quarta-feira, janeiro 04, 2012

O que fazer?


Aproveitando a demissão do lendário General Manager do Indianapolis Colts, Bill Polian, o que você faria se fosse o chefão do futebol lá pelo Lucas Oil Stadium?

Os Colts encaram no Draft uma das decisões mais difíceis da história da franquia. Decisão que pode definir o futuro da franquia como vencedora ou apenas coadjuvante. Escolher Andrew Luck e descartar Peyton Manning ou acreditar em Peyton Mannig?

Por um lado temos Andrew Luck. Uma das maiores promessas que surgem no futebol universitário. O Draft protagonizado por ele já é esperado há anos. Luck não vem para NFL esperar para jogar. Quer entrar de cara como titular e já ser peça chave para a equipe que o escolher. Assim como algumas primeieras escolhas têm feito. Matthew Sttaford pelo Lions e Cam Newton pelo Panthers. O que ele não contava era o pior time da temporada 2011-12 ser Indianapolis.

Escolher Luck significa não acreditar mais em Manning. Quarterback que teria pelo menos três temporadas ainda no auge. Não fosse as três cirurgias que ele já contabiliza no pescoço. Luck quebrou recorde atrás de recorde na NCAA. Acontece que Stanford conta com excelente jogo corrido e ótima offensive line. E na NFL, ser a escolha número 1 do Draft não quer dizer que você enfileirará vitórias e SuperBowls.

Não se sabe como está a saúde de Peyton Manning hoje. Ele quis jogar os dois últimos jogos da temporada. Foi vetado. Mas qual o risco de mais lesões como essa aparecerem? E é seguro que ele ainda jogue futebol americano? Há quem diga que não. Que Peyton deve priorizar sua saúde e família. Já venceu o SuperBowl e mais 4 MVPs. Não precisa provar mais nad aa ninguém. Mas não é fácil parar após fazer da bola oval a sua vida por mais de 15 anos. Só sabe quem já parou. Peyton, se saudável, ainda é Top 5 da NFL. O melhor quarterback de temporada regular. Talvez da história de toda a NFL.

Mas apostar na saúde de Peyton Mannig é extremamente arriscado. É pagar 29 milhões de dólares por mais uma temporada com ele. É poder abrir mão de um possível próximo grande quarterback e arruinar o longo prazo de uma franquia. Também é poder remontar um time. Peyton Manning ficando em Indianoplis significa três picks de 1ª rodada e duas picks de 2º rodada. É o que vale uma troca envolvendo Andrew Luck, segundo fontes na ESPN apuraram.

Apostar em um potencial talento ou apostar na saúde de um quarterback de 35 anos? As cartas estão na mesa em Indianapolis. Não se sabe ainda o que fazer. É o chamado "definig moment" da franquia. A certeza é que há muito em jogo para o próximo GM dos Colts. Seja lá quem ele for.

Nenhum comentário:

Postar um comentário