maneira que nem o mais aficcionado torcedor dos Broncos imaginaria. Da maneira que nem o mais brilhante escritor poderia imaginar e narrar.

Sendo criticado ou não, sabendo lançar a bola ou não. Não dá para discutir o que Tim Tebow faz de melhor. Vencer.

Jogando como Gigantes


O time pegou fogo tarde. Bem mediano durante a temporada, os Giants cresceram na parte final e hoje estão nas semifinais da NFC. Encaram o poderoso Green Bay Packers. Hoje bateram o Atlanta Falcons. Não bateram. Atropelaram. 24 x 2 em Nova York. Inapelável.

A defesa de New York, umas das melhores da Liga, mostrou jogo. Não ofereceu resistência ao, até então, efetivo ataque dos Falcons que se limitou a pontuar com um Safety cometido por um Intentional Grounding de Eli Manning. Matt Ryan e Tony González seguem sem vencer na pós-temporada. Nunca na carreiga, nenhum dos dois sentiram o gostinho de ganhar um jogo de Playoff.

Já os Giants se aproveitam do muito bom Eli Manning. Subestimado por quase toda a NFL. Eli já deixou há algum tempo as sombras do irmão. Já venceu um SuperBowl e hoje está muito mais maduro e experiente. Os Giants em 2007 também esquentaram só no final. O resultado foi bater o invicto New England Patriots e chocar o mundo inteiro. Dessa vez a missão é tão difícil como há 4 anos atrás. Roer o osso dos packers será duríssimo. AInda mais no Lambeau Field. Será que o raio cai pela segunda vez?

sábado, janeiro 07, 2012

Imparáveis


A zebra ameaçou passear pelo SuperDome. Mas não deu. Drew Brees e cia. mostraram a força do New Orleans Saints. Com 8 vitórias e nenhuma derrota em casa durante a temporada regular, imaginou-se um verdadeiro massacre. Não foi muito bem o que aconteceu.

Detroit bem que tentou. Matthew Stafford foi muito bem. Principalmente no 1º tempo. Os Lions venceram por 14x10. Espanto. Os Saints perdiam, apesar de uma sólida performance do, talvez, melhor quarterback da NFL. Detroit fazia o quase impossível. Convertia suas posses de bola, parava na medida do possível o explosivo ataque dos Saints e forçava dois fumbles. Raridade nessa temporada para a equipe de New Orleans.

Voltamos ao 2º tempo e com início ainda parelho, os Saints viraram o jogo. Stafford precisou jogar estando atrás no placar. Mas o grande nome mesmo foi Drew Brees. Quem para esse rapaz? A variação de opções no ataque de New Orleans é incrível. Tem Sproles, Colston, Graham, Thomas... Se não dá certo pelo ar, vai pelo chão. E a eficiência é a mesma. Foram TDs em todas as posses nos dois últimos quartos. Fim de papo no SuperDome. 45 x 28. Fora o baile.

Drew Brees conseguiu mais um jogo de 400 jardas. Foram 466 e 3 TDs. Segunda maior atuação de um QB em jardas, num jogo de Playoff. Segundo jogo seguido em pós-temporada que ele consegue mais de 400 jardas. Único QB da história com essa marca. Os Saints também são o time com mais jardas totais em um jogo de Playoff. Foram 626.

Outro grande componenete do sucesso dessa máquina de time é o treinador Sean Payton. Sem conservadorismos, sem medo de arriscar 4ªs descidas. Jogando sempre pra frente.

Para os Lions, valeu voltar aos Playoffs. O time chega a 9 jogos sem vitórias na pós-temporada, maior marca da NFL, mas já é algo. Um time que em 2008 perdeu todos os jogos e teve a pior campanha da história da Liga se reergue e quem sabe em algum tempo possa sonhar com algo maior?

Já os Saints não são apenas uma máquina dentro de campo. Também são máquinas de quebrar marcas. Um Guiness ambulante. Batem recorde atrás de recorde. Vemos a história se escrever diante dos nossos olhos. Drew Brees é fantástico. Os Saints idem. A próxima parada agora é contra a surpresa do ano. O San Fracisco 49ers. Excelente defesa, indiscutível. Mas se eu jogase no time de defensores dos 49ers, eu já estaria com dificuldades pra dormir. Motivo? The Saints are coming.

E Deu Texans


Começaram os Playoffs da NFL. No primeiro jogo de sábado, o Cincinnati Bengals foi a Houston encarar o Houston Texans. Duelo inédito na NFL de calouros. Nunca dois times liderados por quarterbacks iniciantes se enfrentaram na pós-temporada. Yates por Houston e Dalton pelo Bengals.

Mas quem brilhou foi o running back Arian Foster. Com 153 jardas e 2 TDs, liderou o Houston Texans na primeira vitória de Houston nos Playoffs. 31x10. Também foi o primeiro jogo da história da franquia na pós-temporada.

Andy Dalton, pelos Bengals, acabou sendo o destaque negativo. Após um bom início na partida, Dalton lançou uma interceptação ao fim do 2º quarto retornada para Touchdown por JJ Watt. E foi aí que o trem descarrilhou. Os Bengals voltaram ao campo do Reliant Stadium após o intervalo. Mas só em corpo. Porque a alma ficou em outro lugar. Irreconhecível, Cincinnati apenas assistiu um completo domínio do Houston Texans e Andy Dalton ainda lançou mais duas INTs.

Semana que vem Houston encara o temido Baltimore Ravens. Agora o buraco é mais embaixo.

Novas Regras


Introduzidas na temporada 2010-11, as regras para a prorrogação na NFL estão desde o ano passado um pouco diferentes. Nada de muito diferente, apenas em caso de prorrogação.

Em jogos de temporada regular, o time que pontuar primeiro leva. Muitas vezes sem dar chance ao adversário nem entrar em campo. A chamada morte súbita. Medida que beneficia as TVs e o rígido horário. Mas que também dá peso imenso a um simples cara ou coroa. Um simples Field Goal pode vencer um jogo. Já nos Playofffs a história é um pouco diferente.

Na pós-temporada, o Field Goal na prorrogação não tem tanto peso. Se marcado, o outro time adversário ainda tem a chance de voltar a campo. Caso o time adversário empate, qualquer pontuação seguinte, tanto de uma equipe quanto da outra encerra o jogo. Sendo ela Field Goal, Touchdown ou Safety. Mas a morte súbita continua para TDs. Quem marcar primeiro um TD vence. Tanto vindo do time ofensivo, ou do time defensivo, por meio de turnovers.

As mudanças na regra são positivas? Sim. Dá mais chance aos times e pode diminuir injustiças. Mas é estranho que ao longo de toda a temporada se jogue 16 jogos e só nos Playoffs as regras mudem. Discussão interessante para a NFL reavliar e quem sabe mudar ano que vem.

sexta-feira, janeiro 06, 2012

Bosh pra 3!


Três pontos atrás para o time da Flórida. Miami precisa levar o jogo para para a prorrogação. A bola vai para mão de quem? LeBron ou Wade? Bem, a situação da noite de ontem foi um pouco diferente. Poupados para curar pequenas lesões, Wade e LeBron viram a bola ir para a mão de Chris Bosh.

Sim, o ala de força de Miami pegou a bola restando poucos segundos e acertou um longo tiro de 3 pontos caindo para trás que levou o jogo para a prorrogação. Após 3 períodos de OT, Miami venceu o jogo. Apesar dos dois grandes desfalques. A vitória não quer dizer muita coisa. O Heat segue como melhor time no Leste e possivelmente o melhor de toda a NBA. Atlanta parecia estar meio desligado. Sem muito interesse pelo jogo.

A importância mesmo deste jogo foi mostrar que Bosh pode ser sim importante para Miami, quando de fato, as coisas passarem a valer. Bosh lembrou o velho Bosh do Toronto Raptors. O arremesso que levou à proporrogação pode ser o jogo da virada da carreira de Chris Bosh como jogador de Miami. Antes um apenas bom coadjuvante, Bosh, quem sabe, pode sonhar com o papel de protagonista.

quinta-feira, janeiro 05, 2012

Tebow Fever


Não adianta. Por mais que se tente fugir, não há assunto mais palpitante na NFL hoje que Tim Tebow. Discutido em todas as mesas-redondas, conversas de botequim, jornais, artigos, revistas. Não importa. Por onde se fala de futebol americano, sempre há espaço para discutir Tim Tebow.

O jovem quarterback chegou em Denver e logo foi posto como uma das últimas opções para lançar a bola pelos Broncos. O grande problema de Tebow era justamente esse. Lançar a bola. Uma mecânica que foge ao padrão convencional da NFL. Um quarterback que não se sente confiante dentro do pocket. Que percorre os lados do campo. Que prefere correr, a lançar. Tebow chegou ao Denver logo após a troca que mandou o então QB Jay Cutler para o Chicago Bears. Denver recebeu em troca o também quarterback Kyle Orton.

Orton teve 18 jogos como QB de Denver. Ganhou apenas 4 deles. Começou a temporada com uma fraquíssima campanha. Uma vitória em 5 jogos. Estava na hora de mudar. O torcedor de Denver via-se desesperado. Não gritava o nome de Orton. E logo ele foi sacado. Tebow deu lugar a ele. E quem diria? Tim Tebow, apesar de tudo, levou Denver a 7 vitórias em 8 jogos. 5 delas no 4º quarto. Jogos em que Denver perdia e Tebow ia lá. Ia lá e vencia o jogo. Nascia aí o jogador, entre todos os esportes americanos, mais comentados da atualidade. Nascia aí também a Tebowmania. Fenômeno nos EUA. Tebow dominou os meios de mídia. Fale-se bem ou fale-se mal. Só se fala nele desde então. Não há um meio de comunicação que não o cite por dia. Todos querem ouvir, comentar e debater Tebow.

É bem verdade também que Denver após a euforia e seus 7 triunfos perdeu os últimos 3 jogos. Buffalo e Kansas City. Em ambas partidas Tebow não foi o jogador que se viu antes. Denver precisou lançar a bola. Tim Tebow esteve em uma posição nunca enfrentada na carreira. Precisava de grandes jogadas. As conhecidas jogadas explosivas. Mas não dava. Não é o perfil dele. Nunca foi. Vieram as interceptações e os pontos de interrogação sobre ele.

Mesmo com atuações fraquíssimas e com derrota na última rodada, Denver chegou aos Playoffs. Mas as contestadas atuações só serviram de prato cheio para mais críticas. Tim Tebow, antes aclamado por fazer do impossível algo tangível, passou a ser a nova fraude da NFL para muitos. Analistas e mais analistas não acreditam nele como quarterback na NFL. Ele não é o padrão estabelecido na Liga. É inconcebível para estes imaginar um quarterback que não saiba passar sendo quarterback.

Não bastasse isso, junte dois explosivos componentes, o racial e religioso, e pronto. Você chega a conclusão de porque Tebow é tão comentado. Há muita inveja e ressentimento sobre Tim Tebow. E não sou eu quem digo isso. É consenso nos EUA. Tim Tebow é um quarterback branco que joga como um quarterback negro. Um jogador mais físico, não tão técnico e que corre com a bola. Muitos ex-quarterbacks negros que não tiveram chance na NFL por serem contestados como quarterback olham Tim Tebow e se perguntam. "Por que ele pode jogar e eu não pude?" "Por que ele tem chances, mesmo falhando e eu não tive?". Tebow é visto por muitos negros, principalmente os mais antigos que tiveram problemas em jogar como quarterbacks na NFL, como um quarterback limitado que está lá apenas por ser branco.

Não bastasse o elemento racial, a religião é outro componente da complicada equação que envolve o jovem dos Broncos. Assumidamente evangélico, é comum ver Tebow na sideline rezando. Todas suas entrevistas são iniciadas agradecendo a Deus. Tebow faz parte de uma religião com posição mais radical. Que não agrada a todos pelas forte decisões tomadas. Tebow é aberto sobre suas crenças e pensamentos. Não tem vergonha das suas posições. Nãoq ue isso seja algo ruim. Pelo contrário. Mas muitos não gostam de ver essa excessiva exposição de Deus na mídia. Outros muitos acham que o diálogo com Deus e a sua fé devem ser deixados na esfera privada e não trazidas para um estádio de futebol.

Outro ponto interessante sobre Tim Tebow e que também ressente a muitos é o fato de um jovem quarterback ter o espaço na mídia que Tebow hoje possui. Muitos jogadores por aí, com anos de experiência na NFL, títulos conquistados e já consagrados não tem ou tiveram a exposição que Tim Tebow tem. Tim estrela comerciais, é capa de revista, dá entrevistas e é falado. Da hora que se acorda a hora que se dorme se fala de Tebow. Os veteranos se perguntam "O que esse rapaz fez para conseguir tudo isso?" "Como um quarterback medíocre consegue tanto espaço e eu que estou na estrada há anos não?". Só aumentando assim o alvo nas costas de Tebow.

Ame ou odeie, é inegável a polêmica e discussão que gira em torno de Tim Tebow. Denver domingo encara o favoritíssimo Pittsburgh Steelers por uma vaga na semifinal da AFC. Tebow tem mais uma chance de provar que pode ser um quarterback titular na NFL. Tebow também tem a chance de dar mais argumentos para os que não acreditam nele. O que se sabe é que querendo ou não, vencendo ou perdendo, ele será assunto no dia seguinte.

quarta-feira, janeiro 04, 2012

O que fazer?


Aproveitando a demissão do lendário General Manager do Indianapolis Colts, Bill Polian, o que você faria se fosse o chefão do futebol lá pelo Lucas Oil Stadium?

Os Colts encaram no Draft uma das decisões mais difíceis da história da franquia. Decisão que pode definir o futuro da franquia como vencedora ou apenas coadjuvante. Escolher Andrew Luck e descartar Peyton Manning ou acreditar em Peyton Mannig?

Por um lado temos Andrew Luck. Uma das maiores promessas que surgem no futebol universitário. O Draft protagonizado por ele já é esperado há anos. Luck não vem para NFL esperar para jogar. Quer entrar de cara como titular e já ser peça chave para a equipe que o escolher. Assim como algumas primeieras escolhas têm feito. Matthew Sttaford pelo Lions e Cam Newton pelo Panthers. O que ele não contava era o pior time da temporada 2011-12 ser Indianapolis.

Escolher Luck significa não acreditar mais em Manning. Quarterback que teria pelo menos três temporadas ainda no auge. Não fosse as três cirurgias que ele já contabiliza no pescoço. Luck quebrou recorde atrás de recorde na NCAA. Acontece que Stanford conta com excelente jogo corrido e ótima offensive line. E na NFL, ser a escolha número 1 do Draft não quer dizer que você enfileirará vitórias e SuperBowls.

Não se sabe como está a saúde de Peyton Manning hoje. Ele quis jogar os dois últimos jogos da temporada. Foi vetado. Mas qual o risco de mais lesões como essa aparecerem? E é seguro que ele ainda jogue futebol americano? Há quem diga que não. Que Peyton deve priorizar sua saúde e família. Já venceu o SuperBowl e mais 4 MVPs. Não precisa provar mais nad aa ninguém. Mas não é fácil parar após fazer da bola oval a sua vida por mais de 15 anos. Só sabe quem já parou. Peyton, se saudável, ainda é Top 5 da NFL. O melhor quarterback de temporada regular. Talvez da história de toda a NFL.

Mas apostar na saúde de Peyton Mannig é extremamente arriscado. É pagar 29 milhões de dólares por mais uma temporada com ele. É poder abrir mão de um possível próximo grande quarterback e arruinar o longo prazo de uma franquia. Também é poder remontar um time. Peyton Manning ficando em Indianoplis significa três picks de 1ª rodada e duas picks de 2º rodada. É o que vale uma troca envolvendo Andrew Luck, segundo fontes na ESPN apuraram.

Apostar em um potencial talento ou apostar na saúde de um quarterback de 35 anos? As cartas estão na mesa em Indianapolis. Não se sabe ainda o que fazer. É o chamado "definig moment" da franquia. A certeza é que há muito em jogo para o próximo GM dos Colts. Seja lá quem ele for.

terça-feira, janeiro 03, 2012

Quem foi O cara?


Numa espetacular temporada da bola oval, tivemos também espetaculares performances. Mas três, em especial, se destacaram como os grandes jogadores da temporada regular. Todos os três quarterbacks e todos eles como grandes pilares das três melhores equipes, hoje, na NFL. Aaron Rodgers, Tom Brady e Drew Brees.

Aaron Rodgers


Primeiro é impossível falar de Rodgers e não remeter à temporada quase perfeita. Não fosse o revés contra Kansas City. 15 vitórias. Recorde bastante expressivo. Ao qualificar um quarterback temos a estatística chamada rating. Não há melhor forma de avaliar a perfomance geral de um quarterback. O cálculo tem como base o número de TDs, jardas passadas, passes tentados e completados e número de interceptações. Rodgers nesse ponto foi impecável.

Rating de 122.5 (156.6 é o máximo que o rating pode chegar) em toda a temporada. Recorde na história da NFL. 45 TDs e somente 6 INTs em 15 jogos (Rodgers foi poupado na Semana 17). O quarterback também encarou cinco vezes times que vão aos Playoffs. Venceu as cinco. Green Bay também teve um ataque unidimensional. Foi apenas 0 27º no jogo corrido. Tudo dependeu do braço do quarterback. Deixando a estatística de lado, Rodgers é um dos QBs mais preciso dos últimos tempos. Também sai do pocket com desenvoltura e protege muito bem a bola.

O que pode ir contra Rodgers é o beneficio que ele tira de estar em uma grande equipe. Ser um "quarterback do sistema". Green Bay teve uma fraca defesa. Muitas jardas cedidas. Mas líder em tomar a bola e forçar turnovers. Sem contar o time de recebedores e de proteção. Com os mesmos receivers e guards, Matt Flynn, sustituto do poupado Rodgers na semana 17, passou para 480 jardas e anotou 6 TDs contra os Lions. Time que queria a vitória e vai aos Playoffs.

Drew Brees


Mas que tal Drew Brees? Recordista da história da NFL em jardas passadas. 5476. Recordista também da história em porcentagem de passes conectados. 71,2%. E recordista em passes completados.468. Líder da NFL essa temporada em TDs. Foram 46. Brees é o cara que pressiona o time não só fisicamente, mas também mentalmente. Monta esquemas de formação e jogadas complicadas de marcação para qualquer defesa.

Brees teve um incrível fim de temporada, apesar do início mediano, em que Drew não foi Drew. Nos últimos 8 jogos, 27 TDs e apenas 4 INTs. 7 jogos consecutivos ultrapassando a marca de 300 jardas por partida.Mas ao mesmo tempo, Brees beneficiou-se de um eficiente jogo terrestre. Os Saints foram 6º na liga. E se Drew Brees teve a melhor temporada que um quarterback já teve, sem dúvidas, o legitima ao prêmio de MVP.

Tom Brady


Tom Brady é outro que se destacou esse ano. Nem um pouco novidade. O MVP da temporada passada brilhou ao levar o New England Patriots ao topo da AFC. Hoje é impossível imaginar New England funcionar sem a sua principal estrela. Assim como em Indianapolis, o nível de dependêcia é bem similar. Olhando as estatísticas, Brady também ultrapassou o recorde de jardas passadas em uma única temporada de Dan Marino. É o segundo da lista, atrás apenas de Drew Brees.

O que levanta as chances de Tom Brady é o fato de ele ser New England. A defesa dos Patriots é praticamente inexistente. Brady praticamente carrega a equipe em seus ombros. E mesmo assim levou new England à primeira posição da AFC. Brady também teve alguns momentos marcantes na temporada. 42 pontos seguidos contra Buffalo no último jogo. Após estar perdendo por 21x0. A drive qeue levou os Patriots a vitória contra Dallas, e os segundos tempos contra os Eagles e os Jets.

O que pesa contra ele são os adversários enfrentados. Os Patriots não venceram sequer um adversário que terminou a NFL com mais vitórias que derrotas. New England enfrentou três vezes times que vão aos Playoffs. Perdeu duas delas. Giants e Pittsburgh. Venceu do contestado Denver. Outro aspecto no jogo de Brady é que já estamos tão acostumados com o quão sensacional ele é, que nos espantamos e nos surpreendemos pouco com ele. Justamente por ele ser Tom Brady e por sabermos que ele é capaz do mais fantástico e inesperado. Brady faz o extraordinário parecer ordinário.

A corrida foi apertada. Os três brilhantes. Não há discussão. Apesar do favoritismo de Aaron Rodgers, o troféu de MVP estará em boas mãos. Seja lá quem ganhar.

segunda-feira, janeiro 02, 2012

Hora da verdade


Fim da temporada regular na NFL e os Playoffs ficaram assim:

NFC:

Detroit Lions @ New Orleans Saints - 23h do sábado 07/01

Atlanta Falcons @ New York Giants - 16h do domingo 08/01


AFC:

Cincinnati Bengals @ Houston Texans - 19:30 do sábado 07/01

Pittsburgh Steelers @ Denver Broncos - 19:30 do domingo 08/01


Rápida geral no que rolou durante o fim de semana:

- Os Colts asseguraram a 1ª escolha no Draft da próxima temporada e já demitiram o GM da franquia.

- Denver se classificou mesmo perdendo, com Tebow tendo uma partida horrorosa, talvez a pior de sua carreira.

- Mesmo perdendo para os Bears, o defensor dos Vikings, Jared Allen terminou a temporada como líder de sacks, único orgulho da franquia essa temporada, que amrgou 13 derrotas e apenas 3 vitórias.

- Os Giants jogaram muito e faturaram a NFC Leste. Dallas volta pra casa e Romo continua sem ser decisivo. Sobra talento em Dallas, mas falta vontade, garra, energia. Jerry Jones, dono da franquia, deve deixar o cargo de GM ou seu ego não deixará?

- O que foi Tom Brady? MVP?

- E mesmo sem Aaron Rodgers, Matt Flynn passou para mais de 400 jardas e teve 6 TDs. Quando a fase é boa...